9 resultados para Holderlin
Resumo:
Contrary Voices examines composer Hanns Eisler’s settings of nineteenth-century poetry under changing political pressures from 1925 to 1962. The poets’ ideologically fraught reception histories, both under Nazism and in East Germany, led Eisler to intervene in this reception and voice dissent by radically fragmenting the texts. His musical settings both absorb and disturb the charisma of nineteenth-century sound materials, through formal parody, dissonance, and interruption. Eisler’s montage-like work foregrounds the difficult position of a modernist artist speaking both to and against political demands placed on art. Often the very charisma the composer seeks to expose for its power to sway the body politic exerts a force of its own. At the same time, his text-settings resist ideological rigidity in their polyphonic play. A dialogic approach to musical adaptation shows that, as Eisler seeks to resignify Heine’s problematic status in the Weimar Republic, Hölderlin’s appropriation under Nazism, and Goethe’s status as a nationalist symbol in the nascent German Democratic Republic, his music invests these poetic voices with surprising fragility and multivalence. It also destabilizes received gender tropes, in the masculine vulnerability of Eisler’s Heine choruses from 1925 and in the androgynous voices of his 1940s Hölderlin exile songs and later Goethe settings. Cross-reading the texts after hearing such musical treatment illuminates faultlines and complexities less obvious in text-only analysis. Ultimately Eisler’s music translates canonical material into a form as paradoxically faithful as it is violently fragmented.
Resumo:
Se analiza a Holderlin en contraposición con el proyecto especulativoracionalista hegeliano y, a la vez, el romanticismo más elitista, apolítico y ególatra, pero sin caer en las interpretaciones próximas al nazismo. Así, su canto responde a la noción de "alma bella", pues no está dispuesto a condescender con nada que represente una claudicación en su aspiraciónal absoluto -planteado como ideal emancipatorio global-. Lo divino o la infinitud son los nombres del elemento emancipador que elevaa los hombres sobre sí y los hace vivir como dioses. Ahora bien, las dificultades intrínsecas de dicho proyecto no se le escapan a Holderlin,incluso podemos decir que las enfrenta con radicalidad sin igual. El poeta asume esa lucha -tan desesperada como entusiasta- por enlazar finitude infinitud, por hacer divinos a los hombres. Por ello, la conciencia de la inevitabilidad del fracaso último preside la tragicidad de su pensamiento.Su canto manifiesta inevitablemente un ritmo intermitente entre el entusiasmo vivificador y volcado sobre el proyecto emancipatorio y laretirada lastimera consecuencia del fracaso pero, solamente, para reintentarlo con renovada fuerza.
Resumo:
Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.
Resumo:
Editions vary.