982 resultados para Governance networks
Resumo:
Networks famously epitomize the shift from 'government' to 'governance' as governing structures for exercising control and coordination besides hierarchies and markets. Their distinctive features are their horizontality, the interdependence among member actors and an interactive decision-making style. Networks are expected to increase the problem-solving capacity of political systems in a context of growing social complexity, where political authority is increasingly fragmented across territorial and functional levels. However, very little attention has been given so far to another crucial implication of network governance - that is, the effects of networks on their members. To explore this important question, this article examines the effects of membership in European regulatory networks on two crucial attributes of member agencies, which are in charge of regulating finance, energy, telecommunications and competition: organisational growth and their regulatory powers. Panel analysis applied to data on 118 agencies during a ten-year period and semi-structured interviews provide mixed support regarding the expectation of organisational growth while strongly confirming the positive effect of networks on the increase of the regulatory powers attributed to member agencies.
Resumo:
Cette étude analyse l’impact du processus libéral de paix en République Démocratique du Congo sur la poursuite des violences dans les provinces du Nord et du Sud Kivu. Elle soutient que les dynamiques conflictuelles dans ces deux régions sont entretenues par l’établissement d’un programme de partage de pouvoir (power sharing), inclusif, jumelé à l’application des réformes économiques libérales. En se concentrant sur la réforme du secteur de sécurité et l’harmonisation de la politique nationale (en vue des élections post-conflictuelles de 2006), le processus de paix néglige les enjeux politiques et socio-économiques locaux. Le désengagement de l’État et la libéralisation du secteur minier accentuent le taux de corruption du gouvernement de transition et renforcent l’exploitation illégale des ressources par les groupes armés. Cette recherche soutient que l’implantation massive d’entreprises minières multinationales dans les provinces du Nord et du Sud Kivu aggrave la déformation des tissus socio-économiques locaux, accentue la dépendance des populations aux réseaux de gouvernance informelle et renforce les divers groupes armés présents sur le terrain. Par conséquent, les réformes structurelles menées dans le cadre du processus libéral de paix font perdurer les violences et occasionnent de nouvelles dynamiques conflictuelles localisées autour du contrôle des ressources locales, qu’elles soient d’ordre économique ou politique.
Resumo:
El objetivo de este trabajo es analizar el fenómeno de la participación de las ONG en el marco de la Organización de Naciones Unidas (ONU) y las implicaciones del mismo en las dinámicas de la gobernanza global. Se explican los conceptos principales para el análisis y posteriormente se hace una revisión de los antecedentes que permitieron el desarrollo de dicho fenómeno dentro de la organización y fuera de ella. Luego se centra el análisis en la incidencia de las ONG en la ONU y para la gobernanza global; se concluye con una reflexión sobre lo que puede esperarse de esta incidencia para el futuro de la organización.
Resumo:
A actividade vitivinícola possui um conjunto diverso de características presentes no solo, território e comunidade que fazem parte do património cultural de uma determinada região. Quando a tradição se traduz num conceito como terroir que é formado por características territoriais, sociais e culturais de uma região rural, o vinho apresenta uma “assinatura” que se escreve “naturalmente” no paladar regionalmente identificado. Os vinhos da Região de Nemea, na Grécia e de Basto (Região dos Vinhos Verdes) em Portugal, estão ambos sob a proteção dos regulamentos das Denominações de Origem. No entanto, apesar de ambos serem regulados por sistemas institucionais de certificação e controlo de qualidade, afigura-se a necessidade de questionar se o património cultural e a identidade territorial específica, “impressa” em ambos os terroirs, pode ser protegida num sentido mais abrangente do que apenas origem e qualidade. Em Nemea, a discussão entre os produtores diz respeito ao estabelecimento de sub-zonas, isto é incluir na regulação PDO uma diferente categorização territorial com base no terroir. Ou seja, para além de estar presente no rótulo a designação PDO, as garrafas incluirão ainda informação certificada sobre a área específica (dentro do mesmo terroir) onde o vinho foi produzido. A acontecer resultaria em diferentes status de qualidade de acordo com as diferentes aldeias de Nemea onde as vinhas estão localizadas. O que teria possíveis impactos no valor das propriedades e no uso dos solos. Para além disso, a não participação da Cooperativa de Nemea na SON (a associação local de produtores de vinho) e como tal na discussão principal sobre as mudanças e os desafios sobre o terroir de Nemea constitui um problema no sector vitivinícola de Nemea. Em primeiro lugar estabelece uma relação de não-comunicação entre os dois mais importantes agentes desse sector – as companhias vinícolas e a Cooperativa. Em segundo lugar porque constituiu uma possibilidade real, não só para os viticultores ficarem arredados dessa discussão, como também (porque não representados pela cooperativa) ficar impossibilitado um consenso sobre as mudanças discutidas. Isto poderá criar um ‘clima’ de desconfiança levando a discussão para ‘arenas’ deslocalizadas e como tal para decisões ‘desterritorializadas’ Em Basto, há vários produtores que começaram a vender a sua produção para distribuidoras localizadas externamente à sub-região de Basto, mas dentro da Região dos Vinhos Verdes, uma vez que essas companhias tem um melhor estatuto nacional e internacional e uma melhor rede de exportações. Isto está ainda relacionado com uma competição por uma melhor rede de contactos e status mais forte, tornando as discussões sobre estratégias comuns para o desenvolvimento rural e regional de Basto mais difícil de acontecer (sobre isto a palavra impossível foi constantemente usada durante as entrevistas com os produtores de vinho). A relação predominante entre produtores é caracterizada por relações individualistas. Contudo foi observado que essas posições são ainda caracterizadas por uma desconfiança no interior da rede interprofissional local: conflitos para conseguir os mesmos potenciais clientes; comprar uvas a viticultores com melhor rácio qualidade/preço; estratégias individuais para conseguir um melhor status político na relação com a Comissão dos Vinhos Verdes. Para além disso a inexistência de uma activa intermediação institucional (autoridades municipais e a Comissão de Vinho Verde), a inexistência entre os produtores de Basto de uma associação ou mesmo a inexistência de uma cooperativa local tem levado a região de Basto a uma posição de subpromoção nas estratégias de promoção do Vinho Verde em comparação com outras sub-regiões. É também evidente pelos resultados que as mudanças no sector vitivinícolas na região de Basto têm sido estimuladas de fora da região (em resposta também às necessidades dos mercados internacionais) e raramente de dentro – mais uma vez, ‘arenas’ não localizadas e como tal decisões desterritorializadas. Nesse sentido, toda essa discussão e planeamento estratégico, terão um papel vital na preservação da identidade localizada do terroir perante os riscos de descaracterização e desterritorialização. Em suma, para ambos os casos, um dos maiores desafios parece ser como preservar o terroir vitivinícola e como tal o seu carácter e identidade local, quando a rede interprofissional em ambas as regiões se caracteriza, tanto por relações não-consensuais em Nemea como pelo modus operandi de isolamento sem comunicação em Basto. Como tal há uma necessidade de envolvimento entre os diversos agentes e as autoridades locais no sentido de uma rede localizada de governança. Assim sendo, em ambas as regiões, a existência dessa rede é essencial para prevenir os efeitos negativos na identidade do produto e na sua produção. Uma estratégia de planeamento integrado para o sector será vital para preservar essa identidade, prevenindo a sua desterritorialização através de uma restruturação do conhecimento tradicional em simultâneo com a democratização do acesso ao conhecimento das técnicas modernas de produção vitivinícola.
Resumo:
This conceptual paper aims to improve our understanding of how internationalised firms use outsourcing and offshoring strategies to manage knowledge and information through the life-cycle of integrated product-service solutions. More precisely, we identify the appropriate theoretical framework for this analysis and investigate through in-depth case studies how UK engineering firms organise, coordinate, and incentivise work that is executed in globally distributed teams. Our research focuses on their UK and India offices to study the organisation and governance of distributed teams. The research has several theoretical dimensions - organization; geography; time and knowledge - that it addresses as boundary challenges.
Resumo:
Open collaborative projects are moving to the foreground of knowledge production. Some online user communities develop into longterm projects that generate a highly valuable and at the same time freely accessible output. Traditional copyright law that is organized around the idea of a single creative entity is not well equipped to accommodate the needs of these forms of collaboration. In order to enable a peculiar network-type of interaction participants instead draw on public licensing models that determine the freedoms to use individual contributions. With the help of these access rules the operational logic of the project can be implemented successfully. However, as the case of the Wikipedia GFDL-CC license transition demonstrates, the adaptation of access rules in networks to new circumstances raises collective action problems and suffers from pitfalls caused by the fact that public licensing is grounded in individual copyright. Legal governance of open collaboration projects is a largely unexplored field. The article argues that the license steward of a public license assumes the position of a fiduciary of the knowledge commons generated under the license regime. Ultimately, the governance of decentralized networks translates into a composite of organizational and contractual elements. It is concluded that the production of global knowledge commons relies on rules of transnational private law.
Resumo:
Food policy is one the most regulated policy fields at the EU level. ‘Unholy alliances’ are collaborative patterns that temporarily bring together antagonistic stakeholders behind a common cause. This paper deals with such ‘transversal’ co-operations between citizens’ groups (NGOs, consumers associations…) and economic stakeholders (food industries, retailers…), focusing on their ambitions and consequences. This paper builds on two case studies that enable a more nuanced view on the perspectives for the development of transversal networks at the EU level. The main findings are that (i) the rationale behind the adoption of collaborative partnerships actually comes from a case-by-case cost/benefit analysis leading to hopes of improved access to institutions; (ii) membership of a collaborative network leads to a learning process closely linked to the network’s performance; and (iii) coalitions can have a better reception — rather than an automatic better access — depending on several factors independent of the stakeholders themselves.
Resumo:
The competition among the companies depends on the velocity and efficience they can create and commercialize knowledge in a timely and cost-efficient manner. In this context, collaboration emerges as a reaction to the environmental changes. Although strategic alliances and networks have been exploited in the strategic literature for decades, the complexity and continuous usage of these cooperation structures, in a world of growing competition, justify the continuous interest in both themes. This article presents a scanning of the contemporary academic production in strategic alliances and networks, covering the period from January 1997 to august 2007, based on the top five journals accordingly to the journal of Citation Report 2006 in the business and management categories simultaneously. The results point to a retraction in publications about strategic alliances and a significant growth in the area of strategic. networks. The joint view of strategic alliances and networks, cited by some authors a the evolutionary path of study, still did not appear salient. The most cited topics found in the alliance literature are the governance structure, cooperation, knowledge transfer, culture, control, trust, alliance formation,,previous experience, resources, competition and partner selection. The theme network focuses mainly on structure, knowledge transfer and social network, while the joint vision is highly concentrated in: the subjects of alliance formation and the governance choice.