152 resultados para Guignardia psidii
Resumo:
This study examined the effects of temperature and wetness duration in vitro and in vivo as well as the effects of fruit age on germination and appressoria formation by conidia of Guignardia psidii, the causal agent of black spot disease in guava fruit. The temperatures tested for in vitro and in vivo experiments were 10, 15, 20, 25, 30, 35 and 40 degrees C. The wetness periods studied were 6, 12, 24, 36 and 48 h in vitro and 6, 12 and 24 h in vivo. Fruit 10, 35, 60, 85 and 110-days old were inoculated and maintained at 25 degrees C, with a wetness period of 24 h. Temperature and wetness duration affected the variables evaluated in vitro and in vivo. All variables reached their maximum values at between 25 and 30 degrees C with a wetness duration of 24 h in vivo and 48 h in vitro. These conditions resulted in 31.3% conidia germination, 33.6% appressoria formation and 32.5% appressoria melanization in vitro, and 50.4% conidia germination and 9.5% appressoria formation in vivo. Fruit age also influenced these factors. As fruit age increased, conidia germination and appressoria formation gradually increased. Conidia germination and appressoria formation were 10.8% and 2.3%, respectively, in 10-day-old fruits. In 110-day-old fruits, conidia germination and appressoria formation were 42.5% and 23.2% respectively.
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A incidência de danos pós-colheita em goiabas foi quantificada no período de abril de 2005 a agosto de 2006 em quatro permissionários do Entreposto Terminal de São Paulo da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP). As amostragens foram feitas de forma estratificada, utilizando calibre, procedência, cor da polpa e ensacamento do fruto como critérios de estratificação. Injúrias mecânicas e doenças pós-colheita foram quantificadas por meio de análise visual de todos os frutos de 323 caixas de goiaba. Foram avaliados 5.081 frutos, dos quais 51,1 % foram provenientes de pomares onde a prática do ensacamento dos frutos era utilizada. Injúrias mecânicas pós-colheita foram observadas em 63 % dos frutos, mas apenas 5,5 % dos frutos mostraram sintomas de doenças. A incidência de doenças pós-colheita foi correlacionada à incidência de injúrias mecânicas apenas nos frutos ensacados (R=0,20, p< 0,05). Essas variáveis não foram correlacionadas nos frutos não- ensacados (R=0,09). Pinta-preta (Guignardia psidii) foi observada em 3,5 % dos frutos e antracnose (Colletotrichum spp.), em 1,1 % deles. Podridões pós-colheita ocasionadas pelos fungos dos gêneros Fusicoccum, Rhizopus e Pestalotia ocorreram em menos de 1% dos frutos. A incidência de doenças provocadas por patógenos quiescentes foi significativamente maior em frutos ensacados (7,7 % dos frutos) que em frutos não-ensacados (2,1 % dos frutos). O oposto foi observado para patógenos que penetram o fruto exclusivamente por ferimentos, cujas médias foram de 0,3 % e 0,8 % de incidência de frutos sintomáticos, respectivamente para frutos ensacados e não-ensacados. Não houve diferença estatística significativa na incidência de doenças quiescentes nos frutos ensacados das variedades de polpa branca (7,8 %) e nas variedades de polpa vermelha (7,3 %).
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This work aimed to evaluate the efficiency of fungicides in controlling in vitro and in vivo the causal agents of anthracnose (Colletotrichum gloeosporioides and C. acutatum) and black spot (Guignardia psidii) and evaluate the effect of alternative products to control these diseases. Inhibition of mycelial growth of the pathogens was evaluated for ten fungicides at concentrations of 1, 10 and 100 mg L-1 of active ingredient in potato-dextrose-agar medium. The effectiveness of the fungicides azoxystrobin + difenoconazole, cyproconazole, pyraclostrobin, tebuconazole and tebuconazole + trifloxystrobin in controlling disease incidence and severity of anthracnose, through applications in the field, was measured in fruits collected at three stages of maturation, according to the skin color ( dark green, light green and yellowish green). In postharvest dipping of fruits, the products evaluated were citric acid, peracetic acid, salicylic acid, sodium bicarbonate, chlorine dioxide, Ecolife (R) and chitosan. The fungicides azoxystrobin + difenoconazole, pyraclostrobin, tebuconazole and trifloxystrobin + tebuconazole were highly effective in inhibiting the in vitro mycelial growth of G. psidii and moderately to highly effective in inhibiting C. acutatum and C. gloeosporioides. In field conditions, the fungicide azoxystrobin + difenoconazole was effective in controlling anthracnose and black spot in fruit at three maturity stage ( skin color yellowish green). The alternative products tested were ineffective in the curative control of anthracnose and early blight at postharvest of guava.
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Fungos do gênero Guignardia são frequentemente isolados em diferentes espécies de plantas, sendo muitas vezes caracterizados como fungos endofíticos. Entretanto, algumas espécies deste fungo, a exemplo de G. citricarpa e G. psidii, são causadores de importantes doenças que afetam culturas agrícolas, como a Mancha-Preta dos Citros (MPC) e a podridão dos frutos de goiabeira, respectivamente. Também são apontados como causadores de manchas foliares em diferentes espécies de frutíferas e também em outras culturas. Este trabalho teve o objetivo de isolar, identificar e caracterizar a diversidade genética existente entre isolados de Guignardia oriundos de citros, mangueira, goiabeira, eucaliptos, jabuticabeira e pitangueira através da análise da sequência de DNA do cístron ITS1-5,8-S-ITS2. Verificou-se que os isolados obtidos pertencem às espécies G. citricarpa e G. mangiferae. Entretanto, dois grupos encontrados em mangueira não puderam ser identificados em nível de espécie com base em sua sequência de DNA em função da baixa similaridade com as sequências de diferentes espécies de Guignardia já depositadas em banco de dados. Desta forma, goiabeira, eucaliptos, jabuticabeira e pitangueira são hospedeiras de G. mangiferae, enquanto os citros hospedam duas formas, G. citricarpa e G. mangiferae. Já a mangueira é hospedeira de G. mangiferae e de dois outros grupos ainda não identificados. Verificou-se ainda que isolados de Guignardia obtidos de sintomas de podridão de fruto de goiabeira foram identificados como G. mangiferae.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The endophyte Guignardia mangiferae is closely related to G. citricarpa, the causal agent of citrus black spot; for many years these species had been confused with each other. The development of molecular analytical methods has allowed differentiation of the pathogen G. citricarpa from the endophyte G. mangiferae, but the physiological traits associated with pathogenicity were not described. We examined genetic and enzymatic characteristics of Guignardia spp strains; G. citricarpa produces significantly greater amounts of amylases, endoglucanases and pectinases, compared to G. mangiferae, suggesting that these enzymes could be key in the development of citrus black spot. Principal component analysis revealed pectinase production as the main enzymatic characteristic that distinguishes these Guignardia species. We quantified the activities of pectin lyase, pectin methylesterase and endopolygalacturonase; G. citricarpa and G. mangiferae were found to have significantly different pectin lyase and endopolygalacturonase activities. The pathogen G. citricarpa is more effective in pectin degradation. We concluded that there are significant physiological differences between the species G. citricarpa and G. mangiferae that could be associated with differences in pathogenicity for citrus plants.
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Due to the low chemical control effectiveness of citrus black spot, caused by the fungus Guignardia citricarpa at postharvest, and to the search for alternative control methods, this study aimed to evaluate the in vitro effect of volatile organic compounds (VOCs), produced by yeast Saccharomyces cerevisiae, on G. citricarpa. It was observed that the yeast strains evaluated acted as antagonists by VOC production, whose maximum inhibitory capacity was as high as 87.2%. The presence of fermentable carbon sources in the medium was essential for the bioactive VOC production by the yeast. The analysis of VOCs produced in PDA medium by SPME-GC-MS indicated the presence of high quantities of alcohols as well as esters. An artificial VOC mixture prepared on the basis of the composition of the VOCs mimicked the inhibitory effects of the natural VOCs released by S. cerevisiae. Thus, the VOCs produced by the yeast or the artificial mixtures can be a promising control method for citrus black spot or others postharvest diseases.
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Chitinase and peroxidase activity in different stages of eucalypt leaves after inoculation with Puccinia psidii and acibenzolar-S-metil To elucidate some biochemical processes during infection in the pathosystem Puccinia psidii x eucalyptus, the defense metabolism in different-stage leaves was compared between rust-resistant and susceptible clones, respectively. In addition, chitinase and peroxidase activities were assayed. Each treatment consisted of 4 replicates, in a completely randomized design: 2 clones, inoculated and not inoculated with P. psidii; sprayed with acibenzolar-S-methyl (ASM) and distilled water; and represented by the 1(st) leaf pair (size equivalent to 1/5 total leaf development), 2(nd) pair (2/5 total development), and 4(th) pair (4/5 total leaf length). Leaves were harvested in 4 periods: 0, 24, 72 and 96 hours after inoculation. Results indicated that ASM treatment or P. psidii action led to higher chitinase and peroxidase activity level but did not alter the expression of these activities in developed leaves (4(th) pair) during the experiment. Alterations in enzyme levels after inoculation were only observed in developing leaves (1(st) and 2(nd) pairs), which suggests that the response to infection was concomitant to chitinase and peroxidase synthesis. The highest increases in enzymatic activities were observed in resistant clones at 72 hours after inoculation and in susceptible ones previously treated with ASM and later inoculated with the pathogen.
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Inheritance of resistance to Puccinia psidii G. Winter in a eucalyptus interspecific hybrid progeny evaluated under conditions of natural infection Rust caused by the fungus Puccinia psidii is currently the most important disease of eucalyptus. It is widely disseminated in Brazil, and causes serious damage in nurseries and plantation areas. The identification of resistant germplasm along with knowledge of the genetic basis of resistance heredity are the first requirements for the success of breeding programs aiming to develop resistant varieties. Earlier studies carried out under controlled conditions suggested a monogenic control as well as the participation of at least two genes promoting resistance to rust. The goal of this study was to evaluate the resistance to P. psidii under field conditions in fourteen progenies from controlled crosses and self-crosses among four hybrid clones of Eucalyptus grandis Hill ex Maiden x Eucalyptus urophylla ST Blake that contrast for resistance to the fungus. Results indicated that resistance could be explained by one locus with main effects and at least three different alleles. However, loci with minor effects may influence the resistance, since variation on severity classes was observed. Differences in segregation of resistance between reciprocal crosses were not observed, indicating absence of cytoplasmic effects.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de Guignardia citricarpa aos fungicidas carbendazim e piraclostrobina, por meio de avaliação do crescimento em meio de cultura, decomposição de tecido foliar e produção de corpos de frutificação. Para isso, o fungo G. citricarpa foi isolado de lesões de frutos de laranja (Citrus sinensis), produzidos em área com intensa aplicação de fungicida. Os isolados obtidos foram avaliados quanto à sensibilidade aos fungicidas piraclostrobina e carbendazim, nas dosagens de 0,5, 1 e 2 µg mL-1 de i.a., para se verificar o efeito da pressão de seleção causada pelo uso destes compostos em áreas citrícolas. Embora tenha sido observada redução efetiva no número de estruturas reprodutivas e na decomposição de folhas e frutos infectados com G. citricarpa, após a aplicação dos fungicidas, 7,5% dos isolados avaliados sobre meio de cultura apresentaram resistência a esse fungicida, o que indica que pode ocorrer seleção de isolados resistentes no campo. Para a piraclostrobina não foi observada resistência, o que indica que pode ser um composto alternativo para ser utilizado de forma alternada com carbendazim, para diminuir as chances de ocorrência de resistência do patógeno.
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Dois experimentos foram conduzidos em pomares de goiabeira 'Paluma', nos municípios de Monte Alto e Vista Alegre do Alto-SP. No primeiro experimento, avaliou-se o efeito de formulações de fungicidas cúpricos, aplicados isoladamente e em mistura com mancozeb, quanto ao efeito fitotóxico em botões florais e em frutos de goiabeira, em três estádios de desenvolvimento. No segundo experimento, foram avaliados os mesmos fungicidas usados no primeiro experimento, sendo, porém, acrescido do tratamento constituído por tebuconazole, cujo alvo foi sua eficiência no controle da ferrugem. No primeiro experimento, verificou-se que nenhum dos fungicidas testados causou abortamento de flores ou outros tipos de sintomas de fitotoxicidade em frutos de tamanho inferior a 15 mm de diâmetro. Contrariamente, estes fungicidas, quando aplicados isoladamente, em frutos entre 25 a 35 mm de diâmetro, causaram sintomas severos de fitotoxicidade. Em frutos de tamanho superior a 40 mm de diâmetro, estes fungicidas causaram sintomas de fitotoxicidade de níveis leves a moderados. A combinação de fungicidas cúpricos com mancozeb causou sintomas de fitotoxicidade em níveis leves, enquanto com mancozeb isoladamente não foram verificados sintomas de fitotoxicidade. No segundo experimento, verificou-se que os fungicidas cúpricos, aplicados isoladamente, foram eficientes no controle da ferrugem da goiabeira, apresentando eficiência comparável ao tratamento-padrão representado por tebuconazole. Esta eficiência foi também observada mediante o emprego da combinação mancozeb e óxido cuproso ou hidróxido de cobre.
Indução da expressão precoce de sintomas de Guignardia citricarpa em frutos de laranjeira 'pêra-rio'
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência de diferentes concentrações de ethephon na expressão precoce de sintomas de Guignardia citricarpa em frutos de laranjeira 'Pêra-Rio'. Para tal, frutos assintomáticos e isentos de aplicações com fungicidas, com 20 e 28 semanas após a queda de pétalas, foram coletados em área de comprovada existência da doença, no município de Conchal-SP e levados ao Laboratório de Fitopatologia da FCAV/UNESP, em Jaboticabal-SP, onde foram tratados com soluções nas seguintes doses de ethephon: i) 1,57 g L-1; ii) 2,10 g L-1; iii) 2,42 g L-1; iv) Testemunha (água). Todas acrescidas de imazalil a 0,25 g L-1, para prevenir podridões de pós-colheita. Após os tratamentos, os frutos foram mantidos em câmara incubadora para B.O.D., calibrada à temperatura de 25ºC ±1ºC, por 15 dias. Posteriormente, os frutos foram submetidos a quatro avaliações, em intervalos semanais, sendo atribuídas notas que variaram de zero (ausência de sintomas) a 6 (sintomas severos). Os dados da severidade da doença observados nos frutos colhidos prematuramente e submetidos aos diferentes tratamentos com ethephon foram comparados aos observados em frutos ensacados e não ensacados, mantidos no campo até a maturação natural. Constatou-se maior equivalência de sintomas nos frutos com idade entre 20 e 28 semanas, quando estes foram tratados com 2,10 g L-1 de ethephon e avaliados entre 28 e 35 dias. Concluiu-se que o emprego de ethephon, nestas condições, viabilizou a expressão precoce dos sintomas da mancha preta em frutos contendo infecções quiescentes de G. citricarpa, com antecedência de, pelo menos, 105 dias antes da colheita. Tal resultado constitui-se, portanto, em alternativa de grande aplicabilidade na detecção precoce de sintomas de mancha preta.
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Um dos fatores limitantes ao cultivo da goiabeira no Brasil é a 'seca dos ponteiros', causada por Erwinia psidii, presente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde se concentram grandes áreas produtoras. Considerando a pequena disponibilidade de informações sobre a epidemiologia e níveis de incidência dessa bacteriose, este estudo teve como objetivos: confirmar a distribuição e verificar a dispersão da seca dos ponteiros da goiabeira no Distrito Federal; investigar o efeito da temperatura sobre a multiplicação in vitro de E. psidii; desenvolver um teste de patogenicidade prático e eficiente e avaliar a sobrevivência in vitro da bactéria em diferentes substratos. A doença foi identificada em 56% das propriedades produtoras avaliadas no DF, com 81,9% de correlação entre a presença de sintomas e o diagnóstico laboratorial. A melhor faixa de temperatura para multiplicação de E. psidii foi de 24 a 33 ºC, e a bactéria permaneceu viável por até 120 dias em suspensão em água. A inoculação da bactéria em folhas ou hastes destacadas levou ao aparecimento de sintomas a partir do sétimo dia e mostrou-se eficiente como um teste rápido para se avaliar a patogenicidade de isolados.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar o comportamento de variedades de laranjas-doces quanto à resistência a Guignardia citricarpa, agente causal da mancha preta dos citros (MPC). Os ensaios foram conduzidos em dois campos, nos municípios de Rincão e Tambaú, SP. As mudas foram formadas em viveiro localizado na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro-SP. Para tal, foram utilizadas borbulhas de plantas cítricas existentes no Banco Ativo de Germoplasma de Citros da Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro (EECB), Bebedouro-SP. Avaliou-se a severidade da doença por meio de escala de notas, de zero (ausência de sintomas) a seis (sintomas severos). A partir de tais dados, foi calculado o valor do índice de doença (ID). Em 2007, no experimento de Rincão, dentre as 65 variedades avaliadas, apenas 59 produziram frutos, sendo constatada ausência de sintomas da doença em Castellana, Maçã e Olivelands. Nas demais variedades, os níveis de severidade variaram de 0,35 para Grada a 3,0 para China SRA-547. Para Tambaú, os valores de severidade variaram de 0,40 para a variedade Cadenera a 2,46 para Pera. No ano de 2008, em Rincão, todas as variedades mostraram-se suscetíveis. Os níveis de severidade verificados variaram de 0,18 para a variedade Belladona, e 3,92 para Vera 97. Em Tambaú, somente a variedade Navelina não apresentou sintomas da MPC. Foi observado que, dentre as plantas que frutificaram, e com exceção daquelas cujos frutos mostraram-se assintomáticos, os valores de severidade variaram de 0,11 para a variedade Tua Mamede a 3,57 para Amares.
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The ability of isolates of Bacillus subtilis and Trichoderma spp. to control citrus black spot (CBS) was investigated in ´Natal´ sweet orange orchards. The first experiment was conducted during the 2001/2002 season and four isolates of B. subtilis (ACB-AP3, ACB-69, ACB-72 and ACB-77), applied every 28 days, alone or in combination were tested and compared with fungicide treatments. Two other experiments were carried out during the 2002/2003 season, where the same isolates of Bacillus and two isolates of Trichoderma (ACB-14 and ACB-40) were tested being applied every 28 days in the second experiment, and every 15 days in the third experiment. In the first experiment, the treatment with ACB-69 differed statistically from the control, but did not differ from other biological control agents or mixture of Bacillus isolates. In the second experiment, the treatments with ACB-69 and ACB-AP3 resulted in smaller disease index compared with the control treatment. However, this result was not repeated in the third experiment, where the isolates were applied every 15 days. Disease severity was high in both evaluated seasons and the fungicide treatment was the most effective for disease control.