Dispelling ageing myths in technology design

We present a review of literature from the fields of gerontology, gerontechnology, HCI and government policy that deals with social and technical solutions for the ageing population. We highlight common assumptions about ageing people, which we argue are still embedded in much of the research related to the domain of ageing. This paper challenges six common assumptions across four broad themes that we identified in the literature. It aims to provide a reminder and resource for designers to eschew assumptions during designing technology for 'older' users.

An exploration of seniors’ motivation to use mobile brain-exercise software

This article reports on the development of an iPhone-based brain-exercise tool for seniors involving a series of focus groups (FGs) and field trials (FTs). Four FGs with 34 participants were conducted aimed at understanding the underlying motivational and de-motivational factors influencing seniors’ engagement with mobile brain-exercise software. As part of the FGs, participants had approximately 40 minutes hands-on experience with commercially available brain-exercise software. A content analysis was conducted on the data resulting in a ranking of 19 motivational factors, of which the top three were challenge, usefulness and familiarity and 15 de-motivational factors, of which the top-three were usability issues, poor communication and games that were too fast. Findings were used to inform the design of three prototype brain-exercise games for the iPhone contained within one overall application, named Brain jog. Subsequently, two FTs were conducted using Brain jog to investigate the part that time exposure has to play in shaping the factors influencing engagement. New factors arose with respect to the initial FGs including the motivational factor feedback and the de-motivational factor boring. The results of this research provide valuable guidelines for the design and evaluation of mobile brain-exercise software for seniors.

eHealth e a adoção da inovação em assisted living technologies : o caso das demências

RESUMO - Assistimos hoje a um contexto marcado (i) pelo progressivo envelhecimento das sociedades ocidentais, (ii) pelo aumento da prevalência das doenças crónicas, de que as demências são um exemplo, (iii) pelo significativo aumento dos custos associados a estas patologias, (iv) por orçamentos públicos fortemente pressionadas pelo controlo da despesa, (v) por uma vida moderna que dificulta o apoio intergeracional, tornando o suporte proporcionado pelos filhos particularmente difícil, (vi) por fortes expectativas relativamente à prestação de cuidados de saúde com qualidade. Teremos assim de ser capazes de conseguir melhorar os serviços de saúde, ao mesmo tempo que recorremos a menos recursos financeiros e humanos, pelo que a inovação parece ser crítica para a sustentabilidade do sistema. Contudo a difusão das Assistive Living Technologies, apesar do seu potencial, tem sido bastante baixa, nomeadamente em Portugal. Porquê? Hamer, Plochg e Moreira (2012), no editorial do International Journal of Healthcare Management, enquadram a Inovação como “podendo ser imprevisível e mesmo dolorosa, pelo que talvez possamos não ficar surpreendidos se surgirem resistências e que, inovações bastante necessárias, capazes de melhorar os indicadores de saúde, tenham sido de adoção lenta ou que tenham mesmo sido insustentáveis”. Em Portugal não há bibliografia que procure caracterizar o modelo de difusão da inovação em eHealth ou das tecnologias de vivência assistida. A bibliografia internacional é igualmente escassa. O presente projeto de investigação, de natureza exploratória, tem como objetivo principal, identificar barreiras e oportunidades para a implementação de tecnologias eHealth, aplicadas ao campo das demências. Como objetivos secundários pretendemse identificar as oportunidades e limitações em Portugal: mapa de competências nacionais, e propor medidas que possa acelerar a inovação em ALT, no contexto nacional. O projeto seguirá o modelo de um estudo qualitativo. Para o efeito foram conduzidas entrevistas em profundidade junto de experts em ALT, procurando obter a visão daqueles que participam do lado da Oferta- a Indústria; do lado da Procura- doentes, cuidadores e profissionais de saúde; bem como dos Reguladores. O instrumento utilizado para a recolha da informação pretendida foi o questionário não estruturado. A análise e interpretação da informação recolhida foram feitas através da técnica de Análise de Conteúdo. Os resultados da Análise de Conteúdo efetuada permitiram expressar a dicotomia barreira/oportunidade, nas seguintes categorias aqui descritas como contextos (i) Contexto Tecnológico, nas subcategorias de Acesso às Infraestruturas; Custo da Tecnologia; Interoperabilidade, (ii) Contexto do Valor Percecionado, nas subcategorias de Utilidade; Eficiência; Divulgação, (iii) Contexto Político, compreendendo a Liderança; Organização; Regulação; Recursos, (iv) Contexto Sociocultural, incluindo nomeadamente Idade; Literacia; Capacidade Económica, (v) Contexto Individual, incluindo como subcategorias, Capacidade de Adaptação a Novas tecnologias; Motivação; Acesso a equipamentos (vi) Contexto Específico da Doença, nomeadamente o Impacto Cognitivo; Tipologia Heterogénea e a Importância do Cuidador. Foi proposto um modelo exploratório, designado de Modelo de Contextos e Forças, que estudos subsequentes poderão validar. Neste modelo o Contexto Tecnológico é um Força Básica ou Fundamental; o Contexto do Valor Percecionado, constitui-se numa Força Crítica para a adoção de inovação, que assenta na sua capacidade para oferecer valor aos diversos stakeholders da cadeia de cuidados. Temos também o Contexto Político, com capacidade de modelar a adoção da inovação e nomeadamente com capacidade para o acelerar, se dele emitir um sinal de urgência para a mudança. O Contexto Sociocultural e Individual expressam uma Força Intrínseca, dado que elas são características internas, próprias e imutáveis no curto-prazo, das sociedade e das pessoas. Por fim há que considerar o Contexto Específico da Doença, nesta caso o das demências. Das conclusões do estudo parece evidente que as condições tecnológicas estão medianamente satisfeitas em Portugal, com evidentes progressos nos últimos anos (exceção para a interoperabilidade aonde há necessidade de maiores progressos), não constituindo portanto barreira à introdução de ALT. Aonde há necessidade de investir é nas áreas do valor percebido. Da análise feita, esta é uma área que constitui uma barreira à introdução e adoção das ALT em Portugal. A falta de perceção do valor que estas tecnologias trazem, por parte dos profissionais de saúde, doentes, cuidadores e decisores políticos, parece ser o principal entrave à sua adoção. São recomendadas estratégias de modelos colaborativos de Investigação e Desenvolvimento e de abordagens de cocriação com a contribuição de todos os intervenientes na cadeia de cuidados. Há também um papel que cabe ao estado no âmbito das prioridades e da mobilização de recursos, sendo-lhe requerida a expressão do sentido de urgência para que esta mudança aconteça. Foram também identificadas oportunidades em diversas áreas, como na prevenção, no diagnóstico, na compliance medicamentosa, na terapêutica, na monitorização, no apoio à vida diária e na integração social. O que é necessário é que as soluções encontradas constituam respostas àquilo que são as verdadeiras necessidades dos intervenientes e não uma imposição tecnológica que só por si nada resolve. Do estudo resultou também a perceção de que há que (i) continuar a trabalhar no sentido de aproximar a comunidade científica, da clínica e do doente, (ii) fomentar a colaboração entre centros, com vista à criação de escala a nível global. Essa colaboração já parece acontecer a nível empresarial, tendo sido identificadas empresas Portuguesas com vocação global. A qualidade individual das instituições de ensino, dos centros de investigação, das empresas, permite criar as condições para que Portugal possa ser país um piloto e um case-study internacional em ALT, desde que para tal pudéssemos contar com um trabalho colaborativo entre instituições e com decisões políticas arrojadas.

Introducing assistive technology into the homes of older people: Some lessons from the Netherlands - A case study

The authors have just completed a study of assistive technology (AT) and how it can be introduced into the existing homes of older people. As part of this empirical study some collaboration with the Netherlands took place for two reasons. First to learn about the use of assistive technology from a country where its creative use was well established and second to learn how older people influence policy. Two Dutch consultants helped the team and a short visit was paid to Eindhoven. As a result of this collaboration new ways of using AT were found and comparisons made with the policy and legislative background. In addition lessons were drawn about the involvement of older people.

NANA: Novel assessment of nutrition and ageing

Purpose NANA is a 3-year project using sensitively-designed technology to improve data collection and integrate information on nutrition, physical and cognitive function and mental health to identify individuals at risk of under-nourishment and improve targeting of interventions. This research will also improve our understanding of the interactions between these factors, in order to better medical treatment and social provision. The toolkit has potential for commercial development for additional segments of the population. Method This is a multi-disciplinary program involving psychology, nutrition, engineering and software engineering. The first phase is a user needs analysis and will involve consulting with a broad cross-section of older people, caregivers, and health professionals, to establish what technical approaches would be useful and acceptable. The second phase focuses on the development of an integrated measurement toolkit. There are three inter-related subsections: (i) an iterative program to develop the assessment technology, (ii) techniques for dietary assessment in older people, and (iii) a parallel investigation of measures of cognition and mental health in older people. It includes a full validation of the assessment toolkit and will comprise a comparison of the new, integrated assessment with traditional 'pen and paper' methods with volunteers having the equipment installed in their homes.

Development and Evaluation of a New Tablet Computer Application for the Therapy of Brain-Injured Patients with Aphasia

Introduction Language is the most important mean of communication and plays a central role in our everyday life. Brain damage (e.g. stroke) can lead to acquired disorders of lan- guage affecting the four linguistic modalities (i.e. reading, writing, speech production and comprehension) in different combinations and levels of severity. Every year, more than 5000 people (Aphasie Suisse) are affected by aphasia in Switzerland alone. Since aphasia is highly individual, the level of difficulty and the content of tasks have to be adapted continuously by the speech therapists. Computer-based assignments allow patients to train independently at home and thus increasing the frequency of ther- apy. Recent developments in tablet computers have opened new opportunities to use these devices for rehabilitation purposes. Especially older people, who have no prior experience with computers, can benefit from the new technologies. Methods The aim of this project was to develop an application that enables patients to train language related tasks autonomously and, on the other hand, allows speech therapists to assign exercises to the patients and to track their results online. Seven categories with various types of assignments were implemented. The application has two parts which are separated by a user management system into a patient interface and a therapist interface. Both interfaces were evaluated using the SUS (Subject Usability Scale). The patient interface was tested by 15 healthy controls and 5 patients. For the patients, we also collected tracking data for further analysis. The therapist interface was evaluated by 5 speech therapists. Results The SUS score are xpatients = 98 and xhealthy = 92.7 (median = 95, SD = 7, 95% CI [88.8, 96.6]) in case of the patient interface and xtherapists = 68 in case of the therapist interface. Conclusion Both, the patients and the healthy subjects, attested high SUS scores to the patient interface. These scores are considered as "best imaginable". The therapist interface got a lower SUS score compared to the patient interface, but is still considered as "good" and "usable". The user tracking system and the interviews revealed that there is room for improvements and inspired new ideas for future versions.