853 resultados para Góngora y Argote, Luis de, 1561-1627.
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O tema desta Dissertação de Mestrado é a análise dos conceitos de analogia e assurreição (objetos formais) na obra Soledades (objeto material) de Luis de Góngora, bem como suas implicações filosóficas e formais. Pretendi fazer uma análise do poema, tendo em vista perseguir a seguinte hipótese: a desmesura e a desproporção que as Soledades apresentam não são fruto de um mero capricho estilístico. Elas nascem de uma intervenção do furor poético, entendido como furor divino. Góngora teve acesso a essas concepções mediante o influxo de ideias herméticas e neoplatônicas na Península Ibérica. Tais influxos são responsáveis por uma amplificação especialmente aguda da doutrina da analogia. O desdobramento máximo dessa ênfase no princípio da analogia é propriamente a assurreição, tal como definida por Claude-Gilbert Dubois. A partir desses elementos, esta Dissertação de Mestrado pretendeu proceder a uma análise de alguns motivos, cenas e trechos do poema narrativo Soledades, de Luis de Góngora y Argote, mostrando como ele elabora a doutrina da analogia de proporcionalidade e em que momento essa analogia aguda produz a assurreição, ou seja, o corte transversal na hierarquia dos corpos institucionais, movimento este em geral entendido em termos teológicos e políticos como heresia. Por outro lado, há a importante relação entre hermetismo, neoplatonismo e literatura na Renascença, bem como a maneira pela qual a doutrina do furor poético se infiltrou nas artes e na poesia espanholas por via italiana nos séculos XVI e XVII. Concentrei-me no conceito de assurreição e na análise do deslocamento metafísico-teológico das analogias de proporcionalidade presentes nas Soledades, cotejando-as com a distribuição dos lugares naturais de cada elemento do cosmos, fixada sobretudo por Santo Tomás de Aquino, a maior autoridade da teologia católica na Península Ibérica do século XVII
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Fil: Toledo, Carolina. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
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Fil: Toledo, Carolina. Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación; Argentina.
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Vida y escritos de don Luis de Gongora, h. œœ1-œœ3.
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Vida y escritos de Don Luys de Gongora, h. *4-*8 r.
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Un estudio del teatro español del Siglo de Oro, que pretenda ofrecer un panorama más o menos completo de lo que es el género dramático en esta importantísima época, debe abarcar la segunda parte de la llamada Comedia Nueva, creada por Lope de Vega. Es por ello que este curso comprende el análisis de los textos teatrales de Calderón de la Barca (1600-1681), quien recreó y a la vez renovó la comedia en boga en el siglo XVII, y la dotó de nuevas características que toman en cuenta los avances tecnológicos del arte escenográfico. Sin embargo, antes de abordar el estudio del teatro calderoniano, se estudiarán dos textos teatrales del gran poeta Luis de Góngora y Argote (1560-1627), cuyo teatro es muy poco leído y estudiado en las aulas, a pesar de que se le ha considerado de una perfección indiscutible. De este modo, será posible comprender la influencia que en cuanto a lenguaje y estructuras poéticas ejerció Góngora sobre Calderón y otros dramaturgos de la escuela de éste último escritor.
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Cuando en el contexto de la magia artificialis barroca se apela a modelos míticos para describir y explicar los fenómenos ópticos, esta referencia al mito se integra esencialmente al horizonte histórico-cultural de la emergencia de complejos dispositivos de imágenes ópticas, artísticas, técnicas y científicas. Esto se manifiesta principalmente en la continuidad de tradiciones más antiguas pertenecientes a la magia de la imagen, en las que la idea de la 'vivificación' o 'animación' de imágenes se vincula en múltiples casos con las figuras míticas de los demiurgos-artistas de Prometeo y Pigmalión.