834 resultados para Hipersensibilidade tardia


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Reações de hipersensibilidade cutânea tardia em coelhos infectados com Trypanosoma cruzi homólogo ou heterólogo, foram obtidas pela injeção de 50µg de proteína do antígeno T12E, derivado de um clone do parasito. A especificidade do teste foi indicada pela ausência de reação em coelhos controles normais que receberam a mesma quantidade de antígeno na pele. A injeção intradérmica do antígeno, em cinco ocasiões, não induziu reação cutânea positiva ou soroconversão dos exames de hemaglutinação e aglutinação, em coelhos controles normais. Por outro lado, coelhos chagásicos submetidos a série de cinco testes cutâneos, com intervalos de uma semana, não exibiram alteração da intensidade das reações de hipersmsibilidade ou dos perfis dos títulos de anticorpos séricos. Os registros eletrocardiográficos também não foram alterados pelos testes cutâneos em coelhos normais e chagásicos. A inocuidade do antígeno T12E foi confirmada em experimentos realizados em 36 coelhos chagásicos e 19 coelhos controles normais. Esse estudo mostra que o teste cutâneo com o antígeno T12E pode ser útil no diagnóstico, além de servir como indicador de morbidade da doença.

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Reações cutâneas de hipersensibilidade tardia ao antígeno T12E foram identificadas em 35,7% da amostra de 842 indivíduos do município de Mambaí, Goiás. Suas especificidade e sensibilidade foram comparadas com aquelas dos exames sorológicos. Em 94 pacientes chagásicos comprovados pelo xenodiagnóstico, o teste cutâneo foi positivo em 98,7% dos casos, a imunofluorescência em 97,8% e afixação do complemento em 80,6%. A hemaglutinação foi positiva em todos esses casos. O índice de 0,897 mostrou a estreita relação entre os percentuais positivos dos exames de hemaglutinação e de imunofluorescência com o teste cutâneo, nos chagásicos sem comprovaçãoparasitológica. Esse dado indica que em aproximadamente 90% dos casos os resultados desses três exames são concordantes. A quantidade de 50µg do antígeno T12E empregada no teste cutâneo não apresentou efeitos colaterais e não produziu conversão das provas imunológicas, mesmo quando foi repetido cinco vezes em voluntários sadios, em intervalos de 15 dias. A potência do antígeno permaneceu inalterada após a estocagem a -10ºC, durante 24 meses.

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Foi feita avaliação de três métodos imunológicos para diagnóstico de doença de Chagas, em 120pacientes hospitalizados. O teste cutâneo e a imuofluorescência foram positivos em 10% dos casos. A hemaglutinação foi positiva em 14,1% dos pacientes. A co-positividade do teste cutâneo com a hemaglutinação e dessa com a imunofluorescência foi de 7,5%. Apenas 5% dos pacientes estudados tinham os três exames concordantes positivos. Todavia, 19,1% dos pacientes tinham pelo menos um dos três exames positivos. Neste estudo a especificidade do teste cutâneo foi semelhante a da imunofluorescência. A sensibilidade desses testes, entretanto, foi menor que a da hemaglutinação indireta. Estes dados mostram que o teste cutâneo com o antígeno T12E faz o diagnóstico da doença de Chagas por uma simples reação de hipersensibilidade cutânea tardia de fácil execução.

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INTRODUÇÃO: A contagem de células CD4+ representa marcador da resposta imune celular em pacientes infectados pelo HIV-1. Testes cutâneos de hipersensibilidade tardia (DTH) podem ser empregados para avaliar in vivo respostas celulares a antígenos comuns. MÉTODOS: DTH para derivado proteico purificado de tuberculina (PPD), esporotriquina, tricofitina, candidina e estreptoquinase/estreptodornase foram realizados. Foram testados crianças/adolescentes infectados pelo HIV-1 (n=36) e indivíduos saudáveis (n=56), soronegativos para HIV-1/HIV-2 pareados por sexo-idade, todos com cicatriz vacinal por BCG. Teste exato de Fisher foi aplicado (p<0,05). RESULTADOS: Entre as crianças/adolescentes infectados pelo HIV-1, mediana de idade=8,1 anos; 20/36 eram do sexo masculino; 35 casos de transmissão vertical; 34 casos de AIDS sob terapia antirretroviral; mediana de carga viral = 3.04lc10 cópias/ml; mediana de contagem de células CD4+ = 701 células/μl. Entre os infectados e saudáveis a reatividade DTH a pelo menos um dos antígenos foi, respectivamente, 25% (9/36) e 87,5% (49/56) (p<0,001). Reatividade à candidina predominou nos infectados (8/36, 22%) e ao PPD nos indivíduos saudáveis (40/56, 71,4%). A reatividade ao PPD entre infectados foi de 8,3% (p<0,01). A mediana da induração ao PPD foi 2,5mm (variação: 2-5mm) entre infectados e 6,0mm (variação: 3-15mm) entre os saudáveis. Não observamos correlação entre positividade ao PPD e idade. No grupo de infectados, não observamos correlação entre contagens de células CD4+ e reatividade ao DTH. CONCLUSÕES: Respostas DTH significativamente diminuídas, incluindo a reatividade ao PPD foram observadas em crianças/adolescentes infectados pelo HIV-1 comparadas com controles saudáveis, provavelmente refletindo doença avançada e supressão da imunidade mediada por células T.

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High molecular weight components from Ascaris suum extract suppress ovalbumin-specific immunity in mice. In IFN-γ-deficient mice, ovalbumin-specific delayed-type hypersensitivity reactions are more strongly downregulated by these suppressive components. Here, the cellularity of the delayed-type hypersensitivity reaction in IFN-γ-deficient mice and the increased downregulation induced by Ascaris suum components were analyzed. IL-12p40-dependent neutrophilic influx was predominant. Suboptimal doses of the suppressive fraction from this nematode completely inhibited the hypersensitivity reaction, thus indicating intensification of the immunosuppression under conditions of intense recruitment of IFN-γ-independent neutrophils.

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A partir da prevalência de infecção tuberculosa em escolares com 7 anos de idade, calculou-se a taxa de redução do risco anual de infecção na cidade de São Paulo (Brasil), entre 1974 e 1982. Nesse período o declínio médio foi de 5% ao ano. Nas 59 escolas municipais pesquisadas não houve correlação entre a cobertura de vacinação BCG e a prevalência de infecção natural em não-vacinados, à idade estudada. A alergia tuberculínica no grupo de crianças vacinadas, que recebeu a vacina em alguma idade anterior entre o 1° e o 6° ano de vida, revelou-se 2,5 vezes mais intensa do que a alergia no grupo de mesma idade (7 anos), não vacinado previamente. Foram feitos comentários quanto à impropriedade do material utilizado com vistas ao cálculo do verdadeiro valor do risco de infecção tuberculosa na área em questão.

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Em populações muito afetadas por reações tuberculínicas inespecíficas, o teste tuberculínico padronizado, via de regra, superestima a infecção tuberculosa. A bem sucedida aplicação do método de Bhattacharya (método gráfico para a decomposição de uma distribuição de freqüências em componentes normais) na análise de resultados do teste em população contaminada por infecçõcs atípicas sugeriu seu uso nos resultados obtidos cm populações vacinadas com BCG. Assim, na análise dos resultados de dois inquéritos tuberculínicos realizados na cidade de São Paulo, SP (Brasil), em 1982 (escolares vacinados entre o segundo e o sexto ano de vida), e em 1988 (escolares vacinados no primeiro ano de vida), foi possível a caracterização e quantificação da componente normal devida à infecção natural em cada uma das misturas. Na população de 1982 o diâmetro médio das reações foi de 17,40 mm com desvio padrão 3,72 mm, e a proporção de infectados foi de 7,71% contra 4,85% nos não vacinados; na população de 1988, o diâmetro médio foi 17,00 mm com desvio padrão 4,67 mm, e a proporção de infectados foi de 4,14% contra 4,48% nos não vacinados. Concluiu-se que o método permite estimar a prevalência da infecção tuberculosa em populações com alta cobertura vacinal, desde que a vacina tenha sido aplicada no primeiro ano de vida.

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São descritos 3 casos de paracoccidioidomicose com a forma aguda da doença, nos quais formas leveduriformes de Paracoccidioides brasiliensis foram visualizadas ao exame direto de medula óssea, sendo a cultura também positiva em um caso. Salienta-se o acometimento do sistema fagocítico-mononuclear e a ausência de resposta às provas cutâneas de hipersensibilidade tardia a antígenos microbianos e de P. brasiliensis em todos, bem como a gravidade do quadro clínico e lesões ósseas generalizadas em um caso, com 20.260 eosinófilos/mm³ no sangue periférico. Os autores discutem o possível papel do eosinófilo na interação hospedeiro-parasita na paracoccidioidomicose, sugerindo que a ativação de subpopulação TH 2 e o aumento de secreção de IL 5 e de GM-CSF possam estar relacionados à grande eosinofilia presente no caso mais grave

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Coelhos inoculados com tripomastigotas da cepa Ernestina do Trypanosoma cruzi tiveram parasitemias, demonstradas pelo xenodiagnóstico, até cinco meses e meio após a infecção. O tratamento de alguns desses coelhos com benzonidazol, na dose de 8mg/kg durante sessenta dias, após dois meses de infecção, resultou na negativação dos xenos após 30 dias de uso da medicação. Os coelhos chagásicos crônicos, após seis meses de infecção, já tinham a parasitemia subpatente quando foram submetidos a tratamento idêntico àqueles da fase aguda. Em ambos os casos, os coelhos tratados com benzonidazol tiveram títulos de anticorpos humorais semelhantes àqueles verificados nos coelhos chagásicos não- tratados, inclusive durante a quimioterapia. A não alteração da imunidade humoral em coelhos tratados foi comprovada quando animais chagásicos e não chagásicos submetidos ao tratamento produziram títulos de anticorpos hemolíticos idênticos àqueles verificados nos animais não-tratados. Em acentuado contraste, a função imune timo-dependente foi severamente alterada pelo uso do benzonidazol. As reações de hipersensibilidade tardia contra um antígeno sub- celular do T. cruzi foram suprimidas durante a vigência do tratamento dos coelhos chagásicos. Paralelamente, estas reações eram intensas nos coelhos chagásicos não-tratados e negativas em coelhos controles normais. Todavia, as reações cutâneas tornaram-se novamente positivas 10 dias após o tratamento. Foi interessante notar que as reações de hipersensibilidade tardia in vivo, em coelhos imunizados com BCG e testados com PPD ou em coelhos sensibilizados com DNCB também foram suprimidas durante o tratamento com o benzonidazol. Contudo, as reações de imunidade celular contra estes antígenos também reverteram aos valores normais 7 a 10 dias após a suspensão do benzonidazol. Resultados semelhantes foram relatados em relação ao nifurtimox, outra droga utilizada no tratamento da doença de Chagas. 0 benzonidazol e o nifurtimox são compostos nitro-aromáticos cuja nitrorredução resulta na formação de metabólitos intermediários potencialmente citotóxicos para o protozoário e para as células do hospedeiro.

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Um estudo histopatológico e ultraestrutural das lesões da leishmaniose cutânea causada pela Leishmania mexicana amazonensis em duas cepas isogênicas de camundongo, uma susceptível (Balb/c) e outra resistente (A/J), demonstrou que os amastigotas ficavam bem preservados nos vacúolos parasitóforos dos macrófagos, igualmente em ambas as cepas. A reação de imunofluorescência revelou antigenos parasitários no interior e na membrana dos macrófagos de maneira idêntica para ambas as cepas. A diferença ocorria quando os macrófagos apareciam destruídos e as leishmanias ficavam livres ou fagocitadas por polimorfonucleares, neutrófilos e eosinófilos. Estes parasitos exibiam então graus variáveis de nítidas alterações degenerativas. No camundongo resistence, a necrose, de tipo caseoso ou fibrinóide, era mais disseminada e mais freqüente que no animal susceptível. Os achados observados indicaram que as leishmanias não são destruídas no interior dos macrófagos e sim fora deles, especialmente quando fagocitadas por leucócitos polimorfonucleares. A necrose apareceu como o mecanismo mais saliente através do qual o hospedeiro elimina os parasitos das lesões, sendo a mesma um aspecto importante da reação de hipersensibilidade tardia que ocorre nos animais resistentes.

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A intradermorreação de Montenegro, um teste de hipersensibilidade tardia, é um método muito utilizado no diagnóstico auxiliar da leishmaniose tegumentar americana (LTA) humana. Entretanto, são escassos os relatos a respeito das alterações histológicas induzidas experimentalmente peto teste cutâneo, sobretudo no cão. Frente a isso, a nível de campo, foram comparados dois testes cutâneos para diagnóstico da leishmaniose tegumentar canina (LTC), utilizando-se o LeishvacinR e o P10.000G como antígenos. Nos cães que receberam o PIO.OOOG, constatou-se reação inflamatória mais evidente e difusa que nos testados com o LeishvacinR.

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O teste de Montenegro, utilizado no diagnóstico da leishmaniose tegumentar, tem sido recentemente considerado marcador de imunogenicidade após vacinação. Neste estudo, avaliou-se o poder sensibilizante deste teste e a produção de y-IFN in vitro, em indivíduos não expostos a Leishmania. Utilizaram-se para o teste antígenos de L. amazonensis produzido em nosso laboratório (grupo I) ou produzido pela FIOCRUZ-RJ (grupo II). No dia 30, 33% dos indivíduos do grupo I e 42% do grupo II converteram o teste para positivo, comparando-se com 67% do grupo I e 50% do grupo II no dia 90. y-IFN foi detectado em 56% dos indivíduos do grupo I e 17% do grupo II no dia 30 (169±309 e 11±36pg/ml) e em 67% do grupo I e 58% do grupo II no dia 360 (69±107 e 18±20pg/ml). Estes dados demonstram que o teste de Montenegro induz, além de hipersensibilidade tardia, a produção de y-IFN.

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Para avaliar a resposta a sucessivas aplicações da intradermorreação de Montenegro (IDRM), repetimos quatro vezes o teste em moradores de uma área endêmica de calazar que tiveram o exame negativo há 3-4 anos. Inicialmente, repetimos três IDRM nos que permaneceram negativos, com intervalo de 60 dias entre elas. Na segunda etapa, realizamos uma última reação em todos participantes do estudo. Do total de 49 indivíduos com IDRM prévia negativa, 19 (38,8%) positivaram o teste em alguma das vezes, 17 (34,7%) abandonaram o estudo e 13 (26,5%) permaneceram com resultado negativo em todas as aplicações. Na segunda etapa, a repetição da IDRM mostrou que dos 14 que eram positivos em algum dos testes, 8 assim permaneceram e 6 tornaram-se negativos. Nossos resultados confirmam a possibilidade de indução de hipersensibilidade tardia em alguns indivíduos pela aplicação da IDRM.

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No município de Paracambi, Estado do Rio de Janeiro, foi realizado um inquérito epidemiológico sobre a leishmaniose tegumentar americana na população canina residente em áreas endêmicas rural e semiurbana. Foram cadastrados 179 cães e 138 (77,1%) foram examinados, segundo seus aspectos clínicos e desenvolvimento de hipersensibilidade tardia ao antígeno Imunoleish® e respostas sorológicas à reação de imunofluorescência indireta e ao ensaio imunoenzimático. Dos 9 (6,5.%) animais portadores de lesões/cicatrizes suspeitas, 66,7% foram causadas por Leishmania sp; 44,4% produziram infecção em hamsters e apresentaram crescimento em meio de cultura, compatíveis com o comportamento de Leishmania do complexo braziliensis. A caracterização molecular (análises isoenzimáticas e do perfil de restrição do KDNA) identificou 2 amostras como similares à Leishmania (Viannia) braziliensis. A prevalência da infecção canina observada através do teste cutâneo, RIFI e ELISA foi, respectivamente, 10,1%, 16,7% e 27,8%. A presença das formas clínica/subclínica da LTA na população canina associada à infecção humana sugere que o cão pode atuar como possível fonte de infecção, assim como na disseminação da doença.

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INTRODUÇÃO: O aumento no número de casos de leishmaniose tegumentar americana no ano de 2005 foi em decorrência do surto ocorrido nos Municípios de Itapema e Balneário Camboriú. O presente trabalho teve como objetivos determinar a possível presença de infecção por Leishmania sp em cães domésticos residentes em foco endêmico para LTA, no Município de Balneário Camboriú e verificar a existência de correlação entre a resposta imune humoral e celular, presença de lesões sugestivas e positividade no exame parasitológico direto. MÉTODOS: Foram cadastrados 275 animais, os quais foram examinados segundo seus aspectos clínicos, desenvolvimento de hipersensibilidade tardia ao antígeno Immunoleish® e respostas sorológicas à reação de imunofluorescência indireta e ao ensaio imunoenzimático. RESULTADOS: Sete animais apresentaram lesões suspeitas, porém não foram encontradas Leishmanias pelo método parasitológico direto. O resultado da sorologia foi de 5,8% de positividade com a RIFI, 6,2% com o ELISA e 1,8% com a prova intradérmica. Somando os cães positivos pelos exames sorológicos e/ou pela prova intradérmica obteve-se um total de 24 positivos, imunoprevalência de 8,7% para LTA. CONCLUSÕES: Há necessidade de mais estudos para avaliar a participação dos cães na cadeia epidemiológica da LTA no Município de Balneário Camboriú.