967 resultados para Handicap Inventory
Resumo:
O zumbido traz grande repercussões a qualidade de vida dos pacientes, e temos dificuldade em quantificá-los. OBJETIVO: Determinar a reprodutibilidade e validade da tradução para língua portuguesa do Tinnitus Handicap Inventory (THI), um questionário auto-aplicável que avalia a repercussão do zumbido na qualidade de vida dos pacientes. MATERIAL E MÉTODOS: Neste estudo do tipo transversal prospectivo foi traduzido e adaptado culturalmente o questionário THI para a população brasileira de acordo com metodologia internacionalmente aceita e, então, respondido por 180 pacientes com zumbido. A avaliação de reprodutibilidade foi feita através do cálculo do alfa de Cronbach, enquanto que a validade foi testada através da comparação do THI com escala de depressão de Beck, calculando o coeficiente de correlação de Pearson. RESULTADOS: A tradução do THI apresenta boa validade interna, comparável com a demonstrada na versão original. Correlação alta foi observada entre o THI e a escala de Beck. CONCLUSÃO: A versão para a língua portuguesa é um instrumento válido e reprodutível para ser utilizado para quantificar o impacto do zumbido na qualidade de vida dos pacientes brasileiros que nos procuram com esse sintoma.
Resumo:
Um dos tópicos mais questionado nos estudos clínicos sobre zumbido é o método de mensuração do mesmo. As Escalas Visual-Análogas (EVAs) e o Tinnitus Handicap Inventory (THI) são freqüentemente utilizados para este fim. OBJETIVO: Verificar a correlação entre os escores da EVA e do THI em pacientes com zumbido neurossensorial através de um estudo prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: 43 pacientes com zumbido neurossensorial quantificaram o zumbido pelos dois métodos, sendo os escores comparados através do Coeficiente de Relação de Spearman. RESULTADOS: Foi observada correlação entre os escores da EVA e do THI. CONCLUSÃO: Em pacientes com zumbido neurossensorial existe correlação entre os escores da EVA e do THI.
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Perda auditiva: elevada prevalência da perda auditiva (14,1%), efeitos na comunicação, efeitos em aspectos psicossociais, cognitivos, da fala e linguagem. Avaliação da perda auditiva: baseia-se nos testes audiométricos psicoacústicos, base audiometria tonal, que permite estimar a sensibilidade auditiva (normal vs anormal), permite classificar o tipo e grau de perda auditiva, avaliação qualitativa com a utilização de escalas desenvolvidas para esse efeito, HHIA (Hearing Handicap Inventory for Adults), instrumento desenvolvido a partir do HHIE (Hearing Handicap Inventory for the Elderly), para ser usado com pacientes de idade inferior a 65 anos.
Resumo:
Sendo as queixas da existência de acufenos um motivo frequente de procura da consulta de ORL (Otorrinolaringologia), e sendo frequente encontrar na literatura referências à depressão, à ansiedade, entre outras dimensões psicopatológicas, associadas a essas queixas, pretendemos com o nosso trabalho verificar a existência de eventuais correlações entre essas dimensões e a existência de acufenos. Para tal, utilizamos a escala de avaliação psicológica BSI (Brief Syntoms Inventory), que avalia nove dimensões psicológicas, tendo igualmente efectuado uma avaliação audiométrica nos indivíduos com queixas de acufenos. Estes indivíduos frequentavam a consulta de ORL de três hospitais, e apresentavam como queixa principal os acufenos. Os resultados obtidos nesses indivíduos, foram comparados com os resultados de um grupo de controlo. Dos resultados obtidos, é de destacar o facto de os elementos do sexo feminino com queixas de acufenos, apresentarem valores significativamente mais elevados para as dimensões de somatização e ansiedade fóbica. Relativamente ao nível de audição não foram encontradas diferenças significativas entre os diferentes níveis considerados e as mesmas dimensões. Quando comparamos os resultadosobtidos nas referidas dimensões entre o grupo de pacientes com acufenos e o grupo de controle, é de destacar o facto de existirem diferenças significativas para seis das nove dimensões avaliadas pela escala usada, o que vem confirmar os resultados encontrados na literatura, evidenciando o interesse do recurso a escalas de avaliação psicológica para referenciar o paciente, e abrir portas a estudos mais aprofundados nesta área.
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Traumatic brain injury (TBI) may result in a variety of cognitive, behavioural and physical impairments. Dizziness has been reported in up to 80% of cases within the first few days after injury. The literature was reviewed to attempt to delineate prevalence of dizziness as a symptom, impairments causing dizziness, the functional limitations it causes and its measurement. The literature provides widely differing estimates of prevalence and vestibular system dysfunction appears to be the best reported of impairments contributing to this symptom. The variety of results is discussed and other possible causes for dizziness were reviewed. Functional difficulties caused by dizziness were not reported for this population in the literature and review of cognitive impairments suggests that existing measurement tools for dizziness may be problematic in this population. Research on the functional impact of dizziness in the TBI population and measurement of these symptoms appears to be warranted.
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Background and purpose: Tinnitus is a frequent disorder which is very difficult to treat and there is compelling evidence that tinnitus is associated with functional alterations in the central nervous system. Targeted modulation of tinnitus-related cortical activity has been proposed as a promising new treatment approach. We aimed to investigate both immediate and long-term effects of low frequency (1 Hz) repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) in patients with tinnitus and normal hearing. Methods: Using a parallel design, 20 patients were randomized to receive either active or placebo stimulation over the left temporoparietal cortex for five consecutive days. Treatment results were assessed by using the Tinnitus Handicap Inventory. Ethyl cysteinate dimmer-single photon emission computed tomography (SPECT) imaging was performed before and 14 days after rTMS. Results: After active rTMS there was significant improvement of the tinnitus score as compared to sham rTMS for up to 6 months after stimulation. SPECT measurements demonstrated a reduction of metabolic activity in the inferior left temporal lobe after active rTMS. Conclusion: These results support the potential of rTMS as a new therapeutic tool for the treatment of chronic tinnitus, by demonstrating a significant reduction of tinnitus complaints over a period of at least 6 months and significant reduction of neural activity in the inferior temporal cortex, despite the stimulation applied on the superior temporal cortex.
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Tinnitus is a symptom present in approximately 15% of the world population. Most patients are between 40 and 80 years of age; the prevalence above 60 reaches 33%. About 20% have moderate to severe impact in the quality of life but the factors associated with the tinnitus annoyance are not completely known. Aim: The objective of this study is to evaluate the relationship between age, gender and hearing loss on tinnitus annoyance. Materials and methods: 68 patients were evaluated at the tinnitus center at our hospital, from March 2007 to march 2008, with a detailed interview, complete otolaryngological examination, the Portuguese version of the Tinnitus Handicap Inventory and pure tone audiometry. Results: Age varied from 24 to 83 (mean=59); the mean THI value was 39 (females: 36; males: 44). THI grades were: slight: 32.3%; mild: 19.1%; moderate: 20.6%; severe: 13.2% and catastrophic: 14.7%. No significant correlation was found between gender (p=0.30), age (p=0.77) hearing loss (p>0.05 for all averages analyzed) and tinnitus severity. Conclusion: Gender, age and hearing loss do not influence tinnitus annoyance, using the THI.
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Dizziness is frequent in elderly people. Aims: To evaluate the Quality of Life (QoL) in elderly subjects with dizziness, relate it with gender and age. Material and Method: A prospective study comprising 120 elderly patients with dizziness evaluated with Brazilian versions of the Whoqol-bref and the dizziness handicap inventory (DHI). The factor analysis (FA), the Mann Whitney and Kruskal Wallis tests, and the Spearman correlation were applied to study the results. Results: The most compromised domains were the DHI physical domain and the Whoqol-bref physical and environment domains. FA resulted in 3 factors in the DHI and 5 factors in the Whoqol-bref. There was a moderate correlation (-0.596) in the total scores of both instruments. Males had a better QoL in the ""environment perception and introspectivity"" and ""health perception"" factors of the Whoqol-bref test. Females had a better QoL in the ""functionality perception"" factor of the Whoqol-bref test. There were no significant age differences. Conclusions: Elderly patients with dizziness have a worse QoL. Elderly females with dizziness have worse QoL scores in ""environment perception and introspectivity"" and ""health perception"" and better QoL in the ""functionality perception"" factor compared to elderly males.
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Benign Paroxysmal Positional Vertigo is the most common peripheral vestibular disorder, especially in the elderly and presents as the predominant etiology in this population of the degeneration of the utricular macula. Aim: To compare the effectiveness of the approaches after Epley maneuver. Study Design: longitudinal cohort. Materials and Methods: The study included 53 volunteers with Benign Paroxysmal Positional Vertigo of the posterior semicircular canal, divided into Group 1, who underwent Epley maneuver associated with the use of neck collar and post-maneuver instructions, Group 2 underwent the Epley maneuver without the use cervical collar and/or post-maneuver restrictions, and Group 3 underwent the Epley maneuver associated with the use of a mini vibrator, without the use of neck collar and/or post-maneuver restrictions. Results: In the three groups, the number of Epley maneuvers ranged from one to three. We employed the Brazilian Dizziness Handicap Inventory - pre- and post-treatment and observed a statistically significant difference on most scores pre- and post-treatment for both groups. Conclusion: Regardless of the post Epley maneuver treatment selected for the treatment of Benign Paroxysmal Positional Vertigo, it was effective when comparing the Brazilian Dizziness Handicap Inventory pre- and post-treatment.
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Pacientes com vertigem posicional paroxística benigna e/ou doença de Ménière relatam prejuízos na qualidade de vida. OBJETIVO: Comparar o impacto da tontura na qualidade de vida destes pacientes e avaliar a influência do gênero, faixa etária e canal semicircular afetado. FORMA DE ESTUDO: clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Estudo prospectivo realizado na Universidade Federal de São Paulo, em 2003/04. O Dizziness Handicap Inventory foi aplicado em 70 pacientes com vertigem posicional, 70 com doença de Ménière e 15 com ambas. Utilizou-se o teste de igualdade de duas proporções e a análise de variância para a avaliação estatística. RESULTADOS: Os escores obtidos com a aplicação do questionário foram superiores, na crise e fora dela, no grupo com doença de Ménière, em relação ao com vertigem posicional, mas apenas na crise em relação ao grupo com associação (p<0,05). Não houve correlação com a faixa etária, gênero e nos casos de vertigem posicional, com o acometimento do canal semicircular. CONCLUSÕES: Os pacientes com doença de Ménière apresentaram pior qualidade de vida, na crise e fora dela, em relação aos com vertigem posicional paroxística benigna e aos com associação de ambas labirintopatias, quando na crise da vertigem posicional. O prejuízo da qualidade de vida foi independente do gênero, da faixa etária e nos casos com vertigem posicional, do canal semicircular acometido.
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Uma reabilitação eficiente deve reduzir os efeitos da deficiência sobre as habilidades auditivas e comunicativas do indivíduo e aumentar o bem-estar psicossocial. OBJETIVOS:Verificar a viabilidade do uso de questionários de auto-avaliação e comparar os resultados da protetização em usuários de uma instituição pública federal, com e sem queixas relacionadas às características da amplificação. MATERIAL E MÉTODOS:25 indivíduos, de 13 a 77 anos de idade, usuários de próteses auditivas. Foram aplicados os questionários de auto-avaliação HHIE-S/HHIA (Hearing Handicap Inventory for the Elderly Screening Version ou for Adult) e APHAB (Abbreviated Profile of Hearing Aid Benefit), nos indivíduos sem (Grupo 1) e com queixas relacionados às características da amplificação (Grupo 2). RESULTADOS: Diferenças significantes não foram encontradas entre os grupos nos protocolos HHIE-S/HHIA e APHAB, exceto na subescala facilidade de comunicação do APHAB, onde o Grupo 1 obteve melhor benefício. Também evidenciou-se redução significativa da incapacidade auditiva com o uso das próteses em situações favoráveis de comunicação, ambientes reverberantes e na presença de ruído ambiental para ambos os grupos. CONCLUSÃO: Os questionários revelaram ser excelentes preditores das dificuldades enfrentadas pelos usuários, e diferenças significantes foram encontradas em situações favoráveis de comunicação, onde o grupo sem queixas obteve melhor benefício.
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Perdas auditivas e zumbidos são dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores, que sofrem suas conseqüências não apenas no ambiente de trabalho, mas também em contextos extralaborais. OBJETIVO: Verificar existência de relação dose-resposta entre perdas auditivas e zumbidos, ou seja, se o aumento destas perdas auditivas está associado ao aumento do incômodo provocado pelos zumbidos. MATERIAL E MÉTODO: Neste estudo de série de casos, transversal, foram avaliados 284 trabalhadores com exposição ao ruído ocupacional através da audiometria tonal limiar cujos resultados foram categorizados segundo Merluzzi. Aqueles que apresentaram queixas de zumbidos responderam ao Tinnitus Handicap Inventory, adaptado e validado para o português brasileiro. Ajustou-se um modelo linear generalizado para dados binomiais, verificando interação entre os fatores. RESULTADOS: Mais de 60% dos ouvidos apresentaram perda auditiva e mais de 46% apresentaram zumbidos. Verificou-se que as prevalências de zumbido aumentam com a piora dos limiares, bem como o risco de o apresentar. A interação entre ambos, considerando todos os graus de perda auditiva, foi estatisticamente significativa. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem haver interação estatística entre perda auditiva e zumbidos, com a tendência de que, quanto maior for o déficit auditivo, maior será o incômodo provocado pelo zumbido.
Resumo:
Mestrado em Fisioterapia.
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OBJETIVO: O Tinnitus Handicap Inventory é um questionário para avaliar as conseqüências do zumbido, quantificando os déficits psicoemocionais e funcionais provocados pelo sintoma. O objetivo do estudo foi apresentar e testar a adaptação para o português brasileiro desse questionário, denominado Questionário de Gravidade do Zumbido. MÉTODOS: O questionário traduzido foi aplicado em 135 indivíduos com queixa de zumbido atendidos em dois ambulatórios de audiologia da cidade de Bauru, SP, encaminhados para avaliação audiológica. A consistência interna foi avaliada pelos coeficientes a de Cronbach, comparados aos obtidos para a versão original. RESULTADOS: Obteve-se boa confiabilidade tanto para as escalas (0,76