685 resultados para Hiperplasia ductal
Resumo:
OBJETIVOS: fazer avaliação crítica do diagnóstico histopatológico do carcinoma ductal in situ (CDIS) da mama empregando a variação interobservador quanto ao diagnóstico, padrão arquitetural predominante, grau nuclear e grau histológico. MÉTODOS: oitenta e cinco casos com diagnóstico inicial de CDIS foram revisados por um mesmo patologista, especialista em patologia mamária, que selecionou 15 casos para análise interobservador. A análise foi realizada por cinco patologistas e um especialista internacional em patologia mamária, que receberam as mesmas lâminas e um protocolo para classificar as lesões em hiperplasia ductal atípica (HDA), CDIS e CDIS com microinvasão (CDIS-MIC). Caso o diagnóstico fosse de CDIS, os patologistas deveriam também classificá-lo quanto ao padrão arquitetural, grau nuclear e grau histológico. Os resultados foram analisados usando-se concordância percentual e o teste kappa. RESULTADOS: houve grande variação diagnóstica interobservador. Em um caso tivemos todos os diagnósticos, desde HDA, CDIS até CDIS-MIC. Usando o teste kappa para a comparação entre os diagnósticos dos cinco observadores e o especialista internacional obtivemos concordância interobservador mínima (<0,40). Quanto à classificação do CDIS em relação ao padrão arquitetural e ao grau histológico, os valores do teste kappa foram considerados ruins quanto à concordância interobservador. Os melhores resultados foram obtidos na análise da concordância quanto ao grau nuclear, com índices kappa de até 0,80, considerados como boa concordância. CONCLUSÃO: os baixos índices de concordância interobservador no diagnóstico e classificação do CDIS da mama indicam a dificuldade na utilização dos critérios diagnósticos mais empregados na literatura na interpretação destas lesões e a necessidade de treinamento especifico dos patologistas não-especialistas no diagnóstico destas lesões.
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OBJETIVO: Mostrar a eficácia do método para evitar biópsias excisionais, verificar suas dificuldades técnicas, definir entre seguimento e biópsia excisional nos nódulos categoria IV do BI-RADS™ e agilizar o procedimento cirúrgico nos casos de nódulos altamente suspeitos de malignidade (categoria V). MATERIAIS E MÉTODOS: As pacientes foram submetidas a exame clínico de rotina, mamografia e ultra-som. A "core" foi feita com pistola automática e agulha número 14, e foram colhidas de quatro a oito amostras. RESULTADOS: Das 100 lesões estudadas, 47 foram submetidas à cirurgia, além da "core", e diagnosticaram-se 34 carcinomas (34,0%). Das 23 lesões classificadas como categoria III, identificou-se apenas um carcinoma (4,34%); das 43 classificadas como categoria IV, sete (16,28%); e das 34 classificadas como categoria V, 26 (76,47%). Evitou-se a biópsia excisional em 53 casos (53,0%). Identificou-se dificuldade no método da "core" em sete casos (7,0%), devido a material insuficiente, risco para malignidade envolvendo lesões esclerosantes complexas e discordância entre imagem e histologia. As 33 lesões com resultados de malignidade à punção biópsia por agulha grossa foram confirmadas após a biópsia cirúrgica. Em um caso o diagnóstico pela "core" foi de hiperplasia ductal atípica e após a biópsia cirúrgica da peça diagnosticou-se carcinoma, correspondendo a um resultado falso-negativo. Não houve nenhum resultado falso-positivo.
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OBJETIVO: analisar a variabilidade interobservador no diagnóstico histopatológico de lesões mamárias consideradas pré-malignas antes e após o treinamento com o uso de critérios diagnósticos padronizados. MÉTODOS: foram utilizadas lâminas contendo cortes histológicos representativos de três tipos de lesões mamárias (hiperplasia ductal atípica, carcinoma ductal in situ e carcinoma ductal in situ com microinvasão) revistas por um especialista internacional em patologia mamária e cujos diagnósticos foram considerados como padrão de referência. As mesmas lâminas foram avaliadas em dois tempos por cinco patologistas da comunidade que receberam um protocolo específico para classificar as lesões. Na primeira avaliação, os casos foram analisados e classificados usando critérios específicos adotados em cada serviço. Num segundo tempo, os patologistas receberam um tutorial contendo critérios diagnósticos e imagens representativas e novamente classificaram as lesões empregando os critérios padronizados. Foi realizada análise interobservador usando concordância percentual e o índice de Kappa ponderado. RESULTADOS: houve grande variabilidade diagnóstica entre os patologistas na análise inicial sem o uso de critérios diagnósticos padronizados quanto ao diagnóstico, grau nuclear e grau histológico (os índices de Kappa ponderado quanto ao diagnóstico variaram de 0,15 a 0,40). Na segunda avaliação, utilizando-se critérios padronizados, houve significativa melhora na concordância diagnóstica entre os cinco patologistas quanto ao diagnóstico, grau nuclear e grau histológico (os índices de Kappa ponderado quanto ao diagnóstico variaram de 0,42 a 0,80). CONCLUSÕES: a concordância interobservador no diagnóstico e classificação das lesões pré-malignas da mama pode ser melhorada com o treinamento específico e o uso de critérios histopatológicos padronizados.
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OBJETIVO: Determinar o grau de subestimação de core biopsy, guiada por imagem, de lesões impalpáveis da mama subsequentemente submetidas à exérese cirúrgica. MÉTODOS: Foram revisados retrospectivamente 352 casos com biópsias de fragmento que foram submetidos à cirurgia entre fevereiro de 2000 e dezembro de 2005, cujo laudo histopatológico estava registrado no sistema interno de informação. Os resultados foram comparados com os da cirurgia e a taxa de subestimação foi calculada dividindo-se o número de carcinoma in situ e/ou invasivo à cirurgia pelo número de lesões de alto risco ou carcinoma in situ que foram submetidas à cirurgia. O grau de concordância entre os resultados foi obtido pelo percentual de concordância e pelo coeficiente kappa de Cohen. A associação das variáveis estudadas com a subestimação do diagnóstico foi verificada pelos testes do c2 exato de Fisher, ANOVA e Mann-Whitney U. O risco de subestimação foi medido por meio do risco relativo acompanhado dos respectivos intervalos com 95% de confiança (IC95%). RESULTADOS: Core biopsy foi inconclusiva em 15,6%. O laudo histopatológico foi benigno em 26,4%, sugestivo de lesão de alto risco em 12,8% e maligno em 45,2%. A concordância entre a core biopsy e a cirurgia foi de 82,1% (kappa=0,75). A taxa de falso negativo foi de 5,4% e a lesão foi completamente removida em 3,4%. A taxa de subestimação foi de 9,1% e esteve associada com BI-RADS® categoria 5 (p=0,01), microcalcificações (p < 0,001) e estereotaxia (p= 0,002). Todos os casos subestimados apresentavam diâmetro menor que 20 mm e em todos foram retirados pelo menos cinco fragmentos. A taxa de subestimação para lesões de alto risco foi de 31,1%, 41,2%, para hiperplasia ductal atípica, 31,2% para lesões papilíferas, 16,7% para tumor filóides e 41,9% para carcinoma ductal in situ. CONCLUSÕES: Core biopsy guiada por imagem é um procedimento confiável, contudo permanece a recomendação de ressecção cirúrgica de lesões de alto risco detectadas à biópsia de fragmento já que não foi possível estabelecer características clínicas, imaginológicas, do procedimento e patológicas que pudessem predizer subestimação e evitar a cirurgia. Amostras representativas da lesão são mais importantes que o número de fragmentos.
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OBJETIVO: Avaliar a concordância nos diagnósticos histopatológicos de lesões mamárias proliferativas intraductais entre patologistas gerais e especialistas em patologia mamária. MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional e transversal, com análise de 209 lesões encaminhadas ao Laboratório de Patologia Mamária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais para consultoria, no período de 2007 a 2011, comparando os diagnósticos originais com os após a revisão. Foram incluídos apenas os casos com solicitação formal de revisão e que apresentavam diagnóstico histopatológico no laudo original ou de revisão de lesões proliferativas, carcinoma ductal in situ puro, carcinoma ductal in situ com microinvasão ou associado a carcinoma invasor. A concordância percentual e o índice kappa foram utilizados para a análise estatística. RESULTADOS: Observamos moderada concordância nos diagnósticos originais de benignidade ou malignidade versus os diagnósticos de revisão (kappa=0,5; concordância percentual=83%). Após a revisão, o diagnóstico de malignidade foi confirmado em 140/163 casos (86%) e o diagnóstico de benignidade foi confirmado em 34/46 casos (74%). Quanto aos diagnósticos específicos, observamos concordância moderada entre o laudo original e de revisão (136/209 casos; kappa=0,5; concordância percentual=65%). A maior discordância foi observada nos casos de carcinoma ductal in situ com microinvasão (6/6 casos; 100%). Grande discordância foi observada nos casos de hiperplasia ductal atípica (16/30 casos; 53%) e carcinoma ductal in situ (25/75 casos; 33%). Em relação ao grau histológico do carcinoma ductal in situ, observou-se boa concordância entre os laudos originais e de revisão (29/39 casos; kappa=0,6; concordância percentual=74%). CONCLUSÃO: Nossos dados confirmam que as lesões mamárias proliferativas intraductais, em especial as hiperplasias ductais atípicas, o carcinoma ductal in situ e o carcinoma ductal in situ com microinvasão apresentam relevantes discordâncias nos diagnósticos histopatológicos, que podem induzir o clínico a erros nas decisões terapêuticas.
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Descreve-se a ocorrência de um surto de intoxicação espontânea por Senecio brasiliensis em ovinos em um estabelecimento do município de Mata, Estado do Rio Grande do Sul, em meados de janeiro de 1997. De um total de 94 ovinos, 51 (54,25%) animais adoeceram e 50 (53,2%) morreram. Esse rebanho permaneceu durante aproximadamente 7 meses (de junho de 1996 a janeiro de 1997) em piquetes de pastagem nativa onde havia grande quantidade de S. brasiliensis. O quadro clínico manifestado pelos animais afetados consistia em fotossensibilização, emagrecimento progressivo, apatia, fraqueza, perturbações neurológicas como depressão, andar a esmo e desequilibrado, icterícia e hemoglobinúria. Houve melhora das lesões de pele naqueles ovinos que desenvolveram fotossensibilização hepatógena depois que foram retirados do sol. As principais lesões macroscópicas observadas em 9 dos 10 ovinos necropsiados incluíam fígado diminuído de tamanho, firme, difusamente marrom amarelado ou esverdeado, com quantidades variáveis de nódulos de 1-3 mm de diâmetro, bem circunscritos, salientes na cápsula, amarelados, distribuídos aleatoriamente por todo o parênquima. A vesícula biliar estava repleta e preenchida por bile verde escura e espessa. Havia também derrames cavitários (hidropericárdio e ascite). Crise hemolítica aguda fatal associada à intoxicação crônica hepatógena por cobre foi observada em cinco ovinos. Além das lesões hepáticas macroscópicas já mencionadas, foi observada icterícia generalizada da carcaça, rins tumefeitos, friáveis, difusamente escurecidos ou com fino pontilhado enegrecido; a urina era marrom escura (hemoglobinúria). As principais lesões microscópicas foram observadas no fígado e consistiam em hepatomegalocitose, proliferação de ductos biliares (hiperplasia ductal) e fibrose periportal moderada acompanhada de infiltrado inflamatório mononuclear. Macrófagos carregados de pigmento acastanhado formavam aglomerados nas tríades portais ou estavam dispersos entre os hepatócitos remanescentes. O material armazenado no citoplasma desses macrófagos correspondia a ceróide e cobre, positivo nas técnicas de PAS e rodanina, respectivamente. Nos rins de cinco animais, havia nefrose hemoglobinúrica caracterizada por degeneração e necrose do epitélio tubular, presença de hemoglobina e hemossiderina no citoplasma das células epiteliais dos túbulos contorcidos e cilindros de hemoglobina na luz tubular. Evidência morfológica de encefalopatia hepática incluía degeneração esponjosa (status spongiosus) da substância branca do encéfalo. Achados ultra-estruturais no fígado incluíam graus variáveis de degeneração hepatocelular caracterizada pelo acúmulo de numerosas gotas lipídicas no citoplasma das células hepáticas e presença de lisossomos carregados de material eletrodenso que, na maioria dos casos, correspondia à lipofuscina-ceróide. Adicionalmente, havia discreta dilatação do retículo endoplasmático rugoso e moderada hiperplasia do retículo endoplasmático liso em algumas regiões do citoplasma dos hepatócitos. No epitélio dos túbulos contorcidos proximais do rim foi observado edema intracelular e diversas alterações mitocondriais de caráter degenerativo que incluíam tumefação, desorganização e ruptura das cristas, matriz finamente granular, acúmulo de gotículas de gordura e ruptura das membranas em alguns casos. Lisossomos contendo material fortemente eletrodenso foram observados em muitas células tubulares renais. O exame laboratorial de fragmentos de fígado e rim dos ovinos afetados revelou níveis elevados de cobre que variaram respectivamente de 369 ppm a 1248 ppm e 152 ppm a 687 ppm com base na matéria seca. O diagnóstico de intoxicação por Senecio brasiliensis baseou-se em dados epidemiológicos, clínicos, de necropsia, histopatológicos e laboratoriais.
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OBJETIVOS: Alterações genéticas são relacionadas à gênese e progressão do câncer. Neoplasias de vários órgãos expressam o oncogene c-erbB-2. Nas proliferações intraductais da mama tem sido avaliado como fator de risco para o desenvolvimento de câncer. Foram avaliadas a imunoexpressão do c-erbB-2 em lesões epiteliais proliferativas intraductais e as possíveis correlações com características anatomopatológicas do carcinoma ductal in situ (CDIS). MÉTODOS: Foi utilizado material de arquivo, amostras teciduais fixadas em formalina e incluídas em blocos de parafina de 88 mulheres. Destas, 51 com CDIS e 37 com hiperplasia ductal sem atipias (HDT). A idade variou de 35 a 76 anos. Revisados todos os casos, verificou-se: o grau nuclear, a presença de necrose, o subtipo histológico predominante e sua extensão. Obteve-se material suficiente para o estudo imunohistoquímico do c-erbB-2 de 84 sujeitos do estudo. RESULTADOS: Não foi observada a expressão do oncogene nas hiperplasias sem atipias e nos tecidos adjacentes a todas amostras teciduais. A expressão do c-erbB-2 foi verificada em nove (19,1%) dos CDIS (p= 0,0001). A imunoexpressão não se relacionou à extensão das lesões. A imunoexpressão do c-erbB-2 no CDIS correlacionou-se com subtipo histológico (p=0,019), com a presença de necrose (p=0,0066), com o grau nuclear (p=0,0084) e com a Classificação de Van Nuys (p=0,039). CONCLUSÕES: A expressão do c-erbB-2 foi estatisticamente significante nas lesões proliferativas de risco (CDIS) e correlacionou-se com características histopatológicas: alto grau nuclear, presença de necrose, subtipo comedo. Não houve expressão nas hiperplasias sem atipias e tecidos adjacentes.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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INTRODUÇÃO: O adenocarcinoma de pâncreas apresenta um mau prognóstico. A utilização de modelos experimentais é necessária para a compreensão do comportamento biológico tumoral, principalmente das lesões precoces (neoplasias intra-epiteliais pancreáticas - NIPan) e para o desenvolvimento de opções terapêuticas. OBJETIVO: Avaliar a carcinogênese pancreática induzida por 7,12-dimetilbenzantraceno (DMBA), em camundongos, aplicando a classificação das neoplasias intra-epiteliais pancreáticas. MÉTODOS: 90 camundongos machos, mus musculus, da cepa CF1, foram submetidos à laparotomia mediana e 1 mg de DMBA foi implantado na porção cefálica do pâncreas. Os animais foram divididos em dois grupos, com eutanásia em 30 e 60 dias. Em seguida, o pâncreas foi retirado, fixado em formalina e foram confeccionadas lâminas coradas com hematoxilina eosina. Os cortes histológicos foram avaliados por dois patologistas de acordo com os seguintes critérios: pâncreas normal, hiperplasia reacional, NIPan 1A, NIPan 1B, NIPan 2, NIPan 3 e carcinoma. As alterações inflamatórias também foram analisadas. RESULTADOS: A avaliação patológica evidenciou, no grupo de 30 dias: 4 (16,7%) animais com hiperplasia reativa, 16 (66,6%) com NIPan e 4 (16,7%) com adenocarcinoma. No grupo de 60 dias: 10 (27,1%) animais com hiperplasia reativa, 13 (35,1%) com NIPan e 14 (37,8%) com adenocarcinoma. A diferença entre os grupos apresentou significância estatistística (P < 0,05 – teste exato de Fisher). A prevalência de alterações inflamatórias em 30 dias foi: pancreatite aguda (n=11), pancreatite crônica (n=5) e inflamação dependente da bolsa (n=8). No grupo de 60 dias 11 espécimes apresentavam pancreatite aguda e 26 pancreatite crônica. CONCLUSÕES: O modelo experimental com DMBA em camundongos, induz neoplasia intra-epitelial pancreática e adenocarcinoma ductal histologicamente semelhantes ao carcinoma pancreático em humanos. Este modelo pode ser utilizado na investigação da carcinogênese com enfoque na progressão molecular das lesões precursoras até o adenocarcinoma.
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In this study, we aimed to evaluate the effects of exenatide (EXE) treatment on exocrine pancreas of nonhuman primates. To this end, 52 baboons (Papio hamadryas) underwent partial pancreatectomy, followed by continuous infusion of EXE or saline (SAL) for 14 weeks. Histological analysis, immunohistochemistry, Computer Assisted Stereology Toolbox morphometry, and immunofluorescence staining were performed at baseline and after treatment. The EXE treatment did not induce pancreatitis, parenchymal or periductal inflammatory cell accumulation, ductal hyperplasia, or dysplastic lesions/pancreatic intraepithelial neoplasia. At study end, Ki-67-positive (proliferating) acinar cell number did not change, compared with baseline, in either group. Ki-67-positive ductal cells increased after EXE treatment (P = 0.04). However, the change in Ki-67-positive ductal cell number did not differ significantly between the EXE and SAL groups (P = 0.13). M-30-positive (apoptotic) acinar and ductal cell number did not change after SAL or EXE treatment. No changes in ductal density and volume were observed after EXE or SAL. Interestingly, by triple-immunofluorescence staining, we detected c-kit (a marker of cell transdifferentiation) positive ductal cells co-expressing insulin in ducts only in the EXE group at study end, suggesting that EXE may promote the differentiation of ductal cells toward a β-cell phenotype. In conclusion, 14 weeks of EXE treatment did not exert any negative effect on exocrine pancreas, by inducing either pancreatic inflammation or hyperplasia/dysplasia in nonhuman primates.
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Background: Cancer stem cell (CSC) hypothesis postulates that tumors are maintained by a self-renewing CSC population that is also capable of differentiating into non-self-renewing cell populations that constitute the bulk of tumor. Stem cells renewal and differentiation can be directly influenced by the oxygen levels of determined tissues, probably by the reduction of oxidative DNA damage in hypoxic regions, thus leading to a friendlier microenvironment, regarding to clonal expansion and for resistance to chemotherapeutic regimens. Furthermore, there have been strong data indicating a pivotal role of hypoxic niche in cancer stem cells development. There are evidence that hypoxia could drive the maintenance of CSC, via HIF-1 alpha expression, but it still to be determined whether hypoxia markers are expressed in breast tumors presenting CD44(+)CD24(-/low) immunophenotype. Methods: Immunohistochemical analysis of CD44(+)CD24(-/low) expression and its relationship with hypoxia markers and clinical outcome were evaluated in 253 samples of breast ductal carcinomas. Double-immunolabeling was performed using EnVision Doublestain System (Dako, Carpinteria, CA, USA). Slides were then scanned into high-resolution images using Aperio ScanScope XT and then, visualized in the software Image Scope (Aperio, Vista, CA, USA). Results: In univariate analysis, CD44(+)CD24(-/low) expression showed association with death due to breast cancer (p = 0.035). Breast tumors expressing CD44(+)CD24(-/low) immunophenotype showed relationship with HIF-1 alpha (p = 0.039) and negativity for HER-2 (p = 0.013). Conclusion: Considering that there are strong evidences that the fraction of a tumour considered to be cancer stem cells is plastic depending upon microenvironmental signals, our findings provide further evidence that hypoxia might be related to the worse prognosis found in CD44(+)CD24(-/low) positive breast tumors.
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lBACKGROUND. Management of patients with ductal carcinoma in situ (DCIS) is a dilemma, as mastectomy provides nearly a 100% cure rate but at the expense of physical and psychologic morbidity. It would be helpful if we could predict which patients with DCIS are at sufficiently high risk of local recurrence after conservative surgery (CS) alone to warrant postoperative radiotherapy (RT) and which patients are at sufficient risk of local recurrence after CS + RT to warrant mastectomy. The authors reviewed the published studies and identified the factors that may be predictive of local recurrence after management by mastectomy, CS alone, or CS + RT. METHODS. The authors examined patient, tumor, and treatment factors as potential predictors for local recurrence and estimated the risks of recurrence based on a review of published studies. They examined the effects of patient factors (age at diagnosis and family history), tumor factors (sub-type of DCIS, grade, tumor size, necrosis, and margins), and treatment (mastectomy, CS alone, and CS + RT). The 95% confidence intervals (CI) of the recurrence rates for each of the studies were calculated for subtype, grade, and necrosis, using the exact binomial; the summary recurrence rate and 95% CI for each treatment category were calculated by quantitative meta-analysis using the fixed and random effects models applied to proportions. RESULTS, Meta-analysis yielded a summary recurrence rate of 22.5% (95% CI = 16.9-28.2) for studies employing CS alone, 8.9% (95% CI = 6.8-11.0) for CS + RT, and 1.4% (95% CI = 0.7-2.1) for studies involving mastectomy alone. These summary figures indicate a clear and statistically significant separation, and therefore outcome, between the recurrence rates of each treatment category, despite the likelihood that the patients who underwent CS alone were likely to have had smaller, possibly low grade lesions with clear margins. The patients with risk factors of presence of necrosis, high grade cytologic features, or comedo subtype were found to derive the greatest improvement in local control with the addition of RT to CS. Local recurrence among patients treated by CS alone is approximately 20%, and one-half of the recurrences are invasive cancers. For most patients, RT reduces the risk of recurrence after CS alone by at least 50%. The differences in local recurrence between CS alone and CS + RT are most apparent for those patients with high grade tumors or DCIS with necrosis, or of the comedo subtype, or DCIS with close or positive surgical margins. CONCLUSIONS, The authors recommend that radiation be added to CS if patients with DCIS who also have the risk factors for local recurrence choose breast conservation over mastectomy. The patients who may be suitable for CS alone outside of a clinical trial may be those who have low grade lesions with little or no necrosis, and with clear surgical margins. Use of the summary statistics when discussing outcomes with patients may help the patient make treatment decisions. Cancer 1999;85:616-28. (C) 1999 American Cancer Society.
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Aims: Fos-related antigen 1 (Fra-1) is a member of the activator protein 1 (AP-1) transcription factor family. Our objective was to evaluate the role of Fra-1 expression in breast carcinoma progression and prognosis. Methods and results: Fra-1 expression was investigated by immunohistochemistry in two tissue microarrays containing, respectively, 85 ductal carcinoma in situ (DCIS) and 771 invasive ductal carcinoma (IDC) samples. Staining was observed in the nucleus and cytoplasm of the carcinomas, but only nuclear staining was considered to be positive. Fibroblasts associated with IDC were also Fra-1-positive. The frequency of Fra-1 positivity in IDC (22.8%) was lower than that in DCIS (42.2%). No association was found between Fra-1 and clinico-pathological variables in DCIS. In IDC, Fra-1 expression correlated with aggressive phenotype markers, including: high grade, oestrogen receptor negativity and human epidermal growth factor receptor 2 (HER-2) positivity (P = 0.001, 0.015 and 0.004, respectively), and marginally with the presence of metastasis (P = 0.07). Fra-1 was more frequently positive in basal-like (34%) and in HER-2-positive (38.5%) subtypes than in luminal subtypes. Fra-1 presence did not correlate with survival. Conclusions: A high frequency of Fra-1 in DCIS tumours may be associated with early events in breast carcinogenesis. Although Fra-1 expression correlated with features of a more aggressive phenotype in IDC, no relationship with overall survival was found.
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Epithelial to mesenchymal transition (EMT) is a process implicated in cancer progression in which the underlying cellular changes have been identified mainly using in vitro models. We determined the expression of some putative EMT biomarkers including E-cadherin, beta-catenin, zinc finger factor Snail (Snail), transforming growth factor beta 1 (TGF beta 1), TGF beta type II receptor (TBRII) and the HGF receptor (c-met) and their possible correlation to progression and overall survival in a series of breast ductal carcinoma in situ (DCIS) and invasive ductal carcinomas (IDC). Biomarkers were immunohistochemically determined in 55 IDC specimens from which 21 had lymph node metastases and in 95 DCIS specimens, 46 of these cases associated to invasive carcinoma, in a tissue microarray (TMA). Positive cytoplasmic staining of TGF beta 1 (78.2%), c-met (43.6%), Snail (34.5%), TBRII (100%), membranous E-cadherin (74.5%) and membranous/cytoplasmic beta-catenin (71%) were detected in the IDC samples. Metastatic lymph node samples displayed similar frequencies. A significant increase of c-met and TGF beta 1 positivity along DCIS to IDC progression was noted but only TGF beta 1 positivity was associated with presence of lymph node metastases and advanced stages in IDC. The evaluation of the other EMT markers in DCIS did not show differences in positivity rate as compared to invasive carcinomas. DCIS either pure or associated to IDC showed similar expression of the analyzed biomarkers. All the carcinomas exhibited positive expression of TBRII. Associations between the markers, determined by Spearman`s correlation coefficient, showed a significant association between TGF beta 1 and respectively E-cadherin, beta-catenin and cmet in DCIS cases, but in invasive carcinomas only cadherin and catenin were positively correlated. Kaplan-Meier survival curves revealed that none of the EMT biomarkers analyzed were correlated with survival, which was significantly determined only by clinical and hormone receptor parameters.
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Topoisomerases are ubiquitous nuclear enzymes that regulate DNA structure in eukaryotic cells. The role of topoisomerase III beta, the newest member of the topoisomerase family, in the clinical outcome of breast cancer is still poorly understood. This study aims to investigate the immunoexpression of topoisomerase III beta in breast cancer and its relationships with clinicopathologic features and immunohistochemical markers of prognostic significance in breast pathology. Using tissue microarrays containing 171 cases of primary invasive breast cancer, we analyzed the immunoexpression of topoisomerase III beta, estrogen receptor, progesterone receptor, HER-2, BRCA-1, p53, and Ki67. Immunostaining for topoisomerase III beta was found in 33.9% of breast carcinomas, and immunopositivity was correlated with distant metastasis (P = .036) and death (P = .006). Decreased expression of topoisomerase III beta correlated with low expression of Ki67 (P < .001) and negativity for HER-2 (P < .001), BRCA-1 (P = .001), and p53 (P < .001). In the multivariate analysis, topoisomerase Hip expression was a significant predictor of survival (hazard ratio, 3.006 [95% confidence interval, 1.582-5.715]; P = .001). In conclusion, topoisomerase III beta expression can be a useful marker in assessing the prognosis of patients with breast cancer and is an independent predictor of survival. (C) 2010 Elsevier Inc. All rights reserved.