84 resultados para Hexaclorociclohexano (HCH)
Resumo:
Pós-graduação em Química - IBILCE
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Uma fábrica para a produção do pesticida hexaclorociclohexano (HCH) técnico (mistura dos isômeros a, b , g e s), pertencente ao antigo Instituto de Malariologia, então Ministério da Educação e Saúde, localizada na Cidade dos Meninos, Duque de Caxias, RJ, foi desativada em 1955. Parte da sua produção e de seus rejeitos, em muitas toneladas desta mistura, foram abondonadas no local. A ação dos ventos e chuvas, assim como a movimentação de aproximadamente mil pessoas, incluindo cerca de 400 crianças que lá residem, provocaram a disseminação deste agente. Amostras de sangue coletadas em moradores da área mostraram níveis de contaminação humana pelo isômero b elevados. As maiores concentrações (isômero b) foram encontradas nas pessoas vivendo dentro de um raio de 100 m em torno dos escombros da fábrica. Amostras de solo e de pasto do local, coletadas em distâncias inferiores a 100 m das ruínas da antiga fábrica, apresentaram concentrações dos isômeros do HCH de milhares de ppb, evidenciando alta poluição ambiental.
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Um método de extração de multiresíduos baseado na técnica de dispersão da matriz em fase sólida ("MSPD"), foi otimizado e validado para a extração e análise cromatográfica de 27 agrotóxicos (isômeros a, b, g, d do hexaclorociclohexano (HCH), dieldrin, endrin, heptacloro e seu epóxido (HE), a e b-endosulfan, o,p'-DDD, p,p'-DDD, o,p'-DDE, p,p'-DDE, o,p'-DDT, p,p'-DDT, dicofol, metoxicloro, mirex, hexaclorobenzeno (HCB), clorotalonil, parationa metílica, fenitrotiona, malationa, folpete, diazinona, cis e trans-permetrina em laranjas. A amostra macerada é inicialmente homogeneizada com C18, o homogeneizado é transferido para uma coluna de vidro contendo sílica gel onde se adiciona 10mL de acetato de etila como solvente de eluição. O eluente é concentrado, diluído em isooctano e 1mL deste é injetado no cromatógrafo a gás. Para a separação e quantificação dos 27 agrotóxicos, foi utilizado um CG/DCE. A confirmação dos mesmos foi feita por espectrometria de massas. Para a quantificação dos 27 agrotóxicos utilizou-se a padronização externa. As recuperações dos mesmos variaram de 70 a 120%, considerando-se os níveis de adição agrotóxicos/amostra de 0,02 e 2,0mg/kg. Os limites de quantificação variaram de 0,01 a 0,5mg/kg.
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The lethal effect of a bait containing an aqueous hexachlorocyclohexane (HCH) suspension at the concentration of 1g/l and maintained at room temperature was studied in the laboratory over a period of 12 weeks. The suspension was placed in a latex bag hanging inside a 1000-ml beaker tightly covered with nylon netting, and left there with no changes for 85 days. Sixteen groups of R. prolixas bugs, consisting on average of 30 specimens each, were successively exposed to the bait and observed at different intervals for one week each. The mortality rate was 100% for all groups, except for the 16th, whose mortality rate was 96.7%. As the groups succeeded one another, mortality started to occur more rapidly and was more marked at the 6- and 24-h intervals. Later tests respectively started at 6:00 a.m. and 6:00 p.m. showed that diurnal and nocturnal periodicity in the offer of food had no effect on mortality. First- and 2nd- instar nymphs and adults male were more sensitive and 5th- instar nymphs were more resistant to the active principle of the bait.
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Soil pollution with hexachlorocyclohexane (HCH) has caused serious environmental problems. Here we describe the targeted degradation of all HCH isomers by applying the aerobic bacterium Sphingobium indicum B90A. In particular, we examined possibilities for large-scale cultivation of strain B90A, tested immobilization, storage and inoculation procedures, and determined the survival and HCH-degradation activity of inoculated cells in soil. Optimal growth of strain B90A was achieved in glucose-containing mineral medium and up to 65% culturability could be maintained after 60 days storage at 30 degrees C by mixing cells with sterile dry corncob powder. B90A biomass produced in water supplemented with sugarcane molasses and immobilized on corncob powder retained 15-20% culturability after 30 days storage at 30 degrees C, whereas full culturability was maintained when cells were stored frozen at -20 degrees C. On the contrary, cells stored on corncob degraded gamma-HCH faster than those that had been stored frozen, with between 15 and 85% of gamma-HCH disappearance in microcosms within 20 h at 30 degrees C. Soil microcosm tests at 25 degrees C confirmed complete mineralization of [(14)C]-gamma-HCH by corncob-immobilized strain B90A. Experiments conducted in small pits and at an HCH-contaminated agricultural site resulted in between 85 and 95% HCH degradation by strain B90A applied via corncob, depending on the type of HCH isomer and even at residual HCH concentrations. Up to 20% of the inoculated B90A cells survived under field conditions after 8 days and could be traced among other soil microorganisms by a combination of natural antibiotic resistance properties, unique pigmentation and PCR amplification of the linA genes. Neither the addition of corncob nor of corncob immobilized B90A did measurably change the microbial community structure as determined by T-RFLP analysis. Overall, these results indicate that on-site aerobic bioremediation of HCH exploiting the biodegradation activity of S. indicum B90A cells stored on corncob powder is a promising technology.
Table 2. Individual concentrations of HCH in surface seawater in the Atlantic and the Southern Ocean
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The alpha- and gamma-hexachlorocyclohexanes (HCHs) are being scavenged from the atmosphere by falling snow, with the average total scavenging ratios (WT) of 3.8 x 10**4 and 9.6 x 10**3, respectively. After deposition, HCH snow concentrations can decrease by 40% because of snowpack ventilation and increase by 50% because of upward migration of brine from the ice. HCH vertical distribution in sufficiently cold winter sea ice, which maintains brine volume fractions <5%, reflects the ice growth history. Initially, the entrapment of brine (and HCHs) in ice depends on the rates of ice growth and desalination. However, after approximately the first week of ice formation, ice growth rate becomes dominant. Deviations of HCH concentrations from the values predicted by the ice bulk salinity (rate of brine entrapment) can be explained by spatial variability of HCHs in surface water. HCH burden in the majority of the ice column remains locked throughout most of the season until the early spring when snow meltwater percolates into the ice, delivering HCHs to the upper ocean via desalination by flushing. Percolation can lead to an increase in alpha- and gamma-HCH in the sea ice by up to 2%-18% and 4%-32%, respectively.
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Anacronismos. Max Beckmann y Hannah Höch
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A utilização de pesticidas organoclorados é motivo de preocupação das entidades ligadas à área de saúde em todo o mundo. Apesar de as formas de contaminação serem bem conhecidas, não há um controle eficaz na fiscalização do seu uso no Brasil. Sabe-se que altos níveis séricos destes compostos nos organismos de seres humanos e animais acarretam sérios problemas de saúde. Tendo em vista essa realidade, foi realizado, em 2009, o Projeto Piloto do I Inquérito Nacional de Populações Expostas a Substâncias Químicas, cujo subprojeto \"doadores de sangue\" teve como objetivo mensurar as concentrações de substâncias químicas no sangue de 547 residentes da região metropolitana de São Paulo, dentre elas os pesticidas organoclorados. Este trabalho teve como objetivos avaliar as concentrações dos pesticidas hexaclorobenzeno (HCB), alfa-HCH, ?-HCH, beta-HCH, beta-HCH, heptacloro, heptacloro epóxido, dieldrin, mirex, o,p\'-DDT, p,p\'-DDT, o,p\'-DDE, p,p\'-DDE, o,p\'-DDD e p,p\'-DDD nesta população e compará-las com as encontradas em outros países e determinar fatores associados aos níveis mais elevados destas substâncias. O método analítico utilizado foi de cromatografia a gás. Os resultados deste estudo indicam que a população adulta de São Paulo não está exposta a níveis preocupantes de pesticidas organoclorados, pois dentre os compostos analisados, apenas o beta-HCH e o p,p\'-DDE tiveram um número significante de amostras acima do limite de quantificação, 10,7% e 31,2% das amostras respectivamente. Quando utilizada a metade do limite de quantificação para substituir os valores abaixo do limite de quantificação do método, o valor médio encontrado para o beta-HCH foi de 0,028 ug/dL e para o p,p\'-DDE foi de 0,045 ug/dL. Este estudo propôs dois modelos multivariados para explicar os fatores associados aos compostos beta-HCH e p,p\'-DDE no sangue dos doadores. Segundo o modelo de Regressão Logística Ordinal Multivariado, os fatores associados a níveis mais altos de beta-HCH foram ter idade entre 26 e 45 anos e ser do sexo feminino. Para o p,p\'-DDE os fatores associados a níveis mais altos foram ter idade entre 26 e 45 anos, ser do sexo feminino e ter trabalhado com pesticidas, enquanto receber renda mensal de 3 a 5 salários mínimos e consumir derivados de origem animal uma ou mais vezes por semana foram associados a níveis mais baixos de p,p\'-DDE. Segundo o modelo de Regressão Linear Múltipla, os fatores associados a níveis mais altos de beta-HCH foram o sexo feminino, ter contato prévio com pesticidas na região agrícola, ter trabalhado com pesticidas em campanhas de saúde pública, ter trabalhado em empresas de capacitores ou transformadores, ter trabalhado em indústrias de solventes clorados, ter renda mensal de 3 a 5 salários mínimos, consumo de carnes uma ou duas vezes por semana e consumo de frutos do mar uma ou duas vezes por semana, enquanto consumo frequente de cerveja e ter renda mensal de 1 a 3 salários mínimos foram associado a níveis menores de beta-HCH. Já para o p,p\'-DDE, os fatores associados a níveis mais elevados foram ser do sexo feminino, ser não branco, ter trabalhado com pesticidas e consumir água de fontes que não sejam minerais ou de rede, enquanto o consumo frequente de bebidas alcoólicas foi associado a níveis mais baixos de p,p\'-DDE
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Mutations in the FGFR3 gene cause the phenotypic spectrum of FGFR3 chondrodysplasias ranging from lethal forms to the milder phenotype seen in hypochondroplasia (Hch). The p.N540K mutation in the FGFR3 gene occurs in ∼70% of individuals with Hch, and nearly 30% of individuals with the Hch phenotype have no mutations in the FGFR3, which suggests genetic heterogeneity. The identification of a severe case of Hch associated with the typical mutation c.1620C > A and the occurrence of a c.1150T > C change that resulted in a p.F384L in exon 10, together with the suspicion that this second change could be a modulator of the phenotype, prompted us to investigate this hypothesis in a cohort of patients. An analysis of 48 patients with FGFR3 chondrodysplasia phenotypes and 330 healthy (control) individuals revealed no significant difference in the frequency of the C allele at the c.1150 position (p = 0.34). One patient carrying the combination `pathogenic mutation plus the allelic variant c.1150T > C' had a typical achondroplasia (Ach) phenotype. In addition, three other patients with atypical phenotypes showed no association with the allelic variant. Together, these results do not support the hypothesis of a modulatory role for the c.1150T > C change in the FGFR3 gene.
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Orange juice (OJ) is regularly consumed worldwide, but its effects on plasma lipids have rarely been explored. This study hypothesized that consumption of OJ concentrate would improve lipid levels and lipid metabolism, which are important in high-density lipoprotein (HDL) function in normolipidemic (NC) and hypercholesterolemic (HCH) subjects. Fourteen HCH and 31 NC adults consumed 750 mL/day OJ concentrate (1:6 OJ/water) for 60 days. Eight control subjects did not consume OJ for 60 days. Plasma was collected before and on the last clay for biochemical analysis and an in vitro as