288 resultados para Hamartomas de ductos biliares


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A correta identificação de tumores hepáticos benignos é importante, pois a maioria não necessita de conduta intervencionista. Os autores relatam os aspectos ultra-sonográficos dos hamartomas de ductos biliares (complexo de von Meyenburg) em 16 pacientes estudados prospectivamente, resultados de uma busca ativa de oito anos. Em 14 pacientes foram identificadas múltiplas lesões menores ou iguais a 0,8 cm, e em dois, apenas duas lesões em cada (medindo de 0,4 cm a 1,3 cm). O aspecto ultra-sonográfico que predominou foi o de múltiplas pequenas imagens hiperecogênicas com ou sem reverberação sonora posterior e margens irregulares (14 pacientes). Menos comumente, foi encontrado o aspecto "em alvo", com centro com maior ecogenicidade que a periferia (dois pacientes com duas lesões cada) e margens bem definidas.

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O aspecto ultra-sonográfico dos hamartomas dos ductos biliares pode variar, sendo importante reconhecer suas diferentes formas de apresentação, para que possam ser lembrados no diagnóstico diferencial de lesões focais hepáticas. Neste trabalho, os autores apresentam um caso desta afecção em que foram identificados inúmeros nódulos hiperecogênicos dispersos pelo parênquima hepático, com os maiores atingindo 1,6 cm, sem produzir reverberação sonora posterior.

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OBJETIVO: Descrever as alterações das vias biliares pela colangiografia por ressonância magnética (CPRM) na esquistossomose hepatoesplênica e avaliar a concordância interobservador da CPRM na detecção de colangiopatia esquistossomótica. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo e transversal em 24 pacientes com a forma hepatoesplênica da esquistossomose mansoni e em 6 pacientes sadios, como grupo controle, com avaliação da via biliar pela CPRM. As alterações da via biliar consideradas foram: distorção, afilamento, estenose, dilatação e irregularidade. Foi calculada a concordância interobsevador para alteração da via biliar com o teste de McNemar e o índice kappa (κ). RESULTADOS: A concordância interobservador na caracterização de distorção e afilamento da via biliar foi quase perfeita (κ = 0,867; intervalo de confiança [IC] 95% [0,512-1,0] e κ = 0,865; IC 95% [0,51-1,0], respectivamente). A concordância foi substancial para a estenose (κ = 0,78; IC 95% [0,424-1,0]), moderada para dilatação (κ = 0,595; IC 95% [0,247-0,942]) e regular para afilamento (κ = 0,229; IC 95% [0,095-0,552]). CONCLUSÃO: As alterações observadas nas vias biliares foram, em ordem decrescente de ocorrência: distorção, afilamento, estenose, dilatação e irregularidade. A concordância interobservador para sinais de colangiopatia esquistossomótica foi quase perfeita para distorção e afilamento e substancial para estenose.

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Os hamartomas biliares, conhecidos como complexo de von Meyenburg, são lesões tipicamente benignas que podem mimetizar metástases aos exames de imagem. Neste estudo é relatado um caso de complexo de von Meyenburg e são discutidos o diagnóstico por imagem, a associação com doença policística do adulto, e o potencial maligno atualmente considerado e frequentemente ignorado deste achado, que torna necessário o acompanhamento

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Utilizando a classificação dos cistos congênitos de colédoco, imagens de vários tipos de cistos foram selecionadas para compor um ensaio iconográfico sobre esta doença pouco frequente na prática clínica, mas que faz parte do diagnóstico diferencial das lesões mais comuns da via biliar. Os cistos de colédoco possuem clínica inespecífica e baixa prevalência. O diagnóstico correto por meio dos exames de imagem é uma ferramenta importante para evitar as complicações e auxiliar na conduta e tratamento definitivo.

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OBJETIVO: Avaliar uma série de casos de estenose cicatricial de vias biliares pós-colecistectomia submetidos à reconstrução cirúrgica. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo de 27 pacientes submetidos à reconstrução cirúrgica da via biliar por estenose cicatricial. O tipo de colecistectomia que resultou na lesão, idade e sexo, sinais e sintomas, o momento do diagnóstico, se precoce ou tardio, presença de cirurgias prévias na tentativa de reconstruir a árvore biliar, classificação das estenoses, e tipo de operação empregada para o tratamento da injúria foram analisados. RESULTADOS: Vinte e seis lesões ocorreram durante laparotomia e uma durante vídeolaparoscopia. Dezesseis pacientes (59%) tiveram as lesões diagnosticadas no transoperatório ou nos primeiros dias de pós-operatório, sete (26%) dos quais já submetidos à reoperação no hospital de origem, evoluindo mal; nove pacientes desse grupo (33%) não tinham reoperação. Onze pacientes (41%) apresentaram a forma clássica de estenose cicatricial, sem acidentes transoperatórios aparentes, com desenvolvimento de obstrução biliar tardia. Todos os pacientes foram submetidos à anastomose hepático-jejunal em "Y" de Roux, sendo que em dois casos os ductos hepáticos direito e esquerdo foram implantados separadamente na alça exclusa de jejuno. Vinte e seis pacientes (96,3%) evoluíram bem inicialmente, um paciente teve fístula biliar e foi a óbito. Uma paciente com bom resultado inicial apresentou recidiva da anastomose, cirrose secundária e está aguardando transplante hepático. CONCLUSÃO: A maioria das lesões foi diagnosticada durante a colecistectomia ou nos primeiros dias de pós-operatório, sete pacientes já tinham sido operados na tentativa de reconstruir o trato biliar. A hepaticojejunostomia em "Y" de Roux empregada mostrou-se segura e efetiva em recanalizar a via biliar a curto e longo prazos.

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Hemobilia é causa rara de hemorragia digestiva e complicação incomum no trauma hepático. Ocorre devido à comunicação entre ductos biliares e vasos intra-hepáticos. Os autores relatam um caso de paciente vítima de ferimento penetrante abdominal que evoluiu, após três meses da hepatorrafia, com dor, icterícia e hemorragia digestiva. Foi realizada angiografia, que demonstrou pseudoaneurisma de artéria hepática direita, e efetuada embolização com sucesso.

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A doença de Caroli é uma má-formação congênita rara caracterizada por dilatações multifocais dos ductos biliares intra-hepáticos que predispõem a colestase e episódios recorrentes de colangite. Descrevemos o caso de um paciente jovem diagnosticado com doença de Caroli, por meio da colangiorressonância, que complicou com abscesso hepático e foi submetido a drenagem cirúrgica.

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OBJETIVO: Avaliar o impacto da ranitidina por via oral na qualidade do exame de colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM). MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta e dois pacientes realizaram CPRM com aquisições 3D e 2D, com três estratégias de supressão do sinal líquido gastrintestinal: a) apenas em jejum; b) 12 horas após ingerir 300 mg de ranitidina; c) após a ingestão de solução de gadolínio. Três observadores avaliaram os estudos, atentos para o grau de visualização da árvore biliopancreática. Foi medida a concordância interobservador com o teste kappa. A diferença entre técnicas e formas de aquisição foi avaliada pela média da soma dos escores de graduação. RESULTADOS: As três estratégias de supressão do sinal líquido gastrintestinal apresentaram elevada reprodutibilidade. A supressão do sinal líquido gastrintestinal com a ranitidina foi semelhante ao jejum e ambas foram piores do que a solução de gadolínio. As aquisições 3D superaram a 2D apenas na visualização do ducto cístico e da vesícula biliar, sendo inferior ou equivalente nos demais segmentos ductais biliopancreáticos. CONCLUSÃO: O uso da ranitidina não parece justificado para aprimorar a avaliação da árvore biliopancreática em exames de CPRM. A CPRM 2D apenas em jejum permite a visualização ductal com elevada qualidade e reprodutibilidade na maioria dos casos.

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O tratamento e a morbimortalidade dos pacientes com traumatismo hepático dependem do mecanismo da lesão e da conduta terapêutica, que inclui acompanhamento clínico, hepatorrafia, omentoplastia e próteses. O presente trabalho avaliou a recuperação hepática em presença de omentoplastia após lesão cortante do fígado de cão. Foram utilizados 15 cães machos, mestiços, com peso variando entre 7kg e 12kg, anestesiados com pentabarbitúrico endovenoso e submetidos a corte longitudinal no lobo esquerdo, medindo 2,5cm de profundidade e 8cm de comprimento. Os animais foram divididos em três grupos (n=5): I- sem sutura (controle); II- sutura hepática apenas; III- sutura hepática com omentoplastia. O fio utilizado foi o categute cromado 4-0. Todos os animais do grupo I morreram no pós-operatório imediato, enquanto os cães dos grupos II e III suportaram bem os 28 dias de acompanhamento. À relaparotomia dos grupos II e III, encontraram-se múltiplas aderências ao fígado, que apresentou aspecto normal. No grupo III, o omento introduzido no ferimento hepático havia sido expulso e estava apenas aderido à cápsula do fígado macroscopicamente normal. À microscopia houve descontinuidade vascular e biliar entre os segmentos proximal e distal à hepatotomia. Os fenômenos cicatriciais foram mais exuberantes no grupo III, no qual se encontraram pequenas áreas do parênquima contendo fragmentos de omento. Concluindo, a omentoplastia facilitou o procedimento de reparo hepático, que, entretanto, não restabeleceu a contigüidade de vasos e ductos biliares.

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OBJETIVO: Avaliar o prognóstico dos pacientes com lesão iatrogênica da via biliar (LIVB) em relação ao tempo de referencia (TR) para a unidade de transplante hepático (TH). MÉTODOS: Foram revisados 51 prontuários de pacientes que sofreram algum tipo de LIVB durante a colecistectomia e que foram encaminhados para a unidade de TH no Hospital Geral de Bonsucesso (HGB). As lesões foram agrupadas de acordo com a classificação de Bismuth. Além da colecistectomia (momento da lesão), também avaliamos o TR e o desfecho. RESULTADOS: Dentre os 51 pacientes estudados encontramos 17 homens e 34 mulheres com uma média de idade de 42,7 anos. Vinte e dois pacientes (43,1%) tinham uma lesão do tipo II; 13 (25,5 %) do tipo III; 10 (19,6 %) do tipo I, 5 (9,8 %) do tipo IV; e apenas um (2 %) do tipo V. Quarenta pacientes foram operados, sendo que três não retornaram para revisão médica e portanto, 37 foram avaliados em relação ao desfecho. Dentre esses, 25 pacientes (67,6 %) tiveram resultados excelentes ou bons com TR médio de 11,5 meses (intervalo: 2-48 meses) e 47,2 meses (intervalo: 3-180 meses) respectivamente. Os 12 pacientes (32,4 %) com resultados ruins tiveram um TR médio de 65,9 meses (intervalo: 3-264 meses), que foi significativamente maior do que o grupo com resultados excelentes ou bons (p=0,004). Sete pacientes foram listadas para fila de TH, porém apenas dois foram realizados. O TR desses sete pacientes foi significativamente mais elevado (p=0,04) do que o daqueles pacientes não listados. Sete pacientes morreram, dos quais seis foram causados por complicações hepáticas. CONCLUSÃO: O TR influenciou significativamente no prognóstico dos pacientes da nossa amostra.

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OBJETIVO: Avaliar a influência da icterícia colestática na variação ponderal. MÉTODOS: Foram utilizados 64 ratos adultos, distribuídos em seis grupos: F1 (n=6) - fêmeas normais, F2 (n=6) - fêmeas laparotomizadas, F3 (n=20) - fêmeas ictéricas, M1 (n=6) - machos normais, M2 (n=6) - machos laparotomizados, M3 (n=20) - machos ictéricos. A icterícia foi obtida com ligadura e secção do ducto biliopancreático. Os pesos dos animais foram registrados semanalmente, durante sete semanas. No 14º dia de experimento, dosaram-se as bilirrubinas séricas e os hormônios gonadais. Após a sétima semana, realizou-se estudo histológico do fígado. RESULTADOS: Os animais dos grupos F3 e M3 apresentaram bilirrubinas elevadas e diminuição da massa corpórea, quando comparados com os demais grupos. As diferenças ponderais foram significativas a partir da quarta semana entre as fêmeas e da quinta semana entre os machos. Nos animais ictéricos houve aumento do estradiol e diminuição da progesterona e da testosterona total. Septos de fibroses perivenular e periportal, colangite e hiperplasia de ductos biliares ocorreram no fígado dos animais ictéricos. Nenhum animal apresentou cirrose. CONCLUSÃO: Ocorreu redução do peso corpóreo murino em presença de icterícia colestática em ambos os sexos.

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Foram utilizados 24 suínos desmamados, distribuídos em quatro tratamentos, com seis animais em cada. Os suínos dos tratamentos 1, 2, 3 e 4 receberam, durante 90 dias, ração com respectivamente: 0,0, 0,2, 0,4 e 0,6% de sementes de Crotalaria spectabilis. Os animais que morreram durante o período experimental foram necropsiados logo após a morte. Os sobreviventes foram sacrificados no último dia do experimento. Durante as necropsias, foram colhidos fragmentos do fígado, rim, pulmão e estômago, para realização de exame histopatológico. Os principais sintomas da intoxicação foram edemas subcutâneos, principalmente nos membros, na face e região do pescoço, mucosas oral e ocular pálidas, cerdas eriçadas, caquexia e apatia. O hidropericárdio foi a lesão macroscópica mais comum, acometendo vários animais que receberam a ração contaminada. As principais lesões microscópicas foram fibrose, proliferação de ductos biliares e megalocitose no fígado, broncopneumonia e bronquite crônicas, megalocitose de células epiteliais tubulares renais, nefrose e nefrite crônica, bem como gastrite e ulceração gástrica. Os resultados destes experimentos indicam que ração contaminada com sementes de C. spectabilis, nas proporções utilizadas, foi tóxica para suínos.

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Descreve-se a ocorrência de um surto de intoxicação espontânea por Senecio brasiliensis em ovinos em um estabelecimento do município de Mata, Estado do Rio Grande do Sul, em meados de janeiro de 1997. De um total de 94 ovinos, 51 (54,25%) animais adoeceram e 50 (53,2%) morreram. Esse rebanho permaneceu durante aproximadamente 7 meses (de junho de 1996 a janeiro de 1997) em piquetes de pastagem nativa onde havia grande quantidade de S. brasiliensis. O quadro clínico manifestado pelos animais afetados consistia em fotossensibilização, emagrecimento progressivo, apatia, fraqueza, perturbações neurológicas como depressão, andar a esmo e desequilibrado, icterícia e hemoglobinúria. Houve melhora das lesões de pele naqueles ovinos que desenvolveram fotossensibilização hepatógena depois que foram retirados do sol. As principais lesões macroscópicas observadas em 9 dos 10 ovinos necropsiados incluíam fígado diminuído de tamanho, firme, difusamente marrom amarelado ou esverdeado, com quantidades variáveis de nódulos de 1-3 mm de diâmetro, bem circunscritos, salientes na cápsula, amarelados, distribuídos aleatoriamente por todo o parênquima. A vesícula biliar estava repleta e preenchida por bile verde escura e espessa. Havia também derrames cavitários (hidropericárdio e ascite). Crise hemolítica aguda fatal associada à intoxicação crônica hepatógena por cobre foi observada em cinco ovinos. Além das lesões hepáticas macroscópicas já mencionadas, foi observada icterícia generalizada da carcaça, rins tumefeitos, friáveis, difusamente escurecidos ou com fino pontilhado enegrecido; a urina era marrom escura (hemoglobinúria). As principais lesões microscópicas foram observadas no fígado e consistiam em hepatomegalocitose, proliferação de ductos biliares (hiperplasia ductal) e fibrose periportal moderada acompanhada de infiltrado inflamatório mononuclear. Macrófagos carregados de pigmento acastanhado formavam aglomerados nas tríades portais ou estavam dispersos entre os hepatócitos remanescentes. O material armazenado no citoplasma desses macrófagos correspondia a ceróide e cobre, positivo nas técnicas de PAS e rodanina, respectivamente. Nos rins de cinco animais, havia nefrose hemoglobinúrica caracterizada por degeneração e necrose do epitélio tubular, presença de hemoglobina e hemossiderina no citoplasma das células epiteliais dos túbulos contorcidos e cilindros de hemoglobina na luz tubular. Evidência morfológica de encefalopatia hepática incluía degeneração esponjosa (status spongiosus) da substância branca do encéfalo. Achados ultra-estruturais no fígado incluíam graus variáveis de degeneração hepatocelular caracterizada pelo acúmulo de numerosas gotas lipídicas no citoplasma das células hepáticas e presença de lisossomos carregados de material eletrodenso que, na maioria dos casos, correspondia à lipofuscina-ceróide. Adicionalmente, havia discreta dilatação do retículo endoplasmático rugoso e moderada hiperplasia do retículo endoplasmático liso em algumas regiões do citoplasma dos hepatócitos. No epitélio dos túbulos contorcidos proximais do rim foi observado edema intracelular e diversas alterações mitocondriais de caráter degenerativo que incluíam tumefação, desorganização e ruptura das cristas, matriz finamente granular, acúmulo de gotículas de gordura e ruptura das membranas em alguns casos. Lisossomos contendo material fortemente eletrodenso foram observados em muitas células tubulares renais. O exame laboratorial de fragmentos de fígado e rim dos ovinos afetados revelou níveis elevados de cobre que variaram respectivamente de 369 ppm a 1248 ppm e 152 ppm a 687 ppm com base na matéria seca. O diagnóstico de intoxicação por Senecio brasiliensis baseou-se em dados epidemiológicos, clínicos, de necropsia, histopatológicos e laboratoriais.

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Amostras de Myoporum laetum foram colhidas durante a primavera e verão e administradas a cinco ovinos e seis bovinos em doses únicas de 20 e 30 g/kg. Biópsias hepáticas foram colhidas antes (controles) e 1, 3 e 7 dias após a dosagem da planta. Estas biópsias foram analisadas histológica e ultra-estruturalmente. Os sinais clínicos, em ovinos, caracterizaram-se, especialmente, por depressão, diminuição dos movimentos ruminais, fezes ressequidas, tenesmo, ranger de dentes, dispnéia e lesões típicas de fotossensibilização. Em bovinos, o quadro clínico foi discreto. Os principais achados histológicos, em ovinos, incluíram vacuolização de hepatócitos, fibrose portal, proliferação de ductos biliares e necrose de hepatócitos periportais. Os estudos ultra-estruturais, em ovinos, revelaram hiperplasia do retículo endoplasmático liso, tumefação de hepatócitos, degranulação e vesiculação do retículo endoplasmático rugoso, presença de cristais aciculares, retenção biliar, tumefação de mitocôndrias e várias outras alterações degenerativas. Em bovinos, tanto os achados histológicos, quanto os ultra-estruturais foram menos evidentes.