962 resultados para LEISHMANIOSE VISCERAL ANIMAL


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Este trabalho teve como objetivos determinar a soroprevalência e as variáveis epidemiológicas associadas com a infecção de Leishmania spp. em cães de cinco localidades no Distrito do Tirirical no município de São Luís, Maranhão. Foram visitadas 72 moradias, perfazendo uma amostra de cem cães domiciliados, e aplicados questionários com o objetivo de determinar os fatores que poderiam estar relacionados com a ocorrência da infecção. Utilizaram-se como variáveis: proximidade da moradia com a mata, existência de criação/abrigo de animais de produção e de animais silvestres, sexo, idade, raça, além de exame clínico do animal, com observação da presença de sinais clínicos compatíveis com a doença. A análise sorológica demonstrou que 67 amostras apresentaram-se positivas para Leishmania spp. Os sinais clínicos observados foram linfadenopatia localizada, alopecia, pelo opaco, emagrecimento, úlceras cutâneas, descamação furfurácea, ceratoconjuntivite, e onicogrifose. Animais das localidades Cruzeiro de Santa Bárbara e Cajupari, ambas localizadas próximas de matas, têm 3,4 e 12,0 vezes mais chances de serem soropositivos para Leishmania spp. do que aqueles das outras localidades estudadas. Não se verificou correlação entre as outras variáveis estudadas e soropositividade para Leishmania spp.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O cão doméstico desempenha importante papel como reservatório na transmissão da leishmaniose visceral ao homem, zoonose de grande importância em saúde pública. Realizou-se avaliação epidemiológica da leishmaniose visceral em 1.112 cães domiciliados no município de Poxoréo, estado do Mato Grosso e observou-se prevalência de 7,8%. Observou-se ainda associação estatisticamente significativa entre a prevalência de leishmaniose visceral canina e as variáveis faixa etária, presença de sinais clínicos e presença de outra espécie animal co-habitando com os cães avaliados, tendo sido as galinhas mais freqüentemente observadas entre os animais soropositivos. O sexo, a coleta de lixo domiciliar bem como a renda familiar não apresentaram associação estatisticamente significativa com a prevalência da leishmaniose visceral canina. A análise dos resultados sugere que cães com idade superior a sete anos e a , presença de outra espécie animal co-habitando com os cães podem ser fatores de risco para a leishmaniose visceral canina.

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Recentemente, foco de leishmaniose visceral canina (CVL) foi descrito na região noroeste do Estado de São Paulo - Brasil. O Hospital Veterinário - UNESP - Araçatuba, no ano de 2.000, desenvolveu 60 testes citopatológicos de casos suspeitos de leishmaniose usando aspirado por agulha fina (FNA). Os esfregaços de linfonodo foram corados pelo método de Romanowsky (Diff-Quik®) e observados em microscopia de luz. Os casos positivos mostraram formas amastigotas típicas de Leishmania livres ou em vacúolos de macrófagos. Sinais citopatológicos de reatividade do sistema linfo-histiocitário com ausência de parasitos foram também observados. Com o objetivo de implementar o diagnóstico da CVL, detectando parasitos e material antigênico nos esfregaços, aplicou-se a reação de imunofluorescência direta (IFD) usando anticorpo policlonal anti-Leishmania produzido em camundongo. Comparamos o método de IFD com a pesquisa direta do parasito em esfregaços corados pelo método de Romanowsky. Dos 60 cães com sinais clínicos da doença, o exame direto foi positivo em 50% (n=30), duvidoso em 36,7% (n=22) e negativo com reatividade do linfonodo em 13,3% (n=8). Quando os linfonodos foram submetidos a reação de IFD observamos reação positiva em 93,3% (n=56) e reação negativa em 6,7% (n=4). Nossos resultados mostraram que a reação de IFD apresentou alta sensibilidade quando comparada a pesquisa direta do parasito pela coloração de Romanowsky. A reação de IFD pode ser um método útil para confirmar os casos duvidosos da doença, onde as formas amastigotas não são identificadas com facilidade.

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This report aims to describe the first case allochthonous of visceral leishmanisasis (VL) in the municipality of Campo Mourao, Parana, Brazil, in a canine, Boxer breed, with eye and skin lesions, lymphadenomegaly and splenomegaly, attended at Veterinary Hospital at the Faculdade Integrado de Campo Mourao, after residing in the city of Campo Grande, Mato Grosso do Sul. The diagnosis of the disease was based on direct observation of amastigotes of Leishmania spp., in popliteal lymph nodes, suggesting that a case of VL, since the animal came from an endemic area for the disease. The migration of infected dogs from endemic regions to areas unaffected becomes a problem for public health, since it may allow the installation of new outbreaks by encouraging the spread of disease throughout the country.

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Dogs that had positive and negative sera to Leishmania chagasi from the region of Araçatuba, São Paulo, Brazil, were evaluated for the presence of anti-Neospora caninum and anti-Toxoplasma gondii antibodies as potential co-infecting agents. Blood samples were collected from 204 dogs and out of them 98 were carriers of leishmaniosis. Sera were tested for the presence of anti-L. chagasi antibodies by ELISA, and anti-T. gondii and anti-N. caninum by an indirect fluorescent antibody test (IFAT). Age, gender, and association between the presences of anti-L. chagasi antibodies and seroprevalence to N. caninum and T. gondii were analyzed by chi-square test. Out of the 204 sera investigated, 36 (17.6%) were positive for N. caninum (IFAT=50) and 75 (36.8%) to T. gondii (IFAT=16) with titers that varied from 50 to 6400 for N. caninum, and from 16 to 16384 for T. gondii. The copresence of anti-L. chagasi, N. caninum and T. gondii antibodies was observed in 17 (8.3%) dogs. Antibodies to N. caninum were observed in four (3.8%) out of 106 dogs that were negative for L. chagasi, and in 32 (32.6%) out of the 98 dogs that were positive for L. chagasi. Anti-T. gondii antibodies were found in 40 (41.0%) and in 35 (33.0%) of the 98 positive dogs and in 106 negative dogs for L. chagasi, respectively. An association between the presence of antibodies against L. chagasi and a positive response to N. caninum (p<0.001) was observed. The gender and age of the dogs did not show an association between the presence of antibodies and any of the agents studied (p>0.05), with the exception of age and presence of anti-L. chagasi antibodies, in which only a slight association was observed (p=0.038). Within this interaction, a higher number of dogs, older than four years, were positive for this agent when compared to other age groups.

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Despite the description of several cases of feline leishmaniasis around the world, little information is available about the importance of the cat as a reservoir of the disease. The aim of the present study was to determine the occurrence of leishmaniasis in cats from an endemic area for visceral leishmaniasis in Brazil. Two hundred cats were included in this study. Infection was evaluated through the presence of amastigotes in stained smears from fine-needle aspirates of lymph nodes, bone marrow, spleen and liver, and by antibody reactivity against Leishmania chagasi using indirect ELISA. Our results showed a prevalence of infection in 14.5% (31/200) of the feline population studied, with 4% (8/200) of positivity by parasitological diagnosis and 11.5% (23/200) by serology.

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The aim of the present study was to perform a leishmaniasis survey in horses from Araçatuba, São Paulo, an endemic area of Brazil. Of the 466 horses tested for the presence of anti-Leishmania chagasi titers by ELISA, 68 (14.59%) were seropositive, with titers varying between 0.324 and 0.813. ELISA positive samples were also tested by immunocromatography and 19/466 (4.08%) were positive. The results of the present study indicated that equines are in contact and can attract phlebotomines, and highlight the necessity of a more accurate investigation on the role played by the horses living in endemic areas, in order to help to control the spread of the illness.

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Visceral leishmaniasis in dogs is described as a chronic disease whose main symptoms are progressive weigth loss, cachexy and dermatologic lesions. Recently, the disease has been associated to neurologic disorders. A total of 40 dogs with visceral leishmaniasis were divided into two groups. The first composed of dogs without neurological signs (n=30) and the second by dogs with neurological disorders (n=10). Brain samples were collected, stored in 10% buffered formalin and subjected to immunohistochemical examination for amastigotes forms of Leishmania (Leishmania) infantum chagasi, CD3+, CD4+ and CD8+ T lymphocytes and macrophages. Imunnohistochemistry evaluation revealed no amastigote forms of the parasite. CD3+ T lymphocytes were present in 24/30 (80%) dogs without neurological signs and in all dogs from the second group (p=0.0011). CD4+ and CD8+ were rarely observed, with CD4+ immunostaining in 10/40 (25%) dogs, from which half of them had neurological disease (p=0.0090). The presence of CD8+ was detected only in 4/10 (40%) dogs from neurological group (p=0.0021). Macrophages were detected in 38/40 (95%) dogs, without significant differences between groups (p=0.7664).

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Pós-graduação em Ciência Animal - FMVA

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Pós-graduação em Ciência Animal - FMVA

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Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)