1000 resultados para Gonadotrofina coriônica humana


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A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é estruturada pela combinação não covalente de duas subunidades, alfa (alfahCG) e beta (betahCG), sintetizadas separadamente pelo tecido trofoblástico normal, mola hidatiforme, coriocarcinoma, células hipofisárias e tecidos tumorais de diversos tipos histológicos. A síntese da cadeia peptídica e sua glicosilação na célula secretora envolve complexa ação de várias enzimas. Esta complexidade resulta na secreção de moléculas heterogêneas. As diferentes formas moleculares secretadas podem ser encontradas no soro, urina e líquido amniótico de gestantes; soro, urina e vesículas em pacientes com mola hidatiforme ou coriocarcinoma e em fluidos biológicos de mulheres não grávidas e homens normais ou acometidos de tumores de diferente origem embrionária. Tanto a molécula hCG nativa, intacta,como suas subunidades nas formas livres e as variantes hCG hiperglicosilada (H-hCG), hCG clivada (N-hCG) e fragmento-núcleo de betahCG (CF-betahCG) têm aplicabilidade clínica relevante. Dependendo da forma molecular mais prevalente ou da proporção da molécula variante/molécula hCG intacta numa determinada condição clínica, há indicação para a dosagem específica de uma ou mais destas moléculas. Este texto revê o conhecimento básico e analisa o uso da hCG e suas variantes na detecção precoce da gravidez ectópica ou gestantes em risco de abortamento, na identificação precoce de anomalias cromossômicas êmbrio-fetais e estima o risco da gestação de evoluir com pré-eclâmpsia ou crescimento intra-uterino restrito. Examina, ainda, fora da gravidez, o emprego destas moléculas como marcadores laboratoriais de tumores com diferentes tipos histológicos e seguimento após a terapia inicial. Conclui-se ser útil o uso da dosagem de hCG e suas moléculas variantes na prática clínica, mas a dificuldade no desenvolvimento e obtenção de ensaios mais sensíveis e específicos restringe a aplicação mais universal destes marcadores hormonais.

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OBJETIVO: avaliar a utilidade da curva de regressão normal da gonadotrofina coriônica humana (hCG) no diagnóstico precoce de neoplasia trofoblástica gestacional pós-molar (NTG). MÉTODOS: estudo longitudinal, incluindo 105 pacientes com mola hidatiforme completa (MHC) acompanhadas no Centro de Doenças Trofoblásticas de Botucatu, entre 1998 e 2005. Os títulos da hCG sérica foram mensurados quinzenalmente em todas as pacientes. Curvas individuais de regressão da hCG das 105 pacientes foram estabelecidas. A comparação entre a curva de regressão normal estabelecida em nosso serviço com as curvas individuais da hCG foi usada no rastreamento e diagnóstico (platô/ascensão) de NTG. O número de semanas pós-esvaziamento quando a hCG excedeu o limite normal foi comparado com o número semanas em que a hCG apresentou platô/ascensão. RESULTADOS: das 105 pacientes com MHC, 80 apresentaram remissão espontânea (RE) e 25 desenvolveram NTG. Das 80 pacientes com RE, 7 (8,7%) apresentaram, inicialmente, dosagem da hCG acima do normal, mas, no devido tempo, alcançaram a remissão. Todas as 25 pacientes com NTG apresentaram desvio da curva normal da hCG em 3,8±2,5 semanas e mostraram platô ou ascensão em 8,4±2,9 semanas (p<0,001). CONCLUSÕES: a curva de regressão normal da hCG pós-molar pode ser útil para diagnóstico de NTG.

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Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado Profissional em Saúde Materno-Infantil da Universidade Federal Fluminense, como requisito para obtenção do grau de Mestre em Saúde Materno-Infantil. Área de Concentração: Saúde da Mulher e da Criança, em 16 de maio de 2014.OBJETIVO: avaliar o risco da ocorrência de neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) após a normalização da gonadotrofina coriônica humana (hCG) no seguimento pós-molar. PACIENTES E MÉTODOS: trata-se de estudo retrospectivo, tipo coorte não concorrente, colaborativo interinstitucional, realizado nos Centros de Referência em Doença Trofoblástica Gestacional da SCMRJ, HUAP-UFF, ME-UFRJ, HC-UNESP e HC-UFG. Foram analisados dos prontuários médicos de pacientes acompanhadas nesses Serviços, entre os anos de 2002 e 2013. Esse projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: entre as pacientes que cursaram com remissão espontânea, 10 (0,4% - 1 em cada 201 casos de MH) evoluíram com NTG após a normalização de hCG (p<0,0001; IC95% 0,2–0,7). Quando se analisa o risco de NTG após a normalização de hCG nos diferentes tipos de gravidez molar, observou-se sua ocorrência em 9/2016 (0,4% - 1 em cada 224 casos) dentre as pacientes com mola hidatiforme completa - MHC (p<0,0001; IC95% 0,2–0,7), de 1/982 (0,1% - 1 em cada 985 casos) dentre as pacientes com mola hidatiforme parcial - MHP (p<0,0001; IC95% 0,02–0,5) e em nenhuma das pacientes com gravidez molar gemelar - GMG. Consoante o tempo de normalização de hCG, a ocorrência de NTG foi observada em 1/1595 (0,06% - 1 em cada 1595 casos de MH) das pacientes cujo hCG normalizou com menos de 56 dias (p<0,0001; IC95% 0,01–0,3), enquanto que entre aquelas cujo hCG normalizou com mais de 56 dias a NTG ocorreu em 9/1416 (0,6% - 1 em cada 157 casos de MH) das pacientes (p<0,0001; IC95% 0,3–1,1), exibindo um OR de 10,19 (p=0,02; IC95% 1,29–80,58). CONCLUSÕES: o risco de NTG após a normalização de hCG é ínfimo. Parece-nos razoável que seja dada alta para a paciente com MHP após a primeira dosagem normal de hCG. Nos casos de MHC e GMG, esse seguimento deve ser mantido por 6 meses.

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Neste relato, é apresentado um caso de neoplasia trofoblástica gestacional após normalização espontânea de gonadotrofina coriônica humana em paciente com mola hidatiforme parcial. Trata-se da segunda ocorrência publicada desse evento e a primeira em que há comprovação imuno-histoquímica. No bojo dessa apresentação, ademais de mostrar o tratamento para essa intercorrência da gravidez, discute-se a possibilidade de redução da duração do seguimento pós-molar, assim como estratégias para o precoce reconhecimento da neoplasia trofoblástica gestacional após a remissão espontânea da gravidez molar.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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OBJETIVO: avaliar a utilidade da curva de regressão normal da gonadotrofina coriônica humana (hCG) no diagnóstico precoce de neoplasia trofoblástica gestacional pós-molar (NTG). MÉTODOS: estudo longitudinal, incluindo 105 pacientes com mola hidatiforme completa (MHC) acompanhadas no Centro de Doenças Trofoblásticas de Botucatu, entre 1998 e 2005. Os títulos da hCG sérica foram mensurados quinzenalmente em todas as pacientes. Curvas individuais de regressão da hCG das 105 pacientes foram estabelecidas. A comparação entre a curva de regressão normal estabelecida em nosso serviço com as curvas individuais da hCG foi usada no rastreamento e diagnóstico (platô/ascensão) de NTG. O número de semanas pós-esvaziamento quando a hCG excedeu o limite normal foi comparado com o número semanas em que a hCG apresentou platô/ascensão. RESULTADOS: das 105 pacientes com MHC, 80 apresentaram remissão espontânea (RE) e 25 desenvolveram NTG. Das 80 pacientes com RE, 7 (8,7%) apresentaram, inicialmente, dosagem da hCG acima do normal, mas, no devido tempo, alcançaram a remissão. Todas as 25 pacientes com NTG apresentaram desvio da curva normal da hCG em 3,8±2,5 semanas e mostraram platô ou ascensão em 8,4±2,9 semanas (p<0,001). CONCLUSÕES: a curva de regressão normal da hCG pós-molar pode ser útil para diagnóstico de NTG.

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Dezesseis cabras nulíparas da raça Saanen foram distribuídas em dois grupos de tratamentos (T1 e T2) para sincronização da ovulação. Inicialmente, ambos os tratamento consistiram na aplicação concomitante do dispositivo de liberação controlada de drogas (CIDR-G®), de 5mg de dinoprost e de 1mg de cipionato de estradiol (CE) (dia 0). No quarto dia aplicaram-se 250UI de eCG e no quinto dia retirou-se o CIDR-G®. As cabras do T1 (n=8) receberam 1mg de CE 24 horas depois da retirada do CIDR-G® e as do T2 (n=8) receberam 250UI de hCG 30 horas após. Sete cabras do T1 e oito do T2 entraram em estro depois da retirada do CIDR-G®. Cabras que receberam hCG permaneceram em estro por 42,0± 6,9 horas e as que receberam CE por 45,0± 5,5 horas (P>0,05). As características ovulatórias não foram influenciadas pelos tratamentos. O intervalo da retirada do CIDR-G® à ovulação para ambos os protocolos de sincronização da ovulação não diferiu (P>0,05) entre tratamentos. As ovulações promovidas pelo CE ocorreram em menor intervalo de tempo.

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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

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Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar o efeito do tratamento hormonal do hormônio Gonadotrofina Coriônica Humana (HCG), em dois esquemas posológicos diferentes, ao placebo quanto sua efetividade e segurança no tratamento da Criptorquidia. Métodos: Este estudo é um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, placebo-controlado de 14 semanas. A amostra de 92 pacientes que foram randomizados para o grupo-HCG dias alternados, denominados de Grupo G1 (N = 29), para o grupo HCG a cada quatro dias, denominados Grupo G4 (N= 33) e o grupo-placebo, denominados como Grupo O(N = 30). 2. Os desfechos clínicos primários para este estudo foram 1) Cura, 2) Melhora, 3) Não Cura. Os desfechos complementares foram: 4) Efeitos adversos, 5) Níveis séricos hormonais. Resultados: Não existiram diferenças entre os grupos HCG dias alternados, HCG a cada quatro dias e placebo para as medidas dos desfechos primários. 1) Cura: G1: 3/29(3,3%), G4: 4/33(4,3%) e O: 3/30(3,3%) 2) Melhora: G1:3/29(3,3%), G4: 1/33(1,1%) e O: 3/30(3,3%). 3) Não Cura: G1: 23/29(25%), G4: 28/33(30,4%) e O: 24/30(26,1%) p=0,815. 4) Os efeitos adversos mais freqüentes em nossa amostra foram: Aumento do numero de ereções: não foi possível avaliar. 5) Níveis séricos hormonais: Testosterona sérica: G1: de 34,15 ± 5,8ng/ml; G4: 49,6± 5,6 ng/ml e O: 7,5± 3,5ng/ml. Hormônio Luteinizante (LH): G1: 0,22± 0,2 , G4: 0,07±0,1 e O: 0,08±0,02 Hormônio Folículo Estimulante (FSH): G1: 0,88±0,16, G4: 0,3±0,1 e O 1,15±0,6. Conclusão: Não foi encontrada nenhuma diferença estatística no tratamento com HCG, independente da posologia adotada, e placebo. Os autores concluem a hormonioterapia com HCG não demonstrou superioridade na eficácia e ou segurança no tratamento da criptorquidia ao placebo.

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Objetivos: construir a curva de regressão do b-hCG pós-mola hidatiforme completa (MHC) com remissão espontânea e comparar com a curva de regressão pós-MHC com tumor trofoblástico gestacional (TTG). Análise comparativa da curva de regressão do b-hCG das portadoras de MHC, acompanhadas no Serviço, com a curva de regressão observada por outros autores1-3. Métodos: foi realizada avaliação clínica e laboratorial (dosagem sérica de b-hCG), na admissão e no segmento pós-molar, de todas as pacientes com MHC, atendidas entre 1990 e 1998 no Hospital das Clínicas de Botucatu - Unesp. O resultado da determinação seriada do b-hCG foi analisado em curvas log de regressão. A evolução da curva de regressão do b-hCG foi analisada e comparada em MHC com remissão espontânea e MHC com TTG numa curva log de regressão, com intervalo de confiança de 95%. A curva log de regressão do grupo de remissão espontânea foi comparada com curvas consideradas padrão1,2. Foram construídas curvas log individuais de todas as pacientes e classificadas de acordo com os quatro tipos de curva (I, II, III e IV), propostos para o seguimento pós-molar³. Resultados: 61 pacientes com MHC tiveram seguimento pós-molar completo, 50 (82%) apresentaram remissão espontânea e 11 (18%) desenvolveram TTG. No grupo de pacientes com MHC e remissão espontânea, o tempo para alcançar a normalização dos níveis do b-hCG, após o esvaziamento molar, foi até 20 semanas. As pacientes que desenvolveram TTG apresentaram desvio precoce da curva de regressão normal do b-hCG, 4 a 6 semanas após o esvaziamento molar. Nestas pacientes, a quimioterapia foi introduzida em média na 9ª semana pós-esvaziamento molar. Conclusões: a curva de regressão do b-hCG pós-MHC com remissão espontânea apresentou declínio log exponencial, semelhante ao observado por outros autores1,2, e diferente das MHC com TTG. Foram identificados três tipos de curvas de regressão do b-hCG, semelhantes aos de Goldstein³, I, II e IV, e outros dois tipos diferentes de regressão do b-hCG: V (regressão normal) e VI (regressão anormal).