998 resultados para Interações de medicamentos


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O fenômeno das interações medicamentosas constitui na atualidade um dos temas mais importantes da farmacologia, para a prática clínica dos profissionais da saúde. O uso concomitante de vários medicamentos, enquanto estratégia terapêutica, e o crescente número destes agentes no mercado são alguns dos fatores que contribuem para ampliar os efeitos benéficos da terapia, mas que também possibilitam a interferência mútua de ações farmacológicas podendo resultar em alterações dos efeitos desejados. Este artigo, de revisão, tem por objetivos rever os princípios farmacológicos relacionados aos mecanismos das interações medicamentosas; descrever as classes dos medicamentos interativos, os grupos de pacientes expostos ao risco e sugerir medidas práticas para a equipe de enfermagem, no intuito de prevenir a ocorrência de reações adversas decorrentes de interações fortuitas.

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O objetivo do estudo foi caracterizar o perfil dos medicamentos e identificar combinações decorrentes da co-administração de antimicrobianos potencialmente interativos e outros agentes. 70 prescrições médicas de pacientes submetidos a transplante de medula óssea (TMO), todos internados no Instituto do Coração, São Paulo, Brasil, foram analisadas. Os medicamentos foram classificados de acordo com o sistema Alfa, e o potencial de interação e as características farmacológicas foram listados a partir da literatura. Na analise dos dados utilizou-se estatística descritiva. Verificou-se que 72,7% dos medicamentos apresentaram potencial interativo, destacando-se os precipitadores (79,2%) e o fluconazol (85,7%) como o antimicrobiano mais envolvido nas combinações, associado ao omeprazol em 40% da amostra. Nos pacientes de TMO, a co-administração de medicamentos potencialmente interativos foi freqüente, condição que, associada à polifarmácia e ao aprazamento simultâneo de horários na administração desses agentes, poderia predispor o paciente a eventos indesejados, afetando, deste modo, a segurança da terapia.

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As interações medicamentosas (IM) são consideradas um problema de saúde pública, pois podem causar resultados negativos à saúde dos usuários de medicamentos. Portanto o referido trabalho teve como objetivos: estimar a prevalência de internações hospitalares relacionadas a Potenciais IM (PIM); identificar os sinais e sintomas, e os fatores de risco para a hospitalização relacionados à PIM. Metodologia: Realizou-se estudo transversal na clínica geral de um hospital privado do interior de São Paulo (Brasil), em maio de 2006, com pacientes acima de 18 anos, com tempo de hospitalização superior a 24horas, sendo os mesmos entrevistados sobre os sintomas/motivos de internação e os medicamentos que haviam utilizado previamente à hospitalização. Calculou-se Odds-ratiopara identificar fatores de risco, sendo encontrado os seguintes resultados: 168 pacientes utilizando mais de um medicamento, dos quais 57 apresentaram PIM, sendo que em 17(10,1%), os sinais e sintomas da PIM possivelmente foram a causa da hospitalização. A maioria das manifestações clínicas das PIM foram sintomas cardiovasculares (44,3%), gastrintestinais (17,2%) e musculoesqueléticos (13,8%) e 10% das PIM foram consideradas potencialmente perigosas. Não foram detectados fatores de risco relacionados ao gênero, idade, uso de medicamentos de estreita faixa terapêutica para hospitalização por PIM. A polimedicação foi fator de risco para ocorrência de PIM (p < 0,0001) opostamente ao aumento da idade que revelou ser um fator de proteção (p=0,02). Conclusão: Se faz necessário seguimento farmacoterapêutico de pacientes que utilizam fármacos de estreita faixa terapêutica, pois estas substâncias estão frequentemente envolvidas em IM perigosas. Palavras-chave: Problema relacionado ao medicamento. Resultado negativo associado ao medicamento. Erros de medicação. Interações de medicamentos.

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Ilustração estática com tabela de exemplos de interações medicamentosas da Erva de São João

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Este estudo se propôs a identificar os fármacos prescritos na Odontologia geradores de riscos de interações medicamentosas com drogas que estão sendo empregadas para o controle de doenças sistêmicas comuns na senilidade. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACs, Scientific Electronic Library Online - SCIELO e nos manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde associado à identificação das principais drogas usadas em tratamento de doenças comumente associadas à senilidade como a diabetes mellitus, a hipertensão arterial, a depressão, a artrite reumatóide e outras patologias. Várias drogas para controle de doenças sistêmicas predispõem o paciente a risco de interações medicamentosas. Como resultado da pesquisa constatou-se que o uso de antiinflamatórios não esteroidais (AINES) está relacionado à atenuação dos efeitos anti-hipertensivos inibidores de enzima conversora de angiotensina, betabloqueadores e diuréticos; potencialização dos efeitos adversos do Lítio, do efeito antiagregante plaquetário dos anticoagulantes e dos efeitos tóxicos do antimetabólico Metotrexato. O analgésico dipirona quando interage com cloropromazina, antipsicótico, causa aumento das reações adversas. Os antimicrobianos prescritos pelo odontólogo aumentam as concentrações sanguíneas por déficit na excreção renal do Lítio, digoxina, ansiolíticos (midazolan e triazolan), teofilina, anticoagulantes orais e Metotrexato. Novas drogas com novos espectros de ação são comercializadas a cada ano, criando sempre a necessidade de familiarização do profissional com a literatura clínica atual permitindo prevenir respostas iatrogênicas associadas com o uso de várias drogas ao mesmo tempo. Conclui-se que os profissionais odontólogos devem ter o conhecimento dos padrões do uso dos medicamentos e das prescrições para os idosos, visto que este conhecimento constitui uma medida importantíssima para se evitar interações medicamentosas na terapêutica farmacológica proposta.

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OBJETIVO: Analisar a relação entre interação medicamentosa potencial e reinternação hospitalar. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 1.487 pacientes maiores de 18 anos admitidos em um hospital geral em Vitória da Conquista, BA, de janeiro a dezembro de 2007. Os dados foram extraídos da Autorização de Internação Hospitalar do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde. O relacionamento probabilístico foi empregado para combinar múltiplas autorizações de uma mesma internação em um único registro e para identificar readmissões. Informações sobre prescrições foram agregadas manualmente aos registros do Sistema de Informação Hospitalar. Regressão logística foi utilizada para quantificar a influência de interação medicamentosa potencial e reinternação. Regressão de Cox foi empregada para testar a influência dessa variável no tempo até a primeira reinternação. RESULTADOS: Foram identificadas 99 readmissões (7% dos pacientes). Interação medicamentosa potencial foi encontrada em 35% das prescrições analisadas. Pacientes com potencial de interação medicamentosa na admissão prévia foram mais propensos à reinternação. A razão de chance ajustada indicou que esses pacientes tinham chance 2,4 vezes maior de readmissão; a taxa de risco ajustada mostrou que em pacientes com interação medicamentosa esse risco foi 79% maior (p < 0,01). CONCLUSÕES: Os resultados encontrados neste trabalho sugerem associação entre exposição à interação em internação prévia e risco aumentado de reinternação. Os profissionais de saúde devem atentar para os riscos potenciais de certas combinações medicamentosas e monitorar cuidadosamente pacientes em maior risco, como aqueles com insuficiência renal ou idosos.

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O controle da dor e seus eventos adversos são focos de profissionais e gestores das instituições de saúde para obtenção de desfechos assistenciais. O estudo teve como objetivos analisar a prevalência de combinações e interações medicamentosas da terapia analgésica e verificar a associação dessa com os eventos adversos conferidos. Trata-se de estudo descritivo, exploratório e retrospectivo. A amostra foi composta por 260 prontuários de pacientes submetidos a hemorroidectomia, com idade de até 60 anos hígidos. Os resultados mostraram que as associações medicamentosas mais utilizadas foram a dipirona+omeprazol (33,7%), dipirona+cetoprofeno (23,6%) e cetoprofeno+lactulose (22,8%). Observou-se que cetoprofeno+ omeprazol (p=0,001) e cetoprofeno+ lactulose (p=0,03) estiveram significativamente relacionados com sangramento. Concluiu-se que, com exceção do cetoprofeno, as outras associações medicamentosas identificadas no estudo se mostraram seguras para serem utilizadas no período pós operatório.

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Base Teórica. Embora vários relatos de casos tenham sugerido uma associação entre a ingesta de vitamina K e a instabilidade da anticoagulação oral, o impacto clínico de diferentes quantidades de vitamina K dietética na anticoagulação oral crônica nunca foi prospectivamente estabelecido. Métodos. Características clínicas e estimativas semi-quantitativas sobre a ingesta de vitamina K foram avaliadas, prospectivamente, em 230 visitas ambulatoriais de pacientes anticoagulados em um hospital público universitário (protocolo observacional). Treze pacientes ambulatoriais anticoagulados cronicamente e estáveis foram arrolados em um ensaio clínico randomizado cruzado de intervenção dietética de 4 dias com aumento e diminuição de 5 vezes da sua ingesta habitual de vitamina K (protocolo experimental randomizado). Resultados. Protocolo observacional: Na análise univariada, identificamos uma associação estatisticamente significativa, progressiva e inversa entre um escore global de ingesta de vitamina K e diferentes níveis de anticoagulação. Na análise multivariada, a ingesta de vitamina K dietética foi independentemente associada com níveis subterapêuticos e anticoagulação excessiva (ambos valores de p =0,04), após ajuste para escolaridade, renda, uso de novos fármacos, aderência à anticoagulação oral e intercorrências clínicas. Protocolo randomizado: Após a dieta restrita em vitamina K, observamos um aumento significativo nos valores do INR (de 2,6 ± 0,5 para 3,3 ± 1,0, p=0,03; do início para o dia 7) enquanto, após a dieta enriquecida, identificamos uma diminuição significativa e mais precoce no INR (de 3,2 ± 0,9 para 2,8 ± 0,7, p=0,005; do início para o dia 4). O efeito da ingesta de vitamina K sobre a variação do INR foi particularmente influenciada pela ingesta média habitual da vitamina. Conclusões. Nossos dados prospectivos reforçam o conceito de que a interação vitamina K e fármacos cumarínicos é de fato real e clinicamente relevante, devendo ser reconhecida como um fator importante e independente que interfere com a estabilidade da anticoagulação oral crônica.

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Após cerca de 50 anos de experiência com a heparina e antagonistas da vitamina K (AVK), pesquisas e estudos com novos anticoagulantes vêm evoluindo de forma crescente nos últimos anos. Embora consagrados pelo uso, os anticoagulantes tradicionais têm limitações importantes em termos de controle laboratorial, complicações, efeitos colaterais, interações com medicamentos e dieta. A heparina não fracionada (HNF) tem interação com proteínas plasmáticas e parede vascular, pode desencadear trombocitopenia induzida pela heparina (TIH), só pode ser administrada por via parenteral, exige controle laboratorial pelo teste da tromboplastina parcial ativada (TTPa), pode provocar osteoporose e alopecia quando usada por períodos prolongados e sua produção tem origem biológica. A AVK tem a vantagem de poder ser ministrada por via oral, mas o controle (feito pela razão normatizada internacional) pode ser difícil em alguns casos, já que tem início de ação demorado, janela terapêutica estreita, interação com dieta e grande número de medicamentos, pode provocar necrose de pele em portadores de deficiência de antitrombina e de proteínas C e S, e pode induzir alterações fetais quando usada na gravidez. Na década de 1980, surgiram as heparinas de baixo peso molecular, que foram uma evolução da heparina não fracionada, pois apresentaram maior biodisponibilidade, dosagem por peso corporal, sem necessidade de controle laboratorial, administração por via subcutânea, menor risco de trombocitopenia induzida pela heparina, e eficácia e segurança similares à heparina não fracionada. Na última década surgiram, então, uma série de novos anticoagulantes no mercado, os quais têm apresentado resultados promissores em várias situações de profilaxia e tratamento do tromboembolismo venoso. Nesta revisão, são apresentados as novas heparinas de baixo peso molecular, as heparinas de ultrabaixo peso molecular, os pentassacarídeos, os novos inibidores diretos do fator Xa e inibidores do fator IIa.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Diagrama de esquema apresentando a interação fármaco-receptor

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Imagem com gráficos de eficácia e potência de fármacos.

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Diagrama com esquema sintético sobre farmacodinâmica e farmacocinética

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Gráfico com esquema sobre margem de segurança na aplicação de morfina em adultos e idosos.