1000 resultados para Hatoum, Milton, 1952 - Cinzas do Norte - Crítica e interpretação
Resumo:
Esta dissertao tem como objetivo analisar o romance Cinzas do Norte (2005), de Milton Hatoum, verificando quais so as relaes das categorias estticas de melancolia e resistncia com o contexto histrico da Ditadura Militar, de 1964, no Brasil. Partindo da ideia de que a teoria com a qual estamos lidando marcada pela melancolia segundo Walter Benjamin. Nesse sentido, examinamos como a arte, que parte de composio da narrativa e, tambm as referncias memorialsticas, utilizadas como estratgias ficcionais de resistncia ao regime de represso, em particular, ao autoritarismo, servem de base para problematizar os regimes de imposio instaurados naquele perodo. Com base em algumas abordagens tericas, relacionadas resistncia, melancolia e memria. Mediante essas abordagens verificamos quais consequncias esto ligadas ao perodo ditatorial, e como elas fazem parte da compreenso do sujeito melanclico. Para dar conta da teoria relacionada melancolia utilizamos os textos de autores como: Sigmund Freud (1976), Maria Rita Kehl (2009), Julia Kristeva (1989), Walter Benjamin (1985), Susan Sontag (1976), Suzana Lages (2007). Para os estudos relacionados resistncia e a memria, utilizaremos os textos de Alfredo Bosi (2002), Jacques Le Goff (2003), Paul Ricoeur (2007) e Aleida Assmann (2011), serviro de base para nossas reflexes.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
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A Cidadania, tal como a entendemos hoje, um conceito e uma prtica extremamente recentes na histria da humanidade. Fundamentado na noo do comparatista Edward Said (1995) de que a Literatura Comparada procura ver, em conjunto e em contraponto, vrias culturas, literaturas e reas do conhecimento, o presente estudo explora e desenvolve o conceito estabelecido pela autora deste trabalho de Esttica da Cidadania moderna em oposio Esttica da Cidadania tradicional aristotlica. O conceito de Esttica da Cidadania analisado, no romance Relato de um certo Oriente, do escritor brasileiro, nascido em Manaus, Milton Hatoum (2003). O termo esttica est relacionado condio literria do texto, enquanto que o termo cidadania expressa uma preocupao tica, prpria ao domnio filosfico. Assim, Literatura e Filosofia no se confundem, mas relacion-las pode ser til para ampliar a compreenso de ambas. A relao entre as duas reas se d atravs do exame da voz e dos comportamentos dos personagens da narrativa, onde possvel desenvolver e exemplificar o conceito de Cidadania Moderna. O conceito de moderno est aqui empregado no sentido de Charles Taylor (1997). Atravs da anlise das concepes morais dos personagens centrais e da tica prpria aos grupos aos quais eles pertencem possvel exemplificar a manifestao dos princpios ticos que permitem o exerccio da Cidadania, preconizados por John Rawls (2000). Estes princpios so tambm os trs objetivos da Filosofia Poltica, a saber: reduzir as diferenas morais e filosficas, compatibilizar os planos de vida e estabilizar o esquema de cooperao.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Dissertao para obteno do grau de Mestre em Msica - Interpretação Artstica
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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This article deals with how Milton Hatoum explores aspects of the memory, through the convergence of voices in his four Lusophone novels Tale of a Certain Orient, The Brothers, Ashes of the Amazon and Orphans of Eldorado. A profile of complex characters is constructed through a synthesis of accounts, letters and depositions, as different faces of individuals and society at large are interspersed through memory.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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lido nada de Milton Hatoum. Mas, emprestado por uma amiga, li Dois Irmos e perguntei- me por que razo no tinha ouvido falar dele antes. s vezes ando distrada e deixo passar vrias informaes literrias em revistas, jornais e rdio (televiso no tenho). Deve ter sido numa dessas alturas que o seu nome foi falado, at porque as notcias das suas vitrias de prmios literrios foram difundidas no nosso pas. Tendo passado por diversas profisses (arquiteto, professor de literatura, cronista), Milton Hatoum no um desconhecido em Portugal e muito menos no Brasil. Por c, a sua obra (quatro romances e um livro de contos) est publicada na Cotovia (Relato de um certo Oriente 1999; Dois irmos 2000; Cinzas do norte 2005 e os contos A cidade ilhada 2009) e na Teorema (rfos do El Dourado 2009). No Brasil, todos os romances foram premiados: trs deles com o prestigiado prmio Jabuti de Literatura e um, Cinzas do norte, com o importante Prmio Portugal Telecom de Literatura. Dois irmos um livro pequeno, mas muito intenso. Depois de terminarmos a leitura ainda ficamos com as personagens e os seus dramas de vida na nossa memria. Passado em Manaus, acompanha a histria da famlia de Zana e Halim, um casal de libaneses emigrados no Brasil. A ao acompanha dcadas da famlia (os gmeos teriam nascido em 1925), principalmente do perodo que medeia a Segunda Guerra at ditadura militar, pelo olhar de uma personagem secundria, que sabe de muitas destas histrias em segunda mo, atravs das conversas com diversas personagens, principalmente Halim e a ndia Domingas que, vimos a saber, sua me. Tudo nos revelado aos poucos, como se o narrador (cujo nome, Nael, s sabemos quase no fim) nos fosse contando medida que se vai lembrando, recuando e avanando no relato.
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Essa dissertao estuda a poesia do livro O Estranho, 1952, do poeta paraense Max Martins, e seu entrelace com a poesia moderna. Para isso, consideramos que a potica de Max dialoga com os textos de poetas brasileiros de renome nacional e universal. De acordo com Haroldo de Campos, a relao de uma potica com a tradio literria e o projeto que o texto artstico necessita um encontro entre cdigos, em uma rara capacidade de transferir mesmo as efemrides mais ntimas para o horizonte do fazer, em criao, na luta corpo-a-corpo com a palavra. Essa luta com o verbo parte fundamental no jogo potico de Max Martins. Em O Estranho, ao questionar o lugar da poesia no seu prprio tempo, o poeta desmembra o texto e revela o homem e a escrita margem. A poesia do estranho - o termo sugere o gauche drummondiano - constitui um "dialeto" talvez ininteligvel para alguns. Como sugere o poema inicial dessa obra, a linguagem pode at mesmo ser incompreensvel, da o vocbulo "estranho" (do ttulo do livro e do primeiro poema), ou seja, uma linguagem de choque, que se estranha com a realidade, no entanto, o que quer o poeta, a transmutao da realidade cotidiana no potico. Neste trabalho, traamos os aspectos relevantes da lrica moderna a partir de um estudo sobre os conceitos de Moderno, Modernidade e Modernismo, passando rapidamente pelo modernismo no Brasil, para chegar ao modernismo paraense e, especificamente, gerao de Max. Finalmente, propomos uma interpretação dos poemas do livro (analisando-os sobretudo luz da leitura crtico-reflexiva de Benedito Nunes, primeiro crtico dos poemas de Max Martins). Foi feito tambm um histrico editorial dos poemas antes e depois da publicao de O Estranho. Com isso, pretendemos contribuir para os estudos literrios no que tange falar mais demoradamente sobre os aspectos importantes da poesia de Max Martins, especialmente sobre sua iniciao no mundo potico.
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Este estudo pretende examinar a recepo crítica voltada para a anlise dos aspectos estilsticos e lingusticos da obra de Joo Guimares Rosa (1908-1967). Na dcada de 1950, durante seu auge, a teoria estilstica, principalmente a de origem espanhola, exerceu grande influncia sobre crítica literria brasileira. Este evento coincidiu com o impacto do lanamento de duas das mais importantes obras do ficcionista mineiro, Grande serto: veredas (1956) e Corpo de baile (1956), em grande parte devido linguagem, que um amlgama de popular e erudito e detentora de grande poder de sugesto. Como fruto deste acaso, no mesmo horizonte da obra, surgiram os estudos que formaram a primeira recepo e, entre estes, os que se dedicaram a analisar os diferentes recursos utilizados por Guimares Rosa para compor o seu serto-linguagem, o que justifica a adoo da Estilstica como mtodo. Inseridos nesta corrente crítica esto os trabalhos que nos serviro de objeto de anlise, a exemplo da crítica pioneira de Cavalcanti Proena (1905-1966), Trilhas no Grande Serto (1958), e de trabalhos de outros estudiosos, como Oswaldino Marques (1916-2003), sobre Sagarana e outras publicaes dispersas, e da professora norte-americana Mary L. Daniel (1936). Estes estudos, embora sejam discutveis do ponto de vista metodolgico, conforme ser observado, tornaram-se peas incontornveis dentro da fortuna crítica rosiana por sua contribuio elucidao da obra. Um indicativo disso a existncia de trabalhos mais recentes que ainda ventilam categorias consideradas pela Estilstica como o lxico, que surge em estudos de Nei Leandro de Castro e Nilce Sant'Anna Martins. Como mtodo utilizado nesta dissertao de Mestrado, lana-se mo da hermenutica literria formulada por Hans Robert Jauss (1921-1997) com o objetivo de analisar a recepo crítica de uma abordagem especfica, a Estilstica, e destacar sua relevncia para a compreenso da obra de Guimares Rosa no perodo imediato publicao, assim como propor uma confrontao desta recepo com estudos posteriores que se balizam no mesmo campo de anlise. Igualmente, objetiva-se evidenciar a importncia do leitor para a (res) significao do material ficcional, aqui representado pelo crtico literrio, um leitor diferenciado capaz de oferecer propostas interpretativas e guiar a leitura dos leitores comuns.
Resumo:
Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)