25 resultados para Hipoglicemiantes


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Tesis (Maestría en Ciencias, con especialidad en Medicina Familiar) U.A.N.L.

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Folhas de Myrcia multiflora (Lam.) DC. são usadas na medicina popular como hipoglicemiantes. O objetivo deste trabalho foi caracterizar morfológica e anatomicamente as folhas desta planta, de modo que os dados obtidos possam ser utilizados como referência em exames de controle de qualidade de amostras de fármacos, com vistas a verificar a autenticidade. Folhas inteiras foram diafanizadas e coradas para o estudo da nervação. Secções transversais do pecíolo e transversais e paradérmicas da lâmina foliar foram analisadas em microscópio óptico (MO) e a superfície do limbo foi observada, também, em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foram aplicados testes histoquímicos em material fresco, para identificação e localização de glicídios, amido, taninos, lignina, cristais e sílica. Morfologicamente, a folha é simples, oval-elíptica, com margem inteira, base aguda, ápice acuminado e textura cartácea. A venação é do tipo camptódromo-broquidódromo. Anatomicamente, a folha é hipostomática, com mesofilo compacto e dorsiventral, com três estratos de parênquima paliçádico. A epiderme é uniestratificada, silicificada em algumas regiões e as células exibem paredes anticlinais retas. Em posição subepidérmica ocorrem numerosas cavidades secretoras de óleos essenciais. Os feixes vasculares são colaterais e acompanhados por séries cristalíferas. Os dados obtidos são comparados com os de outras espécies de Myrtaceae e conclui-se que as características morfológicas e anatômicas de M. multiflora contribuem para a diagnose.

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OBJETIVO: Descrever características de pacientes diabéticos acompanhados em um posto de atenção primária à saúde. MÉTODOS: Estudo transversal. Rastrearam-se 3.024 prontuários de família, em busca de pacientes com 30-75 anos, com diagnóstico de diabetes, atendidos nos últimos cinco anos. Os pacientes detectados foram entrevistados em seus domicílios, e compareceram ao posto para o exame físico e requisição para dosagem da hemoglobina glicosilada. RESULTADOS: A prevalência de diabetes foi de 4,2%. A maioria eram mulheres brancas, ±50 anos de idade, com renda familiar mensal <= 3 salários-mínimos. Menos de um terço seguia dieta; e, apenas um quinto fazia exercícios regulares. Cerca de 70% estavam em uso de hipoglicemiantes orais ou insulina. Dos que fizeram o exame (adesão de 70%), a maioria apresentou níveis normais ou aceitáveis de glicemia. CONCLUSÕES: Maior esforço deve ser dispendido pelas equipes de saúde de forma a promover a adesão dos pacientes diabéticos à dieta e ao exercício.

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FUNDAMENTO: Os fatores de risco cardiovascular (FR) são responsáveis pela ocorrência de eventos cardiovasculares. OBJETIVO: Estimar o porcentual de pacientes submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica (RM) que conseguem controle adequado de fatores de risco (FR) modificáveis, pelo menos seis meses após o procedimento. MÉTODOS: O estudo incluiu 88 pacientes, no qual se realizaram análise de prontuários e entrevista clínica, entre seis e 12 meses após a realização de cirurgia de RM em hospital de referência para doenças cardiovasculares, no período de janeiro a dezembro de 2004. RESULTADOS: A média de idade foi 63,1±9,9 anos: 51 (58%) eram do sexo masculino, 86 (97,7%), hipertensos, 38 (43,2%), diabéticos, 85 (96,6%), dislipidêmicos e 10 (11,4%), tabagistas. O controle da hipertensão (PA < 140x90 mmHg) foi atingido em 24,4% dos pacientes. Para o colesterol (colesterol LDL < 100 mg/dl) e para o diabete melito (glicemia < 110), os níveis de controle foram, respectivamente, 30,6% e 31,6%. O uso de anti-hipertensivos, agentes hipoglicemiantes (orais ou insulina) e estatinas, quando indicado, foi, respectivamente, 96,5%, 92,1%, 78,8%. Entretanto, analisando-se a tríade hipertensão, diabete e hipercolesterolemia, apenas 14,8% do total de pacientes apresentavam níveis de pressão arterial, glicemia e colesterol LDL dentro dos limites aceitáveis. CONCLUSÃO: Apesar do uso freqüente de medicações para controle da hipertensão, diabete e hipercolesterolemia, o controle de fatores de risco ainda é realizado de forma insuficiente nos pacientes revascularizados, o que sugere grande potencial para a melhoria da prática clínica.

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FUNDAMENTO: A síndrome metabólica está associada ao aumento de risco de eventos cardiovasculares. Marcadores inflamatórios e anticorpos anti-Chlamydia têm sido relacionados ao desenvolvimento e à progressão da aterosclerose e dos eventos cardiovasculares. OBJETIVO: Avaliar os marcadores inflamatórios interleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e os anticorpos anti-Chlamydia pneumoniae em pacientes com síndrome metabólica (SM), com e sem eventos cardiovasculares. MÉTODOS: Estudo transversal constituído por 147 indivíduos. Desses, 100 (68%) com SM e sem eventos cardiovasculares; e 47 (32%) com SM e com eventos cardiovasculares. Dos indivíduos que sofreram eventos cardiovasculares, 13 (6,11%) apresentam infarto agudo do miocárdio (IAM), e dez (4,7%), acidente vascular cerebral (AVC). O diagnóstico da SM foi determinado pelos critérios do NCEP-ATPIII. RESULTADOS: A média de idade dos sujeitos com eventos cardiovasculares foi de 61,26 ± 8,5 e de 59,32 ± 9,9 nos indivíduos sem esses eventos (p=0,279), havendo predomínio do sexo feminino. O grupo com SM e sem evento apresentou maior peso, altura, IMC e circunferência abdominal. Para os indivíduos com eventos cardiovasculares (p=0,001), os marcadores inflamatórios IL-6 e TNF-α e a doença vascular periférica foram significativamente maiores. Obtiveram-se níveis elevados de anticorpos IgG para Chlamydia pneumoniae no grupo SM, sem eventos e de IgA no grupo com eventos quando comparados os dois grupos. Com relação ao IAM e ao AVC, os anticorpos anti-Chlamydia pneumoniae não demonstraram significância estatística, comparados ao grupo sem eventos cardiovasculares. Associação foi observada com o uso de estatinas, hipoglicemiantes orais, injetáveis e anti-inflamatórios não esteroidais no grupo com esses eventos. CONCLUSÃO: Marcadores inflamatórios encontram-se significativamente elevados em pacientes com SM, com IAM e AVC. Anticorpos anti-Chlamydia não mostraram diferença significativa em pacientes com SM, com e sem eventos.

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A diabetes constitui um grave problema a escala mundial e atingi milhares de pessoas. A gravidade do problema de saúde que a diabetes constitui está relacionada com a sua crescente incidência e elevada prevalência, também, com a elevada mortalidade que lhe está associada. Plantas medicinais têm emergido como um tópico de grande interesse no tratamento da diabetes. Muitas plantas têm sido estudadas e reconhecidas como tendo propriedades hipoglicemiantes. O objectivo deste trabalho é fazer uma revisão dos estudos realizados sobre o potencial das plantas popularmente utilizadas no tratamento da diabetes e suas complicações, assim como ressaltar aquelas cuja eficácia já se encontra cientificamente documentada e exemplificar algumas formulações a base de plantas existente no mercado. Para a realização desta monografia foram consultados vários artigos científicos e de revisão, alguns sites da internet e livros na área da, patologia, farmacologia, farmacognosia e fitoquímica Vários estudos farmacológicos comprovam que a maioria das plantas usadas na medicina popular como antidiabético apresentam actividade hipoglicemiante e que exibem nas suas constituições grupos químicos que podem ser usados como modelos para novos agentes. Apesar da clara evidência do potencial das plantas, são precisos mais estudos no sentido de identificar os constituintes activos e o mecanismo pela qual elas exercem essa acção

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OBJETIVO: estudar o efeito do bypass gástrico sobre a glicemia e o uso de medicação antidiabética em pacientes obesos portadores de diabetes. MÉTODOS: estudo de coorte retrospectivo com 44 pacientes obesos portadores de DM2, provenientes de 469 pacientes submetidos ao bypass gástrico no período de dezembro de 2001 a março de 2009. Os desfechos primários avaliados foram: glicemia em jejum e a necessidade de medicação antidiabética. RESULTADOS: a população foi composta de dez (22,7%) homens e 34 (77,3%) mulheres, com média de idade de 45,3 (±8,23) anos e índice de massa corporal de 40,9 (±5,03) kg/m². O tempo médio de evolução do DM2 foi 63,6 (±60,9) meses. Dos 40 pacientes que utilizavam medicação para controle do DM2, 20 (50%) tiveram sua medicação suspensa na alta hospitalar e 13 (32,5%) até nove meses depois. Em uma paciente não foi possível avaliar o uso de medicação, sendo essa a única exclusão. A insulina foi suspensa nos dez (100%) pacientes que a utilizavam, sendo seis (60%) na alta hospitalar. Houve redução (P<0,05) da glicemia em jejum, em todo o período estudado, em comparação com o valor pré-operatório, e foram atingidos valores inferiores a 100mg/dl no período de sete a nove meses. CONCLUSÃO: Pacientes obesos portadores de DM2, submetidos ao bypass gástrico, apresentaram melhora do controle glicêmico e redução do uso de hipoglicemiantes em curto prazo.

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OBJETIVO: O transplante pâncreas-rim é efetivo para pacientes com doença renal crônica terminal e diabetes mellitus insulino-dependente. A função retardada do enxerto pancreático é condição frequente exercendo impacto significativo nos resultados em curto prazo dos transplantes pâncreas-rim. O objetivo foi analisar o impacto da função retardada do enxerto pancreático no transplante pâncreas-rim. MÉTODOS: Análise retrospectiva de 180 receptores de transplante pâncreas-rim, incluindo dados demográficos dos doadores e dos receptores, a reatividade contra painel, a incidência de rejeição aguda e as sobrevidas do paciente e dos enxertos pancreático e renal. RESULTADOS: A incidência de função retardada do enxerto pancreático foi 11%. A idade do receptor superior a 45 anos apresentou associação com o risco de desenvolvimento de função retardada do enxerto pancreático (Razão de chances 2,26; p < 0,05). Os pacientes com função retardada do enxerto pancreático apresentaram maior incidência de rejeição aguda renal (47 versus 24%; p < 0,05), glicemia de jejum alterada (25 versus 5%; p < 0,05) e média de hemoglobina glicada (5,8 versus 5,4%; p < 0,05) ao final do primeiro ano de acompanhamento em relação aos pacientes sem função retardada do enxerto pancreático. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de pacientes com e sem função retardada do enxerto pancreático quanto à sobrevida do paciente (95 versus 88,7%; p = 0,38), do enxerto pancreático (90 versus 85,6%; p = 0,59) e do enxerto renal (90 versus 87,2%; p = 0,70), respectivamente, nesse mesmo período. CONCLUSÃO: A função retardada do enxerto pancreático não exerceu impacto significativo nos resultados em curto prazo dos transplantes pâncreas-rim desta casuística. Embora a função retardada do enxerto pancreático não tenha influenciado a sobrevida do enxerto pancreático ao final do primeiro ano após o transplante, contribuiu para a disfunção pancreática precoce, indicando maior necessidade de uso de insulina e hipoglicemiantes orais.

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Introdução: A criação de programas de equipe multiprofissional de saúde desponta como uma alternativa eficiente para controlar a evolução dos pacientes portadores de diabetes, e a inserção do farmacêutico em tais programas tem contribuído para melhorar o acompanhamento desses pacientes. Objetivo: Avaliar o impacto da intervenção do farmacêutico no acompanhamento dos pacientes diabéticos tipo 2, em farmácias comunitárias. Métodos: Ensaio clínico randomizado, uni-cego envolvendo 100 pacientes diabéticos tipo 2 de ambos os gêneros, usuários de farmácia comunitária, com idade igual ou superior a 30 anos, em uso de hipoglicemiantes orais com adição ou não de insulina e foram acompanhados por 6 meses. Os pacientes do grupo controle receberam o tratamento habitual existente em qualquer farmácia, e os de intervenção receberam o acompanhamento do farmacêutico incluindo intervenções aos problemas relacionados aos medicamentos. Os desfechos primários avaliados foram os valores da hemoglobina glicada (HbA1c), glicose basal e um questionário de qualidade de vida validado denominado de Diabetes Quality of Life Measure (DQOL) - Brasil; e como desfechos secundários as dosagens dos triglicérides, colesterol total, (HDL) colesterol, (LDL) colesterol, tensão arterial e a satisfação do usuário com o serviço prestado. Essa pesquisa contou com a colaboração de vários profissionais das diferentes áreas do conhecimento a seguir nominados: médico, farmacêutico bioquímico, enfermeiro, nutricionista e estatístico. Resultados: Finalizaram o estudo 89 pacientes. Durante o acompanhamento 95,7% (45/47) dos pacientes no grupo intervenção apresentaram problemas relacionados aos medicamentos (PRM), perfazendo um total de 141, com uma média de 3 eventos por paciente, ocorrendo uma resolutividade de 61,7% (87/141). A categoria que mais apresentou PRM foi a de efetividade com 34,1% (48/141) e a classe farmacológica mais utilizada foi a dos hipoglicemiantes orais com 35% (49/141). As variáveis de desfechos primários como hemoglobina glicada (HbA1c) e a glicose basal não apresentaram valores estatisticamente significantes quando comparadas o final com o inicial do acompanhamento nos grupos intervenção e controle considerando um p<0,05, mas o questionário de qualidade de vida DQOL Brasil apresentou resultados estatisticamente significante com um p=0,000. Os desfechos secundários, com exceção da satisfação do usuário, não apresentaram valores xi estatisticamente significantes quando comparados o final com o início do acompanhamento nos grupos de intervenção e controle. Conclusão: Os resultados indicam que as modificações das variáveis clínicas não apresentaram valores significativos no controle da enfermidade e comorbidades, enquanto que na avaliação da qualidade de vida os pacientes afirmaram que melhoraram; portanto, pode-se postular que a intervenção farmacêutica é uma atividade necessária, mas que a prática do Pharmaceutical Care trará benefícios com sustentabilidade para os pacientes se houver uma efetiva integração do farmacêutico numa equipe multiprofissional de saúde, o que está indisponível nas Farmácias Comunitárias

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The main causes of illness and consequent death in patients affected by Diabetes Mellitus are the long-term complications. Depression can make it harder to control the level of glucose in the blood, as well as intensifying and worsening the clinical complications, thus reducing the quality of life. The aim of this study was to estimate the incidence of Diabetes Mellitus in Public Health Clinic in Presidente Prudente (SP) in patients enrolled in the Hiper-Dia Program. From October 2003 to July 2004, a descriptive survey was carried out. Data were obtained from doctor's records of 50 diabetes patients and also their answers to a specific questionnaire. The majority of the patients were female, had not completed elementary school, with a family income below five minimum wages, a nationally-defined amount related to the poverty line. It was observed that 24% of the patients had depression and 76% never followed a controlled diet. Pharmacological treatment was prescribed for 82% of the patients. Twenty-eight patients were receiving psyicological treatment, together with oral hypoglycemic agents. The glycated hemoglobin was measured in 68%. The association between depression and submission to treatment was not significant. No statistical association was found between the psychologically assisted patient's group and glucose control (p= 0.40), diet control (p= 0.37) and physical activities (p= 0.77). It was concluded that 24% patients had depression and the majority not under diet control, but 82% were under pharmacological treatment.

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Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada - IBB

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O Diabetes mellitus é um problema de saúde pública mundial. Tal doença é caracterizada pela redução da secreção (Diabetes mellitus tipo1) ou da ação (Diabetes mellitus tipo2) da insulina, acarretando hiperglicemia, além de alterações no metabolismo das proteínas e dos lipídeos. As consequências para o organismo são variadas, incluindo hipertensão, nefropatias, retinopatias e cardiopatias. Atualmente existe grande interesse nas ervas medicinais, como hipoglicemiantes naturais, entre elas, a spirulina. A spirulina parece ser boa fonte protéica para a alimentação, tem boa aceitação e não apresenta efeitos tóxicos aparentes. Além disso, ela pode exercer efeitos benéficos no tratamento de algumas doenças como câncer, desnutrição, obesidade, hipercolesterolemia, hipertensão arterial, diabetes mellitus,entre outras. Tendo em vista a grande possibilidade utilizar a spirulina na dieta, o presente estudo visa analisar o metabolismo muscular da glicose em ratos diabéticos. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos nas variáveis metabólicas estudadas