294 resultados para Lagartas-desfolhadoras


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O objetivo deste trabalho foi estudar a seletividade fisiológica dos inseticidas deltametrina, fenitrotiom, malatiom e permetrina em favor de ninfas (3º e 5º instares) e adultos (fêmeas e machos) do predador Podisus rostralis, empregando-se 50 (subconcentração) e 100% da concentração usada no controle de lagartas desfolhadoras de eucalipto. Deltametrina foi seletivo em favor de ninfas de 3º e 5º instares e adultos (1,94, 0,00 e 7,87% de mortalidade, respectivamente) do predador. Permetrina foi seletivo em favor de ninfas de 5º instar (3,55% de mortalidade) e medianamente seletivo em favor de ninfas de 3º instar e adultos (28,22 e 32,08% de mortalidade, respectivamente) do predador. Malatiom foi medianamente seletivo em favor de ninfas de 5º instar (49,38% de mortalidade) e não-seletivo em favor de ninfas 3º instar e adultos (95,34 e 88,99% de mortalidade, respectivamente) do predador. Fenitrotiom não foi seletivo em favor de nenhum dos instares do predador (100% de mortalidade). A alta toxicidade do fenitrotiom a P. rostralis não foi reduzida quando o predador foi exposto a 50% da concentração recomendada deste inseticida. O impacto do malatiom (a ninfas de 3º instar e adultos) e permetrina (a fêmeas) sobre P. rostralis diminuiu quando estas fases do predador foram expostas à metade das concentrações desses inseticidas. O impacto do deltametrina não foi afetado por sua concentração. Ninfas de 3º instar e adultos foram menos tolerantes do que ninfas de 5º instar ao malatiom e permetrina. As fêmeas de P. rostralis foram mais tolerantes que os machos à concentração do malatiom e à subconcentração de permetrina.

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Insetos da subordem Heteroptera apresentam ampla diversidade faunística, incluindo predadores de pragas agrícolas e florestais. Espécies do gênero Podisus destacam-se entre os percevejos predadores no controle biológico de lagartas desfolhadoras de eucalipto, soja, algodão e tomate. O objetivo foi estudar o comportamento reprodutivo e a atividade de predação de Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) alimentado com pupas de Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae) em laboratório. Casais desse predador foram acondicionados em potes plásticos de 500 mL com pupas de T. molitor e água em tubos tipo anestésico odontológico, inseridos na tampa desses potes. Foram observados: a postura o acasalamento e a alimentação de machos e fêmeas de P. nigrispinus às 0 h, 6 h, 12 h e 18 h. O porcentual de fêmeas de P. nigrispinus predando foi de 26,26; 24,39; 15,91; e 34,21% e o de machos, de 7,41; 6,20; 4,88; e 5,77%, às 0 h, 6 h, 12 h e 18 h, respectivamente. O maior número de fêmeas ovipositando foi observado às 00 h. A maior porcentagem de fêmeas predando foi às 18 h (32,21%) e a de atividade de postura, à 0 h (50,56% dos ovos depositados), enquanto foram registrados apenas 1,66% dos ovos às 12 h. O número de acasalamentos de P. nigrispinus foi maior às 12 h (34,58%), seguido das 00 h (29,65%), 18 h (22,36%) e 6 h (16,60%).

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Neste estudo, desenvolvido na entressafra do arroz (Julho-Outubro) de 1995, no Projeto Rio Formoso, município de Formoso do Araguaia - TO, com o objetivo de verificar o comportamento da população das pragas e seus inimigos naturais em soja, foram realizados levantamentos semanais com o método do pano de batida, em três cultivares de soja de ciclo médio: EMGOPA 308, DOKO RC e EMBRAPA 31 (BR 81). Entre os percevejos fitófagos somente foi constatada a ocorrência de Piezodorus guildinii, com picos populacionais no período de enchimento de grãos, porém não atingindo o nível de controle. As lagartas desfolhadoras encontradas foram Anticarsia gemmatalis, Hedylepta indicata e Chrysodeixis íncludens, em ordem decrescente de abundância. Dos coleópteros desfolhadores, a espécie encontrada em maior abundância foi Cerotoma sp. com picos populacionais próximos ao período reprodutivo, diferindo significativamente entre as cultivares. Dentre os inimigos naturais, foi verificada a ocorrência, em maior abundância de Cycloneda sanguínea (Coleoptera, Coccinellidae), Geocoris sp. (Heteroptera, Lygaeidae) e Lebia sp. (Coleoptera, Carabidae).

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O eucalipto é a espécie florestal mais plantada no Brasil, e por pertencer à família Myrtaceae sofre ataques de insetos que migram de hospedeiros nativos dessa planta, entre os quais Oxydia vesulia (Lepidoptera: Geometridae), espécie responsável por danos significativos a plantas desse grupo, em várias regiões do País. O estabelecimento e a preservação de reservas nativas têm sido uma das alternativas para reduzir a ação de agentes daninhos, pois promovem o aumento da diversidade ecológica e, conseqüentemente, favorecem a multiplicação e diversidade de inimigos naturais. Neste estudo, a coleta dos Lepidoptera foi realizada em duas situações, ou seja, em povoamentos de eucalipto sem e com faixas de vegetação nativa, utilizando armadilhas luminosas, dispostas em cinco diferentes situações de composição vegetal: 1 - no interior de uma área de cerrado a 100 m de sua borda; 2 - na zona de contato entre o cerrado e o eucaliptal; 3 - no interior do eucaliptal a 250 m de sua borda; 4 - no centro da faixa de cerrado, portanto a aproximadamente 500 m da borda; e 5 - no interior do eucaliptal a 750 m de sua borda. O. vesulia apresentou 329 indivíduos, sendo mais abundante no sistema sem faixas, com 266 indivíduos, e apenas 63 indivíduos no sistema com faixas. Essa espécie foi constante (51,43%) no sistema sem faixas e acessória (45,71%) no com faixas, com freqüência de 1,15 e 1,66%, respectivamente, com coleta de maior número de indivíduos dessa espécie a partir da segunda quinzena de fevereiro, em ambos os sistemas. No sistema com faixas, O. vesulia foi mais coletada no interior do eucaliptal a 250 m da borda, com 31 indivíduos, enquanto no sem faixas o maior número de indivíduos dessa espécie foi registrado no interior do eucaliptal a 750 m de sua borda.

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As vespas sociais são predadoras de várias espécies de insetos e, portanto, o estudo de suas presas pode revelar seu potencial para programas de controle biológico de pragas. Durante o período de setembro de 2000 a janeiro de 2002, foram realizadas 70h de coleta de presas capturadas em doze ninhos de Polybia platycephala Richards, localizados em áreas urbanas do município de Juiz de Fora, MG. As presas capturadas por P. platycephala compreenderam cinco ordens de insetos: Diptera (33,4%), Lepidoptera (28,6%), Hemiptera (12,0%), Hymenoptera (9,4%) e Coleoptera (7,2%). O peso médio da carga protéica transportada pelas vespas foi 1,9 ±1,6 mg (n = 34, 0,3 - 6,2 mg), e a taxa média de proteína transportada por dia foi 22,8 mg. de acordo com os resultados, pode-se estimar a captura de 4.380 presas por ano por uma única colônia de P. platycephala. Desta forma, a espécie pode ser utilizada em programas de manejo em ambientes urbanos contribuindo para o controle de insetos pragas como larvas de pernilongos, lagartas desfolhadoras de plantas de jardins, pulgões e formas aladas de formigas.

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As vespas sociais são predadoras de muitas espécies de insetos e o estudo de suas presas pode revelar seu potencial para programas de controle biológico de pragas. Foram realizadas 240h de coleta de presas em 32 colônias de Polistes versicolor (Olivier) no município de Juiz de Fora, MG, de março de 2000 a fevereiro de 2001. As presas capturadas por P. versicolor foram, principalmente, das ordens Lepidoptera (95,4%) e Coleoptera (1,1%) além de 3,4% de indivíduos não identificados. A espécie mais coletada foi Chlosyne lacinia saundersii Doubleday & Hewitson (13,5%) (Lepidoptera: Nymphalidae) e o número total estimado de presas capturadas por colônia de P. versicolor foi de 4.015 indivíduos por ano. Isso mostra que a espécie pode ser utilizada em programas de manejo integrado de pragas de insetos herbívoros, principalmente lagartas desfolhadoras.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Pós-graduação em Agronomia (Proteção de Plantas) - FCA

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Agronomia (Proteção de Plantas) - FCA

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O objetivo desta pesquisa foi avaliar a preferência do parasitoide Cotesia flavipes (Hymenoptera: Braconidae) por lagartas de Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae), alimentadas com diferentes cultivares de cana-de-açúcar. O experimento foi conduzido em laboratório, em duas condições de alimentação, uma envolvendo lagartas de D. saccharalis, alimentadas em dieta artificial, e, a outra, com lagartas alimentadas em dieta artificial e mantidas temporariamente nos toletes dos cultivares de cana-de-açúcar. Os cultivares utilizados foram: SP80-1842 e SP81-3250, resistentes, e RB855536, suscetível à D. saccharalis. A preferência para oviposição das fêmeas de C. flavipes foi avaliada em testes com e sem chance de escolha, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 15 repetições. Lagartas de D. saccharalis com 19 dias de idade foram oferecidas para fêmeas de C. flavipes, acasaladas e com 24 horas de idade, em ambos os testes. No teste com chance de escolha, utilizou-se um olfatômetro, o qual constou de quatro compartimentos, em cujo centro liberaram-se quatro fêmeas de C. flavipes, enquanto, no teste sem chance de escolha, foram utilizadas placas de Petri, no interior das quais se colocou uma lagarta de D. saccharalis, oriunda das duas condições de alimentação. Nestes testes, foi observada a percentagem de parasitismo e, continua-mente, o comportamento da primeira escolha de fêmeas de C. flavipes, em intervalos de zero a um, um a três, três a cinco, cinco a oito e de oito a dez minutos após as liberações. Lagartas de D. saccharalis, oriundas da alimentação em dieta artificial com colmos triturados dos cultivares, foram igualmente preferidas para atratividade de fêmeas do parasitoide C. flavipes. A percentagem de parasitismo de lagartas de D. saccharalis, criadas com dietas artificiais com colmos dos cultivares SP80-1042 e RB855536, foi igualmente parasitadas por C. flavipes.

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Avaliou-se a eficiência dos piretróides deltametrina e permetrina em lagartas e mariposas de Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepidoptera: Geometridae) e Nystalea nyseus (Cramer, 1775) (Lepidoptera: Notodontidae). Cinco pontos de amostragem foram estabelecidos em cada parcela e as avaliações feitas 24, 48 e 72 horas após a aplicação dos inseticidas. Após a última avaliação foi feita uma pulverização a alta dosagem nos pontos de amostragem e contado o número total de insetos remanescentes nesses pontos para permitir o cálculo da porcentagem de eficiência em relação à mortalidade da testemunha. Evidenciou-se rápida ação larvicida da deltametrina e permetrina contra as duas espécies desfolhadoras. Esses inseticidas contudo, não foram eficientes contra os adultos dessas espécies e mostraram baixa seletividade cm favor de outros insetos, principalmente moscas parasitóides.

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Este trabalho trata do estudo da biologia de Rolepa unimoda (Dognin,1923) (Lepidoptera, Lymantriidae), cujas lagartas são desfolhadoras em plantios ornamentais de Tabebuia avellanedae Lor. ex-Griseb (Bignoniaceae). Ataca também T. caraiba (Mart.) Burm. Os insetos foram criados em condições de laboratório (Temperatura 27±2°C; UR: 70 ± 15%, Fotoperíodo de 12 h), na Seção de Entomologia do Centro de Ciências Agrárias da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, MT. Foram estudados os seguintes parâmetros: período e viabilidade das fases de ovos,lagarta, pré-pupa e pupa; número e duração dos ínstares larvais e consumo foliar da fase de lagarta; longevidade dos adultos e proporção quanto ao sexo; inimigos naturais; plantas hospedeiras e ocorrência do inseto nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

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Este trabalho trata do estudo da biologia de Glena unipennaria unipennaria (Guenée, 1857) (Lepidoptera, Geometridae), cujas lagartas são desfolhadoras e consideradas como praga de grande importância econômica, em povoamentos homogêneos e implantados de Eucalyptus spp. (Myrtaceae), no Brasil. Os insetos foram criados em condições de laboratório (temperatura 25±3°C; UR:70±10; fotoperíodo de 12 horas), no Laboratório de Controle Biológico, do Departamento de Entomologia, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"-USP, em Piracicaba, SP, em 1978. As lagartas foram alimentadas, exclusivamente, com folhas de Eucalyptus grandis (Hill) Maiden. Foram estudados os seguintes parâmetros: período e viabilidade das fases de ovo, lagarta (exceto viabilidade), pré-pupa; número e duração dos ínstares larvais e consumo foliar na fase larval; longevidade dos a dultos e proporção quanto ao sexo. Medidas lineares foram tomadas das cápsulas cefálicas das lagartas, comprimento e maior largura das pupas e envergadura das asas anteriores dos adultos. Aspectos relacionados com o comportamento e morfologia externa também foram observados.

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The reproductive capacity of females of Apanteles galleriae (Wilkinson, 1932) was evaluated in fifth instar caterpillars of Galleria mellonella (Linnaeus, 1758) and Achroia grisella (Fabricius, 1754) fed on standard diet and diets enriched with protein. The reproductive capacity of parasitoid females on fifth instar caterpillars of G. mellonella and A. grisella with variable weight was also evaluated. The host weight interfered in the sex ratio of the obtained parasitoids. In heavier caterpillars, the investment in female descendants was greater than in males, and in lighter caterpillars the inverse occurred.