1000 resultados para Hanseníase tuberculóide Teses


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O diagnstico da hanseníase se baseia em manifestaes clnicas e no existe teste laboratorial para diagnosticar casos assintomticos ou para prever progresso da doena entre indivduos expostos. Novas anlises genmicas comparativas in silico e ferramentas de biologia molecular tm sido empregadas para revelar protenas exclusivas do Mycobacterium leprae que apresentem potencial aplicao diagnstica. A hanseníase tuberculóide paucibacilar (PB) apresenta baixo nvel de anticorpos e forte resposta imune celular (RIC) tipo Th1/interferon gamma (IFN-γ). A doena lepromatosa multibacilar (MB) apresenta sorologia positiva e fraca RIC. Portanto, testes laboratoriais para diagnosticar hanseníase PB e MB devem contemplar testes de RIC e sorologia. Protenas recombinantes do Mycobacterium leprae sorologicamente reativas podem ser incorporadas ao antgeno PGLI para melhorar o diagnstico sorolgico de pacientes MB. Protenas recombinantes e peptdeos sintticos do Mycobacterium leprae tm sido testados em ensaios de RIC/IFN-γ para diagnosticar casos PB. Sorologia anti-PGLI modificada incorporando novos antgenos do Mycobacterium leprae e ensaios baseados na RIC/produo de IFN-γ devem permitir a deteco precoce de casos MB e PB em pases endmicos.

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Os Autores relatam um caso de paracoccidioidomicose diagnosticado como se fora hanseníase tuberculóide, tanto do ponto de vista clnico como histopatolgico. Leso cutnea de padro sarcodico raramente observada como leso inicial da paracoccidioidomicose em jovens e pode simular outras dermatoses infecciosas ou inflamatrias. O achado histolgico de granuloma tuberculóide apresenta dificuldade diagnstica similar. O tratamento realizado com dapsone, um derivado sulfamdico, pode ter retardado a evoluo clnica esperada para o padro clssico da paracoccidioidomicose tipo juvenil, o qual apenas se materializou 24 meses aps a paciente ter iniciado tratamento como hanseníase.

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Caracterizou-se a situao epidemiolgica da hanseníase na cidade de Recife, Estado de Pernambuco, Brasil, entre 1960 e 1985, pela anlise de 3.923 fichas clnico-epidemiolgicas de pacientes notificados Secretaria de Sade do Estado de Pernambuco, Brasil. Foram calculados os coeficientes de deteco de casos brutos e especficos por sexo, grupo etrio e forma clnica, alm de analisados o modo de deteco dos casos e o intervalo de tempo decorrido entre o aparecimento dos sintomas e o diagnstico de hanseníase. O estudo da tendncia temporal do coeficiente de deteco de casos revelou um crescimento progressivo de 5,5:100 000 habitantes em 1960 para 36,1:100 000 habitantes, em 1985. O predomnio da forma tuberculóide e o elevado percentual de menores de 15 anos acometidos pela doena podem estar refletindo a expanso da endemia na cidade do Recife, PE. A diminuio e estabilizao do intervalo de tempo decorrido desde o aparecimento dos sintomas at o diagnstico de hanseníase, a partir de 1979, foram consideradas indicadores da deteco mais precoce dos casos e, conseqentemente, da aproximao do coeficiente de deteco de casos do coeficiente de incidncia. Entre 1970 e 1985, o modo de deteco de casos mais freqente foi a consulta dermatolgica, seguida pela notificao; apenas 14,2% dos casos foram descobertos atravs da vigilncia de comunicantes. A anlise dos indicadores epidemiolgicos e operacionais sugere que o aumento expressivo do coeficiente de deteco de casos deve ser resultado tanto da expanso da endemia quanto da implementao de algumas das aes de controle. J o coeficiente de prevalncia calculado para a cidade do Recife, em dezembro de 1985, foi de 2,04/mil habitantes, situando-se a cidade como rea de alta endemicidade para a hanseníase, pelos critrios da Organizao Mundial de Sade.

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OBJETIVO: Analisar a situao epidemiolgica da hanseníase em crianas, em zona urbana. MTODOS: Foram estudados 474 casos de hanseníase, em menores de 15 anos, detectados na zona urbana de Manaus (AM), de 1998 a 2005. A partir dos dados do Sistema de Informaes de Agravos de Notificao foram analisados o perfil da endemia e a qualidade do atendimento nos servios de sade, utilizando os indicadores epidemiolgicos e operacionais Programa Nacional de Eliminao da Hanseníase. RESULTADOS: Os casos de hanseníase em menores de 15 anos corresponderam a 10,4% do total de casos detectados no perodo. O coeficiente de deteco nessa faixa etria manteve-se no nvel hiperendmico entre 1998 e 2003, reduzindo a partir do ano de 2004 mas mantendo endemicidade muito alta. A forma clnica mais freqente foi a tuberculóide, seguida da dimorfa. As formas paucibacilares corresponderam a 70,7% dos casos e no momento do diagnstico, o grau de incapacidades foi avaliado em 94,7% dos pacientes, dos quais 2,9% apresentaram incapacidades fsicas. A maioria dos casos (99,4%) foi tratada com o esquema poliquimioterpico da Organizao Mundial da Sade. CONCLUSES: Apesar de seu decrscimo, o coeficiente de deteco da hanseníase nas crianas em Manaus mantm nvel de endemicidade muito alto.

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A hanseníase, cujo agente etiolgico Mycobacterium Ieprae, doena de amplo espectro clnico e imunopatolgico. Suas apresentaes clnicas esto correlacionadas com padres imunolgicos distintos, variando de uma vigorosa resposta imune mediada por clulas ao M. Ieprae, com padro Th1 no plo tuberculóide, a uma ausncia de resposta celular especfica aos antgenos do M. Ieprae no plo lepromatoso, com predomnio da resposta Th2 e exacerbao da resposta humoral. provvel que a suscetibilidade ao M. Ieprae determinada por diferentes genes polimrficos. Estudos adicionais so necessrios para esclarecer os mecanismos das interaes complexas entre as citocinas e a participao da diversidade fenotpica da rede de clulas que contribuem para a defesa do hospedeiro. O entendimento de tais mecanismos poder oferecer novas abordagens para identificar agonistas e/ou antagonistas para os efeitos pr- ou anti-inflamatrios e em quais circunstncias sua utilizao seria apropriada para intervenes imunolgicas e/ou imunoterapeuticas.

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A hanseníase doena infecciosa crnica causada pelo Mycobacterium leprae. A predileo pela pele e nervos perifricos confere caractersticas peculiares a esta molstia, tornando o seu diagnstico simples. O Brasil continua sendo o segundo pas em nmero de casos no mundo, aps a ndia. Aproximadamente 94% dos casos conhecidos nas Amricas e 94% dos novos diagnosticados so notificados pelo Brasil. A doena manifesta-se em dois plos estveis e opostos (virchowiano e tuberculóide) e dois grupos instveis (indeterminado e dimorfo). Em outra classificao a doena dividida em forma tuberculóide, borderline ou dimorfa que so subdivididos em dimorfa-tuberculóide, dimorfa-dimorfa e dimorfa-virchowiana, e virchowiana. A baciloscopia o exame complementar mais til no diagnstico. O tratamento da hanseníase compreende: quimioterapia especfica, supresso dos surtos reacionais, preveno de incapacidades fsicas, reabilitao fsica e psicossocial. A poliquimioterapia com rifampicina, dapsona e clofazimina revelou-se muito eficaz e a perspectiva de controle da doena no Brasil real no curto prazo.

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O estudo teve o objetivo de determinar o coeficiente de deteco da hanseníase na populao estudantil do municpio de Buriticupu, Estado do Maranho. Empregou-se o mtodo de busca ativa de casos, abrangendo-se uma populao de 14.653 estudantes, em 53 escolas da rede de ensino municipal. O exame clnico definiu o diagnstico de hanseníase em 20 estudantes, o que representa um coeficiente de deteco de 13,6/10.000 estudantes. Em todos foi realizada baciloscopia de linfa cutnea, a qual foi positiva em 2 amostras. A forma clnica predominante foi a indeterminada com 12 (60%) casos, seguida da tuberculóide com 5 (25%) e da dimorfa com 3 (15%). Procedeu-se a realizao de bipsia da leso em 11 pacientes, tendo o estudo histopatolgico revelado achados comuns de hiperceratose, infiltrado inflamatrio mononuclear, vasos ectsicos e msculo eretor de plos, isolado. O estudo permitiu, ainda, a identificao de outras doenas infecciosas da pele: pitirase versicolor em 793, escabiose em 361 e dermatofitoses em 119 indivduos. Condies diversas e inespecficas como cicatrizes, nevos e escoriaes foram detectadas em 1.020 estudantes.

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INTRODUO: O estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a situao da hanseníase na populao adulta do Municpio de Buriticupu, MA. MTODOS: Foi empregado o mtodo de busca ativa na identificao de casos novos, no perodo de 2005 a 2007. Baciloscopia de raspado intradrmico foi feita em todos os pacientes com leses de pele compatveis com hanseníase, enquanto exame histopatolgico foi feito naqueles em que havia dvidas na definio da forma clnica. RESULTADOS: Participaram do estudo 15.409 indivduos, tendo o exame clnico definido o diagnstico de hanseníase em 62 pacientes, o que representa um coeficiente de deteco de 40,23/10.000. A baciloscopia foi positiva em seis pacientes, sendo predominante a forma clnica tuberculóide, em 31 casos, seguida da forma indeterminada em 20, dimorfa em 10 e virchowiana em um. O estudo permitiu, ainda, a identificao de outras doenas da pele, tais como pitirase versicolor, dermatofitose, escabiose, vitiligo e carcinoma de pele. CONCLUSES: O elevado coeficiente de deteco define o municpio como hiperendmico para a hanseníase. A busca ativa de casos um mtodo importante para o controle da doena.

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INTRODUO: A hanseníase uma das doenas mais antigas da humanidade e persiste como problema de sade pblica. O Brasil ocupa o primeiro lugar na incidncia e o segundo na prevalncia mundial, e nas Amricas representa 93% dos casos, conforme dados da Organizao Mundial de Sade de 2008. O objetivo deste estudo conhecer o perfil dos pacientes com hanseníase nos municpios da Associao dos Municpios da Regio Carbonfera (AMREC), no perodo de 01/01/2001 a 31/12/2007. MTODOS: Trata-se de um estudo transversal e retrospectivo realizado na regio da AMREC em Santa Catarina, Brasil. A amostra foi do tipo censitria, em que todos os pacientes notificados foram analisados. RESULTADOS: A populao foi de 54 pacientes: 57,4% do sexo feminino e 42,6% do sexo masculino. A faixa etria prevalente foi de 30 a 39 anos (31,5%), a raa branca representou 79,6%. A ocupao foi ignorada em 51 casos, e a baciloscopia em 98%. As formas tuberculóide e virchoviana apresentaram frequncia de 27,8% cada e na classificao operacional 50% eram multibacilares. O coeficiente de deteco das cidades variou de baixo a muito alto. CONCLUSES: Na anlise no h predomnio de multi ou paucibacilares, nem de uma forma clinica especfica, contudo sabemos que o diagnstico est ocorrendo tardiamente pela menor porcentagem de casos indeterminados e com predomnio do sexo feminino. Soma-se a isso o fato de haver escassez dos dados nas fichas de notificao, o que impossibilita-nos de mostrar a realidade da populao estudada.

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A hanseníase, doena endmica no Brasil, de carter crnico, que afeta principalmente o tegumento cutneo e os nervos perifricos. Tambm pode afetar a bucofaringe. Este trabalho objetivou realizar estudo sobre a Preveno de Incapacidades (PI) em Hanseníase, na Primeira Regio de Sade de Rondnia, no Programa para Eliminao e Controle da Hanseníase com sede no municpio de Ji-Paran, que envolve o atendimento sistemtico aos portadores de Hanseníase de 16 municpios circunvizinhos. Utilizou-se como instrumento de coleta um levantamento de dados nos mapas de controle e relatrios da 1 Regio de Sade de todos os indivduos atendidos no programa no perodo de 2000 e 2001, considerando-se faixa etria, sexo, forma clnica e grau de incapacidade. Foram estudados 331 indivduos, na faixa etria de 10 a 84 anos de ambos os sexos. Numa etapa posterior, foi analisado o cruzamento dos dados acima mencionados com outros estudos feitos a respeito do assunto. Baseado nos resultados encontrados e discutidos, ficou evidenciada a importncia do diagnstico precoce, do tratamento imediato pelo uso da poliquimioterapia e da preveno de incapacidades como meio de estacionar ou regredir leses advindas do acometimento dos nervos perifricos e pele, encontrados em algumas formas da hanseníase, principalmente, na Tuberculóide e Dimorfa, que so as de maior freqncia na rea estudada.

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O Brasil um dos poucos pases que permanece endmico para a infeco pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV) e hanseníase, e estas doenas tm grande impacto em custos sociais e em qualidade de vida. Embora seja reconhecida a relevncia desta coinfeco, vrios aspectos ainda no so totalmente compreendidos. Este estudo tem como objetivo descrever aspectos clnicos, histopatolgicos e imunopatolgicos dos estados reacionais de pacientes coinfectados HIV/hanseníase, comparando-os aos pacientes com hanseníase, sem HIV. Foram acompanhados, dois grupos: (1) com 40 pacientes coinfectados HIV/hanseníase; (2) com 107 pacientes com hanseníase. Prevaleceram indivduos do sexo masculino em ambos os grupos. No Grupo 1, a maioria eram paucibacilar (70%), na forma borderline tuberculóide (45%) e com menor risco de ter reao hansnica em relao aos no coinfectados. Todos os coinfectados que apresentaram reao hansnica (n= 15) estavam em uso de Terapia Anti-retroviral (TARV), e a maioria no estado de aids (n=14), sendo a Sndrome da Reconstituio Imune (SRI) uma condio clnica marcadamente importante em muitos destes pacientes (n=7). No grupo dos no coinfectados, o padro de infeco da maioria foi multibacilar (80.4%), forma borderline-borderline (40.2%), e com Risco Relativo maior de apresentar reaes hansnicas (p = 0,0026). A reao reversa foi a mais frequente em ambos os grupos. No grupo de coinfectados observaram-se leses dermatolgicas com aspecto de acordo com o esperado para cada forma clnica, em geral, eritemato infiltradas, com evoluo semelhante aos sem coinfeco. O edema na derme foi o achado histopatolgico mais comum em ambos os grupos. No Grupo 1, foram encontradas clulas gigantes, em todos os histopatolgicos e em maior quantidade (2+) e de tamanho grande. A morfologia do eritema nodoso hansnico no apresentou diferenas significantes entre os grupos, assim como a expresso de IL-1 e IL-6. Este estudo corrobora com as hipteses de que o quadro clnico e imunopatolgico das reaes nestes pacientes um quadro inflamatrio ativo, e no de anergia, semelhante ao encontrado nos no coinfectados.

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Os sistemas interativos esto cada vez mais presentes como recursos tecnolgicos utilizados pelo homem, sendo que para que a interao ocorra necessria uma adaptao destes aparatos s reais necessidades do homem. Para garantir a qualidade de interao preciso focar no princpio da usabilidade do sistema, desenvolvido por Jakob Nielsen, (1994) aprimorando com isso aspectos de acessibilidade, flexibilidade e eficincia no uso, para que o recurso tecnolgico torne-se um objeto de modificao nesta relao. Objetivo: desenvolver um painel interativo utilizando a tecnologia Kinect e com isso fornecer informaes sobre autocuidado e preveno de incapacidades da hanseníase para pacientes e profissionais da sade. Metodologia: Est baseada no modelo consensual que prope uma soluo para o problema de projeto e apresenta-se dividida em quatro fases: (1) projeto informacional; (2) projeto conceitual; (3) projeto preliminar e (4) projeto detalhado. Resultados: foi produzido um prottipo contendo imagens, texto e vdeos com informaes sobre a Hanseníase. Este composto por material coletado nos manuais produzidos pelo Ministrio da Sade para orientao de cuidados na Hanseníase e um vdeo inserido para demonstrar como seria o acesso a este recurso, acessados por meio dos movimentos dos membros superiores no qual a pessoa posiciona-se, em frente ao painel, a uma distncia de 80 cm, e seleciona o que deseja ver com uma das mos, que se torna a \"mo virtual\" movida na tela e seleciona o material instrucional. Os requisitos funcionais e no funcionais foram organizados contendo a caracterizao das imagens de forma legvel e ntida e opes de textos buscando a compreenso e o acesso da populao. Foram desenvolvidos 16 vdeos que ensinam como realizar os exerccios para prevenir incapacidades e possveis deformidades, estimulando assim o autocuidado. Concluso: O desenvolvimento de material educacional sobre a Hanseníase que utilize as novas tecnologias escasso e pouco explorado pelos profissionais da reabilitao na hanseníase. Investir em aes que visem tornar a pessoa mais informada sobre sua doena e segura sobre seu tratamento, pode contribuir para a autonomia em parte dos cuidados e as novas tecnologias podem funcionar como importante aliado neste processo.

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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educao Fsica

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FUNDAMENTOS: O tratamento da hanseníase definido pela classificao de pacientes em paucibacilares (PB) e multibacilares (MB). A OMS (Organizao Mundial de Sade) classifica os doentes de acordo com o nmero de leses, mas Ridley-Jopling (R&J) utiliza tambm exames complementares, porm de difcil utilizao fora dos servios de referncia. Em 2003 foi desenvolvido um teste denominado ML-Flow, uma alternativa sorologia por ELISA para auxiliar na classificao de pacientes em PB e MB e auxiliar na deciso teraputica. OBJETIVOS: Observar a concordncia entre o teste de ML-Flow e baciloscopia de linfa, exame j consagrado para deteco de MB. Analisar a utilidade do teste de ML-Flow em campo. MATERIAL E MTODOS: Estudo retrospectivo avaliando pronturio de 55 pacientes virgens de tratamento, diagnosticados como PB ou MB por R&J. Submetidos baciloscopia e ao teste de ML-Flow. RESULTADOS: Nos MB, a baciloscopia foi positiva em 80% dos casos, o ML-flow foi positivo em 82,5%. Entre os PB, o ML-Flow foi positivo em 37,5% e a baciloscopia do esfregao foi negativa em 100% dos casos. A concordncia entre os resultados da baciloscopia do esfregao e ML-Flow foi de 87,5%, kappa=0,59, p<0,001. CONCLUSO: Nenhum teste laboratorial 100% sensvel e especfico para a correta classificao de todas as formas de hanseníase. O ML-Flow um teste rpido, de fcil manuseio em campo, menos invasivo que a baciloscopia podendo ser til para auxiliar na deciso teraputica em locais de difcil acesso a servios de referncia.

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Descrio do comportamento e anlise da tendncia da hanseníase entre pacientes residentes no Estado do Esprito Santo, Brasil, de 1980 a 2003. Utilizando modelos estatsticos para sries temporais, identificou-se tendncia crescente para todo o perodo da taxa de deteco global (p < 0,05) com aparente estabilizao no final do perodo, verificamos tambm tendncia crescente para os perodos: (i) 1980-1987 nos grupos etrios de < 15 anos e 50 anos e mais e para formas paucibacilares; (ii) 1988-1995 para as faixas de 15-19 anos, 20-29 e 50 anos e mais e para formas multibacilares; (iii) 1996-2003 no grupo de 20-29 anos e formas paucibacilares. Os indicadores de avaliao da endemia apontaram patamares estveis do grau de incapacidade 2 (em mdia 6%); a proporo de casos entre < 15 anos situou-se abaixo de 10% e a de abandono de tratamento em torno de 6%. A prevalncia apresentou forte declnio. A tendncia crescente pode ser explicada, em parte pela maior sensibilidade da vigilncia, mas a elevada proporo entre < 15 anos aponta a necessidade de estudos visando ao melhor conhecimento dos resduos de fontes de infeco especialmente no domiclio.