1000 resultados para Grãos e sementes esverdeadas
Resumo:
A comercialização antecipada de soja é uma realidade em Mato Grosso. Isso implica na necessidade de testes rápidos, confiáveis e que permitam minimizar riscos futuros, principalmente, quando existe um agente complicador a armazenabilidade, como é o caso de sementes com retenção de clorofila. Mudanças associadas à deterioração com conseqüente perda de vigor e viabilidade são observadas nesse tipo de semente, fazendo-se necessário o conhecimento da localização e abrangência dos pontos deteriorativos. Objetivando avaliar testes que sejam factíveis e tenham potencial de determinar a qualidade de sementes esverdeadas, foi realizado este estudo. FMT-Tucunaré, ciclo semi-precoce, e EMGOPA 313, FMT-Arara Azul e M-SOY 9350, ciclo tardio, que apresentavam 25,7%, 26,8%, 22,6% e 15,6%, respectivamente, de sementes esverdeadas, foram as cultivares estudadas. Para cada cultivar foi utilizada uma amostra testemunha, isenta de pigmento verde. Cada amostra constituiu um tratamento. A qualidade foi avaliada em duas épocas (inicial, maio/2001 e final, novembro/2001), através dos testes de germinação, tetrazólio, emergência em areia, envelhecimento acelerado (24 horas e 48 horas), utilizando tetrazólio em substituição à germinação, e massa seca de plântulas. No teste de tetrazólio, a subclasse DU 4-5 indica a deterioração por umidade, como principal problema fisiológico evolutivo e o tetrazólio, em substituição à germinação no teste de envelhecimento acelerado, 24 horas, pode avaliar o risco do potencial fisiológico do lote com sementes esverdeadas, na época inicial de armazenagem.
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Sementes de soja, sobretudo em Mato Grosso, região dos cerrados, tem apresentado cotilédones com degradação parcial de clorofila. A conseqüência direta desse fenômeno é o descarte de muitos lotes, resultado de sua baixa qualidade. Com o objetivo de averiguar a influência exercida pela clorofila na qualidade fisiológica em sementes de soja foi desenvolvido este estudo. Foram utilizados dois lotes comerciais (A e B) da cultivar MG/BR46-Conquista, ciclo precoce com 11,8% e 37,4%, de sementes esverdeadas, segmentados em três amostras: sementes sem manipulação (lote original), sementes esverdeadas e sementes amarelas. Cada amostra consistiu de um tratamento. Através dos testes de germinação, envelhecimento acelerado (24 horas), tetrazólio, comprimento de plântula, massa de mil sementes, condutividade elétrica e emergência em campo foi realizada a avaliação da qualidade das sementes, no momento de semeadura. As sementes esverdeadas apresentaram menor germinação, viabilidade e vigor, maiores desuniformidade de plântulas, taxa de deterioração e quantidade de lixiviados, menores comprimento de plântulas e peso de mil sementes e baixa capacidade de emergência em campo, indiferente ao índice porcentual de cotilédones com pigmentação verde, porém, o prejuízo foi maior no lote B, com 37,4% de sementes esverdeadas. Pode-se inferir que clorofila é indicativo de redução do potencial fisiológico em sementes de soja.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Na cultura do milho as podridões de espigas causadas por fungos destacam-se como uma das principais responsáveis pelas perdas em produção e qualidade, principalmente devido a formação dos chamados grãos ardidos. O objetivo deste trabalho foi o de identificar a micoflora presente em grãos e sementes produzidos em difer entes regiões e zonas macro-climáticas do Brasil, nos períodos de safra e safrinha. A determinação da incidência dos gêneros fúngicos foi feita pelo método do papel de filtro com congelamento. Foram a nalisa dos duzentos grãos/ sementes por amostra em um total de 44 amostras de grãos ardidos e 12 de sementes. As análises foram efetuadas sob mi croscópio estereoscópico e microscópio ópt ico. Os principais fungos encontrados neste levantamento, tanto em sementes como em grãos ardidos, foram Penicillum sp., Fusarium spp., Aspergillus spp., Cladosporium sp., Cephalosporium sp. e Stenocarpella spp. Dentre os patógenos principais, Fusarium spp. e Penicillium sp. foram os gêneros encontrados em maior incidência tanto nos grãos como nas sementes nas duas safras. Não houve diferenças significativas entre os diferentes climas e regiões na safra verão para a incidência de Fusarium spp. e Penicillium sp. Porém, durante a safrinha, foi observada uma maior incidência de Fusarium spp. na região CO. Cladosporium sp. se destacou entre os fungos sobretudo durante a safrinha.
Resumo:
Condições climáticas desfavoráveis, durante o período final de maturação da soja, têm ocasionado problemas na qualidade das sementes, o que pode resultar no aparecimento de sementes esverdeadas. No presente trabalho objetivou-se avaliar a influência da aplicação foliar de fungicidas e da doença ferrugem asiática na produção e na qualidade de sementes, com destaque para a ocorrência de sementes esverdeadas em soja. Os tratamentos foram constituídos pela testemunha e aplicações dos fungicidas flutriafol + tiofanato metílico, pyraclostrobina + epoxiconazol e metconazol, sendo os produtos aplicados nos estádios fenológicos R2 e R5.1, individualmente e, também, em aplicações combinadas. Os experimentos foram conduzidos em campo, em Londrina-PR, durante os anos agrícolas de 2007/08 e 2008/09. Foram realizadas as seguintes avaliações de campo: severidade da doença ferrugem asiática, por meio de escala diagramática, produtividade, massa de mil sementes e porcentagem de sementes esverdeadas, avaliadas visualmente. A qualidade das sementes foi avaliada por meio dos testes de germinação, tetrazólio, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica, imediatamente após a colheita e após 6 meses de armazenamento, e pelo teste de fluorescência de clorofila nas sementes do segundo ano agrícola. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey, aos 5% de probabilidade. Os fungicidas foliares, que controlam de forma eficiente a doença ferrugem asiática, não interferem na produção, na qualidade das sementes e na ocorrência de sementes esverdeadas. Em condições climáticas favoráveis à maturação das sementes, a alta severidade da doença ferrugem asiática interfere na produtividade, mas não influencia no seu potencial fisiológico. A ferrugem asiática associada às condições climáticas desfavoráveis na fase final de maturação proporciona a ocorrência de sementes esverdeadas que compromete o vigor das sementes após o armazenamento.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos da época da semeadura no comportamento de diferentes cultivares de arroz (Oryza sativa L.) de sequeiro (IAC 201, Carajás, Guarani, IAC 202, CNA 7800, CNA 7801, Caiapó, Rio Paranaíba e Araguaia) irrigados por aspersão, quanto à produção e qualidade dos grãos. As sementes foram semeadas no início da segunda quinzena dos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. Os experimentos foram instalados no Município de Selvíria, MS, durante os anos agrícolas 1995/96 e 1996/97. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. O controle da irrigação foi realizado por meio de tensiômetros, e a suplementação hídrica foi realizada quando o potencial matricial atingiu -0,033 MPa, durante a fase reprodutiva e -0,058 MPa, nas demais fases. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que as cultivares CNA 7801, Carajás, IAC 201, CNA 7800 e IAC 202 apresentaram comportamento superior; a semeadura realizada em novembro propiciou produtividade mais elevada; semeaduras antecipadas (setembro-outubro) ou retardada (fevereiro) resultaram em menores índices de acamamento; as cultivares IAC 202, CNA 7800 e CNA 7801 apresentaram ausência ou baixo índice de acamamento, nas diferentes épocas de semeadura e, a semeadura retardada (fevereiro) proporcionou a obtenção de maior rendimento de inteiros.
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Pesquisas visando a redução de perdas de grãos e sementes durante o armazenamento têm ocupado destaque em vários países. Dentro deste contexto, a avaliação da eficácia de um índice de qualidade de boa aplicabilidade, com metodologia simples e de resposta imediata visando tomadas rápidas de decisão é de suma importância. O presente trabalho, conduzido no Laboratório de Processamento de Produtos Agrícolas UNESP, Botucatu/SP teve como objetivos: (a) estabelecer correspondência entre o nível de ácidos graxos livres e as classes de vigor em sementes; (b) estabelecer correspondência entre o nível de ácidos graxos livres e a classificação comercial por tipos, em grãos de arroz (Oryza sativa L.). A correspondência entre o nível de ácidos livres e as classes de vigor em sementes foi avaliada utilizando-se sementes envelhecidas artificialmente, obtendo-se assim níveis diferenciados de vigor. A correspondência entre o nível de ácidos graxos livres e a classificação por tipos, em grãos de arroz, foi realizada utilizando-se amostras de arroz com as porcentagens máximas de grãos defeituosos permitidos pela legislação vigente. Utilizou-se a análise de variância de um delineamento inteiramente ao acaso e, para comparação entre médias, aplicou-se o teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Por meio dos resultados obtidos, observou-se que o teste de acidez graxa mostrou-se exeqüível para avaliar o vigor de sementes de arroz. Na pesquisa que buscava uma correspondência entre os valores de acidez graxa e classificação comercial, os dados revelaram a tendência do nível de ácidos graxos livres acompanhar a classificação comercial por tipos.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos da época da semeadura no comportamento de diferentes cultivares de arroz (Oryza sativa L.) de sequeiro (IAC 201, Carajás, Guarani, IAC 202, CNA 7800, CNA 7801, Caiapó, Rio Paranaíba e Araguaia) irrigados por aspersão, quanto à produção e qualidade dos grãos. As sementes foram semeadas no início da segunda quinzena dos meses de setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro. Os experimentos foram instalados no Município de Selvíria, MS, durante os anos agrícolas 1995/96 e 1996/97. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. O controle da irrigação foi realizado por meio de tensiômetros, e a suplementação hídrica foi realizada quando o potencial matricial atingiu -0,033 MPa, durante a fase reprodutiva e -0,058 MPa, nas demais fases. de acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que as cultivares CNA 7801, Carajás, IAC 201, CNA 7800 e IAC 202 apresentaram comportamento superior; a semeadura realizada em novembro propiciou produtividade mais elevada; semeaduras antecipadas (setembro-outubro) ou retardada (fevereiro) resultaram em menores índices de acamamento; as cultivares IAC 202, CNA 7800 e CNA 7801 apresentaram ausência ou baixo índice de acamamento, nas diferentes épocas de semeadura e, a semeadura retardada (fevereiro) proporcionou a obtenção de maior rendimento de inteiros.
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Pós-graduação em Agronomia (Entomologia Agrícola) - FCAV
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do tamanho de sementes de trigo no desenvolvimento inicial das plantas e no rendimento de grãos. Os experimentos foram realizados em câmara de crescimento (20ºC de dia e 10ºC de noite; 12 horas de luz por dia) e no campo, com a densidade de 300 sementes/m². Os tratamentos constaram de diferentes tamanhos de semente, classificadas conforme o diâmetro (menor que 3,0 mm a maior que 3,75 mm). Sob condições controladas, as plantas originadas de sementes maiores apresentaram maior taxa de emissão de folhas; as primeiras folhas do colmo principal apresentaram maior massa seca e maior comprimento. Estas plantas também foram superiores na freqüência de emissão do primeiro afilho, massa seca dos primeiros afilhos, e número de afilhos por planta. A superioridade inicial das plantas originadas de sementes grandes não propiciou um aumento do rendimento de grãos no experimento de campo.
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Um experimento de laboratório e dois de campo, conduzidos nas localidades de Passo Fundo, RS, e Pato Branco, PR, foram realizados com o objetivo de avaliar os efeitos da microbiolização de sementes sobre os patógenos de sementes e sobre a germinação e rendimento de grãos de milho (Zea mays). Em laboratório, a maioria dos bioprotetores reduziu significativamente o nível de patógenos de sementes. Nos experimentos de campo, no ano de 1997, em Passo Fundo, RS, somente Trichoderma harzianum (T-22) melhorou significativamente a emergência e o rendimento de grãos do milho . Todos os bioprotetores melhoraram significativamente a emergência em Pato Branco (PR). Paenibacillus macerans (144), T. harzianum (T-22), Flavimonas oryzihabitans e Pseudomonas putida biótipo B também proporcionaram aumento significativo no rendimento de grãos em relação à testemunha. O tratamento com T. harzianum proporcionou aumento significativo na emergência de plântulas e no rendimento de grãos de milho. Esse aumento foi de 615 kg/ha acima do rendimento da testemunha, sem tratamento.Em 1998, em Passo Fundo, P. macerans (144), F. oryzihabitans e Agrobacterium radiobacter proporcionaram os melhores aumentos na germinação. Com exceção de F. oryzihabitans e de Bacillus subtilis, todos os bioprotetores proporcionaram aumentos significativos no rendimento de grãos. Em Pato Branco, P. putida biótipo B 63, F. oryzihabitans e Pseudominas putida biótipo A (M 970841) proporcionaram as melhores germinações de sementes de milho. Paenibacilus macerans (144), T. harzianum (T-22), F. oryzihabitans, A. radiobacter e B. subtilis aumentaram significativamente o rendimento de grãos. A microbiolização de sementes apresenta-se como uma alternativa tec nológica para o tratamento de sementes de milho no Brasil.