13 resultados para Hemotórax
Resumo:
Os autores descrevem o caso clínico de uma doente que se encontrava sob dupla antiagregação plaquetária com hemotórax traumático maciço e choque hemorrágico, no Serviço de Urgência do nosso hospital. Foi submetida a uma toracotomia de emergência, durante a qual se verificou instabilidade hemodinâmica grave. No pós-operatório, observou-se boa evolução clínica com alta para o domicílio.
Resumo:
Introdução: A neurofibromatose tipo I (NF1), também designada doença de Von Recklinghausen, é causada por uma anormalidade no cromossoma 17, de transmissão autossómica dominante, responsável pela produção deficiente de neurofibromina. Caracteriza-se por displasia nos tecidos mesodérmicos e neuroectodérmicos, e tem uma incidência de um para 2.500-3.300 nascimentos. A presença de manchas café-au-lait, neurofibromas cutâneos e hamartomas da íris são sinais cardinais da doença. Primeiramente descrita por Ruebi em 1945, a patologia vascular é uma complicação subestimada e pouco reconhecida na NF1. A ocorrência de hemorragia fatal ou quase fatal está reportada ocasionalmente nas cavidades pleural, abdominal, retroperitoneu, tecidos moles do tronco e extremidades. Esta hemorragia massiva é causada pela rutura de vasos sanguíneos friáveis, característicos pelos níveis reduzidos de neurofibromina e consequente proliferação endotelial e de músculo liso nas artérias e veias. Uma das consequências clínicas mais sérias descritas na NF1 é a ocorrência de hemorragia severa e dificuldade em alcançar controlo hemostático. Objetivo: Exposição de caso clínico de extenso hematoma cervical e hemotórax espontâneos por rutura troncos venosos braquiocefálico, veia subclávia e junção subclávio-jugular em doente com NF1. Caso clínico: Relata-se caso clínico de mulher de 51 anos, com antecedentes conhecidos de NF1 e hipertensão arterial. Foi admitida no serviço de urgência em choque hipovolémico hemorrágico, no contexto de dor súbita no ombro direito e volumosa tumefação cervical direita. Em angioTC foi objetivado volumoso hematoma, envolvendo a região cervical direita, a região retrofaríngea-prevertebral, escavado supraclavicular direito, mediastino, associando a importante hemotórax direito. Procedeu-se a abordagem supraclavicular com drenagem do hematoma e identificação de fontes hemorrágicas, nomeadamente: tronco venoso braquicefálico, veia subclávia e confluência subclávio-jugular. Foi necessária secção da clavícula para controlo hemorrágico e realização de rafias dos troncos venosos com prolene. Intraoperatoriamente, foi evidente a fragilidade e friabilidade excessiva dos vasos sanguíneos. Após controlo hemorrágico, foi realizada videotoracoscopia para drenagem de hemotórax e evacuação de coágulos, confirmando-se a ausência de hemorragia ativa. No pós-operatório a doente recuperou estabilidade hemodinâmica, sem evidência analítica de queda de hemoglobina. Realizou-se angioTC, onde se confirmou franca melhoria do hematoma cervical direito e retrofaríngeo em critérios quantitativos, e ausência de extravasamento de contraste. Objetivou-se adicionalmente aneurismas acular da artéria vertebral direita, corrigido ulteriormente através de embolização com coils. Conclusão: A NF1 é uma doença genética que raramente se pode associar a hemorragia life- -threatening. A vasculopatia é uma complicação subestimada e pouco reconhecida na NF1. A existência de friabilidade vascular excessiva com consequente hemorragia espontânea na NF1 é rara e pode ser fatal, exigindo um diagnóstico rápido e tratamento atempado.
Resumo:
MSM, homem, 69 anos, procurou atendimento médico por dor em dorso esquerdo e membro inferior direito. A radiografia de tórax revelou alargamento do mediastino. Estava em observação quando apresentou rebaixamento da consciência e choque. Foi observado enfisema subcutâneo em hemitórax esquerdo e abolição do murmúrio vesicular em base do mesmo pulmão. Foi feita a intubação orotraqueal e realizada drenagem de hemitórax esquerdo, com saída de líquido serossanguinolento. O ecocardiograma revelou ventrículo esquerdo (D/S): 44/29 mm; septo 12 mm; parede posterior 13 mm; discreta dilatação em raiz da aorta, presença de lâmina de dissecção e hematoma periaórtico. As valvas e pericárdio eram normais. O paciente foi transferido para o InCor. O exame físico (21 out 2004: 10h45) revelou paciente sedado, com intubação orotraqueal, com palidez cutânea, frequência cardíaca 90 bpm, pressão arterial 130 x 80 mmHg, drenagem torácica sanguinolenta do dreno tórax. Eletrocardiograma - frequência 90 bpm, ritmo sinusal, baixa voltagem no plano frontal e diminuição de voltagem em derivações esquerdas (fig. 1). A tomografia revelou enfisema subcutâneo bilateral, aorta torácica com contornos imprecisos na sua porção descendente (da artéria subclávia até porção média), colapso do pulmão esquerdo e grande coleção de características hemáticas em mesmo hemitórax e no mediastino médio e posterior. Pequeno pneumotórax à direita; pequeno derrame pleural à direita com alterações do parênquima subjacente. A análise do coração foi prejudicada pela presença do hemotórax. Durante a realização de tomografia apresentou ausência de pulsos, midríase, com assistolia, sem resposta às manobras de ressuscitação e faleceu (21 out 2011; 15h).
Resumo:
OBJETIVOS: Com o intuito de definir a função da videotoracoscopia no diagnóstico e tratamento no trauma torácico, foram estudados 51 traumatizados por traumas penetrantes ocasionados por arma branca, ferimentos por projétil de arma de fogo ou traumas fechados do tórax, com suspeita diagnóstica por exame clínico e/ou radiológico de lesões torácicas. MÉTODOS: Foram selecionados doentes estáveis vítimas de trauma torácico (pressão arterial sistólica igual ou superior a 90mmHg) com diagnóstico de: hemotórax em 20 (cinco hemotórax estacionários, quatro hemotórax progressivos e 11 hemotórax coagulados), contusões e ferimentos precordiais (três), ferimentos da zona de transição tóraco-abdominal (24), corpo estranho no tórax (dois) e ferimentos transfixantes do mediastino (dois). Todos foram submetidos à videotoracoscopia. RESULTADOS: A videotoracoscopia se mostrou eficiente na investigação diagnóstica nos casos de hemotórax progressivo (quatro casos), hemotórax coagulado (11 casos), contusões e ferimentos precordiais (três casos), ferimentos da zona da transição tóraco-abdominal (confirmação de nove lesões diafragmáticas em 24 traumatizados examinados, 37,5%) e corpos estranhos no tórax, retirada do corpo estranho com sucesso (dois casos). O procedimento também foi eficiente, além do diagnóstico, no tratamento de hemotórax progressivo (ligadura de artéria mamária um caso, cauterização de vasos intercostais um caso), hemotórax coagulado (remoção de coágulos e decorticação, 11 casos) tendo evitado a realização de toracotomia em 33,3% dos traumatizados examinados. CONCLUSÕES: A videotoracoscopia é método eficiente para diagnóstico e tratamento no traumatismo do tórax e ainda pode evitar a toracotomia em expressivo número de pacientes submetidos ao procedimento.
Resumo:
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar a incidência de empiema pós-drenagem pleural fechada, nos pacientes com lesão isolada do tórax, com e sem uso da antibioticoterapia associada. MÉTODO: Utilizando o modelo estatístico de acompanhamento de coortes, os autores analisaram 167 pacientes acometidos por lesão traumática do tórax. Dois grupos foram selecionados para o estudo. O grupo controle incluiu 104 (62,3%) pacientes sem uso da antibioticoterapia e, no grupo experimental, 63 (37,7%) pacientes receberam a cefalotina sódica no pós-operatório (500mg IV - 6/6h). RESULTADOS: Entre os pacientes estudados, 12 (7,2%) apresentavam trauma fechado; 98 (58,7%), ferimento por arma branca; 41 (24,6%) ferida por projétil de arma de fogo e 16 (9,5%) lesões por outros agentes vulnerantes. Entre os pacientes do grupo controle o tempo médio de permanência hospitalar foi de 5,7±3,2 dias e, no grupo com antibiótico, 5,7±2,9 dias. Os resultados mostraram que oito (4,7%) pacientes evoluíram com quadro de empiema pleural, sendo sete (6,7%) casos no grupo controle e apenas um (1,5%) no grupo experimental (p=0,26). O hemotórax coagulado foi a complicação não infecciosa mais freqüente, incidindo em 21 (12,5%) pacientes. CONCLUSÃO: No presente estudo, os resultados mostram que o uso da antibioticoterapia não se mostrou eficaz em diminuir a incidência de empiema pleural nos pacientes submetidos à drenagem pleural pós-traumática.
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OBJETIVO: Avaliar a contaminação bacteriológica do líquido de drenagem torácica sob sistema fechado, após troca com 12 e 24 horas do frasco coletor e de seu conteúdo, em pacientes sob drenagem torácica, em vigência ou não de antibióticos. MÉTODO: Investigou-se o líquido de 54 drenagens torácicas, sob sistema fechado, de 44 pacientes com trauma torácico fechado ou com pneumotórax espontâneo, divididos em dois grupos, de acordo com o tempo de intervalo na substituição da solução de soro fisiológico e do frasco coletor. No grupo A (23 pacientes: 28 drenagens) a troca foi realizada a cada 12 horas e no grupo B (21 pacientes: 26 drenagens) com troca a cada 24 horas. Foram empregados os testes de distribuição normal para análise dos dados paramétricos e qui-quadrado para análise dos dados não paramétricos. Excluiu-se os casos de empiemas pleurais e traumas torácicos por arma de fogo ou arma branca. RESULTADOS: Dos 44 pacientes submetidos à drenagem torácica,15 (34,2%) apresentavam hemopneumotórax, 13 (29,5%) pneumotórax isoladamente, seis (13,6%) hemotórax, seis (13,6%) pós-toracotomia, três (6,8%) por derrame pleural e um (2,3%) por enfisema subcutâneo. Não houve diferença significativa quanto ao uso de antibióticos ou ao número de culturas positivas (onze em cada) nos dois grupos, mesmo quando se analisou o número de novos casos positivos diários em cada grupo (p>0,05). CONCLUSÃO: Através deste estudo constatou-se que a substituição do frasco coletor e do líquido drenado neste frasco, pelo soro fisiológico estéril, tanto por intervalo de tempo de 12h quanto 24h, não mostrou diferença nos índices de colonização bacteriana, independente do uso de antimicrobianos.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar os pacientes submetidos à toracotomia para o tratamento de traumatismo torácico. MÉTODOS: Estudo retrospectivo por meio da análise de prontuários nos dois principais hospitais de referência para trauma em adultos desta cidade, por um período de cinco anos, interessando dados epidemiológicos, agente causal, indicações, tipo de incisão, classificação do escore anatômico do trauma, fatores prognósticos e a mortalidade. RESULTADOS: Foi analisado neste estudo 124 pacientes submetidos à toracotomia com idade média de 28 anos, tendo como o agente causal mais incidente a arma branca (68% dos casos). A principal indicação da toracotomia foi hemotórax maciço com 50,7% dos casos, seguido de choque cardiogênico ou hipovolêmico com 48,4%. Ocorreram 28 óbitos (20,6%), sendo que os pacientes com lesões de veia cava (cinco pacientes) e aorta (dois pacientes) tiveram uma mortalidade de 100%. Observou-se uma maior mortalidade em pacientes com escore anatômico do trauma superior a 14 (p=0,004) e maior quantidade de sangue transfundido (p=0,090). CONCLUSÃO: O perfil do paciente que foi vítima de traumatismo torácico e submetido à toracotomia exploradora é o seguinte: jovem, do sexo masculino e vítima de trauma por arma branca. Os fatores que mais contribuíram para o êxito letal foram o elevado escore anatômico do trauma e a associação com lesões vasculares importantes, como da artéria aorta e veia cava.
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OBJETIVO: Analisar os resultados obtidos com a introdução do protocolo de tratamento não operatório (TNO) dos ferimentos por arma de fogo (PAF) na transição toracoabdominal direita. MÉTODOS: Estudo prospectivo com dados levantados no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2011, tendo como critérios de inclusão: PAF localizado na região toracoabdominal direita, estabilidade hemodinâmica, ausência de sinais de irritação peritonial e realização de tomografia computadorizada. RESULTADOS: No estudo 115 pacientes preencheram os critérios de inclusão. A maioria dos pacientes (95,6%) era do sexo masculino. A média das idades foi 25,8 anos. A média dos índices de trauma: RTS 7,7; ISS 14,8; e TRISS 97%. A maioria dos pacientes era portadora de ferimentos toracoabdominais (62,6%) e 43 pacientes (37,4%), ferimentos abdominais. A lesão hepática ocorreu em 109 pacientes (94,8%) e a renal em 28 pacientes (24,4%). Hemotórax e lesão concomitante abdominal foram verificados em 72 pacientes (62,6%). As lesões associadas foram encontradas em 19 (16,5%) pacientes e as complicações, em 12 (10,5%). A falha do TNO aconteceu em quatro pacientes (3,5%). Nesta série, dois pacientes (1,7%) morreram, ambos devido a trauma cranioencefálico. A permanência hospitalar média foi 9,4 dias. Sessenta e sete pacientes (58,3%) compareceram no controle com dois meses de trauma. A tomografia de abdome mostrou lesão cicatrizada em 58 pacientes (86,5%). CONCLUSÃO: A opção por TNO do PAF na região toracoabdominal direita deve ser vista com cautela e empregada em casos selecionados através de protocolos bem fundamentados e em locais com toda infraestrutura necessária.
Cateteres venosos centrais totalmente implantáveis para quimioterapia: experiência com 793 pacientes
Resumo:
OBJETIVO: estudar retrospectivamente os resultados obtidos com a implantação de cateteres totalmente implantáveis em pacientes submetidos à quimioterapia. MÉTODOS: foram colocados 815 cateteres totalmente implantáveis em 793 pacientes submetidos ao regime de quimioterapia preferencialmente utilizando-se a veia cefálica direita. Foram avaliadas as complicações precoces e tardias. RESULTADOS: a análise retrospectiva mostrou duração média dos cateteres de 339 dias. Em 733 (90%) cateteres não se observou nenhuma complicação. Entre as complicações precoces observamos um pneumotórax, um mau posicionamento de cateter, uma punção arterial, um sangramento, um hemotórax e hemomediastino e seis hematomas na loja de implantação. Entre as complicações tardias, ocorreram 35 infecções relacionadas ao cateter, dez infecções no sítio cirúrgico, seis obstruções e 20 tromboses. Foram retirados 236 cateteres, 35 devido às complicações e 201 por final de tratamento. CONCLUSÃO: os cateteres totalmente implantáveis para quimioterapia são meios seguros para a administração de substâncias, em vista do baixo número de complicações observadas neste estudo.
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Introducción: el hemotórax coagulado es de las complicaciones más frecuentes en pacientes con hemotórax que reciben manejo convencional con toracostomía. Los pacientes con drenajes entre 500 y 1000cc de sangre al paso del tubo de tórax, tienen una incidencia mayor cercana al 20%1, aumentando tiempos de hospitalización, reingresos y costos. Con la disponibilidad de videotoracoscopia se ha aumentado su uso en el manejo del trauma de tórax. Objetivo: el estudio pretende comparar el resultado de dos tipos de manejo toracostomía y toracoscopia en el tratamiento de este tipo de pacientes. Métodos: por medio de un estudio de cohortes retrospectivo se recopilaron historias clínicas de 134 pacientes con hemotórax traumático del servicio de cirugía del Hospital de Kennedy, entre enero de 2008 y diciembre de 2009 que recibieron uno de dos manejos descritos. El análisis estadístico de los datos permitió determinar el desenlace de cada una de las variables en relación con la intervención. Resultados: la toracoscopia temprana conlleva una mayor posibilidad de reexpansión pulmonar (p 0,057), menor Estancia Hospitalaria (p 0,001), y menor riesgo de hemotórax coagulado (p0.088) al compararla con la toracostomía. Conclusiones: pacientes con hemotórax traumático con drenaje de sangre entre 500 y 1000cc, requieren intervenciones adicionales. Se sugiere la toracoscopia temprana en estos pacientes, para disminuir hemotórax coagulado, estancia hospitalaria y favorecer reexpansión pulmonar. Se necesitan estudios adicionales en otras instituciones, que permitan evaluar si los resultados son reproducibles, y aportar mayor evidencia sobre el tema con el fin de protocolizar este manejo.
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OBJETIVO: Comparar a frequência de complicações apresentadas pelos pacientes, durante o pós-operatório imediato (POI), de cirurgias cardíacas de acordo com o tempo de circulação extra-corpórea (CEC). MÉTODOS: Estudo de natureza quantitativa, descritivo e correlacional com 83 pacientes adultos divididos em dois grupos de acordo com o tempo de CEC. RESULTADOS: Do total de pacientes, 44 (53%) tiveram o tempo de duração da CEC de até 85 minutos e 39 (47 %) tiveram o tempo acima de 85 minutos. As complicações foram comuns para ambos os grupos, sendo as mais frequentes dor e oligúria. No entanto, hemotórax, pneumotórax e infarto agudo do miocárdio ocorreram apenas no grupo com maior tempo de CEC. CONCLUSÃO: A maioria das complicações ocorridas no POI apresentou frequencia semelhante para os pacientes, independente do tempo de CEC.
Resumo:
Objetivo: Analizar el manejo del trauma de tórax en el Hospital Vicente Corral Moscoso y describir las características demográficas de la población estudiada. Método: Estudio descriptivo retrospectivo, la muestra fue de 167 pacientes atendidos en el servicio de Emergencia del Hospital Vicente Corral Moscoso, con diagnóstico de trauma de tórax, durante el periodo enero de 2013 a junio de 2015; los datos se obtuvieron de las historias clínicas. Se analizaron las variables de datos demográficos y tratamiento, utilizando frecuencias, porcentajes y chi cuadrado. Se empleó el programa SPSS versión 18, Excel 2010. Resultados: La edad promedio fue de 37 años, con mayor frecuencia en varones con el 84.4%. Los diagnósticos fueron: hemotórax 36.53%, neumotórax 25.75%, hemoneumotórax 27.54%. El 4.8% de los pacientes recibió tratamiento no quirúrgico, el 82.6% avenamiento pleural; al 12.6% se practicó toracotomías al ingreso. Al 19.8% se realizó toracotomía durante la estancia hospitalaria debido a complicaciones como el hemotórax coagulado o residual. La mortalidad fue del 5.4% (9 pacientes), 7 presentaron lesiones extra torácicas. Conclusiones: El trauma de tórax se presentó en alto porcentaje en la tercera década de vida y se resolvió mayormente con avenamiento pleural. Las lesiones extra torácicas incrementan la mortalidad y necesitan un manejo multidisciplinario.