865 resultados para Hegemonic discourses
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This paper explores how four English teachers position their English language learners for critical literacy within senior high school curriculum in Queensland, Australia. Such learners are often positioned, even by their teachers, within a broader “deficit discourse” that claims they are inherently lacking the requisite knowledge and skills to engage with intransigent school curricula. As such, English language learners’ identity formation is often constrained by deficit views that can ultimately see limited kinds of literacy teaching offered to them. Using Fairclough’s (2003) critical discourse analysis method, analysis of 16 interviews with the teachers was conducted as part of a larger, critical instrumental case study in two state high schools during 2010. Five competing discourses were identified: deficit as lack; deficit as need; learner “difference” as a resource; conceptual capacity for critical literacy; and linguistic, cultural and conceptual difficulty with critical literacy. While a deficit view is present, counter-hegemonic discourses also exist in their talk. The combination of discourses challenges monolithic deficit views of English language learners, and opens up generative discursive territory to position English language learners in ways other than “problematic”. This has important implications for how teachers view and teach English language learners and their capacity for critical literacy work in senior high school classrooms.
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The announcement of Turkey as a European Union (EU) candidate country in the Helsinki Summit (10, 11 December 1999) marked a distinct change of identity policy and attitudes towards its citizens. A result in the shift of mindset has been the launch of the first public service broadcasting TV channel for Kurdish people on the 1st of January 2009. TRT 6 (Şeş) broadcasting in unofficial Kurdish language is run by Turkish Radio and Television Corporation (TRT). The thesis attempts to elaborate on the discussions surrounding the launch of TRT 6, Turkey’s first public service broadcasting TV channel for its Kurdish citizens. The research aims at finding the discourses of multiculturalism and public service broadcasting through the mainstream Turkish newspapers, Cumhuriyet, Hurriyet, Sabah, Taraf and Zaman. The method used for the research is Critical Discourse Analysis (CDA) and the representative newspapers of the Turkish print media are under the question: How has the launch of TRT 6, as the first public service broadcasting channel of Turkey in Kurdish language, been discussed by Turkish daily newspapers in terms of multiculturalism and minority media? The most significant results of the research is that the concerning newspapers have mostly discussed the launch of TRT 6 in the same line with their political affiliation. Thus it is comprehensively concluded that the selected newspapers proved holding a high level of political parallelism, and low professionalism. However, it should be noted that Taraf differs itself from others while challenging the hegemonic discourses embedded in the articles of the other newspapers. Moreover, the study detected three types of discourses: Pro-multiculturalism discourse, Unification discourse, and Assimilation discourse. It can be concluded that in Turkey, media owners and even individual journalists have incentives to form ideological alliances with political parties, and media appears to be an instrument of power struggle. Today, Turkey seems to restore Kurdish identity in its identity policy and aims to proceed with the negotiation for membership of the European Union (EU). The country still strives to transform from the traditional nation-state to a multiethnic democratic state, with multiculturalism as a policy discussed throughout the two terms that the AKP government has been in power. However, this transformation is not an easy process because of the deep-rooted traditions of the nation-state structure that has also polarized the Turkish press.
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O estudo analisa os discursos de homens e da revista Mens Health acerca do corpo, saúde e sexualidade. Para a construção dos discursos dos homens, realizamos entrevistas semi-estruturadas com 19 homens leitores e nove não leitores. E dois eventos de grupos focais que reuniram 11 homens no total. Foi entrevistado também o editor da revista. Os principais conceitos norteadores deste trabalho foram os de gênero, sexualidade, poder e masculinidades hegemônicas e subalternas. Evidenciou-se que a revista está fortemente atrelada à sociedade de consumo ao estimular a inserção dos homens em um mercado de produtos e serviços até então estranhos a esse gênero. E que suas concepções sobre saúde estão relacionadas a de bem-estar e de individualização que se articulam com os discursos hegemônicos que vêm dando sentido às concepções de saúde e doença atualmente. A publicação investe fortemente na ideia de um corpo musculoso que proporcionará ganhos sociais, sexuais e profissionais aos sujeitos, nem sempre atrelado às questões de saúde. Ela ratifica a heterossexualidade do leitor projetado, expondo o corpo feminino e o sexo heterossexual e silenciando sobre outras formas de sexualidade. Por isso consideramos que a revista se vincula a uma concepção tradicional da masculinidade. Seus discursos, no entanto, não são monolíticos ou isentos de contradição, e também manifestam nuances relativas a um modelo mais contemporâneo de masculinidade, como quando apresenta a ideia de uma nova pedagogia da sexualidade e a valorização dos cuidados estéticos e de saúde com o corpo, aspectos considerados pouco próximos da masculinidade tradicional. Com relação aos discursos dos homens, evidenciou-se que a classe social e a geração são as variáveis mais importantes nas suas concepções sobre corpo, saúde e sexualidade masculina. Que, entre os não leitores, de modo geral, há evidências mais fortes de flexibilização com relação aos padrões mais tradicionais entre os homens mais jovens e/ou de classes mais altas. Enquanto os homens com idade acima dos 30 anos e das classes populares estão mais atrelados às concepções tradicionais. Entre os leitores, observou-se uma grande reflexividade com relação aos discursos da revista demonstrando que eles vêm se apropriando de forma importante dos discursos da revista e ressignificando suas concepções e práticas sobre os três temas da pesquisa a partir desses discursos. E, assim como os discursos da revista, os discursos dos homens, leitores ou não, também apresentaram aspectos contraditórios, ora demonstrando mais afiliação a um novo modelo de masculinidade, ora ao modelo mais tradicional.
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Esta pesquisa aborda os diversos sentidos atribuídos à produção de louça por mulheres que moram em Itamatatiua, uma comunidade remanescente de quilombo localizada em Alcântara, Maranhão. Em uma etnografia, a sua secular produção de louça é analisada à luz da categoria zona de contato, enquanto âmbito privilegiado para a observação dos discursos pelos quais as fazedoras de louça de Itamatatiua constituem-se não apenas como quilombolas, mas também como mulheres, pretas, e artesãs. Habitando um território considerado terras de Santa Tereza, as mulheres de Itamatatiua constroem suas narrativas em relação às suas percepções sobre os atores externos ao povoado, como os turistas, pesquisadores, consultores de design que buscam nas suas territorialidades uma forma de acessar o passado. O resultado compartilhado e percebido é o que denomino imagens quilombolas. Estas imagens, constituídas de narrativas, formas de agir e pensar e aqui assumidas também como imagens gráficas (fotografias, peças gráficas e material audiovisual) revelam camadas históricas e discursos hegemônicos que são ressemantizados nos constantes encontros com turistas e pesquisadores, incluindo a mim mesma como pesquisadora e designer. As narrativas das mulheres sobre o saber-fazer da louça, sobre o seu imaginário sobre os turistas, sobre o que os consultores buscam no quilombo são alguns entre outros componentes das imagens quilombolas.
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Feminist theorists have long critiqued the hierarchical gender division inherent in Western societies, with the inequalities resulting from this divide being widely decried and some progress made in reducing these. Despite increased efforts to theorise trans identification in recent times, gender is still largely understood, both culturally and theoretically, as adhering to the dualism of male/female. I argue within this paper that consideration of the narratives of transpeople and their partners could expand our conceptualisation of gender and offers possible points of resistance from which to challenge the gender binary, thereby destabilising hegemonic discourses of gender. As such I explore the narratives of transpeople and their partners in relation to the construction and reconstruction of gendered subjectivities. Transpeople’s intimate partnerships, considered here due to the critique of gender norms often evident within them, are examined through the theoretical lens of Foucault’s notion of governmentality. This paper offers an example of how governmentality can be a useful tool in the effort to understand gender regulation, not least for those apparently on the margins of ‘normality’.
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This article introduces the study of photographs of politicians as an object of geopolitical analysis. It does this through exploring the holiday photographs of Vladimir Putin released by the Kremlin in 2007, 2009, and 2010. Putin's biography provides a backdrop to a detailed analysis of the geopolitical representations contained in the photographs of him. In the same fashion as other images, the photographs seek to provide a contemporary view of events and, at the same time, serve as a medium through which particular political scripts are narrated. The photographs also help to reproduce (and question) hegemonic discourses about public forms of masculinity in Russia. This article is intended to contribute to the debate on how visual images can help make sense of the geopolitical world
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Tese dout., Philosophy, Lancaster University, 2011
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Geografia e Planeamento Territorial - Especialidade: Geografia Humana
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Cette dissertation traite la danse comme une catégorie d’analyse permettant de réorienter ou de ré-chorégraphier les théories postcoloniales du corps. Mon étude montre qu’ Edward Said, par exemple, décrit la danse seulement à travers le regard impérial, et que Homi Bhabha et Gayatri Spivak négligent complètement le rôle de la dance dans la construction de la subjectivité postcoloniale. Mon étude explique que Stavros Karayanni récemment explore la danse masculine et féminine comme espaces de résistance contre la domination coloniale. Toutefois, l’analyse de Karayanni met l’accent seulement sur le caractère insaisissable de la danse qui produit une ambigüité et une ambivalence dans le regard du sujet impériale. Contrairement aux approches de Said et de Karayanni, ma dissertation explore la danse comme un espace ou le corps du sujet colonisé chorégraphie son histoire collective que l’amnésie coloniale ne cesse de défigurer au moyen de l’acculturation et de marchandisation. Je soutiens que la danse nous offre la possibilité de concevoir le corps colonisé non seulement dans son ambiguïté, comme le souligne Karayanni, mais aussi dans son potentiel de raconter corporellement sa mémoire collective de l’intérieur de la domination impériale. Ma dissertation soutient que les catégories de l’ambiguïté et de l’insaisissabilité mystifient et fétichisent le corps dansant en le décrivant comme un élément évasif et évanescent. Ma dissertation inclut plusieurs traditions culturelles de manière à réorienter la recherche ethnographique qui décrit la dance comme articulation codée par une culture postcoloniale spécifique. Mon étude montre comment le corps colonisé produit un savoir culturel à partir de sa différence. Cette forme de savoir corporelle présente le corps colonisé en tant que sujet et non seulement objet du désir colonial. Méthodologiquement, cette dissertation rassemble des théories occidentales et autochtones de la danse. Mon étude considère aussi les théories postcoloniales du corps dansant à partir des perspectives hétérosexuelles et homosexuelles. En outre, mon étude examine les manières dont les quelles les théories contemporaines de la danse, postulées par Susan Foster et André Lepecki par exemple, peuvent être pertinentes dans le contexte postcolonial. Mon étude explore également le potentiel politique de l’érotique dans la danse à travers des représentations textuelles et cinématographiques du corps. L’introduction de ma dissertation a trois objectifs. Premièrement, elle offre un aperçu sur les théories postcoloniales du corps. Deuxièmement, elle explique les manières dans lesquelles on peut appliquer des philosophies contemporaines de la danse dans le contexte postcoloniale. Troisièmement, l’introduction analyse le rôle de la dance dans les œuvres des écrivains postcoloniales célèbres tels que Frantz Fanon, Wole Soyinka, Arundhati Roy, et Wilson Harris. Le Chapitre un remet en question les théories de l’ambiguïté et de l’insaisissabilité de la danse à partir de la théorie de l’érotique postulé par Audre Lorde. Ce chapitre examine le concept de l’érotique dans le film Dunia de Jocelyne Saab. Le Chapitre deux ouvre un dialogue entre les théories occidentales et autochtones de la danse à partir d’une étude d’un roman de Tomson Highway. Le Chapitre trois examine comment l’écrivain Trinidadien Earl Lovelace utilise la danse de carnaval comme espace culturel qui reflète l’homogénéité raciale et l’idéologie nationaliste à Trinidad et en les remettant également en question.
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À travers d'un regard de la culture visuelle, ce mémoire de maîtrise explorera le débat entourant la mémoire du conflit armé au Pérou (1980-2000), suite à la présentation de l’Informe Final (2003) par la Commission de la vérité et de la réconciliation. Tout d’abord, nous tracerons un portrait des débats qui ont eu lieu dans la sphère politique pour ensuite nous concentrer sur la polémique entourant le Musée de la mémoire et le monument Ojo que llora. Par la suite, nous explorerons la représentation visuelle du conflit à travers l’exposition de photos Yuyanapaq (2004), les films La boca del lobo (1988), La vida es una sola (1993) et Sangre Inocente (2000), en établissant un dialogue avec les études sur la mémoire et la critique académique. Après avoir dressé le tableau des imaginaires visuels du conflit, nous nous attarderons sur l’étape postconflit (2000 à aujourd’hui) pour aborder le débat entourant la postmémoire dans les films Madeinusa (2005) et La teta asustada (2009). Nous croyons que les positions entourant ce débat et la représentation du conflit dans la culture visuelle suggèrent que les mémoires sont toujours en opposition encore aujourd'hui au Pérou. Certaines réaffirment un discours hégémonique, comme l’Informe de Uchuraccay (1983), alors que d’autres s’opposent aux visions totalitaires de la mémoire; pensons notamment à l’émergence d’un nouveau cinéma de région qui implique les populations touchées par la violence dans la production et la projection de ses propres visions du conflit.
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Artisanal and small-scale mining (ASM) is an activity intimately associated with social deprivation and environmental degradation, including deforestation. This paper examines ASM and deforestation using a broadly poststructural political ecology framework. Hegemonic discourses are shown to consistently influence policy direction, particularly in emerging approaches such as Corporate Social Responsibility and the Forest Stewardship Council. A review of alternative discourses reveals that the poststructural method is useful for critiquing the international policy arena but does not inform new approaches. Synthesis of the analysis leads to conclusions that echo a growing body of literature advocating for policies to become increasingly sensitive to local contexts, synergistic between actors at difference scales, and to be integrated across sectors.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Nesta pesquisa tive como objetivo investigar o processo de fabricação de identidades na interseção dos discursos midiático e científico. Para tanto, elegi como fonte de material empírico reportagens da revista Superinteressante. Dentre as edições do ano de 2008 da revista foram selecionadas aquelas reportagens em que o discurso biológico consistia no argumento central para a produção de subjetividades. Duas foram as questões principais que orientaram o percurso investigativo: Que identidades são fabricadas a partir dos discursos biológicos veiculados por revistas de divulgação científica? Qual a produtividade social desses discursos? Analisei esta problemática com as ferramentas teóricas do pensamento de Michel Foucault, de alguns teóricos/as dos Estudos Culturais e dos Estudos Culturais da Ciência, para pensar na articulação saber/poder do processo de produção de subjetividades através da pedagogia cultural da mídia e para discutir o caráter contingente e as relações de poder presentes nos discursos biológicos. Neste estudo, a mídia é considerada como uma pedagogia cultural que ensina modos de ser e ver, regula condutas, naturaliza significados, e é ativamente envolvida na formação de identidades sociais. Por esse viés, discuto a natureza fabricada da subjetividade para pensarmos que os modos como vivemos nossas subjetividades e ocupamos posições-de-sujeito estão histórica e culturalmente condicionados. Partindo desses pressupostos teóricos, agrupei o material empírico em seis núcleos temáticos que respondem às questões de investigação. São eles: 1) Sujeito Moral, no qual a moralidade comparece como característica inata e universal ao humano; 2) Sujeito Instintivo, que define certos comportamentos sociais como sendo instintivos, frutos de uma suposta natureza humana; 3) “DNAtidade”, em que o discurso genético comparece como fator determinante na previsão do que são e de como viverão as pessoas; 4) Sujeito Psi, aborda como as subjetividades são enquadradas e administradas através da psicopatologização dos indivíduos; 5) Sujeito Generificado, em que os atributos de masculinidades e feminilidades aparecem de forma natural e essencializada em relação aos gêneros e 6) Sujeito Estético, no qual são definidos formas certas e naturalmente melhores de corpo. O conjunto dessas análises das identidades produzidas nos convida a tomarmos o discurso biológico/científico e outros discursos como construções sociais, históricas e culturais, uma discussão importante para a Educação em Ciências para questionarmos essas verdades que se tornam hegemônicas ao ensinarmos Ciências. Dar visibilidade à construção discursiva da identidade, às estratégias de interpelação e regulação possibilita-nos desconfiarmos daquilo que é repetidamente anunciado como natural, legítimo e aceitável para vivenciarmos nossas subjetividades, isso permite-nos participarmos nesse processo de construção e, portanto, inclui a possibilidade de posições de resistência em relação a discursos hegemônicos, isto é, não encararmos as identidades sociais como monolíticas e fixas. Essa é uma relevante questão a ser discutida na educação, a fim de gerar processos de transformações sociais, uma vez que, a maneira como vimos e somos vistos determina, em parte, o modo como tratamos e somos tratados nas relações sociais.
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The aim of this paper is present the archeogenealogy perspective, inspired on Michel Foucault’s theoretical-philosophical proposal, as a research tool for social psychology, more speciically for the ield of Psychosocial Attention. For that, we carry out a theoretical-conceptual problematization about the main concepts that sustain this research perspective, namely: history, power, knowledge and truth. We also present some possible articulations with the Psychosocial Attention proposals. Thus, we aimed, to strengthen the epistemological research with an important tool for the problematization of absolute truths, the hegemonic discourses, the stigma and bias that compose the social imaginary on the mental health ield and of psychological suffering.
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This is a survey conducted in 2009 with 2,282 students of both sexes enrolled in the three grades of high school in three cities of the west of Sao Paulo state (Assis, Presidente Prudente and Ourinhos). The data collection instrument was a self-administered and anonymous questionnaire with 131 questions. In this article, we reflect on how in schools the research participants reproduce and reinforce the hegemonic discourses of control of sexualities guided by the attempt to promote heterosexuality as the only form of sexual intelligibility, to the detriment of other forms of expression of sexuality. We discuss how homophobia and the devices of social control of sexuality (re) produce prejudices and stereotypies, resulting in vulnerabilities that non-heterosexual teenagers have, such as homophobic victimization, social and affective isolation, ideations and suicide attempts. The study shows that the invariant were discrimination, homophobic violence and the insults that are perpetrated in the values and discourses of adolescents at school and in their family, demonstrating the institutionalization of homophobia as a regulatory practice of the psychological and social construction of gender and sexual identities. We highlight how important it is for the school to appropriate the means of deconstruction of heterocentric normativity to preserve the rights and citizenship of the people who do not identify with the prevailing models of heterosexuality.