889 resultados para Japanese immigrants
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This paper reports on an important subgroup of international boundary-spanners – immigrants and second or third generation migrants from the MNC's home country living in the subsidiary host country. We take as our example the Nikkeijin (Japanese immigrants and their descendants) in Brazil. Such bi-cultural people are a largely unexplored source of boundary-spanning internationally competent talent for multinational enterprises. Using two different surveys, we find that this group is recognized as a source of talent by Japanese MNCs, but that their HRM practices are not appropriate to attract and use them in their global talent management programmes.
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Manifestações cutâneas pré-neoplásicas e neoplásicas em asiáticos são infreqüentes e pouco documentadas. O Brasil possui o maior contingente de imigrantes japoneses e 70% deles residem no Estado de São Paulo. A prevalência dessas lesões em nipo-brasileiros é desconhecida. O presente estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de queratoses actínicas e tumores cutâneos não melanomas em nipo-brasileiros acima de trinta anos de 1ª geração ou 2ª geração, sem miscigenação, residentes na cidade de Bauru, no ano de 2006. Dos 567 nipo-brasileiros submetidos a exame dermatológico, diagnosticou-se queratose actínica em 76 pacientes, com média de idade de 68,9 anos, e único carcinoma basocelular em paciente do sexo feminino de 39 anos. No Japão, a prevalência de queratose actínica é de 0,76% a 5% e a incidência de tumores cutâneos não melanomas é de 1,2 a 5,4/100 mil. Os nipo-brasileiros de Bauru apresentaram prevalência de 13,4% de queratoses actínicas e idade mais precoce de aparecimento. Proximidade com o Equador e atividades rurais contribuem para esses achados. A presença de melanose solar demonstrou risco 1,9 vez maior de desenvolver queratose actínica.
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This study concentrates on the discovery of Japanese Buddhism by Brazilian intellectuals as a group of spiritual practices and as a body of spiritual wisdom. The study has been realized through readings and meetings with Japanese Buddhist monks and/or Japanese immigrants. These intellectuals defend a religious experience based on a universal notion of representations of Japanese Buddhism, which provides them with a non-dualistic philosophical perspective and a unique psychological experience. Through innovative spiritual experiences these intellectuals have broken the tension created within the dispute between secularized science and the Catholic hegemony, both predominant in the intellectual panorama.
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O artigo analisa o processo de produção de moradia do imigrante japonês no Vale do Ribeira, na região sul do estado de São Paulo, ocorrido no início do século XX. Partindo do contexto histórico do início da colonização da região e as condicionantes que possibilitaram a criação da colônia, o trabalho busca verificar como foram construídas as casas que, baseados na autoconstrução e tendo a terra e madeira formaram o repertório de quase 500 casas. Põe foco em dois exemplares onde são analisadas a técnica do tsuchikabe e as sambladuras; verificando que mesmo diante das adversidades encontradas na natureza distinta de sua origem construíram casas de elevada qualidade. Os saberes trazidos do extremo oriente foram aplicados e se mesclaram às influências, cabocla, quilombola e europeia que hoje, após um século, representam uma categoria expressiva e variada sob os aspectos construtivo, tipológico e programático.
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
O Japão na Amazônia: condicionantes para a fixação e mobilidade dos imigrantes japoneses (1929-2009)
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Investiga a inserção dos imigrantes japoneses na Região Norte e as condicionantes que levaram a consolidação (fixação) das colônias agrícolas no estado do Pará e a dissolução (mobilidade) das colônias agrícolas de outros estados, tendo como foco da análise comparativa as colônias de Tomé-Açu (Pará) e do Amapá, a primeira considerada um caso de sucesso, enquanto que a segunda, o inverso. Para discussão foram abordadas as principais correntes teóricas das migrações, o panorama das migrações internacionais, a participação do Brasil e do Japão no contexto das grandes migrações internacionais e no contexto nacional. No âmbito local, discute algumas questões relacionadas às negociações entre o governo e as empresas promotoras das imigrações dirigidas que ocorreram nos estados do Amazonas, Pará e Amapá, as políticas públicas adotadas para fixação dos imigrantes antes e após a Segunda Guerra Mundial, os percalços das diferentes colônias japonesas que foram instaladas nos estados da Região Norte. A pesquisa fundamenta-se no referencial bibliográfico e nas entrevistas realizadas com os imigrantes. A partir da análise dos dados, conclui-se que o modelo de migração planejada, assentada em locais previamente selecionados pelos representantes japoneses no atual município de Tomé-Açu no início da migração (1929) e os sucessivos investimentos das empresas japonesas, e do governo japonês depois da Segunda Guerra Mundial, foram determinantes para a fixação desses imigrantes em Tomé-Açu. Enquanto que o modelo de migração dirigida (pós-Segunda Guerra Mundial) para as colônias do Amapá, sem o devido planejamento e pesquisa pelas autoridades competentes, dificultaram sobremaneira o plantio e o escoamento da produção, agravado pela incidência de doenças endêmicas que comprometeram a saúde e a vida dos imigrantes, fatores que contribuíram para a mobilização da maioria de imigrantes em busca de alternativas para a sua sobrevivência.
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Em setembro de 1929, o primeiro grupo de imigrantes japoneses entra em terras paraenses, mais especificamente à região Nordeste, dando assim, início à colônia nipônica na Amazônia. Haruo Onuma chegou em dezembro de 1929, compondo o segundo grupo. A sua futura esposa Mitsu Yamaguchi, desembarcou em 1930 na quarta leva de imigrantes a chegar no país. O casal juntamente com seus patrícios, participou ativamente da implantação da colônia localizada na atual cidade de Tomé-Açu, engendrando através da labuta e dos preceitos ético-estéticos japoneses mesclados aos saberes e fazeres locais, um conjunto de paisagens distintas no cenário amazônico, uma vez que sintetizam experiências civilizacionais diversas. O casal Onuma, por exemplo, edificou uma moradia diferenciada, durante o período áureo da pimenta-do-reino, cuja paisagem revela tal síntese entre visões de mundo diversas. A proposta deste estudo é a de interpretar as diferentes formas de conformação das paisagens constituídas pelos patriarcas da família Onuma a partir das memórias de seus parentes e amigos, considerando que tais narrativas expressam elementos que auxiliam na compreensão da subjetividade, do modo de ser e de pensar nipo-brasileiro no contexto paraense. Este estudo apresenta ainda, uma incursão ao universo do Bon-Odori - ritual que revela parte significativa das formas de sociabilidade vividas pelos nipo-brasileiros - o qual é realizado anualmente na localidade de Tomé-Açu.
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A dissertação aborda o processo de socialização das gerações de descendentes de imigrantes japoneses nascidos na colônia de Tomé-Açú/PA a partir da compreensão do significado e representação da (e)imigração, assim como de sua forma de inserção na sociedade brasileira e paraense e, dessa forma, como se estabelecem os elos explicativos das formas pelas quais as famílias buscam socializar as novas gerações. A análise do material empírico parte de restituição das trajetórias de vida das famílias imigrantes que impulsionadas pela extrema pobreza no Japão imigraram para o estado do Pará e chegaram à colônia de Tomé-Açú. Ao se reconstituir as redes de parentesco das famílias desde a saída do Japão, se percebe a reprodução de valores e percepções nas redes de sociabilidade que permitirão às famílias inserir seus descendentes no âmbito social local.
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A chegada de imigrantes japoneses ao Peru, a bordo do navio Sakura Maru, em 1899, para trabalharem nas fazendas da costa peruana, coincide com os anos áureos da exploração da borracha na Amazônia, o que fez essa região atrativa aos migrantes que não permaneceram nessas fazendas. No mesmo ano da chegada do navio Sakura Maru, 91 desses imigrantes se deslocaram para o atual departamento de Madre de Dios ao sul da Amazônia peruana. Passado o ciclo da exploração da borracha, muitos imigrantes japoneses permaneceram na Amazônia e em Madre de Dios se estabeleceram ao redor de Puerto Maldonado, surgindo uma próspera comunidade japonesa que se mantêm até hoje. Na época da exploração da borracha alguns japoneses migraram para o atual estado do Acre (Brasil), chamados de Peru kudari (os descidos do Peru), mas poucos se fixaram, espalhando-se, após a queda da economia da borracha, por outros lugares do Brasil e outros países. Assim, esta tese pretende demonstrar que a migração de japoneses para o departamento de Madre de Dios, na Amazônia peruana, e o surgimento e consolidação de uma comunidade de japoneses em Puerto Maldonado (capital desse departamento), foram causados por três fatores principais: 1) Uma política contínua em prol da imigração japonesa para o Peru durante as primeiras décadas do século XX voltada para prover mão-de-obra nas fazendas de cana-de-açúcar e algodão da costa; 2) Envolvimento dos imigrantes japoneses em atividades econômicas demandadas durante a expansão da exploração da borracha na Amazônia peruana; e 3) Fortalecimento dessas atividades após a queda da economia da borracha para garantir o fornecimento de produtos necessários à população remanescente, inclusive, substituindo produtos não mais importados ou fornecidos por grandes empresas. Esses fatores não foram encontrados entre japoneses que avançaram até o Acre (Brasil), não conseguindo, portanto, a fixação de comunidades japonesas que permanecessem até a atualidade. As fontes utilizadas para a realização do estudo foram compostas de literatura sobre os movimentos migratórios internacionais, dados dos censos peruanos e brasileiros, jornais da época, documentos diplomáticos, e relatórios provinciais, entre outras. A tese é um estudo de demografia histórica utilizando dados quantitativos e qualitativos, na busca da compreensão do processo histórico do objeto pesquisado, com intuito de explicar os desdobramentos que ocorreram nas comunidades de imigrantes japoneses tanto em Madre de Dios (Peru) quanto no Acre (Brasil).
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Soroprevalências para HTLV-I de 3,63% (02/55), 12,9% (10/82) e 13,88% (10/72) foram demonstradas entre os Tiryió, Mekranoiti e Xicrin, respectivamente - indígenas habitantes da Amazônia -, utilizando-se a técnica de "Western Blot" (WBEI). Por outro lado, a imunomicroscopia eletrônica indireta (IIME) revelou como positivos 2 Tiryió, 9 Mekranoiti e 6 Xicrins. Das 44 amostras de soro oriundas de migrantes japoneses, nenhuma resultou positiva pelas duas técnicas antes mencionadas. Foram reativos por ambos os métodos, 1, 8 e 6 amostras dos índios Tiryió, Mekranoiti e Xicrin, respectivamente. Nossos resultados representam uma forte evidência de que o HTV-I e/ou variante(s) antigenicamente similar(es) circula(m) entre populações que habitam a região amazônica do Brasil.
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Os objetivos deste estudo são: investigar a percepção que estudantes universitários descendentes de imigrantes japoneses têm a seu próprio respeito; identificar as imagens que estudantes universitários brasileiros, cujos ascendentes não são japoneses, têm sobre os descendentes de japoneses, comparar estas representações as que os estudantes japoneses acreditam que descendentes de outras etnias tenham a seu respeito. Para tanto, realizamos entrevistas semi-estruturadas com estudantes universitários descendentes de japoneses e foi aplicada uma escala tipo Likert de 5 pontos em estudantes universitários não descendentes de japoneses. Os dados analisados não permitem concluir sobre a existência de preconceitos em relação aos descendentes de japoneses, mas evidencia que os japoneses e seus descendentes são percebidos como diferentes pelos próprios descendentes de japoneses e por seus colegas, o que aponta para a importância do aprofundamento da discussão da formação identitária dos imigrantes e seus descendentes na sociedade brasileira.
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From a reading of the novel Brazil-Maru by Karen Tei Yamashita, this article focuses mainly on discussing about Japanese colonies’formation in Brazil, as well as the reasons that stimulated Japanese immigrants to invest their efforts in the process of this new undertaking. Some peculiarities between nucleous in the countryside of the state of São Paulo and Esperança’s community formation of this novel will be discussed and compared in the present work. The theoretical supports about the concept of Nation by Ernest Renan and the concept of Imagined Communities by Benedict Anderson compose the theoretical basis for understanding the constitution of Japanese diasporic nation in Brazil.
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Este trabajo es el resultado de un estudio sobre la evolución de la visión que sobre la educación tiene un grupo de inmigrantes japoneses y sus descendientes, los nikkei, radicados en la Colonia Justo José de Urquiza. El caso es analizado desde un marco teórico que abarca el concepto de cultura y sus variables, donde la interculturalidad es la resultante. Desde este marco teórico, es posible visualizar cómo se manifiesta esta comunidad, en relación con la sociedad receptora, en este caso la platense y las características propias educativas. Para ello, se realiza una síntesis de la educación en Japón, en especial de posguerra, ya que los padres de la generación que nace en Argentina traen consigo, con la emigración, un bagaje cultural y educacional de su país de origen correspondiente a la etapa anterior al movimiento migratorio. Al instalarse en una colonia agrícola en Argentina esta visión perdura y forma parte de sus comportamientos, por lo tanto construyen el imaginario de la comunidad en un lugar propicio para reproducirlo, manteniendo rasgos particulares. No sólo se analiza el ámbito rural, también se contempla su relación con el ámbito urbano, sus influencias o no dentro de ese espacio geográfico. Para establecer parámetros se realiza un apartado comparativo con otra comunidad que arribó al país al mismo tiempo y en las mismas condiciones que el caso abordado en este trabajo, algunos exponentes de la colectividad italiana, con el fin de observar diferencias o similitudes en la educación de los hijos, los proyectos, los logros o las deserciones
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Este trabajo es el resultado de un estudio sobre la evolución de la visión que sobre la educación tiene un grupo de inmigrantes japoneses y sus descendientes, los nikkei, radicados en la Colonia Justo José de Urquiza. El caso es analizado desde un marco teórico que abarca el concepto de cultura y sus variables, donde la interculturalidad es la resultante. Desde este marco teórico, es posible visualizar cómo se manifiesta esta comunidad, en relación con la sociedad receptora, en este caso la platense y las características propias educativas. Para ello, se realiza una síntesis de la educación en Japón, en especial de posguerra, ya que los padres de la generación que nace en Argentina traen consigo, con la emigración, un bagaje cultural y educacional de su país de origen correspondiente a la etapa anterior al movimiento migratorio. Al instalarse en una colonia agrícola en Argentina esta visión perdura y forma parte de sus comportamientos, por lo tanto construyen el imaginario de la comunidad en un lugar propicio para reproducirlo, manteniendo rasgos particulares. No sólo se analiza el ámbito rural, también se contempla su relación con el ámbito urbano, sus influencias o no dentro de ese espacio geográfico. Para establecer parámetros se realiza un apartado comparativo con otra comunidad que arribó al país al mismo tiempo y en las mismas condiciones que el caso abordado en este trabajo, algunos exponentes de la colectividad italiana, con el fin de observar diferencias o similitudes en la educación de los hijos, los proyectos, los logros o las deserciones
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Este trabajo es el resultado de un estudio sobre la evolución de la visión que sobre la educación tiene un grupo de inmigrantes japoneses y sus descendientes, los nikkei, radicados en la Colonia Justo José de Urquiza. El caso es analizado desde un marco teórico que abarca el concepto de cultura y sus variables, donde la interculturalidad es la resultante. Desde este marco teórico, es posible visualizar cómo se manifiesta esta comunidad, en relación con la sociedad receptora, en este caso la platense y las características propias educativas. Para ello, se realiza una síntesis de la educación en Japón, en especial de posguerra, ya que los padres de la generación que nace en Argentina traen consigo, con la emigración, un bagaje cultural y educacional de su país de origen correspondiente a la etapa anterior al movimiento migratorio. Al instalarse en una colonia agrícola en Argentina esta visión perdura y forma parte de sus comportamientos, por lo tanto construyen el imaginario de la comunidad en un lugar propicio para reproducirlo, manteniendo rasgos particulares. No sólo se analiza el ámbito rural, también se contempla su relación con el ámbito urbano, sus influencias o no dentro de ese espacio geográfico. Para establecer parámetros se realiza un apartado comparativo con otra comunidad que arribó al país al mismo tiempo y en las mismas condiciones que el caso abordado en este trabajo, algunos exponentes de la colectividad italiana, con el fin de observar diferencias o similitudes en la educación de los hijos, los proyectos, los logros o las deserciones