1000 resultados para Imunização em Massa - organização
Resumo:
Foram colhidas amostras de sangue de 178 recm-nascidos (RN) em berrios de hospital localizado no Municpio de So Paulo. Noventa crianas foram puncionadas antes do primeiro "Dia Nacional de Vacinao Contra a Poliomielite" e as outras 88, aps o segundo "Dia Nacional de Vacinao Contra a Poliomielite", realizados em 1980. Nessas campanhas foram imunizadas as crianas com idade de zero a cinco anos, em todo o Brasil. No presente trabalho pesquisou-se os ttulos de anticorpos neutralizantes contra poliovrus nos dois grupos de recm-nascidos. Aps a imunização em massa verificou-se que a taxa de recm-nascidos triplo suscetveis decresceu de 8,9% para 4,5%, enquanto que o aumento observado do triplo imunes foi de 38,9% para 52,3%; essas diferenas mostraram-se estatisticamente significantes ao nvel de 5,0%. A proporo de recm-nascidos, com ttulos de anticorpos neutralizantes contra poliovrus iguais ou maiores do que 8, aumentou aps as campanhas de imunização, quando passaram de 68,9% para 81,8%, de 73,3% para 83,0% e de 57,8% para 70,5%, respectivamente, para os sorotipos 1, 2 e 3. Essas diferenas mostraram se estatisticamente significantes, ao nvel de 5,0%, em relao aos poliovrus 1 e 3.
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OBJETIVO: Desenvolver mtodo para planejamento e avaliao de campanhas de vacinao contra a raiva animal. MTODOS: O desenvolvimento da metodologia baseou-se em sistemas de informao geogrfica para estimar a populao e a densidade animal (canina e felina) por setores censitrios e subprefeituras do municpio de So Paulo, em 2002. O nmero de postos de vacinao foi estimado para atingir uma dada cobertura vacinal. Foram utilizadas uma base de dados censitrios para a populao humana, e estimativas para razes co:habitante e gato:habitante. RESULTADOS: Os nmeros estimados foram de 1.490.500 ces e 226.954 gatos em So Paulo, uma densidade populacional de 1.138,14 animais domiciliados por km. Foram vacinados, na campanha de 2002, 926.462 animais, garantindo uma cobertura vacinal de 54%. O nmero total estimado de postos no municpio para atingir uma cobertura vacinal de 70%, vacinando em mdia 700 animais por posto foi de 1.729. Estas estimativas foram apresentadas em mapas de densidade animal, segundo setores censitrios e subprefeituras. CONCLUSES: A metodologia desenvolvida pode ser aplicada de forma sistemtica no planejamento e no acompanhamento das campanhas de vacinao contra a raiva, permitindo que sejam identificadas reas de cobertura vacinal crtica.
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OBJETIVO: Desenvolver mtodo para planejamento e avaliao de campanhas de vacinao contra a raiva animal. MTODOS: O desenvolvimento da metodologia baseou-se em sistemas de informao geogrfica para estimar a populao e a densidade animal (canina e felina) por setores censitrios e subprefeituras do municpio de So Paulo, em 2002. O nmero de postos de vacinao foi estimado para atingir uma dada cobertura vacinal. Foram utilizadas uma base de dados censitrios para a populao humana, e estimativas para razes co:habitante e gato:habitante. RESULTADOS: Os nmeros estimados foram de 1.490.500 ces e 226.954 gatos em So Paulo, uma densidade populacional de 1.138,14 animais domiciliados por km. Foram vacinados, na campanha de 2002, 926.462 animais, garantindo uma cobertura vacinal de 54%. O nmero total estimado de postos no municpio para atingir uma cobertura vacinal de 70%, vacinando em mdia 700 animais por posto foi de 1.729. Estas estimativas foram apresentadas em mapas de densidade animal, segundo setores censitrios e subprefeituras. CONCLUSES: A metodologia desenvolvida pode ser aplicada de forma sistemtica no planejamento e no acompanhamento das campanhas de vacinao contra a raiva, permitindo que sejam identificadas reas de cobertura vacinal crtica.
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OBJETIVO: Estimar a populao total de ces e a de gatos com proprietrio, visando ao melhor planejamento das aes de controle das doenas que envolvam esses animais. MTODOS: O estudo foi realizado no interior do Estado de So Paulo, no perodo de maio a dezembro de 2002. Foram pesquisados 41 municpios e 100 setores censitrios, sorteados por amostragem probabilstica, estratificada, por conglomerados em dois estgios. Os estratos foram formados agrupando-se os municpios segundo tamanho da populao e condies de vida. Para obter os dados da populao canina, foi utilizada a Tcnica Pasteur So Paulo, desenvolvida para estimar e classificar os ces segundo graus de dependncia e restrio. RESULTADOS: Foram visitados 20.958 domiclios e em 52,6% deles o morador possua co. A mdia de ces por domiclio foi de 1,6. Em relao aos gatos, foram encontrados 4.624 deles, concentrados em 12,6% dos domiclios. Os resultados obtidos apontam para a relao co/habitante de 1:4,0 e de gato/habitante de 1:16,4. CONCLUSES: As razes animal/habitante observadas foram bem mais elevadas do que o esperado. Ao serem incorporadas na avaliao da campanha de vacinao contra raiva canina, evidenciaram padres mais reais de cobertura, levando rediscusso das metas de vacinao dos municpios. Foi constatada a existncia de associao entre o tamanho do municpio ou condies de vida da populao e o nvel de restrio dos ces.
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Pesquisou-se infeco intestinal por enterovirus em 300 crianas, aparentemente normais, nascidas de parto hospitalar, com a mediana das idades de 2 dias, estudadas antes da alta hospitalar. Essas crianas foram divididas em trs grupos de igual nmero, sendo que o primeiro grupo foi examinado no perodo que precedeu o 1. Dia Nacional de Vacinao Contra a Poliomielite, efetuado em 1980, o segundo logo aps a realizao dessa imunização em massa e o terceiro posteriormente ao 2 Dia Nacional de Vacinao Contra a Poliomielite levado a efeito no mesmo ano. A pesquisa de enterovirus foi feita a partir de uma nica amostra de fezes, colhida de cada criana por meio de Swab retal. Obteve-se o isolamento de poliovrus em 13 (4,3%) dos 300 recm-nascidos estudados, sendo que 8 deles pertenciam ao primeiro grupo e os outros 5 ao segundo. Das crianas infectadas, 12 eliminavam poliovrus lei poliovrus 3. No foram isolados outros enterovirus. Discute-se a possibilidade da infeco por esses poliovrus ter ocorrido por transmisso transplacentria, via canal de parto ou ainda por infeco cruzada no prprio ambiente hospitalar.
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O presente estudo procurou descrever e analisar o contexto em que se desenvolveu o processo de concesso dos sistemas de transporte de massa na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, promovido pelo Programa Estadual de Desestatizao PED, na gesto governamental compreendida entre os anos de 1995 e 1998, bem como avaliar suas implicaes sobre o modelo de organização e gesto do transporte pblico regional ento vigente. Seu desenvolvimento enfatizou trs aspectos desse processo: a caracterizao do cenrio anterior proposta de mudana, a anlise substantiva da poltica representada pelo programa de concesses e a avaliao do novo cenrio criado como conseqncia do programa. Sua metodologia pautou-se em consulta bibliogrfica, volumosa anlise documental, observao dos fatos e entrevistas desestruturadas com administradores e tcnicos envolvidos no processo. Seus resultados evidenciaram as limitaes dos modelos de anlise e de planejamento tradicionalmente adotados para a formulao das polticas setoriais, a precariedade dos sistemas de transporte de passageiros regionais e a situao pelos sistemas de metr, trens e barcas, consubstanciando um ambiente propcio s propostas de sua transferncia gesto privada. Evidenciaram, ainda, que a iniciativa foi influenciada pelo contexto dos projetos de reforma do Estado patrocinados pelo Banco Mundial (BIRD), desenvolvendo-se sem referncias relevantes na comunidade tcnica setorial e gerando um cenrio institucional frgil diante da tarefa de gerir os contratos dela resultantes. Embora pautado em estratgias de retomada de investimentos condizentes com as diretrizes do Plano de Transporte de Massa PTM, elaborado em 1994, a insipincia do programa no permite constatar, ainda tendncias significativas no desempenho dos sistemas concedidos. So evidentes, entretanto, seus reflexos na desentruturao do modelo de gesto pblica do transporte metropolitano sob responsabilidade do Estado.
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OBJETIVO: Em 2007, a Organização Mundial da Sade (OMS) props um referencial de crescimento de cinco a 19 anos, a ser utilizado em continuidade ao referencial de menores de cinco anos (de 2006), que, entre outras caractersticas, aos cinco anos de idade mostra um bom ajuste com a curva de 2006. Este estudo visa comparar os referenciais da OMS com o crescimento observado em pr-escolares brasileiros. MTODOS: A partir dos dados antropomtricos de 2.830 crianas com idade entre trs e seis anos de duas amostras das cidades de Taubat e Santo Andr, em So Paulo, foram calculados os valores dos percentis (P) 5, 50 e 95 de peso, estatura e ndice de massa corprea (IMC). Os valores dos novos referenciais da OMS foram comparados a esses resultados de acordo com o sexo e a faixa etria. RESULTADOS: Nos percentis de estatura, o referencial apresentou valores prximos ou pouco superiores aos dos pr-escolares at os cinco anos. Nessa idade, a tendncia se inverte, obtendo-se valores progressivamente inferiores at os sete anos. Para peso e IMC, em todas as idades consideradas, o P5 e 50 dos referenciais so pouco menores que os das crianas, mas o P95 indica uma tendncia de crescimento progressivamente menor, fazendo com que, prximo aos sete anos, o P95 de IMC dos pr-escolares da amostra seja cerca de 4kg/m maior. CONCLUSES: Os referenciais da OMS apontam uma prevalncia menor de magreza (desnutrio) e baixa estatura entre cinco e sete anos e, ao mesmo tempo, uma elevao importante da prevalncia de obesidade entre trs e sete anos de idade.
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OBJETIVOS: verificar a associao entre o ndice de Massa Corporal (IMC) de escolares de 7 a 14 anos e dos respectivos pais. MTODOS: estudo transversal com 886 escolares de quatro escolas de Florianpolis, SC. Diagnstico antropomtrico dos escolares e dos pais definido, respectivamente, a partir do IMC para idade de acordo com Centers for Disease Control and Prevention e dos pontos de corte da Organização Mundial da Sade. A associao entre o IMC dos pais e dos escolares foi estimada por meio da razo de prevalncia (RP) com intervalo de confiana (IC) de 95% e teste qui-quadrado com valor de significncia de p< 0,05. RESULTADOS: identificou-se prevalncia de sobrepeso/obesidade mais elevada em meninos (29,9%) quando comparada a de meninas (17,7%) (p<0,001). Observou-se relao estatisticamente significante entre o IMC de escolares do sexo feminino com o IMC das mes (RP=1,63; IC95%=1,1-3,0; p=0,02) e dos pais (RP=1,78; IC95%= 1,1-3,5; p=0,01). Nos escolares do sexo masculino a associao observada no foi estatisticamente significante. CONCLUSES: identificou-se que a prevalncia do sobrepeso ou obesidade 1,63 vezes maior, entre as meninas, quando a me tambm apresenta esse distrbio e 1,78 vezes maior quando o pai o apresenta, em comparao a mes e pais eutrficos ou de baixo peso.
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descrita a descoberta, por Manoel de Abreu, da roentgenfotografia e sua aplicao macia na populao brasileira onde muitas vezes, por exigncia legal, crianas, jovens, mulheres grvidas eram submetidos a exames repetidos e, freqentemente, desnecessrios. Com as exploses atmicas de Hiroshima e Nagasaki e o conhecimento de que mesmo doses mnimas de radiaes podem condicionar srios riscos somticos e genticos, a abreugrafia sistemtica passou a constituir sria preocupao para os sanitaristas, uma vez que as vantagens, que so poucas, oferecidas por este mtodo diagnstico so contrabalanadas pelo seu alto custo e pelo risco que oferece s populaes. Com, base na literatura e em particular em declarao especifica da Organização Mundial de Sade, proposta a abolio da abreugrafia sistemtica, com a eliminao, na legislao brasileira, dos dispositivos que a tornam obrigatria em numerosas eventualidades.
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OBJETIVO: Pela simplificao da triagem para obesidade na adolescncia, avaliou-se o desempenho de diferentes pontos de corte para o ndice de Massa Corporal (IMC) em uma coorte populacional nascida em 1982, em Pelotas, no sul do Brasil. MTODOS: Foram estudados 493 adolescentes, com idades de 15 a 16 anos, residentes na zona urbana de Pelotas, RS. A obesidade foi definida pelo percentil 85 de IMC mais o percentil 90 das dobras cutneas tricipital e subescapular, conforme a Organização Mundial da Sade (OMS). Diversos pontos de corte para sobrepeso tiveram sua sensibilidade e especificidade avaliadas. RESULTADOS: Nos meninos, o IMC > ou = 25 kg/m apresentou sensibilidade superior a 90% e 5% de falso-positivos. O critrio proposto para adolescentes brasileiros apresentou sensibilidade de 100%, mas os falso-positivos chegaram a 23%. Nas meninas, os pontos de corte coincidiram, apresentando sensibilidade superior a 90%, com at 13% de falso-positivos. Pontos de corte mais altos foram testados, porm pouco melhoraram a especificidade, que foi acompanhada de reduo na sensibilidade. CONCLUSES: O IMC > ou = 25 kg/m mostrou o melhor desempenho na deteco de obesidade, parecendo adequado para triagem de adolescentes de ambos os sexos com 15 anos ou mais. Tem a vantagem de ser nico, de fcil determinao e compatvel com o ponto de corte recomendado pela OMS para adultos. Dispensa o uso de valores de IMC especficos para idade, sexo e medida de dobras cutneas, sendo, portanto, recomendvel para uso em servios de sade.
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OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional dos idosos e comparar o ndice de Massa Corporal (IMC=kg/m) com vrios indicadores de adiposidade e de localizao de gordura em idosos e adultos de meia idade. MTODOS: Idosos (N=699; 60 anos e mais) e adultos (N=1.306; 40-59,9 anos) participantes de inqurito realizado em 1996, no municpio do Rio de Janeiro foram avaliados quanto ao ndice de massa corporal, permetro braquial, permetro da cintura, permetro do quadril, espessuras das dobras cutneas triciptal e subescapular, rea de gordura e rea muscular do brao obtidas a partir de procedimentos padronizados. Foram utilizados os pontos de corte propostos pela Organização Mundial de Sade para relao cintura quadril, permetro da cintura e ndice de massa corporal. As comparaes utilizaram o coeficiente de correlao de Spearman e a regresso linear, ajustada para idade. RESULTADOS: Cerca de 50% dos idosos apresentaram sobrepeso. A prevalncia de inadequao do permetro da cintura e da relao cintura quadril foi superior a 50% entre as mulheres e cerca de 40% para o permetro da cintura e de 20% para a relao cintura quadril entre os homens. As medidas relacionadas com adiposidade (permetro da cintura, dobra cutnea triciptal, dobra cutnea subescapular e rea de gordura do brao) apresentaram, em idosos, correlaes parciais (ajustadas pela idade) com o ndice de massa corporal entre 0,45 e 0,85 nos homens e de 0,54 a 0,86 nas mulheres. Tanto em adultos, quanto em idosos, a massa corporal seguida do permetro da cintura foram as variveis que mais explicaram o ndice de massa corporal. CONCLUSES: A prevalncia de sobrepeso em idosos foi alta tanto em homens quanto em mulheres e o ndice de massa corporal guarda relao similar com a adiposidade independente do envelhecimento.
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descrita a descoberta, por Manoel de Abreu, da roentgenfotografia e sua aplicao macia na populao brasileira onde muitas vezes, por exigncia legal, crianas, jovens, mulheres grvidas eram submetidos a exames repetidos e, freqentemente, desnecessrios. Com as exploses atmicas de Hiroshima e Nagasaki e o conhecimento de que mesmo doses mnimas de radiaes podem condicionar srios riscos somticos e genticos, a abreugrafia sistemtica passou a constituir sria preocupao para os sanitaristas, uma vez que as vantagens, que so poucas, oferecidas por este mtodo diagnstico so contrabalanadas pelo seu alto custo e pelo risco que oferece s populaes. Com, base na literatura e em particular em declarao especifica da Organização Mundial de Sade, proposta a abolio da abreugrafia sistemtica, com a eliminao, na legislao brasileira, dos dispositivos que a tornam obrigatria em numerosas eventualidades.
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A presente dissertao foi desenvolvida nas instalaes do laboratrio de massa da extinta Direo Regional da Economia do Norte (DRE-Norte), no mbito da unidade curricular de Dissertao/Projeto/Estgio Profissional (DPEPR) do curso de Mestrado de Instrumentao e Metrologia (MEIM) do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). O laboratrio de massa da DRE-Norte dedicava-se, entre outras atividades, calibrao de pesos das classes de exatido F1 e inferior, definidas na recomendao R111-1:2004 da Organização Internacional de Metrologia Legal (OIML), para valores nominais desde 1 mg at 1 000 kg. Foi implementado um sistema real de calibrao de pesos utilizando dois comparadores de massa, com interface de comunicao de dados, com fios e sem fios, para o PC (Personal Computer), com aquisio automtica dos dados. Desenvolveu-se uma aplicao informtica em Visual Basic com o objetivo de ligar os dois comparadores de massa ao PC e automatizar o processo de calibrao de pesos com base no mtodo ABBA. O software desenvolvido foi aplicado num caso real de calibrao de pesos em ambiente de intercomparao laboratorial com a participao de sete laboratrios nacionais, entre os quais, o laboratrio de massa da DRE-Norte.
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O presente trabalho procura mostrar que existe uma intrnseca correlao entre os paradgimas econmicos de produo gerados dentro do modo de produo capitalista e as tcnicas ou estratgias de administrao por ele construdos. No caso especfico, as formas de organização dos recursos humanos na empresa. Os padres resultantes so impostos na medida em que utilizados para assegurar a condutibilidade, o controle, o alcance dos resultados visados e a legitimidade do processo produtivo a nvel das unidades de produo. As caractersticas desses padres no so universais, e por esse motivo, denominados por vezes de configura~es, e variam basicamente em funo da fase do processo produtivo e do estgio de desenvolvimento das foras sociais envolvidas, das caractersticas estruturais scio-econmicas, polticas e culturais do Pas, decorrentes de sua forma de insero e evoluo do capitalismo internacional, e desses reflexos a nvel de fatores conjunturais. Essa instrumentalizao propiciada ao capital pelas teorias de administrao enquanto estratgias de RH so introduzidas com o advento do capitalismo monopolista, a partir do Taylorismo, que desenvolve formas de organização do trabalho e da mo-de-obra coerentes com o padro de produo em massa, o chamado Fordismo, que se estende internacionalmente. Na fase de internacionalizao do Fordismo, uma nova etapa de acumulao do capital, a Teoria de Relaes Humanas quem oferece novas contribuies para o alcance da produtividade. Na atualidade, a partir da dcada de 70, nos pases mais avanados, constri-se uma nova forma de organização produtiva, a Especializao Flexvel, fundamentada na incorporao do progresso tcnico, e seus primeiros reflexos comeam a chegar aos pases de industrializao tardia. Esta tese recupera atravs da anlise histrica, a dinmica dsse processo de interao entre os sistemas econmicos e os administrativos, nos pases mais industrializados e no Brasil. E, por meio da pesquisa de campo e a escolha de um elemento constante das estratgias de recursos humanos, a Administrao Participativa, procura-se exemplificar no pas a natureza, o contedo, as formas e os resultados dessa correlao na atualidade. Finalmente, so examinadas as tendncias e perspectivas dessa nova forma organizacional da fora-de-trabalho face ao processo de transio recm-iniciado no pas, de reestruturao e ajuste das empresas de nveis de competitividade mais consentneos busca de um futuro realinhamento nova ordem econmica a nvel internacional