919 resultados para Língua portuguesa Voz passiva
Resumo:
As oraes subordinadas agente da passiva, as oraes modais e as locativas tm pleno funcionamento na língua portuguesa, embora no tenham seu reconhecimento na Nomenclatura Gramatical Brasileira, o que significa dizer que estas oraes no existem, oficialmente, na nossa língua. Este trabalho tem por objetivo demonstrar como este tema desenvolvido entre os autores de língua portuguesa, entre gramticos tradicionais, funcionalistas e pedaggicos e sintaticistas e, principalmente, que estas oraes so normalmente utilizadas, tanto na língua falada como na escrita. Realizou-se um estudo comparado entre 21 renomados autores de língua portuguesa, em uma detalhada reviso de literatura. Destarte contribui-se para ampliao da pesquisa na rea da sintaxe portuguesa a fim de promover uma reflexo aprofundada sobre o tema entre os estudiosos da língua portuguesa ou entre os que, de alguma forma, se interessam pelo nosso idioma. Mas o que importa mesmo como resultado da pesquisa comprovar o pleno funcionamento destas oraes no idioma em movimento, na língua viva. Para tal, comps-se um pequeno corpus por meio de textos miditicos. Foram selecionados sessenta recortes dos jornais O Globo, JB e das revistas Veja e CartaCapital, todos on line, que comprovam o uso natural, ou mesmo comum, das oraes agente da passiva, das oraes modais e locativas. Assim tornou-se possvel afirmar que estas oraes funcionam plenamente em nosso idioma, encontram, na sintaxe portuguesa, seu habitat natural e ganham vida, graa e fora na fala e na escrita dos falantes de língua portuguesa, na nossa fala e na nossa escrita, de ns, brasileiros
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Ps-graduao em Educao - FFC
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In 2004, the National Institutes of Health made available the Patient-Reported Outcomes Measurement Information System PROMIS, which is constituted of innovative item banks for health assessment. It is based on classical, reliable Patient-Reported Outcomes (PROs) and includes advanced statistical methods, such as Item Response Theory and Computerized Adaptive Test. One of PROMIS Domain Frameworks is the Physical Function, whose item bank need to be translated and culturally adapted so it can be used in Portuguese speaking countries. This work aimed to translate and culturally adapt the PROMIS Physical Function item bank into Portuguese. FACIT (Functional Assessment of Chronic Illness Therapy) translation methodology, which is constituted of eight stages for translation and cultural adaptation, was used. Fifty subjects above the age of 18 years participated in the pre-test (seventh stage). The questionnaire was answered by the participants (self-reported questionnaires) by using think aloud protocol, and cognitive and retrospective interviews. In FACIT methodology, adaptations can be done since the beginning of the translation and cultural adaption process, ensuring semantic, conceptual, cultural, and operational equivalences of the Physical Function Domain. During the pre-test, 24% of the subjects had difficulties understanding the items, 22% of the subjects suggested changes to improve understanding. The terms and concepts of the items were totally understood (100%) in 87% of the items. Only four items had less than 80% of understanding; for this reason, it was necessary to chance them so they could have correspondence with the original item and be understood by the subjects, after retesting. The process of translation and cultural adaptation of the PROMIS Physical Function item bank into Portuguese was successful. This version of the assessment tool must have its psychometric properties validated before being made available for clinical use.
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Notcia sobre o II Encontro Interparlamentar de Quadros das reas de Documentao, Informao e Arquivo dos Parlamentos de Língua Portuguesa que teve como objetivo, alm do intercmbio de boas prticas, reforar os laos de colaborao tcnica entre os Parlamentos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guin Bissau, Moambique, So Tom e Prncipe, Portugal e Timor Leste.
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Consultoria Legislativa - rea XVIII: Direito Internacional Pblico e Relaes Internacionais.
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A tese estuda a obra potica de Adlia Prado sob o ponto de vista da Estilstica. Mostra que a metfora o recurso mais afeito a construir a língua literria e, no caso da poetisa, model-la em portugus. O estudo atesta que a linguagem conotativa da poetisa alcana os trs nveis da língua e promove o inesperado e o distante da expresso comum. Afirma a importncia da polifonia e da intertextualidade , alm da excelncia do discurso indireto livre na criao literria, no s da poetisa, mas de todo uso da língua portuguesa como ferramenta de expresso potica, principalmente se a inteno do autor criar o discurso surrealista. A pesquisa mostra que h, na obra, um grande nmero de poemas em que predomina a linguagem religiosa catlica. Ocorre a expresso da alma feminina , marcada com orgulho pela poetisa. A autora cria prosodemas, inaugura neologismos ,aproveitando todos os processos de criao vocabular. Assim, a obra se notabiliza pelo aproveitamento da sonoridade das palavras, pela escolha lexical indita, por uma estrutura frasal apositiva, evocativa, sucinta e nominal, no escravizada s regras do registro culto como padro literrio. A tese reconhece que a autora lida eficientemente com as classes de palavras, com a construo nominal e com uma estruturao sinttica peculiar, em que sobressai a orao adjetiva com funo de sujeito, apesar de conter verbo: a orao adjetiva subjetivada. A essncia da pesquisa so os conjuntos metafricos, verdadeiros modelos universais, que permitem reconhecer a possvel existncia de uma língua literria em portugus. No mesmo contexto, focaliza um grupo de poemas chamados de telegrficos, curtos e de teor filosfico. Tal qualidade metafrica mostra a importncia da poetisa Adlia Prado para a articulao da língua literria em língua portuguesa
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Nesta ltima dcada notamos uma srie de polticas que visam ampliar a presena da língua portuguesa no mundo, tais como a inaugurao da TV Brasil Internacional (2010), no mbito do governo brasileiro ou a entrada em vigor do acordo ortogrfico de 1990 (2009), no mbito da Comunidade dos Pases de Língua Portuguesa (CPLP), organizao internacional formada por todos os pases de língua oficial portuguesa. Diante desse panorama, esta pesquisa prope-se a contribuir para a compreenso do papel de polticas lingusticas na configurao do que seja a expanso do portugus no mundo contemporneo. Para isso, partimos das premissas de que todo discurso polmico pelo princpio da interincompreenso constitutiva (MAINGUENEAU, 2008 [1984]), e de que todo texto poltico-jurdico-normativo busca apagar, superar essa polmica e construir um sentido nico. Esse caminho terico-metodolgico, nos leva a questionar sobre que processos discursivos constroem essa busca de univocidade para superar a polmica nos documentos de polticas lingusticas para a expanso do portugus? Quais coeres foram enfatizadas? De que maneira o enunciador se apresenta em nome dessa univocidade? Acreditamos que encontrar respostas a essas indagaes nos levem a discutir relaes de poder que sustentam essas polticas lingusticas de expanso do portugus nesta ltima dcada. Para desenvolver nossa pesquisa, selecionamos como corpora de anlise, declaraes e resolues da Conferncia de Chefes de Estado e de Governo e do Conselho de Ministros da CPLP sobre a difuso e promoo da língua portuguesa, por causa do poder poltico e simblico, que essa organizao representa em relao temtica. Assim, pudemos identificar quatro posies/faces de enunciadores, o ufanista, o defensor, o apreensivo e o idealista-apaziguador, que juntos compem um enunciador, que chamamos de super graas a sua memria e a sua competncia interdiscursivas e sua maneira especfica de enunciar, que potencializam o poder imperativo de seus enunciados. Nas sequncias discursivas analisadas podemos constatar que esse (super)enunciador na busca da adeso do coenunciador, articula alianas (a língua portuguesa comum, a sociedade civil) e oposies (diversidade cultural dos pases, a língua inglesa) na construo de uma aparente homogeneidade lingustica a fim de superar a heterogeneidade fundante da prpria CPLP. Desse modo, as polmicas so silenciadas e podemos notar um processo de construo de um novo sentido de língua portuguesa, homogeneizante em contraposio a outro j em curso de gramatizao e heterogeneizao das línguas portuguesas nacionais
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Este trabalho tem por objetivo apresentar o gnero textual parte e suas implicaes para o ensino. Para isso, fizemos uma descrio do gnero, tendo por base a perspectiva de Mikhail Bakhtin de anlise do discurso em um dilogo com a perspectiva de anlise do discurso de Patrick Charaudeau. A parte segundo as Instrues Gerais para a Correspondncia, as Publicaes e os Atos Administrativos no mbito do Exrcito (IG 10-42), a correspondncia que tramita no mbito de uma OM, por meio da qual o militar se comunica com um de seus pares ou superior hierrquico, em objeto de servio, podendo ser utilizado suporte eletrnico (...), ou ser substituda por mensagem eletrnica, sempre que houver meios fsicos adequados. (BRASIL, 2002, p. 18). Portanto, ele um documento oficial de circulao interna que exige uma linguagem formal para relatar, solicitar ou informar algo a alguma autoridade, dentre outras possibilidades, ou seja, o propsito comunicativo da parte, de maneira genrica, relatar uma ocorrncia, solicitar algum direito, informar dados necessrios para a confeco de algum outro documento etc. Por estar inserido no domnio discursivo militar, em que as formas padronizadas orientam a produo dos gneros que neles esto circunscritos, deve seguir regras para a sua escrita. Por essa razo, o ensino da parte est presente no currculo da Academia Militar das Agulhas Negras, que forma o oficial combatente de carreira do Exrcito Brasileiro em bacharel em Cincias Militares. Dessa forma, apresentamos neste trabalho uma proposta para o ensino do gnero, tendo como aporte terico as sequncias didticas postuladas pela Escola de Genebra. Apesar de essa Escola trazer uma proposta didtica para o ensino de gneros no ensino fundamental, observamos que a teoria adequada ao ensino de um gnero em qualquer nvel de escolaridade quele que est sendo inserido em um domnio discursivo
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Este trabalho tem como objetivo ressaltar a importncia dos contedos da disciplina Histria da Língua Portuguesa para a formao do graduando do curso de Letras. O ensino de Língua Portuguesa se d, por questes didticas, de forma recortada, sendo cada um de seus recortes (Morfologia, Fontica, Sintaxe etc.) trabalhado em semestres diferentes. A forma fragmentada de estudar a língua parece induzir o graduando a uma viso tambm fragmentada (e fragmentria) de seu objeto de estudo, prejudicando a formao do futuro professor/pesquisador da língua. A anlise dos fenmenos lingusticos sob a tica da diacronia em que uma alterao fontica pode, por exemplo, resultar em alteraes morfolgicas e sintticas possibilita a viso da língua em seu funcionamento como um todo, com suas partes interagindo e se interpenetrando. Essa viso mais ampla, segundo cremos, poder capacitar o aluno para conectar as informaes de diferentes recortes, a fim de alcanar conhecimentos novos e mais complexos. Procuramos evidenciar os benefcios da abordagem diacrnica apresentando o contedo programtico da disciplina Histria da Língua Portuguesa e tecendo comentrios que apontam a relevncia de cada contedo para a formao do graduando. Acrescentamos, algumas vezes, sugestes de atividades didticas com o intuito de granjear o interesse do aluno para a disciplina
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Orao sem sujeito toda e qualquer orao destituda de SN sujeito, exceto nos casos em que tal SN encontra-se em elipse. Sua manifestao na língua pode se dar tanto em termos pessoais quanto impessoais. Estas incluem ocorrncias essenciais, aqui chamadas de fenomenolgicas e acidentais, denominadas impessoalizadas. J aquelas se apresentam nos casos de indeterminao de agente por omisso do SN sujeito, tradicionalmente alcunhados casos de sujeito indeterminado e por meio do processo de ergativizao em sua verso secundria, aquele que atua sobre verbos no causativos e tem sido porta de entrada concretizao de oraes destitudas de SN sujeito no portugus brasileiro. Objetivamos neste trabalho a descrio de todas as estruturas apontadas, em termos de seus comportamentos morfossintticos na língua, pois compreendemos que descrever a orao sem sujeito portuguesa identificar contextos morfossintticos de dispensa, em distintos graus, do SN sujeito. Para tanto, valemo-nos de um enfoque prototpico da língua, atravs do qual dialogamos com a natureza escalar de nosso objeto de estudo
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Esta tese objetiva a anlise de provas discursivas de Língua Portuguesa de vestibulares, na perspectiva da leitura, focando a compreenso de texto, suas estratgias e os conhecimentos prvios necessrios ao egresso do Ensino Mdio. So analisadas as provas discursivas de Língua Portuguesa da UERJ, UNIRIO, UFF e UFRJ, realizadas nos vestibulares 2006, 2007 e 2008. Parte-se das seguintes hipteses: as provas solicitam conhecimentos prvios baseados nos programas, habilidades e competncias a serem desenvolvidos no nvel mdio; a dificuldade apresentada na realizao das questes est relacionada no s ao conhecimento disciplinar de língua portuguesa, mas tambm capacidade/estratgia de leitura dos enunciados e dificuldade de seleo e interao de diferentes conhecimentos especficos relacionados ao seu uso pragmtico. A partir de tais hipteses, propem-se os seguintes objetivos: levantar os conhecimentos especficos relativos ao ensino de língua portuguesa; compreender a relao do processo de leitura na ativao do conhecimento prvio; relacionar o processo de avaliao do vestibular ao contexto da educao bsica; buscar explicao para as questes com nota mdia baixa. Para atingir os objetivos, contextualiza-se o ensino de Língua Portuguesa no Ensino Mdio; aborda-se a leitura, no vis da compreenso de texto, focalizando principalmente conhecimentos prvios e inferncias; faz-se uma breve histria do vestibular, seus objetivos e seu papel; a seguir, analisam-se as provas indicadas, levantando-se conhecimento prvio, habilidades e competncias envolvidas no processo de compreenso de texto. As principais concluses so: as questes das provas analisadas esto de acordo com os programas publicados pelas universidades e com os PCNs; o nvel de exigncia graduado, conforme as competncias e habilidades variadas; o conhecimento prvio organizado e esquematizado fundamental para a realizao de inferncias adequadas
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Este estudo teve a finalidade de descrever, num corpus literrio de iniciao, tanto a metfora conceptual e suas manifestaes lingsticas quanto intertextualidade, como caminhos possveis para um processo de compreenso construtivo e autnomo, em textos de língua portuguesa produzidos em culturas diferentes. Selecionamos, como material de investigao dos aspectos estudados, na literatura brasileira, uma trilogia metaliterria de Lygia Bojunga Nunes, na literatura portuguesa, dois contos de Sophia de Mello Breyner Andresen, e na literatura africana, optamos pela representao moambicana com uma novela de Mia Couto. As obras das duas primeiras autoras so lidas por jovens entre 14 a 17 anos nos seus pases de origem e a obra de Mia Couto est aqui relacionada por ser uma possibilidade e um enriquecimento para o leitor em formao. Trabalhamos com a metfora inserida nos fundamentos da Semntica cognitiva, porque traz como preceito bsico o desvelamento das associaes que vo embasar nossos esquemas mentais e cujo conhecimento vai-nos habilitando a uma autonomia para relacionar sentidos e perceber que at a mais obscura emisso vai ganhar ares de previsibilidade por conta das nossas experincias, dos textos que buscamos na memria e do contexto que construmos com os dados lingsticos que preenchem a moldura de um dado cenrio. A metfora, porm, se mostrou produtiva em nossas anlises porque associamos a sua gnese conceptual com a sua funo pragmtica. nessa fuso que ela se faz língua, se faz pujante, desviante e revela para o interlocutor as marcas que a remetem para a circularidade original, ou seja, o conceito da qual ela foi gerida. Verificamos, na aplicao da teoria no corpus analisado, que, atravs dos fundamentos da metfora conceptual e da intertextualidade, podemos compreender o que universal e o que cultural nas nossas expresses literrias e que a fronteira entre essas duas dimenses no fratura o dilogo que se faz urgente e necessrio, para a defesa de uma cultura lusfona
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Dentro do contexto da avaliao formativa, as prticas de correo dos textos produzidos devem ser entendidas no como medio da aprendizagem, mas principalmente como uma pesquisa, elas devem avaliar o aluno, o professor, o processo, as prticas enunciativas, a mediao, a escola e mesmo a famlia. Contudo, apesar de essa abordagem sobre a avaliao ser compatvel com a concepo scio-histrica e cognitiva da linguagem, que por sua vez consoante com as orientaes dos PCN de Língua Portuguesa, ela parece ainda se mostrar distante dos mtodos adotados pelos professores. O objetivo geral desta dissertao identificar as abordagens tericas que subjazem aos mtodos avaliativos de professores do ensino fundamental em relao produo textual. Como objetivos especficos buscou-se (i) mapear os modelos de correo textual utilizado por esses professores a fim de oferecer um panorama sobre a realidade do ensino-aprendizagem da escrita; e (ii) organizar um material terico capaz de embasar a prtica avaliativa no apenas como um componente do ato pedaggico, mas tambm como componente simblico da construo da imagem que o aluno tem sobre si e sobre sua capacidade de escrever. Trata-se de uma pesquisa qualitativa constituda por dois corpora, organizados a partir dos seguintes instrumentos: entrevista semiestruturada com sete professores que lecionam no terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental em escolas pblicas e/ou particulares; e textos escritos por alunos e corrigidos pelos mesmos professores-informantes. Constituindo um total de 35 documentos, cinco de cada professor e 3h48min de gravaes transcritas. Para anlise dos corpora optou-se pelo paradigma interpretativista, aliado ao paradigma indicirio, que busca olhar para alm das recorrncias, os dados episdicos, singulares, dados que possam ajudar a levantar hipteses sobre uma realidade no observvel por via direta. Em relao s abordagens tericas, podem-se perceber trs manifestaes: (i) as que so focadas no sistema, observvel quando o professor privilegia aspectos formais e quando suas marcaes, ainda que busquem o aspecto discursivo, no so suficientes para que os alunos efetuem reflexes sobre o uso da língua; (ii) as que flutuam entre o estruturalismo e o sociointeracionismo, quando o professor, embora se utilize de prticas mais interacionais ainda deixa amplo espao para correes formais; (iii) as que so eminentemente sociointeracionistas, em cujas marcas avaliativas pode-se observar respeito pela autoria, apreciao do texto, interferncia significativa e convite reflexo. Dessas prticas emergem dois papis sociais dicotmicos assumidos pelo professor: o de revisor, que tem profunda relao com prticas avaliativas de medio, e o de leitor-avaliador, em que se pode perceber, alm de mtodos ligados ao sociointeracionismo e s prticas avaliativas formativas um outro aspecto singular: a afetividade. Para discorrer sobre cada um desses aspectos propostos, construiu-se uma reviso bibliogrfica que buscou incorporar discusso terico-metodolgica questes de ordem subjetivas, que orientam pensar a escrita no s sob seu aspecto scio-histrico e cognitivo, mas tambm afetivo
O humor verbal e o livro didtico de língua portuguesa: uma anlise do aproveitamento didtico do humor
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Esta tese de doutorado desenvolve consideraes a respeito do humor verbal e o seu aproveitamento pedaggico em livros didticos de Língua Portuguesa. Nosso interesse foi examinar o humor verbal e os mecanismos lingusticos que o provocam, para verificar de que forma foram abordados pelos livros didticos. Antes de proceder anlise, fizemos breve exposio das principais teorias que estudaram o humor verbal (aquele provocado pelos recursos que a língua oferece). Tratamos tambm da relevncia da escolha das palavras para o texto de humor. Abordamos como os aspectos semnticos (polissemia, homonmia, paronmia, sinonmia, antonmia), semiticos (o papel da iconicidade lexical e da lingustico-gramatical) e pragmticos (pressupostos, inferncias, entre outros) podem contribuir para a construo do(s) sentido(s) do texto humorstico. Como os fenmenos lingusticos no ocorrem isoladamente, uma vez que s se materializam em textos, examinamos em especial os gneros de humor; os aspectos da textualidade (em especial, a coeso e a coerncia) e a relao entre a leitura e o humor (como o desenvolvimento de habilidades e competncias de leitura do texto de humor podem ser aplicadas a textos de natureza no humorstica). Realizamos breve retrospecto da histria do livro didtico no Brasil para compreender de que maneira o texto de humor foi sendo incorporado a esse material didtico. Analisamos nosso crpus, procurando observar como os textos humorsticos foram abordados: em sua condio de gneros textuais ou apenas com o propsito de exemplificar ou servir de pretexto para o ensino de algum contedo de cunho gramatical; se o humor verbal foi aproveitado e de que forma ocorreu essa abordagem (se a expressividade dos recursos lingusticos foi salientada). O humor verbal oferece rico material sobre a língua portuguesa e pode enriquecer as aulas de língua materna, o que vem a confirmar a relevncia da presente pesquisa