1000 resultados para Grupos Educativos


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Este estudo retrata os diabéticos da Equipe 3 do Centro de Saúde Barreiro de Cima, Belo Horizonte. O objetivo foi descrever a experiência de reestruturação dos grupos educativos e a reorganização das ações voltadas para os mesmos. Foi realizado um levantamento em março de 2010, sendo identificados 125 pacientes diabéticos, que correspondem a 3,1% da população adscrita. A coleta dos dados foi realizada através de consultas médicas eletivas e os resultados mostraram que a maioria dos diabéticos têm mais de 40 anos de idade, são do sexo feminino, de cor branca, possuem apenas ensino fundamental incompleto, não têm nenhum tipo de convênio de saúde e são portadores de DM Tipo 2. Em relação ao estilo de vida e aos fatores de risco para doenças cardiovasculares, foi observado que 8,9% dos diabéticos são fumantes, 8,9% utilizam bebidas alcoólicas com regularidade, 76,7% são sedentários, 75,5% possuem sobrepeso ou obesidade, 80% têm hipertensão arterial sistêmica associada, 45,6% apresentam dislipidemia e 57,6% têm história familiar de doenças cardiovasculares. Apenas 40% deles apresentam controle adequado da glicemia através da aferição da glicohemoglobina. Os dados demonstram a necessidade do acompanhamento rigoroso dos diabéticos através de consultas médicas e de enfermagem regulares e programas de educação, realizados de forma contínua e por uma equipe multiprofissional.

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Espera-se que a Estratégia Saúde da Família estimule a criação de vínculos e a co-responsabilidade entre profissionais de saúde e comunidade no sentido de ampliar a qualidade de vida da população. Nesta perspectiva, os grupos educativos tornam-se uma ação imprescindível devido criar condições de sensibilizar a família para uma nova perspectiva de vida e com isso trabalhar na prevenção, promoção, recuperação da saúde como também no diagnóstico precoce e tratamento conforme as diretrizes do SUS. Este trabalho teve o objetivo de fortalecer a atenção primária sugerindo uma nova dinâmica de organização do serviço de saúde, especialmente em relação à realização de grupos educativos em uma Unidade de Saúde da Família no Município de Bom Despacho, Minas Gerais. Para tanto, elaborou-se um projeto de intervenção de qualificação dos grupos educativos na Unidade de Saúde Vila Gontijo/Esplanada, com intuito de otimizar a assistência prestada aos usuários adscritos na comunidade.

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O Diabetes Mellitus (DM) configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. Este trabalho considera que os profissionais de saúde são responsáveis por propiciar aos portadores de DM, condições favorecedoras para a aquisição de conhecimentos científicos e possíveis mudanças, para o bom controle da doença. Uma das estratégias que favorecem a ação integrada da equipe multiprofissional em processos de educação em saúde é a dinâmica de grupos educativos. A prática desses grupos visa divulgar informações sobre a importância do tratamento do DM, através das dietas, uso correto de medicações, atividades físicas, a fim de evitar complicações da doença que afetam negativamente a saúde dos seus portadores. As ações educativas enquanto componente da política de saúde nos âmbitos estaduais e municipais tem bases em dispositivos político-institucionais que orientam a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Tendo em vista a importância da educação como um método de prevenir agravos à saúde, o presente estudo visa desenvolver um plano de ação no qual se propõe trabalhar com grupos educativos compostos por usuários portadores de Diabetes Mellitus. O plano de ação para implantação desses grupos foi realizado para ser implantado na Unidade de Saúde da Família Juiz de Fora, localizada na zona urbana do município de Dores do Indaiá/Minas Gerais. Acredita-se que este plano seja exeqüível, uma vez que propõe passos norteadores para viabilizar uma rotina de atividades de educação em saúde, atividades que estão fragilizadas na unidade de saúde em questão.

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OBJETIVOS: Com o aumento do número de casos notificados de Aids em mulheres, as intervenções comunitárias, que são fundamentais nesse contexto, são poucas e raramente avaliadas. Assim, objetivou-se realizar um estudo-intervenção de base comunitária, buscando desenvolver e avaliar um conjunto de ações de prevenção das DST e da Aids voltadas a atingir a vulnerabilidade da população feminina de baixa renda. MÉTODOS: O estudo foi realizado na favela Monte Azul, na cidade de São Paulo, SP, no período de um ano (1998-1999). Foram desenvolvidas as seguintes ações: treinamento de profissionais de saúde do ambulatório local, disponibilidade de recursos preventivos (camisinha masculina e feminina), realização de grupos educativos, distribuição de materiais educativos e realização de programas na rádio comunitária. Para avaliar a intervenção, foram analisados dados provenientes de quatro diferentes instrumentos de investigação: pré e pós-teste sobre capacitação de profissionais de saúde para o trabalho preventivo, monitoramento de retirada de preservativos, observação participante das atividades comunitárias e registro de depoimentos espontâneos dos profissionais de saúde e população-alvo durante as atividades. RESULTADOS: Entre os achados do estudo, destacam-se o aumento da demanda pela camisinha masculina e o interesse pela camisinha feminina; diferenças relevantes relacionadas a gênero e idade e à adesão às atividades propostas; e bons resultados na sensibilização e capacitação dos profissionais de saúde, embora com limites na manutenção de seu envolvimento com as atividades preventivas. CONCLUSÕES: As estratégias que corresponderam aos códigos, às demandas e aos interesses específicos da cultura local, principalmente em relação a papéis de gênero, tiveram sucesso como ações preventivas. A sobrecarga dos profissionais de saúde do ambulatório local mostrou-se um limite importante para uma ação preventiva sustentada.

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O estudo teve por objetivo avaliar a efetividade de esquemas de monitorização domiciliar sangüíneo e urinário, na obtenção de adequado controle glicêmico, em pacientes com diabetes mellitus do tipo 1, em regime quinzenal de ajuste terapêutico; durante 6 meses de participação em grupos educativos. A amostra foi de 34 pacientes divididos em dois grupos. Os pacientes do grupo A realizaram monitorização domiciliar da glicemia capilar 1 vez ao dia e os do grupo B realizaram monitorização domiciliar da glicosúria 1 vez ao dia, conforme esquemas preconizados. Estes esquemas possibilitaram construção de perfis e de ajustes terapêuticos. Os resultados mostraram que o uso sistemático dos testes domiciliares sangúíneos e urinários da forma prescrita, não proporcionou melhora significante no controle metabólico em nenhum dos dois grupos. Entretanto, favoreceu o processo educativo e possibilitou reflexões sobre a necessidade de intensificação da monitorização glicêmica.

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O trabalho relata, de maneira sistematizada e crítica, a experiência de um Projeto de Extensão no período de 2010 a 2011. Teve como foco ações de educação em saúde como estratégia para melhorar a adesão das pessoas com diabetes mellitus e insulinodependentes, de uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo, ao Programa Automonitoramento Glicêmico. Além disso, pretendeu-se contribuir na reorganização do processo de trabalho em relação ao Programa na unidade. Foram utilizadas estratégias de educação em saúde em grupos educativos e visitas domiciliares, assim, possibilitando cuidados mais singulares. Dados dos usuários foram organizados em planilha e em pastas para as equipes de Saúde da Família, facilitando na identificação dos usuários, inclusive os faltosos, e auxiliando na descentralização do cuidado. Com as ações de educação em saúde, pretendeu-se contribuir para um cuidado mais integral e emancipatório aos usuários, para um contínuo refletir dos trabalhadores quanto a suas práticas.

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Se estudian los aspectos psicosociales relacionados con la construcción de un proyecto profesional; planteando diferencias entre hombres y mujeres, entre los diversos grupos educativos para aplicarlos a los programas de orientación profesional. Muestra aleatoria de 816 estudiantes: 160 de FP (88 mujeres y 72 hombres), 206 de BUP y COU (107 mujeres y 99 hombres), 225 universitarios y 225 universitarias; y 138 profesionales (75 mujeres y 63 hombres). Se describe el contexto histórico sobre sexo y genero, contemplando las influencias socioeconómicas, religiosas, científicas, familiares y escolares, respecto a las relaciones entre ambos sexos y al mundo del trabajo y a la elección de carrera. Se aportan datos estadísticos españoles sobre trabajo y educación. La hipótesis plantea diferencias entre hombres y mujeres, entre los distintos grupos educativos, los profesionales y las mujeres que eligen una porfesión más masculina o más femenina. Cuestionario para estudiantes y cuestionario para profesionales específicamente confeccionados para este estudio con preguntas abiertas y cerradas. SPSS PC+. Se realizan análisis descriptivos y exploratorios, con técnicas multivariadas y univariadas. Los estadísticos descriptivos utilizados son: frecuencias absolutas y porcentajes para las variables categóricas y las medias y desviaciones típicas para las variables contínuas u ordinales. Las técnicas multivariadas, análisis factorial discriminante, se aplica a las variables categóricas; y las univariadas, análisis de varianza y cálculo de correlaciones (prueba t de Student-Fisher y Chi cuadrado), se utilizan para las variables contínuas. Se aprecian algunas de la diferencias esperadas, en el sentido de que los hombres, los estudiantes de FP, son menos igualitarios que las mujeres y los profesionales, y que las mujeres que eligen profesiones más masculinas, aunque no se diferencien demasiado de las que desean profesiones femeninas, sonmás parecidas, en algunos aspectos a los hombres, que las últimas.

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Primer estudio: analizar la representación que tienen adolescentes y adultos de distintos ámbitos culturales acerca de un periodo histórico que gira alrededor del descubrimiento de América. Segundo estudio: estudiar la comprensión y explicación de este hecho histórico paradigmático, centrando el estudio en los factores causales que los sujetos consideran explicativos de dicho acontecimiento. Tercer estudio: analizar el tipo de agentes incluidos en las narraciones producidas por distintos grupos de sujetos al intentar explicar porqué se produjo el descubrimiento. Primer estudio: aplicado a una muestra total de 496 sujetos procedentes de 2 poblaciones diferentes, española (306) y mejicana (190). Todos pertenecen a uno de los siguientes niveles educativos similares en los 2 países: sexto y octavo de EGB, segundo de BUP y adultos universitarios de primer curso de Psicología. Los estudios segundo y tercero se llevaron a cabo a partir de una entrevista individual a 100 sujetos españoles, pertenecientes a los niveles educativos de sexto y octavo de EGB, segundo de BUP, así como universitarios de Psicología e Historia. Esta investigación pretende estudiar la representación y comprensión del descubrimiento de América. Para ello fue dividida en 3 partes. En el primer estudio se aplicó un cuestionario a una muestra de sujetos pertenecientes a 2 poblaciones distintas para estudiar el tipo de representaciones que tienen los alumnos respecto a este acontecimiento histórico. El segundo estudio estuvo centrado en el estudio de la causalidad histórica y para ello se hicieron entrevistas individuales. En el tercer estudio se intenta abordar la relación que existe entre la comprensión histórica y la narración. En relación a la representación que tienen los sujetos sobre el descubrimiento y colonización de América, se ha comprobado la existencia de diferencias significativas entre los grupos educativos estudiados. Éstas se muestran fundamentalmente relacionadas en función del nivel educativo de los sujetos, así como de la cultura y enfoque historiográfico contenido en los libros de texto utilizados por ambas poblaciones. La población mejicana posee una representación más amplia sobre las principales culturas prehispánicas existentes en América y sobre la conquista de América. Los resultados de la segunda parte sugieren que los sujetos, tanto adolescentes como adultos, excepción de los expertos en Historia, tienden a explicar los acontecimientos históricos en términos de acciones humanas, concediendo a los factores intencionales un lugar muy importante dentro de sus explicaciones causales. A diferencia de los expertos en Historia, los cuales llegan a generar explicaciones de tipo estructural. A su vez, los datos del tercer estudio nos muestran también que los sujetos adolescentes y los adultos de Psicología conceden a los agentes personales un papel relevante dentro de sus propios relatos históricos. Por su parte, los expertos en Historia centran sus relatos en una serie de agentes sociales, de naturaleza más abstracta.

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Popular Health Education in its emancipatory dimension refers to individuals and groups to exchange knowledge and experiences, allowing them to associate health to the outcomes of their living conditions. Under this view, health workers and health users are subjects of the educative process. Thus, this study aims to identify the key clinical and socio sanitary attributes and promote educational activities with patients with Diabetes Mellitus (DM) in a Family Health Care Unit of the Western Sanitary District, in the city of Natal / RN. It is an action research which uses the references of the Theory of Liberating Education, which is based on a problem-solving pedagogy and that values dialogue in the process of understanding oneself and the world. Thirty-six diabetics, who are residents of the area covered by the health care unit, and thirty health workers participated in the survey. Each group had an average of twelve participants, and the meetings took place at the Unit´s hall, using conversation wheels, group dynamics, life narratives, experiences telling, movie exhibition and discussions, music, knowledge telling, desires, limitations, beliefs and values socially constructed. Data collection took place during the second half of two thousand and thirteen through Free Word Association Technique (FWAT), recordings of conversation wheels, participative observation, group dynamics, testimonies, questionnaires, life narratives and photographs. The empirical material was organized and subjected to three analyzes: thematic content (Bardin), textual statistics analysis by software IRAMUTEQ (Ratinaud), and photographic analysis (Edmund Feldman). The data analyses originated words, expressions, categories, themes and creative situations showing that popular health education is in process of construction, but still very incipient in primary care. The National Policy on Popular Health Education shows us the necessary ways for the transformation of health practices and the build of a more shared and solidary society. The meetings could be place to reverse that normative logic that has been happening over the years in primary care, but that by itself is not enough. It is possible to conclude that the use of active practices, increasing of listening and training on Popular Health Education will enable changes in the scenario where users and health workers deal with diabetes mellitus. Thus we see the popular health education is being timidly incorporated to the educational process of the subjects involved in this study, and far away from the principles of participation, organization of political work, increase opportunities for dialogue, respect, solidarity and tolerance among different actors involved in addressing the health problems that are fundamental to the improvement in building healthy practices of primary care

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En este artículo se examinan las tendencias en la edad de la primera relación sexual, primera unión conyugal y primer hijo para las cohortes de mujeres nacidas de 1940 a 1980 en 12 países latinoamericanos. Se investiga la relación de los años de escolaridad y la edad de la primera relación sexual, unión conyugal y primer hijo para comprender la siguiente paradoja: si las mujeres con más años de escolaridad suelen atrasar la formación de la unión y la maternidad, ¿por qué las mujeres de cohortes más educadas no forman uniones y tienen hijos a edades más tardías que las mujeres de cohortes menos educadas? Los resultados muestran que el atraso de la nupcialidad y la fecundidad esperable en un contexto de expansión educativa ha sido contrarrestado por un cambio de comportamiento de los grupos educativos en el tiempo. En todos los países estudiados se observa que, a igual número de años de escolarización, las mujeres nacidas en 1980 forman pareja y tienen hijos más pronto que aquellas mujeres nacidas en 1940 con los mismos años de escolarización. Estos resultados obligan a reflexionar sobre la relación de la educación con la nupcialidad y fecundidad y ponen en relieve la importancia del contexto cultural y social donde la expansión educativa tiene lugar.

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Pós-graduação em Enfermagem - FMB

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O trabalho relata, de maneira sistematizada e crítica, a experiência de um Projeto de Extensão no período de 2010 a 2011. Teve como foco ações de educação em saúde como estratégia para melhorar a adesão das pessoas com diabetes mellitus e insulinodependentes, de uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo, ao Programa Automonitoramento Glicêmico. Além disso, pretendeu-se contribuir na reorganização do processo de trabalho em relação ao Programa na unidade. Foram utilizadas estratégias de educação em saúde em grupos educativos e visitas domiciliares, assim, possibilitando cuidados mais singulares. Dados dos usuários foram organizados em planilha e em pastas para as equipes de Saúde da Família, facilitando na identificação dos usuários, inclusive os faltosos, e auxiliando na descentralização do cuidado. Com as ações de educação em saúde, pretendeu-se contribuir para um cuidado mais integral e emancipatório aos usuários, para um contínuo refletir dos trabalhadores quanto a suas práticas.

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Introdução: O Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA), na perspectiva da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), destacou-se devido à compreensão dos determinantes para a Promoção da Saúde (PS). A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é uma ferramenta capaz de promover a reflexão dos cidadãos sobre como realizar esse direito. No Brasil, o quadro de insegurança alimentar entre crianças e adolescentes torna os profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde (APS) atores promissores para a reversão desse quadro, já que esses trabalham com os principais influenciadores desse público: a família. Objetivo: Analisar a atuação de profissionais de saúde não nutricionistas coordenadores de grupos educativos com conteúdo de alimentação e nutrição, desenvolvidos na APS do município de São Paulo. Métodos: Estudo qualitativo, com aplicação de entrevistas semiestruturadas e análise por meio do Discurso do Sujeito Coletivo. Foram levantados os dados a respeito da formação desses profissionais e identificadas suas percepções sobre seus papéis nos grupos que coordenam e a importância atribuída a eles. Resultados: A profissão dos 21 entrevistados reflete a atual configuração da Estratégia Saúde da Família. Há predominância de profissionais do sexo feminino com pós-graduação em temas de saúde coletiva. Foram identificadas 13 Ideias Centrais dividas em 2 Eixos Temáticos. Levantaram-se percepções contrárias e outras a favor aos referenciais teóricos trabalhados. Como favoráveis, identificou-se a valorização dos grupos como espaços de participação, troca de experiências e criação de vínculo entre seus membros, sendo o coordenador do grupo responsável pela condução desses. A importância na atuação interprofissional para o atendimento integral à saúde e atualização entre os profissionais também foi destacada. Já as desfavoráveis trouxeram a desvalorização das atividades em grupo, ou a atribuição de sua importância como forma de acesso a serviços, medicamentos ou informação, a identificação dos coordenadores como responsáveis por mudanças de comportamentos nos participantes, modelos a serem seguidos, e sendo considerados detentores do conhecimento, o que parece sobrecarregá-los, desmotivá-los e frustrá-los. Assim, alguns buscam seu reconhecimento trazendo atividades que agradam os usuários, independentemente da constatação das necessidades do território. Conclusões: A percepção dos profissionais parece refletir a forma em que atuam, evidenciando um momento heterogêneo sobre as formas de se abordar os aspectos relacionados à alimentação, além do despreparo para a coordenação de grupos. Dessa forma, recomenda-se a aproximação entre os campos da saúde e da educação, visando práticas mais significativas e libertadoras, bem como a reflexão sobre a formação desses profissionais, já que suas atuações parecem refletir a educação na qual foram moldados. Os princípios da PS, do DHAA, da SAN, da EAN e das características essenciais a um coordenador de grupos, devem ser trabalhados com esses atores, e, para tanto, como produto dessa pesquisa, sugeriu-se um curso de atualização.

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É necessário compreender que o indivíduo, no processo saúde-doença, precisa receber atenção completa, que envolva várias disciplinas atuando de forma conjunta, numa visão que envolve integralidade de ações (Saupe et al., 2007; Salvador et al., 2011). Uma das principais características dos serviços de saúde hoje em dia no país é o atendimento feito por equipes multiprofissionais, cujo entrosamento, entendimento e troca de saberes entre seus membros levam à interdisciplinaridade (Salvador et al., 2011), tema central deste trabalho de pesquisa. Atendimento interdisciplinar envolve trabalho recíproco, criando relações sociais horizontais, contrariamente ao que ocorre no modelo de assistência tradicional, hegemônico. Exige que o saber do outro seja ouvido e pensado, inclusive dos indivíduos e das comunidades assistidos (Leite; Veloso, 2008). Este estudo, do tipo quali-quantitativo, tem por objetivo analisar as percepções que trabalhadores e usuários de três unidades de saúde, com estratégias distintas de atendimento, apresentam sobre interdisciplinaridade. Busca-se destacar dificuldades e possíveis meios facilitadores para sua prática diária na perspectiva de profissionais de saúde e usuários dessas três unidades de saúde. Foram aplicados questionários com perguntas fechadas semiestruturadas e abertas, cujos resultados foram submetidos à análise quantitativa, pela técnica descritiva de análise de frequência, e análise qualitativa pela técnica hermenêutica dialética, conforme preconizada por Minayo (2004). À luz dessa modalidade qualitativa de pesquisa aplicada aos profissionais surgiram três categorias: Meios para aumento da interdisciplinaridade; Fatores que afetam a interdisciplinaridade, subdivididos em Incentivadores, Desmotivadores e Ambíguos; e Resultados da interdisciplinaridade. Em relação aos usuários, as categorias emergentes foram: Desinteresse; Visão assistencial individualista e Vantagens da interdisciplinaridade. Os resultados encontrados foram: todas as categorias profissionais sentiram falta de outros profissionais em grupos educativos. A ausência mais sentida foi assistente social (18,75%). A estratégia interdisciplinar mais lembrada foi \"reuniões\" (38,6%). Falta noção de que é necessário trocar informações de forma efetiva, compreensível e satisfatória para todos. Mostrou-se importante aproveitar esses momentos para discutir protocolos e rotinas. Instrumento relevante para aumentar as trocas entre os profissionais foi a capacitação (13,6%) que melhora o relacionamento em equipe ao diminuir inseguranças. Trocas de informações em equipe multidisciplinar podem transformála em interdisciplinar. Pertencimento foi fato importante para a interdisciplinaridade, assim como dialogar, tolerar, respeitar, ouvir, ser flexível e enxergar o que está além de si, com interação social, horizontal. Número reduzido de profissionais, tomar conhecimento dos resultados das decisões em equipe e corresponsabilidade também foram fatores de destaque. Mais de 70% dos usuários relatou não participar de grupos educativos, evidenciando o curativismo. Os usuários valorizaram o atendimento por mais de um profissional. Acolhimento prescinde da ação interdisciplinar. Nenhum modo de atendimento foi sugerido pelos usuários. A interdisciplinaridade favorece a relação entre a equipe e o usuário, diminui espera e aumenta resolução. Na US Vila Helena, a interdisciplinaridade prescindiu de reuniões de equipe para acontecer.

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ABSTRACT This study aimed to evaluate the quality of prenatal Primary Care in Rio G rande do Norte, Brazil in 2012 under the program Improving Access and Quality of Primary Care. The study was cross - sectional, quantitative. Included 156 mothers of children under 2 years who received prenatal care at the health evaluated. We applied a ques tionnaire on profile, minimum queries, regularity of attendance, laboratory tests, vaccination, participation in educational activities, guidance received, clinical and obstetric procedures and prescription Ferrous sulphate and folic acid. The descriptive analysis of the criteria used Humanization Program Prenatal and Birth. The results showed that 92% of mothers had six or more visits; 85% with the same care was professional; 94% subsequent appointments scheduled. As for tests and procedures the percentage s were: Urine 98%; HIV - 96%; VDRL and 88%; 91% glucose; tetanus vaccination 93%; educational groups 56% with 36% participation, knowledge of the delivery location and 59% achievement breast exam 65%, 33% and preventive gynecological 43%; 98% supplemented wi th 96% Ferrous Sulfate and Folic Acid. It was concluded that there were advances in Rio Grande do Norte concerning assistance and there are weaknesses in the educational practices and conducting some minimal clinical examinations.