985 resultados para Fotografia Rio de Janeiro (Cidade) Teses


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Horizontes possveis em derivas cariocas uma pesquisa em que prticas como desenho, foto e vdeo se entrelaam com a memria da cidade do Rio de Janeiro. Os registros de situaes na cidade so tratados como intervalos em percursos dirios. Uma cena agencia um quadro imaginativo que se adensa com as relaes acionadas por lembranas. Tais relaes compreendem referncias a romances literrios, a poesias, a histrias de vida e msicas

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A partir de 2011, ocorreram e ainda ocorrero eventos de grande repercusso para a cidade do Rio de Janeiro, como a conferncia Rio+20 das Naes Unidas e eventos esportivos de grande importncia mundial (Copa do Mundo de Futebol, Olimpadas e Paraolimpadas). Estes acontecimentos possibilitam a atrao de recursos financeiros para a cidade, assim como a gerao de empregos, melhorias de infraestrutura e valorizao imobiliria, tanto territorial quanto predial. Ao optar por um imvel residencial em determinado bairro, no se avalia apenas o imvel, mas tambm as facilidades urbanas disponveis na localidade. Neste contexto, foi possvel definir uma interpretao qualitativa lingustica inerente aos bairros da cidade do Rio de Janeiro, integrando-se trs tcnicas de Inteligncia Computacional para a avaliao de benefcios: Lgica Fuzzy, Mquina de Vetores Suporte e Algoritmos Genticos. A base de dados foi construda com informaes da web e institutos governamentais, evidenciando o custo de imveis residenciais, benefcios e fragilidades dos bairros da cidade. Implementou-se inicialmente a Lgica Fuzzy como um modelo no supervisionado de agrupamento atravs das Regras Elipsoidais pelo Princpio de Extenso com o uso da Distncia de Mahalanobis, configurando-se de forma inferencial os grupos de designao lingustica (Bom, Regular e Ruim) de acordo com doze caractersticas urbanas. A partir desta discriminao, foi tangvel o uso da Mquina de Vetores Suporte integrado aos Algoritmos Genticos como um mtodo supervisionado, com o fim de buscar/selecionar o menor subconjunto das variveis presentes no agrupamento que melhor classifique os bairros (Princpio da Parcimnia). A anlise das taxas de erro possibilitou a escolha do melhor modelo de classificao com reduo do espao de variveis, resultando em um subconjunto que contm informaes sobre: IDH, quantidade de linhas de nibus, instituies de ensino, valor m mdio, espaos ao ar livre, locais de entretenimento e crimes. A modelagem que combinou as trs tcnicas de Inteligncia Computacional hierarquizou os bairros do Rio de Janeiro com taxas de erros aceitveis, colaborando na tomada de deciso para a compra e venda de imveis residenciais. Quando se trata de transporte pblico na cidade em questo, foi possvel perceber que a malha rodoviria ainda a prioritria

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As cmaras municipais constituram-se em um dos mais notveis mecanismos de manuteno do vasto imprio ultramarino portugus. Originavam-se dos antigos conselhos medievais, aglutinavam os interesses das elites coloniais ao serem compostas pelos homens bons da colnia, detinham considervel poder sobre a sociedade local alm de terem a liberdade de representar ao rei de Portugal seus anseios ou dificuldades. Paralelo, ao poder do senado da cmara municipal, encontravam-se as autoridades nomeadas pelo rei de Portugal: governadores coloniais. Este compartilhamento do poder na colnia gerava, muitas vezes, conflitos entre a cmara municipal e os funcionrios rgios. No Rio de Janeiro, setecentista, vrios fatores internos e externos colnia deterioraram as relaes entre os governadores coloniais e os membros do senado.Tal situao agrava-se com as incurses corsrias francesas de 1710 e 1711 que demonstraram a fragilidade do imprio portugus que h muito deixara de ter um poder naval significativo, perdendo espaos para potncias como a Frana, Inglaterra e Holanda. Incapaz de conter os inimigos no vasto oceano, desprovido de meios navais capazes de patrulhar os litorais de suas colnias na frica, sia e Amrica, em especial o do Brasil, o imprio portugus dependia cada vez mais dos recursos humanos de suas colnias para a manuteno do seu territrio ultramarino. A corte portuguesa sofreu duro impacto com a conquista da cidade do Rio de Janeiro por Duguay-Trouin e, ao longo dos prximos anos, procurou fortalecer o sistema defensivo de sua colnia com o envio de tropas e navios alm da construo de novas fortalezas e o reaparelhamento do sistema defensivo j existente.Todo este esforo para a guerra era bancado, em sua maior parte, com recursos da prpria colnia do Rio de Janeiro. Obviamente este nus no agradava a incipiente elite mercantil que florescia na colnia resultando no fato de que a poltica de enclausurar o Rio de Janeiro entre muralhas e fortificaes, s custas da economia colonial, colocou em campos opostos os funcionrios do rei e os membros do senado por vrias vezes nas primeiras dcadas do sculo XVIII. Surgiram inevitveis conflitos pelo uso e posse do territrio urbano do Rio de Janeiro cada vez mais pontilhado por fortalezas, sulcado por extensas valas e trincheiras a impedir-lhe o crescimento urbano. Alm do conflito territorial, em funo da expanso da atividade mercantil desenvolvida pelos colonos, as disputas comerciais envolveram as elites locais, vidas por lucros e impulsionadas ao comrcio devido descoberta do ouro na regio das Minas, e as autoridades e comerciantes lusos, uns querendo controlar a atividade comercial que crescia em acelerado ritmo, outros querendo lucrar e disputar espaos com as elites coloniais locais. No meio destes embates encontrava-se a Cmara Municipal do Rio de Janeiro, objetivo maior desta pesquisa, a defender os interesses das elites da colnia, pois delas era representante. Era uma disputa em que, muitas vezes, seus membros pagaram com a perda da liberdade e dos seus bens frente a governadores coloniais mais intolerantes

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Esse trabalho apresenta uma experincia com o Ensino Colaborativo (EC) no Programa de Educao de Jovens e Adultos em uma escola da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. Ele visa dar ferramentas ao docente que possibilitem o uso do Ensino Colaborativo, alm de explicar e estruturar o uso dessa prtica colaborativa no ensino de matemtica. O trabalho mostra tambm um estudo comparativo entre duas turmas do Ensino de Jovens e Adultos de um colgio do muncipio do Rio de Janeiro, na qual o EC foi utilizado em apenas uma delas, e esse estudo, visa caracterizar as diferenas entre o EC e o ensino tradicional. O fato de ter desenvolvido esse estudo do EC no Ensino de Jovens e Adultos se deu pelo fato de ser uma modalidade de ensino cujo pblico, historicamente, apresenta algumas dificuldades no processo de aprendizagem e tambm por se tratar de uma modalidade de ensino na qual a diversidade de experincias se torna um diferencial para o desenvolvimento da prtica colaborativa. As atividades propostas visam criar um ambiente propcio para que a interao entre os alunos e entre professor e aluno(s) ocorra. Cada estudante deve ser capaz de confrontar ideias, dividir conhecimentos e desenvolver ou adquirir habilidades, ou seja, cada um deve buscar o seu desenvolvimento e tambm o de todos que esto a sua volta. Ao aliar a prtica colaborativa com o ensino de funes, foi possvel introduzir o conceito bsico de funo e mostrar aos discentes as diferentes formas de representar uma funo e de que maneira o conceito de funo est ligado a diversas reas do conhecimento. Espera-se que com esse trabalho qualquer pessoa que deseje utilizar o Ensino Colaborativo, sinta-se encorajado e embasado para desenvolver tpicos do programa de Matemtica utilizando essa prtica pedaggica. importante destacar que todas as estruturaes sugeridas podem e devem ser adaptadas a cada realidade e s suas peculiaridades, pois alm de ser uma prtica que visa melhorar o processo de ensino aprendizagem, o EC pode ser usado como uma ferramenta de anlise que permite a todos os indivduos participantes ter um melhor entendimento da sociedade na qual esto inseridos

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O presente estudo objetiva identificar e analisar as condies polticas e as motivaes que resultaram na finalizao das atividades do Sindicato dos Assistentes Sociais do Rio de Janeiro em 1990, tendo em vista os elementos estruturais, conjunturais e polticos envolvidos na trajetria sindical em geral e particularmente queles presentes na trajetria dos assistentes sociais. A investigao partiu da hiptese de que sobre o processo que resultou no fechamento do sindicato incidiram determinaes que no poderiam ser explicadas apenas como o esgotamento de um movimento que teve ao longo dos anos 1980 aes de destaque na organizao e aproximao da categoria com as lutas dos demais movimentos sociais em curso no pas e particularmente no Estado do Rio de Janeiro. Os dados analisados foram coletados por meio de entrevistas, anlise dos registros e documentos institucionais arquivados no Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Rio de Janeiro (SASERJ), arquivos pessoais, acervo do Centro Brasileiro Cooperao Servios Sociais (CBCISS), acervo do Conselho Regional de Servio Social do Rio de Janeiro (CRESS), teses, dissertaes, trabalhos de concluso de curso e anais dos congressos da categoria. A reflexo sobre os dados foi referenciada por considervel bibliografia acerca da organizao sindical brasileira e das transformaes do Estado brasileiro no perodo abordado.

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O objetivo desta dissertao analisar a distribuio regional do crdito no estado do Rio de Janeiro, em particular o comportamento de agncias e a distribuio do movimento financeiro bancrio, e suas relaes com a dinmica de desenvolvimento econmico no estado do Rio de Janeiro. Para cumprir com este objetivo foram construdos indicadores a partir de dados relativos atividade econmica e do balano consolidado das agncias bancrias dos 92 municpios fluminenses para o perodo de 2000 a 2009. Atravs da anlise destes indicadores conclui-se que a despeito da forte concentrao econmica e de crdito na regio metropolitana do estado do Rio de Janeiro, as cidades do interior vem apresentando um dinamismo diferenciado evidenciando certa tendncia desconcentrao do crdito, acompanhando a tendncia de desconcentrao econmica, reforando a relao entre desenvolvimento econmico e financeiro e a concepo de que o movimento financeiro se concentra no entorno de cidades de forte dinamismo econmico.

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As enchentes se constituem em um dos mais freqentes e complexos problemas nas reas urbanas em todo o mundo, causando danos populao e s atividades econmicas a estas associadas. A cidade do Rio de Janeiro possui um longo histrico de inundaes, outrora ligadas sobretudo s suas caractersticas topogrficas e climticas, que, em virtude dos processo de ocupao e urbanizao, iniciados no sculo XVI, foram potencializas pelas interferncias no meio fsico, atravs das polticas pblicas. Esta dissertao visa analisar as causas das inundaes, bem como suas implicaes na organizao do espao, na rea central da cidade do Rio de Janeiro, evidenciando formas e processos pretritos e presentes. As enchentes no centro da cidade foram mapeadas, com diferenciao entre os setores anlogos, nos quais destacam-se as reas mais crticas de ocorrncias, em virtude dos danos decorrentes das inundaes. Para tanto foram feitos levantamentos bibliogrficos e trabalhos de campo. So feitas tambm recomendaes que se originaram dos resultados dos levantamentos e das anlises realizadas, visando contribuir para iniciativas que busquem solues efetivas para o velho problema de enchentes na rea central do Rio de Janeiro. Como resultado, pode-se concluir que uma srie de fatores conjugados contribuem para as ocorrncias atuais, queles inseridos em uma escala mais local, como nivelamentos de ruas, que ainda hoje remontam antigas feies da cidade ou a ineficincia da rede de drenagem atual, como tambm fatores mais abrangentes, ligados aos divisores topogrficos e drenagem associada.

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Este trabalho aborda relevante tema jurdico para as cidades brasileiras. Apesar das normas editadas e dos esforos empreendidos pelo Poder Pblico na execuo da poltica urbana nos ltimos anos, os novos conceitos do direito urbanstico carecem de maior clareza, sobretudo no que respeita ao planejamento urbano. Na tentativa de se transformar a cidade real na cidade ideal foram desenvolvidas tcnicas do planejamento urbano, sendo o plano diretor seu principal instrumento. A partir da Constituio Federal de 1988 impe-se tratamento jurdico ao plano diretor, instituto trazido de outros ramos da cincia para regular o exerccio do direito de propriedade e promover o desenvolvimento da cidade, garantindo-se, ainda, a participao da sociedade na elaborao, execuo e controle do planejamento urbano. Apuram-se os limites do poder local no estabelecimento da poltica de desenvolvimento da cidade com base na repartio de competncias constitucionais em matria urbanstica e nas normas que regem a poltica urbana nacional. Examina-se o plano diretor da cidade, no cenrio jurdico nacional, adotando-se como caso referncia o Plano Diretor Decenal da Cidade do Rio de Janeiro, aprovado em 1992. Justifica-se esta opo pela rica experincia no trato da coisa urbana adquirida ao longo da singular trajetria da cidade, que a mantm, ainda hoje, como referncia nacional. Conclui-se que a Constituio Federal atribuiu ao plano diretor a tarefa de fixar os limites ao exerccio do direito de propriedade, cujo contedo definido de acordo com as funes da cidade.Por fim, defende-se a tese de que o plano diretor tem natureza jurdica de lei programtica, situando-se no topo da legislao, logo abaixo da Lei Orgnica Municipal, impondo-se sua observncia pelo legislador ordinrio e pelo administrador no contnuo processo de planejamento urbano.

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O objetivo deste trabalho consiste em realizar uma interpretao de discursos sobre o amor e a paixo buscando compreend-los sob o prisma do ideal do individualismo, e tambm de noes importantes na cultura ocidental tais como a liberdade e a igualdade. Os dados etnogrficos dessa pesquisa foram obtidos atravs de entrevistas qualitativas e o universo pesquisado foi composto por indivduos pertencentes aos segmentos mdios cariocas, reunidos atravs de um sistema de rede de relaes. Foram analisadas nove entrevistas em que a experincia amorosa foi compreendida como uma situao de alteridade particularmente significativa na investigao da relao entre o indivduo moderno e seu contexto social/cultural. A anlise dos dados ressalta algumas noes e valores indicados por eles envolvendo o momento do encantamento amoroso assim como suas prticas amorosas, buscando tambm compreender os sentimentos do amor, da paixo e da amizade. Explora tambm as questes sobre a fidelidade perpassando as noes de liberdade individual e do individualismo como valores a provocar possveis tenses entre os indivduos.

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Os diversos tipos de lanamentos de cargas poluidoras podem tornar a qualidade da gua inadequada para os usos benficos previstos. Entre as causas desta queda na qualidade da gua, pode-se citar a eutrofizao. O grau de trofia pode ser estimado atravs da utilizao de ndices, destacando-se o ndice do Estado Trfico desenvolvido por Carlson (1977) e o ndice do Estado Trfico desenvolvido por Carlson, modificado por Toledo et al. (1984). O presente estudo teve como principal objetivo analisar a variao espao-temporal entre o perodo de 1980 a 2008, a fim de verificar o estado trfico das guas da Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ) e do Complexo Lagunar de Jacarepagu (RJ), atravs do uso destes ndices. As variveis utilizadas foram clorofila-a, transparncia da gua e fsforo total, e para o IETm, foi acrescido a varivel ortofosfato dissolvido. Os resultados obtidos indicaram que tanto a Lagoa Rodrigo de Freitas, quanto o Complexo Lagunar de Jacarepagu esto classificados como ambientes hipereutrficos no ndice de Carlson e como eutrficos no ndice modificado por Toledo. Entretanto, estes corpos dgua encontram-se em fases distintas. Para a Lagoa Rodrigo de Freitas, foi observada uma melhora na qualidade de suas guas nas ltimas dcadas, j para o Complexo Lagunar de Jacarepagu, foi constatado uma piora significativa da qualidade de suas guas, principalmente nesta ltima dcada. A aplicao dos ndices do estado trfico demonstrou-se uma ferramenta de avaliao do grau de trofia dos corpos dgua bastante prtica, de fcil interpretao e divulgao dos dados obtidos a partir de um monitoramento sistemtico

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Este trabalho teve como objetivo o monitoramento ambiental incluindo, a avaliao da temperatura ambiente, umidade relativa, rudo e qualidade do ar de kartdromos indoor e outdoor, localizados na cidade do Rio de Janeiro. A qualidade do ar foi monitorada atravs da determinao dos teores de benzeno, tolueno, etil-benzeno e xilenos, conhecidos como BTEX. Esses compostos apresentam alta toxicidade e se encontrados acima dos limites permitidos, podem prejudicar a sade dos usurios e principalmente dos funcionrios do estabelecimento. Para a realizao da quantificao dos BTEX no ar, foi utilizada a tcnica de amostragem ativa, seguida de extrao por solvente e posterior anlise por Cromatografia Gasosa com deteco por espectrometria de massas. O nvel do rudo tambm foi um parmetro estudado e comparado com a legislao vigente. Sabe-se que, principalmente em longo prazo, a exposio a nveis elevados de rudo prejudicam a audio e em alguns casos (normalmente os ocupacionais) sua perda total ou parcial. O equipamento utilizado para a medio foi um decibilmetro. Os resultados do kartdromo indoor, do outdoor e do estacionamento sem nenhuma atividade de kart foram analisados e comparados entre si

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A cidadania um dos principais temas da atualidade, sendo mltiplos os seus significados. Na perspectiva jurdica prepondera uma viso focada na centralidade do Estado e na titularidade de direitos. O tema-problema central desta pesquisa considera a insuficincia dessa concepo da cidadania. As hipteses de base afirmam que tal conceito produziu um processo de alienaes da cidadania e um fetichismo constitucional; por outro lado, um novo sentido para o conceito pode ser pensado na chave terico-prtica da dialtica e da desalienao. A partir do mtodo do materialismo histrico e dialtico, de Marx e Engels, constri-se uma crtica a partir da prtica poltica e social da cidadania na Amrica Latina, que oferece importantes contribuies materiais para se pensar uma nova compreenso desse conceito na atualidade. A interpretao dessa dinmica feita por meio do instrumental terico-metodolgico de Antonio Gramsci, identificando-se novos atores polticos e sociais, e diferentes relaes entre Estado, sociedade civil e cidados. A cidade do Rio de Janeiro estudada empiricamente, na conjuntura dos mega eventos internacionais, como espao da prtica dinmica e ampliada da cidadania atravs dos movimentos sociais urbanos, que adotam a ocupao como estratgia de ao poltica direta e efetivao de direitos.

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Alguns autores entendem o declnio cognitivo como fator de risco para fragilidade. No entanto, outros estudos apresentam a fragilidade como fator de risco para declnio cognitivo. O presente estudo tambm entende a relao entre fragilidade e desempenho cognitivo neste sentido. Ainda so poucos os estudos que avaliaram esta associao na literatura internacional e no identificamos nenhum estudo conduzido no Brasil, ou mesmo na Amrica Latina, que a tenha investigado. Este estudo tem como objetivo, investigar a associao entre a sndrome da fragilidade e desempenho cognitivo em idosos, e o efeito da escolaridade e da idade nesta associao. Para isto, analisaram-se dados seccionais da Fase 1 do Estudo da fragilidade em Idosos Brasileiros (Rede FIBRA - Fragilidade em Idosos Brasileiros), relativos clientes de uma operadora particular de sade, com 65 anos ou mais, residentes na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. A populao final de estudo foi de 737 idosos. O desempenho cognitivo foi avaliado atravs do Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Foram considerados frgeis os indivduos que apresentaram trs ou mais das seguintes caractersticas: perda de peso no intencional (mais de 4,5Kg no ltimo ano); sensao de exausto auto-relatada; baixo nvel de fora de preenso palmar (sujeitos no primeiro quintil); baixo nvel de atividade fsica (sujeitos no primeiro quintil do Minnesota) e lentificao da marcha (sujeitos no primeiro quintil). Tambm foram coletadas informaes sobre caractersticas socioeconmicas e demogrficas, apoio social, condies mdicas e capacidade funcional. O desempenho cognitivo (MEEM) e a fragilidade foram analisados como variveis dicotmicas. Avaliou-se o papel da idade e escolaridade como possveis modificadoras de efeito na associao entre fragilidade e baixo desempenho cognitivo. A avaliao da associao entre fragilidade e desempenho cognitivo foi feita atravs de regresso logstica multivariada. A varivel idade se comportou como modificadora de efeito na associao entre fragilidade e desempenho cognitivo, x(5) = 806,97, p<0,0001. O mesmo no ocorreu com a varivel escolaridade. Os idosos frgeis apresentaram uma maior prevalncia de baixo desempenho cognitivo, quando comparados aos idosos no-frgeis ou pr-frgeis, nos trs estratos estudados (65 a 74 anos;75 a 84 anos; >_85 anos), p<0,001. A associao entre fragilidade e baixo desempenho cognitivo foi encontrada somente em idosos com 75 anos ou mais, sendo OR bruto=2,68 (IC 95% 1,29 5,53) para idosos de 75 a 84 anos e OR bruto= 6,39 (IC 95% 1,82 - 22,42) para idosos de 85 anos ou mais. Aps ajuste pelas condies de sade, capacidade funcional e pelas variveis socioeconmicas e demogrficas, a associao entre fragilidade e baixo desempenho cognitivo se manteve nesses estratos, OR aj=2,78 (IC 95% 1,23 - 6,27) para 75 a 84 anos e OR aj=15,62 (IC 95% 2,20 110,99) para 85 anos ou mais. A sndrome da fragilidade est, portanto, associada ao baixo desempenho cognitivo em idosos. A idade revelou-se como modificadora de efeito nesta associao. Os idosos com idade mais avanada revelaram uma associao mais expressiva entre os dois fenmenos.

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Os moradores das Ocupaes Zumbi dos Palmares e Quilombo das Guerreiras, no centro da cidade do Rio de Janeiro, se definem como atores sociais que agem segundo representaes adquiridas do contexto histrico-social do modo de produo capitalista de fins do sculo XX. Sob a ideologia de que a qualidade de vida ser morador no centro da cidade, atuam ilegalmente a fim de pressionar o Poder Pblico a efetivar polticas pblicas de direito moradia, positivadas na Constituio Federal. Buscam a legitimao dessas condutas e o reconhecimento de suas aes coletivas e de suas identidades no Poder Judicirio, instituio do Estado democrtico de direito que se torna espao pblico de discusso entre a esfera privada e a esfera pblica, cujos limites se reorganizam na crise na ps-modernidade. Investiga-se se a funo de intermediador do poder judicirio refere-se a legitimador dessas discusses ou de efetivo solucionador das demandas que lhe chegam. O trabalho conta com trs partes: uma prtica, onde so descritos as ocupaes e os processos judiciais respectivos; uma parte terica, onde so apresentadas as categorias de pensamentos utilizados para pensar a realidade apresentada na parte prtica; e uma terceira parte, de anlise da parte prtica luz da parte terica, a fim de se observar e testar a hiptese construda.