992 resultados para HPV-11
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Background We have investigated the possibility and feasibility of producing the HPV-11 L1 major capsid protein in transgenic Arabidopsis thaliana ecotype Columbia and Nicotiana tabacum cv. Xanthi as potential sources for an inexpensive subunit vaccine. Results Transformation of plants was only achieved with the HPV-11 L1 gene with the C-terminal nuclear localization signal (NLS-) encoding region removed, and not with the full-length gene. The HPV-11 L1 NLS- gene was stably integrated and inherited through several generations of transgenic plants. Plant-derived HPV-11 L1 protein was capable of assembling into virus-like particles (VLPs), although resulting particles displayed a pleomorphic phenotype. Neutralising monoclonal antibodies binding both surface-linear and conformation-specific epitopes bound the A. thaliana-derived particles and - to a lesser degree - the N. tabacum-derived particles, suggesting that plant-derived and insect cell-derived VLPs displayed similar antigenic properties. Yields of up to 12 μg/g of HPV-11 L1 NLS- protein were harvested from transgenic A. thaliana plants, and 2 μg/g from N. tabacum plants - a significant increase over previous efforts. Immunization of New Zealand white rabbits with ∼50 μg of plant-derived HPV-11 L1 NLS- protein induced an antibody response that predominantly recognized insect cell-produced HPV-11 L1 NLS- and not NLS+ VLPs. Evaluation of the same sera concluded that none of them were able to neutralise pseudovirion in vitro. Conclusion We expressed the wild-type HPV-11 L1 NLS- gene in two different plant species and increased yields of HPV-11 L1 protein by between 500 and 1000-fold compared to previous reports. Inoculation of rabbits with extracts from both plant types resulted in a weak immune response, and antisera neither reacted with native HPV-11 L1 VLPs, nor did they neutralise HPV-11 pseudovirion infectivity. This has important and potentially negative implications for the production of HPV-11 vaccines in plants. © 2007 Kohl et al; licensee BioMed Central Ltd.
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Background: We have previously shown the high prevalence of oral anti-human papillomavirus type 16 (HPV-16) antibodies in women with HPV-associated cervical neoplasia. It was postulated that the HPV antibodies were initiated after HPV antigenic stimulation at the cervix via the common mucosal immune system. The present study aimed to further evaluate the effectiveness of oral fluid testing for detecting the mucosal humoral response to HPV infection and to advance our limited understanding of the immune response to HPV. Methods: The prevalence of oral HPV infection and oral antibodies to HPV types 16, 18 and 11 was determined in a normal, healthy population of children, adolescents and adults, both male and female, attending a dental clinic. HPV types in buccal cells were determined by DNA sequencing. Oral fluid was collected from the gingival crevice of the mouth by the OraSure method. HPV-16, HPV-18 and HPV-11 antibodies in oral fluid were detected by virus-like particle-based enzyme-linked immunosorbent assay. As a reference group 44 women with cervical neoplasia were included in the study. Results: Oral HPV infection was h ighest in children (9/114, 7.9%), followed by adolescents (4/78, 5.1%), and lowest in normal adults (4/116, 3.5%). The predominant HPV type found was HPV-13 (7/22, 31.8%) followed by HPV-32 (5/22, 22.7%). The prevalence of oral antibodies to HPV-16, HPV-18 and HPV-11 was low in children and increased substantially in adolescents and normal adults. Oral HPV-16 IgA was significantly more prevalent in women with cervical neoplasia (30/44, 68.2%) than the women from the dental clinic (18/69, 26.1% P = 0.0001). Significantly more adult men than women displayed oral HPV-16 IgA (30/47 compared with 18/69, OR 5.0, 95% CI 2.09-12.1, P < 0.001) and HPV-18 IgA (17/47 compared with 13/69, OR 2.4, 95% CI 0.97-6.2, P = 0.04). Conclusion: The increased prevalence of oral HPV antibodies in adolescent individuals compared with children was attributed to the onset of sexual activity. The increased prevalence of oral anti-HPV IgA in men compared with women was noteworthy considering reportedly fewer men than women make serum antibodies, and warrants further investigation. © 2006 Marais et al; licensee BioMed Central Ltd.
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There are few studies about the distribution of natural molecular variants of low-risk HPVs. Our aim was to evaluate the E6 early gene variability among HPV-6 and HPV-11 isolates detected in recurrent respiratory papillomatosis (RRP) samples obtained in a cohort of Brazilian patients. We also performed a phylogenetic analysis in order to compare nucleotide sequences identified in our study with previously reported isolates from different anatomic sites (laryngeal papillomas, genital warts, cervical cancer and anal swabs) obtained from other parts of the world to determine the phylogenetic relationships of variants detected in Brazil. The complete coding region of the E6 gene of 25 samples was cloned and sequenced: 18 isolates of HPV-6 (72%) and 7 isolates of HPV-11 (28%). A total of four different HPV-6 genomic variants and two HPV-11 genomic variants was identified. It was not possible to correlate specific variants with disease severity. Phylogenetic trees for both HPV types were constructed enclosing both E6 sequences detected in our study and formerly published sequences. In both phylogenetic trees, the sequences from Brazil did not group together. We could not establish a geographical association between HPV-6 or HPV-11 variants, unlike HPV-16 and HPV-18. © 2013 Elsevier B.V.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O Papilomavírus humano infecta as células basais do epitélio estratificado, induzindo o desenvolvimento de lesões proliferativas benignas na pele ou mucosas. As infecções apresentam distribuição universal. Muitos estudos têm demonstrado a forte associação da infecção por espécies de alto risco com casos de câncer cervical. Sendo assim, o presente estudo visou determinar a prevalência da infecção pelo HPV em um grupo de mulheres investigadas para o câncer cervical. No período de janeiro de 2008 a dezembro de 2009 foram coletadas amostras cervicais de 180 mulheres atendidas no Laboratório de Citopatologia da UFPA, sendo 162 elegíveis para o estudo. De cada participante foi coletada duas amostras, uma destinada à confecção do esfregaço para posterior análise citológica, através do Método de Papanicolaou e a outra destinada à análise por biologia molecular a fim de se investigar a presença do HPV, na qual utilizou-se os iniciadores MY09 e MY11. As espécies de HPV foram identificadas através da técnica de seqüenciamento de bases nucelotídicas da ORF L1 do HPV. A análise do perfil epidemiológico do grupo estudado demonstrou que a média de idade correspondia a 37,5 anos. A maioria (49,38%) era casada, 37,65% havia iniciado a atividade sexual entre 13 e 17 anos de idade e 58,64% não usava preservativos durante as relações sexuais. A prevalência global do HPV encontrada foi de 18,52%. Treze espécies diferentes foram identificadas, sendo que a maioria (66,67%) pertencia ao grupo de baixo risco, no qual o HPV-11 foi mais freqüente. Dentre o grupo de alto risco (30%) o HPV-31 foi encontrado em quatro casos. A distribuição das espécies de HPV de acordo com o resultado citológico demonstrou que a ocorrência da infecção foi maior no grupo de mulheres cujo esfregaço era livre de alterações citológicas (43,33%). No grupo de mulheres com alterações pré-malignas só observou-se infecções por espécies de baixo risco (10%). A infecção pelo HPV mostrou associação estatisticamente significativa com a atividade sexual e com a freqüência na realização do exame preventivo. A prevalência encontrada no estudo corrobora com outros achados descritos na literatura. A predominância da infecção em mulheres com citologia normal reforça a idéia de que a infecção é, em sua maioria, assintomática e que o método de Papanicolaou é menos eficiente na detecção da infecção em relação às técnicas de biologia molecular. Entretanto, ao se tratar de detecção de doença pré-maligna ou maligna, a biologia molecular não se aplica e, portanto não deve substituir o PCCU.
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A adolescência é um período de vida da mulher marcado por transformações biológicas e psicológicas que influenciam intensamente sua saúde futura. Essas mulheres são mais suscetíveis às DST. A infecção pelo HPV é uma das DST mais frequentes, sendo importante avaliar a sua prevalência, devido sua ligação com o câncer uterino. Este estudo avaliou a prevalência da infecção genital por HPV na população adolescente do sexo feminino em Belém. Estes dados foram correlacionados com fatores sócio demográficos, comportamentais e reprodutivos. Foi realizado um estudo transversal entre agosto de 2009 e agosto de 2011, com 134 mulheres entre 13 e 19 anos que procuraram a Unidade Materno-Infantil e Adolescente de Belém para exame de rastreamento do câncer do colo do útero. As pacientes selecionadas responderam a um questionário sobre os dados sócio demográficos, comportamentais e reprodutivos. Foi realizada coleta de material cervicovaginal para citologia convencional e escovado cervical para detecção de DNA-HPV por técnica da reação em cadeia de polimerase (PCR). A associação da infecção por HPV e fatores de risco selecionados foi avaliada por meio do teste do Qui-quadrado (χ2) e/ou exato de Fisher, todos com um nível alfa de significância de 0,05. A infecção genital pelo Papillomavirus humano apresentou a prevalência de 22%, sendo o HPV 58 o mais prevalente com 31% e o HPV 11 o menos comum com 3,4%. Entre as adolescentes 51,7% apresentaram infecção por outros tipos de HPV não incluídos na vacina quadrivalente (6, 11, 16 e 18), e 76,2% apresentavam infecção por pelo menos um tipo de HPV do grupo de alto risco. Foram encontradas alterações citológicas em 6,2% dos esfregaços cervicais. Os fatores de risco associados à infecção genital por HPV encontrados neste estudo foram escolaridade superior a oito anos, coitarca com idade maior que 14 anos, uso de anticoncepcional oral por mais de um ano, uso atual de anticoncepcional oral, gravidez com 14 anos ou menos e achado citológico anormal. Este estudo evidenciou o predomínio de HPV de alto risco não imunoprevenível nas amostras cervicais, demonstrando a necessidade de novas políticas de prevenção primária e secundária, que envolvam as adolescentes através de discussão e orientação motivando-as a participar ativamente na promoção da própria saúde.
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O Papiloma vírus humano (HPV) infecta uma grande parcela da população feminina mundial, aproximadamente, 291 milhões de mulheres sendo a principal causa do câncer de colo uterino. O câncer de colo uterino tem sua maior incidência após 40 anos de idade, o que coincide com a idade do climatério. Sendo assim, investigar a presença da infecção genital pelo HPV e seus fatores de risco em mulheres no climatério é de grande importância para avaliar a susceptibilidade desta população para o desenvolvimento de câncer. Com isso, este estudo teve como objetivo investigar os aspectos epidemiológicos da infecção genital pelo HPV em mulheres da região metropolitana de Belém, no período do climatério Foram avaliadas 213 mulheres entre 35 a 60 anos, atendidas no Ambulatório da Mulher da Fundação Santa Casa do Pará, no período de janeiro de 2009 a dezembro de 2011. Foram coletados dados clínicos e epidemiológicos das pacientes através de um formulário. As amostras para detecção do DNA do HPV também foram colhidas utilizando escova citológica. Para a detecção do HPV foi utilizada Reação em cadeia de polymerase (PCR) com oligonucleotídeos iniciadores MY9/MY11. E para tipagem dos subtipos HPV6, 11, 16, 18, 31, 33, 35, 52 e 58 foi realizada PCR em tempo real com sondas específicas. Entre as 213 mulheres estudadas, a prevalência geral de infecção genital pelo HPV foi de 11,7%. Os fatores de risco que foram associados à infecção por HPV foram o uso irregular do preservativo ( OR 1.11), e a coitarca com idade igual ou inferior a 14 anos ( OR 1). As frequências dos subtipos testados entre as amostras positivas para HPV foram de 4% para HPV 11, 16, 31, 33 e de 8% para HPV 6 e 35.
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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-08
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Background: Human papillomavirus (HPV) causes cervical cancer and external genital warts. The purpose of this study is to document the genotype distribution of HPV in females aged between 18 and 34 who self-referred to an STI clinic with visible external genital warts (EGW). Scrapings were taken from visible external genital warts (EGW). These scrapings were analysed by PCR for the presence of HPV DNA. Positive samples were then genotyped by means of a commercially available assay (LiPA). A comparison of genotyping results determined by the LiPA assay and direct amplicon DNA sequencing was also performed. Results: Ninety-two patients out of 105 samples (88%) had detectable levels of HPV DNA. The majority of individuals with EGW (66%) showed the presence of two or more genotypes. The most common HPV genotypes present in the study population were HPV-6, HPV-11, HPV-16, HPV-18, HPV-33 and HPV-53. Potential effects of vaccination on HPV molecular epidemiology indicate that 40% of the patients could have been protected from the high risk genotypes HPV-16 and HPV-18.Conclusion: This is the first report of the molecular epidemiology of external genital warts in women aged between 18 and 34 from Ireland based on results from a LiPA assay. The study shows that most individuals are infected with multiple genotypes including those with high oncogenic potential and that the newly available HPV vaccines could have a significant impact on prevalence of the most common HPV genotypes in this study population.
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Virus-like particle-based vaccines for high-risk human papillomaviruses (HPVs) appear to have great promise; however, cell culture-derived vaccines will probably be very expensive. The optimization of expression of different codon-optimized versions of the HPV-16 L1 capsid protein gene in plants has been explored by means of transient expression from a novel suite of Agrobacterium tumefaciens binary expression vectors, which allow targeting of recombinant protein to the cytoplasm, endoplasmic reticulum (ER) or chloroplasts. A gene resynthesized to reflect human codon usage expresses better than the native gene, which expresses better than a plant-optimized gene. Moreover, chloroplast localization allows significantly higher levels of accumulation of L1 protein than does cytoplasmic localization, whilst ER retention was least successful. High levels of L1 (>17% total soluble protein) could be produced via transient expression: the protein assembled into higher-order structures visible by electron microscopy, and a concentrated extract was highly immunogenic in mice after subcutaneous injection and elicited high-titre neutralizing antibodies. Transgenic tobacco plants expressing a human codon-optimized gene linked to a chloroplast-targeting signal expressed L1 at levels up to 11% of the total soluble protein. These are the highest levels of HPV L1 expression reported for plants: these results, and the excellent immunogenicity of the product, significantly improve the prospects of making a conventional HPV vaccine by this means. © 2007 SGM.
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In preparation for the introduction of human papillomavirus (HPV) vaccine, we investigated awareness and knowledge of HPV/HPV vaccine and potential acceptability to HPV vaccine among mothers with a teenage daughter in Weihai, Shandong, China. A cross-sectional survey was conducted in 2013 with a sample of 1850 mothers who had a daughter (aged 9–17 years) attending primary, junior and senior high schools. In the final sample (N = 1578, response rate 85.30%), awareness of HPV was reported by 305 (19.32%) mothers. Awareness varied significantly by daughter’s age (P<0.01), mother’s education level (P<0.01), mother’s occupation (P<0.01), household income (P<0.01) and residence type (P<0.01). Knowledge about HPV/HPV vaccine was poor with a mean total score of 3.56 (SD = 2.40) out of a possible score of 13. Mothers with a higher education level reported higher levels of knowledge (P = 0.02). Slightly more than one-fourth (26.49%) of mothers expressed their potential acceptability of HPV vaccine for their daughters. Acceptability increased along with increased daughters’ age (P<0.01), household income (P<0.01) and knowledge level (P<0.01). House wives and unemployed mothers had the highest acceptability (P<0.01). The most common reasons for not accepting HPV vaccination were “My daughter is too young to have risk of cervical cancer (30.95%)”, “The vaccine has not been widely used, and the decision will be made after it is widely used (24.91%)”, “Worry about the safety of the vaccine (22.85%)”. Awareness and knowledge of HPV/HPV vaccines are poor and HPV vaccine acceptability is low among these Chinese mothers. These results may help inform appropriate health education programs in this population.
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Background: Two clinically relevant high-risk HPV (HR-HPV) types 16 and 18 are etiologically associated with the development of cervical carcinoma and are also reported to be present in many other carcinomas in extra-genital organ sites. Presence of HPV has been reported in breast carcinoma which is the second most common cancer in India and is showing a fast rising trend in urban population. The two early genes E6 and E7 of HPV type 16 have been shown to immortalize breast epithelial cells in vitro, but the role of HPV infection in breast carcinogenesis is highly controversial. Present study has therefore been undertaken to analyze the prevalence of HPV infection in both breast cancer tissues and blood samples from a large number of Indian women with breast cancer from different geographic regions. Methods: The presence of all mucosal HPVs and the most common high-risk HPV types 16 and 18 DNA was detected by two different PCR methods - (i) conventional PCR assays using consensus primers (MY09/11, or GP5 +/GP6+) or HPV16 E6/E7 primers and (ii) highly sensitive Real-Time PCR. A total of 228 biopsies and corresponding 142 blood samples collected prospectively from 252 patients from four different regions of India with significant socio-cultural, ethnic and demographic variations were tested. Results: All biopsies and blood samples of breast cancer patients tested by PCR methods did not show positivity for HPV DNA sequences in conventional PCRs either by MY09/11 or by GP5+/GP6+/HPV16 E6/E7 primers. Further testing of these samples by real time PCR also failed to detect HPV DNA sequences. Conclusions: Lack of detection of HPV DNA either in the tumor or in the blood DNA of breast cancer patients by both conventional and real time PCR does not support a role of genital HPV in the pathogenesis of breast cancer in Indian women.
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Background:Human papillomavirus (HPV) variants differ in their biological and chemical properties, and therefore, may present differences in pathogenicity. Most authors classified variants based on the phylogenetic analysis of L1 region. Nevertheless, recombination in HPV samples is becoming a usual finding and thus, characterizing genetic variability in other regions should be essential. Objectives:We aimed to characterize the genetic variability of HPV 18 in 5 genomic regions: E6, E7, E4, L1 and the Upstream Regulatory Region (URR), working with both single infection and multiple HPV infection samples. Furthermore, we aimed to assess the prevalence of HPV 18 variants in our region and look for possible existence of recombination as well as analyze the relationship between these variants and the type of lesion. Methods: From 2007 to 2010, Clinical Microbiology and Infection Control Department analyzed 44 samples which were positive for HPV 18. Genetic variability was determined in PCR products and variants were assigned to European, Asian-amerindian or African lineage. Recombination and association of variants with different types of lesion was studied. Results: Genetic analysis of the regions revealed a total of 56 nucleotide variations. European, African and Asian-amerindian variants were found in 25/44 (56.8%), 10/44 (22.7%) and 5/44 (11.4%) samples, respectively. We detected the presence of recombinant variants in 2/44 (4.5%) cases. Samples taken from high-grade squamous intraepithelial lesions (H-SIL) only presented variants with specific-african substitutions. Conclusions: Multiple HPV infection, non-european HPV variants prevalence and existence of recombination are considered risk factors for HPV persistence and progression of intraepithelial abnormalities, and therefore, should be taken into consideration in order to help to design and optimize diagnostics protocols as well as improve epidemiologic studies. Our study is one of the few studies in Spain which analyses the genetic variability of HPV18 and we showed the importance of characterizing more than one genomic region in order to detect recombination and classify HPV variants properly
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O Papilomavírus humano (HPV) é um vírus DNA bastante prevalente em estimativas mundiais, sendo a DST isolada mais frequente no mundo. Existem poucos dados sobre prevalência em adolescentes sem vida sexual ativa, havendo ainda muitos tabus nesta faixa etária. O presente estudo tem por objetivo identificar a prevalência de Papilomavírus humano através de biologia molecular em pacientes sem coitarca, comparando com um grupo de pacientes da mesma faixa etária com atividade sexual. Foram avaliadas 100 adolescentes com idade variando de 11 a 20 anos, com pelo menos dois anos pós-menarca, atendidas no período de janeiro de 2007 a janeiro de 2009 no ambulatório de ginecologia infantopuberal do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Das 100 adolescentes, 50 apresentavam hímen íntegro e 50 relatavam atividade sexual regular. Para as pacientes sem coitarca (grupo 1) foi realizada uma coleta apenas de vestíbulo e para as pacientes com atividade sexual (grupo 2) foi realizada coleta de vagina e endocérvice. A pesquisa de DNA-HPV foi realizada por captura híbrida de 2 geração. Os resultados foram descritos em unidade relativa de luz. Para os dados categóricos foram aplicados os testes exato de Fisher. A positividade geral de DNA de HPV de alto e de baixo risco foi de 72%. No grupo 1 houve positividade do teste em 3 casos (6%). Já no grupo 2, 33 casos (66%) foram positivos para pelo menos um sítio. Material de vagina foi positivo em 30 casos (60%) e de colo em 27 casos (54%). Pode-se concluir que a positividade nas meninas com vida sexual ativa é alta. A infecção pelo HPV, ainda que pouco frequente, pode estar presente em meninas sem coitarca.
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O câncer de colo do útero persiste como um importante problema de saúde em todo o mundo, em particular nos países em desenvolvimento. Duas vacinas contra o papilomavirus humano (HPV) encontram-se atualmente disponíveis e aprovadas para uso em meninas adolescentes, antes do início da vida sexual: uma bivalente, contra os sorotipos 16 e 18 e outra quadrivalente, contra os sorotipos 6, 11, 16 e 18. Estes imunobiológicos têm por objetivo induzir uma imunidade contra o papilomavírus e, desta forma, atuar na prevenção primária do câncer do colo de útero. As avaliações econômicas podem ser um elemento que auxiliem nos processos de tomada de decisão sobre a incorporação da vacina em programas de imunização nacionais. Estas avaliações foram o objeto central deste trabalho, que teve como objetivo sintetizar as evidências procedentes de uma revisão sistemática da literatura de estudos de avaliação econômica da utilização da vacina contra o HPV em meninas adolescentes e pré-adolescentes. Foi realizada uma busca na literatura nas bases MEDLINE (via Pubmed), LILACS (via Bireme) e National Health Service Economic Evaluation Database (NHS EED) ate junho de 2010. Dois avaliadores, de forma independente, selecionaram estudos de avaliação econômica completa, que tivessem como foco a imunização para HPV em mulheres com as vacinas comercialmente disponíveis direcionada à população adolescente. Após a busca, 188 títulos foram identificados; destes, 39 estudos preencheram os critérios de elegibilidade e foram incluídos na revisão. Por tratar-se de uma revisão de avaliações econômicas, não foi realizada uma medida de síntese dos valores de relação incremental entre custos e efetividade. Os 39 artigos incluídos envolveram 51 avaliações econômicas em 26 países. Predominaram estudos de custo-utilidade (51%). Do ponto de vista da perspectiva da análise, predominou o dos sistemas de saúde (76,4%). A maioria dos trabalhos (94,9%) elegeu meninas, com idade entre 9 e 12 anos, como sua população alvo e desenvolveu simulações considerando imunidade para toda a vida (84,6%). Os modelos utilizados nos estudos foram do tipo Markov em 25 análises, de transmissão dinâmica em 11 e híbridos em 3. As análises de sensibilidade revelaram um conjunto de elementos de incerteza, uma parte significativa dos quais relacionados a aspectos vacinais: custos da vacina, duração da imunidade, necessidade de doses de reforço, eficácia vacinal e cobertura do programa. Estes elementos configuram uma área de especial atenção para futuros modelos que venham a ser desenvolvidos no Brasil para análises econômicas da vacinação contra o HPV.