999 resultados para Historiografia regional


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Pós-graduação em História - FCHS

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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São ainda muito incipientes os estudos sobre a vida e obra do médico olhanense Francisco Fernandes Lopes (1884-1969), uma das figuras mais interessantes do quadro cultural português da primeira metade do século XX. Na verdade, dificilmente poderemos caracterizá-lo apenas como “médico”, pois era um intelectual multifacetado e interessado nas mais diversas áreas do saber, assim como também é impossível descrevê-lo apenas como “olhanense”, pois a sua actividade intelectual extravasou largamente o âmbito local, regional e mesmo nacional. A presente dissertação, intitulada Francisco Fernandes Lopes (1884-1969), historiador do Algarve: contributo para a historiografia henriquina, tem dois objectivos principais, patentes no próprio título: compreender o homem, ou seja, elaborar um estudo biográfico sobre Fernandes Lopes, e analisar uma das suas facetas, a de historiador, mais concretamente no que concerne à sua obra acerca do Infante D. Henrique e a sua relação ao Algarve. No que respeita à biografia, pretende-se compreender a vida e obra de Francisco Fernandes Lopes através de uma análise concertada do seu percurso de vida, dos seus principais interesses e da sua actividade cultural e intelectual. Neste âmbito, é essencial ter em consideração que a vida de Fernandes Lopes se desenrolou mormente em Olhão, vila algarvia singular devido ao seu panorama arquitectónico único de açoteias, e que ele tanto se empenhou em divulgar, procurando que Olhão ocupasse um lugar de destaque no mapa do Algarve e, também, de Portugal. Relativamente à produção historiográfica tem particular destaque a temática henriquina, que foi a que mais ocupou Francisco Fernandes Lopes entre as décadas de 30 a 60 do século XX. Os seus estudos devem ser entendidos no âmbito de um período histórico muito específico – o Estado Novo – e tendo por base a evolução do pensamento historiográfico, assim como outros estudos similares e coetâneos que permitam formular uma comparação.

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Esta comunicação tem por objectivos levantar questões que se prendam com a ligação da História Regional e Local às identidades locais, reflectindo sobre os possíveis contributos da primeira para o estudo e definição duma identidade local. Ressalta-se também a importância da transdisciplinaridade como metodologia, e o papel activo da museologia como impulsionadora e difusora da História Regional e Local. Faz-se igualmente uma breve panorâmica historiográfica como contextualização e ligação à situação actual da história local. O interesse pela História Local em Portugal tem sido despertado em diversas ocasiões e diferentes contextos ao longo dos tempos. Fazendo uma resenha sucinta sobre a historiografia local podemos recuar até 1720, ano da criação da Academia Real da História. Com ela se iniciaram as primeiras tentativas de valorizar estes estudos, com o enunciar dum inquérito feito pelo académico Manuel Caetano de Sousa, relativo à história eclesiástica, dirigido aos arcebispados, bispados, câmaras e provedorias de comarca, com o intuito de se recolherem notícias extraídas de cartórios e arquivos.

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Do final do século XIX até durante as primeiras décadas do século XX, os engenheiros estiveram entre os principais nomes da produção da historiografia paraense. Esta dissertação tem como objetivo examinar a conformação de uma tradição historiográfica marcada pelo diálogo estreito com o pensamento geográfico. A proximidade entre história e geografia foi articulada tanto entorno de uma percepção datada a respeito da função social que cabia a cada uma delas, quanto entorno de um projeto político pensado para a Amazônia. Em busca de redefinir, agora sob o olhar republicano, as bases da identidade regional, cabia à história rever e reaver o passado amazônico inserindo a região numa longa tradição marcada pelo desenvolvimento progressivo da civilização. Já à geografia cumpria estabelecer as bases do conhecimento espacial necessário à identidade local, e fundamental à ação do Estado. Tomo como objeto os engenheiros João de Palma Muniz, Henrique Santa Rosa e Ignácio Baptista de Moura. Entre produção historiográfica, celebrações de efemérides cívicas e a fundação de instituições, o projeto político desses três engenheiros fez parte de um movimento mais amplo da intelectualidade paraense. Em outras palavras, os engenheiros-historiadores foram parte especial de um amplo exercício de compreensão da construção da identidade da região amazônica a partir da ótica do poder do Estado-Nação.

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Oscilando entre a defesa da repressão da saída daqueles que abandonam o seu país em procura de melhores condições de vida, pelos impactos negativos que daí advinham para Portugal, e o reconhecimento de que o desenvolvimento local dependia, quase exclusivamente, das remessas dos emigrantes ou dos que, depois de uma vida de trabalho no exterior, retornavam à sua terra natal, a imprensa regional deve ser entendida, na primeira metade do século XX, como um complexo barómetro das sensibilidades locais relativamente à questão da emigração. Esta ambivalência no posicionamento dos jornais publicados no interior do país face a uma questão sobre a qual o discurso oficial, produzido a partir de Lisboa, apresenta, na generalidade dos casos, uma perspectiva negativa, não tem merecido a devida atenção na historiografia.

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A significant gap in the tourism and travel literature exists in the area of tourism destination branding. Although brands have been used as sources of differentiation in consumer goods markets for over a century, academic research attention towards destination branding has only been reported since the late 1990s. Three important components of the brand construct are brand identity, brand position and brand image. While interest in applications of brand theory to practise in tourism is increasing, there is a paucity of published research in the literature to guide destination marketing organisations (DMOs). In particular there have been few reported analyses of destination brand positioning slogans. The focus of this paper is on destination brand position slogans, which represent the interface between brand identity and brand image. Part of a wider investigation of DMO slogans worldwide, and in keeping with the conference location, the paper focuses on analysis of slogans used by New Zealand RTOs. The slogans are examined in terms of the extent to which they have been limited to ephemeral indifference. In other words, have they stood the test of time and do they effectively differentiate through a meaningful proposition? Analysis of the slogans indicates very few could be characterised as memorably distinctive. This reflects the complexity involved in capturing the essence of a multi-attributed destination in a succinct and focused positioning slogan, in a way that is both meaningful to the target audience and effectively differentiates the destination from competitors offering the same benefits.