39 resultados para Granitoides arqueanos


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Os estudos geológicos desenvolvidos na porção leste do Subdomínio de Transição, Província Carajás, a sul da cidade de Canaã dos Carajás e a norte de Sapucaia, permitiram a identificação, individualização e caracterização de uma diversidade de unidades arqueanas, anteriormente englobadas no Complexo Xingu. A unidade mais antiga da área compreende anfibólio tonalitos correlacionados ao Tonalito São Carlos (~2,92 Ga), com foliação orientada segundo NW-SE a E-W, ou, por vezes, aspecto homogêneo. Geoquimicamente, diferem das típicas associações tonalito-trondhjemito-granodiorito (TTG) arqueanas por apresentarem enriquecimento em TiO2, MgO e CaO, baixos teores de Sr e similares de Rb para amostras com menores teores de sílica, que se refletem em razões Rb/Sr mais elevadas e Sr/Ba mais baixas. Os padrões dos ETR mostram baixo a moderado fracionamento de ETR pesados em relação aos leves, e anomalias negativas de Eu discretas ou moderadas. Seguindo na estratigrafia, e também como a unidade de maior expressão na área, ocorrem rochas de afinidade TTG correspondentes ao Trodhjemito Colorado (~2,87 Ga), intensamente deformadas, com foliações NW-SE a E-W. Intrusivos nesta unidade, ao sul da área, aflora um corpo de aproximadamente 40 km2, de rochas de composição leucogranodiorítica porfirítica denominados de Leucogranodiorito Pantanal, e seccionado em sua porção oeste por leucogranitos deformados de composição monzogranítica. O Leucogranodiorito Pantanal têm afinidade cálcio-alcalina peraluminosa, enriquecimento em Ba e Sr, e padrões de ETR sem anomalias expressivas de Eu e com acentuado fracionamento de ETRP, que refletem em altas razões La/Yb semelhante com a Suíte Guarantã (~2,87 Ga) do Domínio Rio Maria. Os leucogranitos revelam assinatura geoquímica de granitos tipo-A reduzidos, possivelmente, originados a partir da fusão desidratada de rochas cálcico-alcalinas peraluminosas durante o Neoarqueano. Além dessas unidades, na porção leste do Leucogranodiorito Pantanal, hornblenda-biotita granito neoarquenos tipo-A oxidados da Suíte Vila Jussara. Ainda correlacionáveis ao magmatismo subalcalino neoarqueano, na porção norte, ocorrem dois stocks graniticos. São tonalitos a granodioritos com assinatura geoquímica de granitos tipo-A oxidados similares a Suíte Vila Jussara, e monzogranitos com assinatura de granitos tipo-A reduzidos que se assemelham a Suíte Planalto. Ao norte da área ocorre uma associação máfico-enderbitica composta de hornblendanoritos, piroxênio-hornblenda-gabros, piroxênio-hornblenda-monzonito, hornblenda-gabros, anfibolitos e enderbitos. Essas rochas estão intensamente deformadas e recristalizadas, provavelmente por retrometamorfismo na presença de água de rochas de série noríticavii charnockítica de origem ígnea associada com outras variedades de rochas não necessariamente cogenéticas. Seu comportamento geoquímico sugere que os hornblendanorito, hornblenda-gabros e anfibolitos são toleíticos subalcalinos, enquanto que os enderbitos, piroxênio-hornblenda-gabro e piroxênio-hornblenda-monzonito têm assinatura cálcico-alcalina. As baixas razões La/Yb das rochas máficas indicam baixo grau de fracionamento, enquanto que as altas razões La/Yb dos enderbitos é indicativo de fracionamento expressivo dos ETR pesados durante a formação ou diferenciação dos seus magmas, e a concavidade no padrão de ETR pesados, indica provável influência de fracionamento de anfibólio durante sua evolução. Na porção central e centro-norte da área ocorrem biotita-monzogranitos peraluminosos, de assinatura cálcio-alcalina, que podem ser desdobrados em dois grupos geoquímicos distindo. Um tem altas razões Sr/Y e (La/Yb)n, mostram possível afinidade com o Granito Bom Jesus da área de Canaã dos Carajás. O outro tem mais baixa razão (La/Yb)n se aproxima mais do Granito Serra Dourada e do Granito Cruzadão também da área de Canaã dos Carajás. Essa comparação deverá ser aprofundada com dados geocronológicos e maior número de amostras.

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O mapeamento geológico realizado na área de Nova Canadá, porção sul do Domínio Carajás, aliado aos estudos petrográficos e geoquímicos, permitiram a caracterização de pelo menos três novas unidades que antes estavam inseridas no contexto geológico do Complexo Xingu. São elas: (i) Leucogranodiorito Nova Canadá, que é constituído por rochas leucogranodioríticas mais enriquecidas em Al2O3, CaO, Na2O, Ba, Sr e na razão Sr/Y, que mostram fortes afinidades geoquímicas com a Suíte Guarantã do Domínio Rio Maria, as quais também podem ser correlacionadas aos TTGs Transicionais do Cráton Yilgarn. Estas rochas apresentam padrão ETR levemente fracionado, mostram baixas razões (La/Yb)N e anomalias negativas de Eu ausentes ou discretas; (ii) Leucogranito Velha Canadá, caracterizado pelos conteúdos mais elevados de SiO2, Fe2O3, TiO2, K2O, Rb, HFSE (Zr, Y e Nb), das razões K2O/Na2O, FeOt/(FeOt+MgO), Ba/Sr e Rb/Sr. Apresentam dois padrões distintos de ETR: (a) baixas à moderadas razões (La/Yb)N com anomalias negativas de Eu acentuadas; e (b) moderadas à altas razões (La/Yb)N, com anomalias negativas de Eu discretas e um padrão côncavo dos ETRP. Em diversos aspectos, as rochas do granito Velha Canadá mostram fortes afinidades com os leucogranitos potássicos tipo Xinguara e Mata Surrão do Domínio Rio Maria, assim como aqueles da região da Canaã dos Carajás e mais discretamente com os granitos de baixo Ca do Cráton Yilgarn. Para a origem das rochas do Leucogranodiorito Nova Canadá é admitida a hipótese de cristalização fracionada a partir de líquidos com afinidade sanukitóide, seguido por processos de mistura entre estes e líquidos de composição trondhjemítica, enquanto que para aquelas de alto K do Leucogranito Velha Canadá, acreditase na fusão parcial de metatonalitos tipo TTG em diferentes níveis crustais, para gerar líquidos com tais características; e (iii) associações trondhjemíticas com afinidade TTG de alto Al2O3, Na2O e baixo K2O, compatíveis com os granitoides arqueanos da série cálcioalcalina tonalítica-trondhjemítica de baixo potássio. Foram distinguidas duas variedades: (a) biotita-trondhjemito com estruturação marcada pelo desenvolvimento de feições que indicam atuação de pelo menos dois eventos deformacionais em estágios sin- a pós-magmáticos, como bandamentos composicionais, dobras e indícios de migmatização; e (b) muscovita ± biotita trondhjemito que é distinguido da variedade anterior pela presença da muscovita, saussuritização do plagioclásio, textura equigranular média e atuação discreta da deformação com o desenvolvimento de uma foliação E-W de baixo angulo. A primeira variedade destes litotipos, que ocorre predominantemente na porção norte, tem ocorrência restrita. Com intensa deformação e prováveis feições de anatexia (migmatitos) podem indicar que estas rochas tenham sido afetadas por um retrabalhamento crustal, ligado à geração dos leucogranitos dominantemente descritos na área. Os trondhjemitos do sul da área são mais enriquecidos em Fe2O3, MgO, TiO2, CaO, Zr, Rb, e na razão Rb/Sr em relação aos trondhjemitos da porção norte da área. Estas exibem ainda padrões fracionados de ETR, com variações nos conteúdos de ETRP, além da ausência de anomalias de Eu e Sr, e baixos conteúdos de Y e Yb. Tais feições são tipicamente atribuídas à magmas gerados por fusão parcial de uma fonte máfica em diferentes profundidades, com aumento da influência da granada no resíduo e a falta de plagioclásio tanto na fase residual como na fracionante. Em uma análise geral, a disposição dos trends geoquímicos evolutivos de ambas as variedades sugere que estas unidades não são comagmáticas. As afinidades geoquímicas entre as rochas da área de Nova Canadá com aquelas do Domínio Mesoarqueano Rio Maria, poderiam nos levar a entender a região de Nova Canadá como uma extensão do Rio Maria para norte, enquanto que para aquelas do Leucogranito Velha Canadá, que são mais jovens e geradas já no Neoarqueano, se descarta a idéia de associação com os mesmos eventos tectono-magmáticos que atuaram em Rio Maria.

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En este trabajo se propone continuar con el estudio geológico de síntesis referido a los afloramientos de cuerpos granitoides y su entorno encajante del sur de las Sierras Pampeanas de Córdoba (Sierra de Comechingones, Sierras Chicas y Sierras de las Peñas) ubicadas entre los 32° 00' y 33° 30'S, provincia de Córdoba. La presente propuesta es continuación del proyecto N° 3481, "Caracterización geológica de los granitos poscinemáticos aflorantes entre los 32° 00' y 33° 30'S. Sierras Pampeanas de Córdoba", iniciado en 1996 y que fuera subsidiado por Conicor. En esta nueva propuesta se extiende el estudio a todos los granitoides debido a que durante la ejecución del proyecto anterior se comprobó que algunos cuerpos intrusivos como por ejemplo el plutón Los Colorados tenían relaciones petroestructurales que indicaban un carácter sin-cinemático. Los estudios realizados hasta el presente han permitido individualizar dos plutones principales en el batolito Cerro Áspero y completar la geología y geoquímica del plutón Alpa Corral. Se ha logrado el mapa geológico del plutón Los Colorados y su entorno encajante, como así también la caracterización petrográfica y muestreo para análisis geoquímico. El área propuesta se caracteriza por poseer excelentes afloramientos de granitoides con evidencias notorias de emplazamiento poscinemático como por ejemplo el batolito Cerro Áspero. Plutones como El Hongo, Los Colorados y otros cuerpos del extremo sur de las Sierras de Comechingones poseen una geología más compleja y sus relaciones con la roca de caja, edades relativas, edades absolutas y grado de especialización metalogenética, hasta el momento no han sido objeto de un estudio sistemático. La integración de los conocimientos en un mapeo de síntesis permitirá abordar y comprender con mayores fundamentos la historia geológica de este sector de la corteza, durante la generación y emplazamiento de los granitoides en estudio. Asimismo, permitirá dilucidar el potencial mineralizador y económico de estos granitoides. Objetivos principales - Continuar con la caracterización geológica-petrológica de los cuerpos granitoides y obtener un mapa base a escala 1:60.000. - Agrupar los granitoides de acuerdo a sus relaciones de intrusividad y deformación, composición, profundidad de emplazamiento y de este modo obtener parámetros geológicos que permitan compararlos e interpretarlos. - Efectuar una correlación geoquímica con otros granitoides pos, sin y precinemáticos de Sierras Pampeanas, en particular de las Sierras de Córdoba y San Luis. - Lograr una caracterización de los granitoides considerando su potencial metalogenético y económico. Objetivos específicos Para el año 1997 se propone: - Lograr el mapa geológico y la petrología del batolito Cerro Áspero. - Continuar con la caracterización geológica-petrológica del plutón Los Colorados y su roca encajante. Obtener edades radimétricas. - Realizar el mapa geológico y la petrografía del plutón El Hongo. Obtener su edad absoluta. - Obtener edades radimétricas del plutón Alpa Corral y el plutón El Hongo, mediante concentración de muscovita y anfíboles.

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Silica speleothems take differenr forms such as cylindrical stems growing from either the floor or the ceiling in granitic caves. Mineralogically they are opal-A and accumulate in successive layers with a whiskery druse tip formed by gypsum crystals. Initially they are porous but progressively become infilled by opal precipitation. This results in formation of solid speleothems. their size is only a few millimetres long. Bacterial activity accelerate quartz dissolution

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Geological, petrographic, chemical and zircon typology data from the Cunhaporanga and Tres Corregos granitoid complexes are presented and discussed. Both complexes of Late Precambrian age evolved by crystal fractionation. By its zircon typology the Cunhaporanga is classified as a low temperature calc-alkaline batholith and the Tres Corregos as a medium temperature calc-alkaline complex. This classification implies a major participation of mantle material during the generation of the Tres Corregos magma in relation to the Cunhaporanga ones. In this way both complexes define a magmatic zoning from NW to SE done by a increasing in the depth of magma generation. -from English summary

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Chemical (Sr:Ba:Rb) and zircon typology data from the Nazare Paulista, Mairipora/Cantareira, Cunhaporanga, Tres Corregos, Morungaba, Socorro, Itu, Graciosa and Serra Carambei granitoid complexes from the states of Minas Gerais, Sao Paulo and Parana (SE/S Brazil) are presented and discussed. By the zircon typology method these complexes are refered, respectively, to the 2nd crustal, 3rd crustal/low temperature C-A, low temperature C-A, medium temperature C-A, medium/light temperature C-A, K-SA/Alkaline and alkaline series which are considered as generated under increasing temperature associated with a progressive major participation of mantle material. All these series display different positions and behaviour in the Sr:Ba:Rb diagram which reinforces the use of the zircon typology method in the study of granitoids. -from English summary

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Sr87/86Sr initial ratio data based on the isochrons from 22 granitoid complexes of Brasiliano age (Late Precambrian) from S and E Brazil are presented. The complexes have been classified into different rock series with the aid of zircon typology. A correlation between the initial ratio and the zircon typology can be determined. Of particular interest is the systematic decrease of the Sr87/86Sr initial ratio in the range from the low, through medium to the high temperature calc-alkaline series which could indicate a gradual increasing of mantle material in the genesis of calc-alkaline granitoid of progressive greater depths. -from English summary

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O mapeamento geológico realizado à sudeste de Água Azul do Norte/PA, porção norte do Domínio Rio Maria, aliado aos dados petrográficos e geoquímicos permitiram a individualização de associações TTGs e leucogranodioritos. Nesta região, os trabalhos de mapeamento foram realizados apenas em escala regional o que possibilitou a extrapolação da área de ocorrência de rochas similares ao Tonalito Caracol e rondhjemito Mogno. Os TTGs estudados foram individualizados em duas unidades com base no conteúdo de minerais máficos, concentrações de epidoto magmático e no grau de saussuritização (descalcificação) do plagioclásio em: (1) Epidoto-Biotita Tonalito e; (2) Biotita Trondhjemito. Em geral, são rochas que apresentam foliação definida pelo bandamento composicional, localmente pode ser perturbada por dobras e bandas de cisalhamento. Suas características geoquímicas são compatíveis com os TTGs arqueanos do grupo de alto Al2O3, sendo ainda relativamente pobres em elementos ferromagnesianos, com padrões ETRP moderado a fortemente fracionados e anomalias de Eu discretas. As diferenças nas razões La/Yb e anomalia de Eu, possibilitou a discriminação de três grupos distintos de rochas: Os TTGs pertencentes ao grupo de alto La/Yb e Sr/Y são similares às rochas do Trondhjemito Mogno, descritos no Domínio Rio Maria. Estas rochas incluem a maioria das amostras da unidade Biotita Trondhjemito. No caso dos TTGs com médio a baixo La/Yb e Sr/Y quando comparadas com as rochas do Domínio Rio Maria possuem forte correlação com o Tonalito Caracol. Estes grupos são compostos principalmente pela unidade Epidoto-Biotita Tonalito, incluindo também amostras isoladas do Biotita Trondhjemito. Com base nos critérios utilizados acima, os leucogranodioritos da área foram divididos em dois grupos: Biotita Granodiorito e Leucogranodiorito. As rochas do Biotita Granodiorito possuem ampla ocorrência espacial na porção oeste da área, relações de campo mostram que são intrusivas nos granitoides TTGs. Os dados geoquímicos apontam que o Biotita Granodiorito possui padrões de ETR fortemente fracionados, com alta razão La/Yb (33 – 186) e anomalia de Eu positiva (1,11 < Eu/Eu* < 3,26), enquanto os leucogranodioritos mostram padrões levemente fracionados, com moderadas razões La/Yb (24,7 – 34,7) e anomalia de Eu ausente (Eu/Eu*= 1,03). Os diagramas de Harker para elementos maiores e traços não favorecem uma ligação genética por processo de cristalização fracionada entre o Biotita Granodiorito e as associações TTGs, uma vez que apresentam trends de evolução distintos, indicando portanto que as condições de sua gênese e diferenciação foram bem diferentes, tampouco por fusão parcial de uma fonte TTG, pelo fato de não apresentar significante anomalia negativa de Eu, bem como por exibir padrões similares de fracionamento de ETR em relação aos TTGs, atestando que essas rochas provavelmente não foram oriundas de magmas precursores desses TTGs.

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Os granodioritos Água Azul (GrdAA) e Água Limpa (GrdAL) afloram no extremo sul do Domínio Carajás como dois corpos alongados segundo o trend regional E-W, anteriormente inseridos no Complexo Xingu. O GrdAL é formado essencialmente por biotita-anfibólio granodioritos e muscovita-biotita granodioritos, além de anfibólio-biotita tonalitos subordinados; no GrdAA, epídoto-anfibólio-biotita granodioritos são dominantes, epídoto-anfibólio-biotita tonalitos e (anfibólio)-epídoto-biotita monzogranitos, subordinados. Essas rochas mostram assinaturas geoquímicas afins dos sanukitoides arqueanos. O estudo de suscetibilidade magnética (SM) mostrou valores relativamente baixos para o GrdAL (média de 17,54 × 10-4 SIv) e o GrdAA (média de 4,19 × 10-4 SIv). Os estudos dos minerais opacos mostram que a magnetita e a hematita são as fases comuns e que a ilmenita está ausente nessas rochas. O GrdAL contém titanita associada à magnetita, enquanto o GrdAA contém pirita, calcopirita e goethita. No GrdAL, a magnetita é mais abundante e desenvolvida que no GrdAA, justificando, assim, sua SM mais elevada. A martitização da magnetita e a oxidação dos sulfetos, gerando goethita, ocorreram a baixas temperaturas. A correlação positiva entre os valores de SM e os conteúdos modais de opacos, anfibólio, epídoto + allanita e quartzo + K-feldspato, assim como a correlação negativa de SM com biotita e máficos observadas nessas unidades, denunciam uma tendência no aumento de SM no sentido anfibólio tonalitos/anfibólio granodioritos à biotita granodioritos/biotita monzogranitos. Os dados geoquímicos corroboram esse comportamento, com correlação negativa entre os valores de SM e Fe2O3T, FeO e MgO, refletindo para as duas unidades uma tendência de aumento nos valores de SM paralelamente à diferenciação magmática. As afinidades geoquímicas e mineralógicas entre essas rochas e os sanukitoides do Domínio Rio Maria sugerem condições de fugacidade de oxigênio entre os tampões HM e FMQ para os granitoides estudados.

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A região de Santana do Araguaia, foco deste trabalho, localiza-se no sudeste do Estado do Pará, que, por sua vez, fica no sudeste do Cráton Amazônico. Sob o ponto de vista tectônico, posiciona-se no Domínio Santana do Araguaia, interpretado como um terreno arqueano afetado pelo Ciclo Transamazônico. Um estudo petrográfico e geocronológico, com suporte de dados de campo, foi empreendido em granitoides da região com o intuito de desvendar a evolução desse domínio. Em termos modais, as rochas estudadas compõem-se de biotita monzogranito, biotita metagranodiorito, hornblenda-biotita granodiorito, hornblenda-biotita metatonalito e enderbito. Essas rochas apresentam-se não deformadas a moderadamente deformadas, com algumas particularidades: o biotita metagranodiorito apresenta foliação seguindo um trend E-W; o hornblenda-biotita metatonalito possui uma foliação seguindo a direção NW-SE, com mergulhos normalmente altos a subverticais; o biotita monzogranito é isotrópico e os litotipos hornblenda-biotita granodiorito e enderbito apresentam apenas uma leve orientação de seus cristais, perceptível principalmente em lâmina delgada. Esses litotipos foram analisados pelo método de evaporação de Pb de zircão, tendo sido obtidas as seguintes idades: biotita metagranodiorito, 3066 ± 3 Ma e 2829 ± 13 Ma, hornblenda-biotita metatonalito, 2852 ± 2 Ma; biotita monzogranito (ML-08), 2678 a 2342 Ma; hornblenda-biotita granodiorito, 1990 ± 7 Ma; e enderbito, 1988 ± 4 Ma. Os dados geocronológicos indicam que as rochas cristalizaram tanto no Arqueano quanto no Paleoproterozoico, contudo, não foram detectadas evidências que comprovem a ação do Ciclo Transamazônico na região.

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The studied area is situated in the northeastern extremity of the Rio Grande do Norte State, between the municipalities of Taipu and Poço Branco, and is geologically inserted into the São José do Campestre Crystalline Terrain within the Borborema Province, where the analysis of field relationships, petrographic and geochemical data allowed the distinction of three plutons named: Gameleira, Taipu and Pitombeira. The Gamaleira Pluton is composed of granodioritic rocks characterized by zoned plagioclase phenocrysts, with amphibole and biotite as the main mafic phases. Geochemically, these are metaluminous rocks of calc-alkaline nature and magnesian character. The Pitombeira Pluton encompasses two facies: (a) a coarse-grained to porphyritic monzo- to syenogranitic facies marked by K-feldspar phenocrysts; and (b) a quartz dioritic to tonalitic facies with partially zoned plagioclase laths showing chilled rims. Geochemically, rocks of the monzo- to syenogranitic facies are transitional between metaluminous and peraluminous, display a subalkaline nature (high K calc-alkaline) and a ferroan character, whereas rocks of the quartz dioritic to tonalitic facies are metaluminous, with shoshonitic affinity and ferroan character. Lastly, the Taipu Pluton is made of monzoto syenogranitic rocks with biotite as the chief mafic mineral. They are peraluminous rocks of subalkaline nature (high-K calc-alkaline) and ferroan character. Regarding the rare-earth elements (REE), it is possible to conclude that the three studied plutons display negative Eu anomalies and a relative enrichment of LREE over HREE, with LaN/YbN ratios between 9.39 to 16.20 (Gameleira Pluton), 17.99 to 31.39 (granitic facies of the Pitombeira Pluton), 14.15 to 21.81 (dioritic facies of the Pitombeira Pluton) and 15.17 to 175.41 (Taipu Pluton). Based on the combined investigation of geochemical data and discrimination tectonic diagrams, a late- to post-collisional tectonic environment is suggested for the plutons here studied

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This paper discusses the correlation of thermal conductivity, density and magnetic susceptibility with composition of major and trace elements of Neoproterozoic igneous bodies from Borborema Province, Northeastern Brazil. These properties were used as potential markers among the studied magmatic suites. For the correlation between petrophysical and geochemical properties it was considered a set of 195 chemical analyzes of granitoid rocks, separated by the degree of acidity in basic, intermediate and acidic. Major (SiO2, Al2O3, Fe2O3, MgO, CaO, Na2O, K2O and TiO2) and some trace elements (Rb, Sr, Ba, Zr, Th and U) that are usually linked to the formation of the most common minerals of igneous rocks were used. The results show that SiO2 has the best positive correlation with the thermal conductivity, while Al2O3, CaO, Fe2O3, MgO and TiO2 exhibit negative correlation for the same property. The correlation with density is opposite to that one for these oxides with the thermal conductivity. The magnetic susceptibility did not correlate with the elements studied. The results for thermal conductivity and density indicate a tendency of SiO2 and oxides with higher affinity with mafic minerals (Al2O3, CaO, Fe2O3, TiO2 and MgO) in controlling these petrophysical parameters. The set of samples was divided into five different magmatic suites based on their lithogeochemical aspects into: i) peralkaline / alkaline; ii) alkaline; iii) calc-alkaline; iv) high potassium calcium alkaline; and v) shoshonitic. Data analysis showed that the thermal conductivity and density presented good results in the individualization of these suites, notably between peralkaline / alkaline, alkaline suites, calc-alkaline and shoshonitic. However, the high-K calc-alkaline suite overlapped with the other. In contrast, the magnetic susceptibility did not show effective results for separating the five chemical suites.

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La Sierra Norte de Córdoba (Sierras Pampeanas de Córdoba-Santiago del Estero), está constituida por un complejo metamórfico soportado por intrusiones granitoides, denominadas en conjunto Batolito de la Sierra Norte. Este conjunto está cubierto parcialmente por sedimentos Mesozoicos y Cenozoicos. La Sierra Norte de Córdoba presenta el clásico esquema de bloques basculados limitados por fallas con rumbo NNE y un sistema subordinado transversal, expresadas por fajas de deformación donde se identifican cataclasitas y milonitas. En el interior de los bloques se reconocen también deformaciones dúctiles a modo de fajas en las que afloran extensamente rocas miloníticas. Aspectos críticos de la génesis, cinemática y significado de las fajas de deformación permanecen desconocidos. A ellas se asocian mineralizaciones de Mn, Fe y Ba y sulfuros de Cl y Mo desconociéndose a qué régimen deformacional general están ligados estos fenómenos mineralizantes. Los objetivos de este proyecto son: delimitación y análisis cinemático de las fajas de deformación dúctil y frágil, determinación de su distribución, tipos y zonación de las rocas de falla, correlación hacia las Sierras de Sumampa y Ambargasta y hacia las Sierras Chica y Grande y relación espacial que guardan las mineralizaciones con dichas fajas. La meta final es dilucidar y diferenciar los efectos que han tenido las distintas orogenias sobre este sector ubicado hoy en el antepaís andino.

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As rochas do escudo cristalino, que afloram na porção centro-leste e nordeste do Estado de Santa Catarina, estão dispostas em relevo forte ondulado e montanhoso da unidade geomorfológica Serras do Tabuleiro/Itajaí. A movimentada superfície é resultante dos ciclos tecto magmático metamórficos sofridos pela crosta, responsáveis pelo retrabalhamento de rochas muito antigas formadas do Arqueano ao Proterozoico. Esse compartimento é constituído por rochas metamórficas, e informações sobre pedogênese e composição mineralógica dos solos delas derivados são escassas, fator que motivou a condução deste trabalho. Cinco perfis resultantes da pedogênese desses materiais foram estudados. O primeiro, desenvolvido de hornblendito do Complexo Granulítico de Santa Catarina (P1), foi descrito no topo de elevação em Pomerode, em condições de relevo forte ondulado. O segundo e o quinto perfis (P2 e P5), ambos desenvolvidos de granulitos máficos do mesmo complexo, respectivamente em Massaranduba e Blumenau, foram descritos na base da encosta, em relevo local ondulado. O terceiro perfil (P3), resultante da alteração de xistos do Complexo Metamórfico Brusque, foi descrito em encosta de relevo forte ondulado, em Botuverá. O quarto perfil (P4) foi fruto da pedogênese de granitoides foliados da faixa Granito-Gnáissica Faxinal, sendo descrito no terço inferior da encosta, num relevo ondulado. Foram feitas descrições gerais e morfológicas dos solos e da litologia subjacente, análises físicas e químicas de caracterização e análises mineralógicas da fração argila por difratometria de raios X (DRX), procurando avaliar as transformações sofridas pelos minerais presentes nas rochas durante a evolução dos solos. Todos os solos apresentaram alta relação textural e, ou, grau de desenvolvimento de estrutura em blocos, associada à presença de cerosidade, caracterizando a presença de horizonte diagnóstico B textural, com argila de atividade baixa ou alta e caráter distrófico, alumínico ou alítico, o que permitiu classificá-los como Argissolo Amarelo distrófico típico (P1), Argissolo Amarelo alítico típico (P2, P3 e P5) e Argissolo Vermelho-Amarelo alumínico típico (P4) no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, versão de 2006. Em todos os Argissolos predominou caulinita, secundada por argilominerais do grupo da ilita, interestratificados ilita-vermiculita e, ou, vermiculita com polímeros de hidroxi-Al entrecamadas. Gibbsita, em baixas quantidades, também foi constatada nos perfis P2, P3 e P5. A formação de caulinita é resultante da dissolução de minerais primários, favorecida pelas condições climáticas subtropicais úmidas. Os argilominerais com estrutura 2:1 são provavelmente resultantes da transformação de filossilicatos presentes no material originário. O aumento da atividade da fração argila dos solos relacionou-se com o aumento na quantidade de argilominerais 2:1, cuja proporção foi mais alta no Argissolo desenvolvido de Muscovita-Xisto.

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El macizo de Les Guilleries está formado por materiales metasedimentarios e ígneos de edad paleozoica. Los niveles mas bajos que afloran han sido atribuidos al Cambro-Ordovícico y consisten en dos tramos esencialmente pelíticos bien diferenciados separados por un nivel de ortogneises de varios centenares de metros de espesor. Por encima, se situa una serie vulcano-detrítica, con abundantes niveles de rocas volcánicas ácidas, y que ha proporcionado braquiópodos de edad Caradoc. El Silúrico y el Devónico, muy fragmentarios han sido también datados mediante fósiles. Toda la sucesión fue deformada y metamorfizada durante la orogenia herciniana. La deformación es polifásica y ha dado lugar al desarrollo de foliacions generalizadas en el brea. En las zonas mis profundas, la foliación regional es una crenulación que pliega una foliación anterior. En las zonas mas superficiales solo se observa una foliación de tipo ccslaty cleavagen. El metamorfismo hercinico afecta en mayor o menor grado a toda la serie. En las zonas mis profundas alcanza la facies anfibolitica de alto grado, con el desarrollo en las metapelitas de cordierita y feldespato potásico, mientras que en las zonas más superficiales s610 se alcanza la formación de clorita. En la región se han producido una serie de intrusiones ligadas a la orogenia herciniana. Las mis antiguas son unos filones de diorita y cuarzodiorita que se encuentran intensamente deformados. Posteriormente se produjo la intrusión de leucogranitos de dos micas, que son muy abundantes en las zonas más metamórficas y que en ocasiones se encuentran también algo deformados. Finalmente, se elnplazaron 10s granitoides tardios, que han originado extensas aureolas de metamorfismo de contacto.