Utilização de isótopos estáveis de 13C e 15N na identificação de bacalhau Gadus e outras espécies de peixes salgados secos

O Brasil é dos países líderes na importação de peixes salgados e secos. Em 2008, importou da Noruega cerca de 30 mil toneladas destes produtos, a um custo de aproximadamente 190 milhões de dólares. O bacalhau é um produto salgado e seco bastante apreciado no país, mas espécies afins, de menor valor comercial, são também utilizadas na fabricação de peixes salgados secos e muitas vezes comercializadas como o bacalhau do Atlântico (Gadus morhua). A variação da razão de isótopos estáveis de carbono (13C/12C) e de nitrogênio (15N/14N) é medida com alta precisão por espectrômetro de massa de razão isotópica (IRMS) e nos últimos 20 anos tem aumentado significativamente a aplicação desta tecnologia na avaliação de fraudes e adulterações dos alimentos. O objetivo deste trabalho foi utilizar isótopos estáveis de 15N e 13C na identificação de bacalhau e espécies afins. Utilizando a análise isotópica, em músculos e ossos, foi possível diferenciar o bacalhau (do Atlântico e do Pacífico) de Ling, Zarbo e Saithe (p < 0,01), que são três produtos salgados e secos de menor valor comercial. Com a pele não foi possível tal distinção entre bacalhau do Pacífico e Ling (p > 0,05). A combinação de análises de valores de 15N de diferentes tecidos – músculo, pele e ossos – possibilitou a separação das espécies. A comparação gráfica de valores de 15N de músculo vs. pele, músculo vs. ossos e pele vs. ossos permite estabelecer três regiões de confiança: uma com bacalhau do Atlântico e bacalhau do Pacífico; outra com Ling e Zarbo; e finalmente, uma terceira região com o Saithe isolada de todos. Os resultados obtidos demonstram que a metodologia é viável para a distinção entre bacalhau e outros peixes salgados secos. No entanto, conclusões mais seguras serão obtidas com uma base de dados, para que, isotopicamente, se faça um histórico da origem desses peixes

Utilização de isótopos estáveis de 13C e 15N na identificação de bacalhau Gadus e outras espécies de peixes salgados secos

O Brasil é dos países líderes na importação de peixes salgados e secos. Em 2008, importou da Noruega cerca de 30 mil toneladas destes produtos, a um custo de aproximadamente 190 milhões de dólares. O bacalhau é um produto salgado e seco bastante apreciado no país, mas espécies afins, de menor valor comercial, são também utilizadas na fabricação de peixes salgados secos e muitas vezes comercializadas como o bacalhau do Atlântico (Gadus morhua). A variação da razão de isótopos estáveis de carbono (13C/12C) e de nitrogênio (15N/14N) é medida com alta precisão por espectrômetro de massa de razão isotópica (IRMS) e nos últimos 20 anos tem aumentado significativamente a aplicação desta tecnologia na avaliação de fraudes e adulterações dos alimentos. O objetivo deste trabalho foi utilizar isótopos estáveis de 15N e 13C na identificação de bacalhau e espécies afins. Utilizando a análise isotópica, em músculos e ossos, foi possível diferenciar o bacalhau (do Atlântico e do Pacífico) de Ling, Zarbo e Saithe (p < 0,01), que são três produtos salgados e secos de menor valor comercial. Com a pele não foi possível tal distinção entre bacalhau do Pacífico e Ling (p > 0,05). A combinação de análises de valores de 15N de diferentes tecidos – músculo, pele e ossos – possibilitou a separação das espécies. A comparação gráfica de valores de 15N de músculo vs. pele, músculo vs. ossos e pele vs. ossos permite estabelecer três regiões de confiança: uma com bacalhau do Atlântico e bacalhau do Pacífico; outra com Ling e Zarbo; e finalmente, uma terceira região com o Saithe isolada de todos. Os resultados obtidos demonstram que a metodologia é viável para a distinção entre bacalhau e outros peixes salgados secos. No entanto, conclusões mais seguras serão obtidas com uma base de dados, para que, isotopicamente, se faça um histórico da origem desses peixes.

The use of stable isotopes for authentication of gadoid fish species

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Utilização de isótopos estáveis de 13C e 15N na identificação de bacalhau Gadus e outras espécies de peixes salgados secos

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Determinação de atividade de água, umidade e sal em peixes salgados e secos importados

Brazil is a major importer in the world salted fish trade. The sale of these products must meet the established standards, based mainly on the salt and moisture levels. The aim of this study was to analyze the salt and moisture levels in imported Atlantic cod and Pacific cod, and in the dried salted fish Ling, Zarbo and Saithe, which are not classified as cod since they do not belong to the genus Gadus. The water activity was also analyzed, which could be a useful parameter to determine the quality of salted fish.The results showed that the legal limits for salt were much lower than the values found in the analyses. The moisture contents established for the category of salted fish, as determined by the Portuguese legislation, were more reliable. We suggest the inclusion of the water activity as a parameter for the evaluation of these products.

Development and application of DNA techniques for validating and improving pinniped diet estimates

Polymerase chain reaction techniques were developed and applied to identify DNA from .40 species of prey contained in fecal (scat) soft-part matrix collected at terrestrial sites used by Steller sea lions (Eumetopias jubatus) in British Columbia and the eastern Aleutian Islands, Alaska. Sixty percent more fish and cephalopod prey were identified by morphological analyses of hard parts compared with DNA analysis of soft parts (hard parts identified higher relative proportions of Ammodytes sp., Cottidae, and certain Gadidae). DNA identified 213 prey occurrences, of which 75 (35%) were undetected by hard parts (mainly Salmonidae, Pleuronectidae, Elasmobranchii, and Cephalopoda), and thereby increased species occurrences by 22% overall and species richness in 44% of cases (when comparing 110 scats that amplified prey DNA). Prey composition was identical within only 20% of scats. Overall, diet composition derived from both identification techniques combined did not differ significantly from hard-part identification alone, suggesting that past scat-based diet studies have not missed major dietary components. However, significant differences in relative diet contributions across scats (as identified using the two techniques separately) reflect passage rate differences between hard and soft digesta material and highlight certain hypothesized limitations in conventional morphological-based methods (e.g., differences in resistance to digestion, hard part regurgitation, partial and secondary prey consumption), as well as potential technical issues (e.g., resolution of primer efficiency and sensitivity and scat subsampling protocols). DNA analysis of salmon occurrence (from scat soft-part matrix and 238 archived salmon hard parts) provided species-level taxonomic resolution that could not be obtained by morphological identification and showed that Steller sea lions were primarily consuming pink (Oncorhynchus gorbuscha) and chum (Oncorhynchus keta) salmon. Notably, DNA from Atlantic salmon (Salmo salar) that likely originated from a distant fish farm was also detected in two scats from one site in the eastern Aleutian Islands. Overall, molecular techniques are valuable for identifying prey in the fecal remains of marine predators. Combining DNA and hard-part identification will effectively alleviate certain predicted biases and will ultimately enhance measures of diet richness, fisheries interactions (especially salmon-related ones), and the ecological role of pinnipeds and other marine predators, to the benefit of marine wildlife conservationists and fisheries managers.

Megabenthic communities in the waters around Svalbard during POLARSTERN cruise ARK-VIII/2 (EPOS II)

Composition and distribution of megabenthic communities around Svalbard were investigated in June/July 1991 with 20 Agassiz trawl and 5 bottom trawl hauls in depths between 100 and 2100 m. About 370 species, ranging from sponges to fish, were identified in the catches. Species numbers per station ranged from 21 to 86. Brittle stars, such as Ophiacantha bidentata, Ophiura sarsi and Ophiocten sericeum, were most important in terms of constancy and relative abundance in the catches. Other prominent faunal elements were eunephthyid alcyonarians, bivalves, shrimps, sea stars and fish (Gadidae, Zoarcidae, Cottidae). Multivariate analyses of the species and environmental data sets showed that the spatial distribution of the megabenthos was characterized by a pronounced depth zonation: abyssal, bathyal, off-shore shelf and fjordic communities were discriminated. However, a gradient in sediment properties, especially the organic carbon content, seemed to superimpose on the bathymetric pattern. Both main factors are interpreted as proxies of the average food availability, which is, hence, suggested to have the strongest influence in structuring megabenthic communities off Svalbard.

Benthos fauna in the North Sea from 2 surveys in 1986 and 1987

During two surveys in the North Sea, in summer 1986 and in winter 1987, larger epibenthos was collected with a 2 m beam trawl. The distributions of the species were checked for average linkage by means of the JACCARD-index cluster analysis. In summer two main clusters can be recognized. These are situated to the north and to the south of the Dogger Bank. In winter two main clusters may be recognized as well, but these clusters divide the North Sea into a western and an eastern part. We conclude, that these differences of epibenthos characteristics are correlated with seasonal changes in water body distributions.