953 resultados para Forrageamento e Dieta


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O lagarto Tropidurus torquatus (Wied, 1820) possui ampla distribuição geográfica e é encontrado em abundância nas áreas onde ocorre, sendo considerada uma espécie apropriada para estudos ecológicos. No presente estudo nós analisamos o período de atividade, o uso do microhabitat, a intensidade de forrageamento, a dieta e a ecologia térmica de uma população de T. torquatus do Costão de Itacoatiara, no Parque Estadual da Serra da Tiririca, situado nos municípios de Niterói e Maricá, RJ. Os dados foram coletados em dois períodos: entre julho de 2004 e janeiro de 2008 para estudo do período de atividade, uso do microhabitat e intensidade de forrageamento, e entre julho e agosto de 2010 para estudo da ecologia térmica e dieta. Todos os indivíduos coletados eram adultos, com comprimento rostro-cloacal médio de 66,2 12,0mm para machos (n = 11) e 64,1 8,0mm para fêmeas (n = 03). O período de atividade de T. torquatus no Costão de Itacoatiara durou de 12 a 14 horas. Teve um padrão unimodal na estação seca, com pico de atividade entre 09:00h e 13:00h, durante as horas mais quentes do dia. Na estação chuvosa o padrão de atividade foi bimodal, com um pico entre 8:00h e 9:00h e outro entre 16:00h e 17:00h, ambos associados aos horários de temperaturas ambientais mais amenas. O período de atividade não diferiu entre as estações, o que pode ser explicado pelo extenso pico de atividade dos lagartos na estação seca. Os microhabitats mais utilizados foram o substrato rochoso do Costão e a bromélia, refletindo a disponibilidade destes na área. A intensidade de forrageamento não diferiu sazonalmente e o tempo médio que os lagartos ficaram parados foi maior do que o tempo médio em deslocamento. A dieta foi onívora e esteve composta por artrópodes, principalmente insetos, e material vegetal, principalmente frutos. Os principais insetos consumidos foram Formicidae, Coleoptera e Hymenoptera não-Formicidae como pequenas vespas e abelhas. Os frutos, as sementes e as flores consumidos pertenciam às cactáceas Rhipsalis cereoides e Coleocephalocereus fluminensis, para as quais T. torquatus pode ser um potencial agente dispersor de sementes na área. Lagartos maiores consumiram itens maiores, mas em menor número, indicando um balanço energético positivo. O consumo de material vegetal variou de acordo com o tamanho dos lagartos, aumentando sua proporção nos indivíduos mais velhos. A temperatura média em atividade de T. torquatus foi de 34,3 2,5C, estando na faixa de temperatura corpórea média encontrada para outras populações e para outros Tropidurus. O substrato foi a fonte de calor ambiental com maior importância relativa para a termorregulação dos lagartos durante a estação seca, explicando cerca de 48% da variação na temperatura corpórea da população. Os lagartos termorregularam de forma passiva, principalmente em relação à temperatura do substrato.

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Neste trabalho tivemos como objetivo caracterizar a dieta, uso do habitat e padrões comportamentais de Astyanax taeniatus da bacia do Rio Mato Grosso, que encontra-se na porção leste do Estado do Rio de Janeiro (22 52 S; 42 40 W e 22 53 S; 42 34 W). Para a análise da dieta, os exemplares foram coletados bimestralmente entre março de 2006 e janeiro de 2007 em três localidades que diferiram pelas variáveis físicas. As observações de uso dos recursos do habitat foram realizadas por observação subaquática, na posição focal dos exemplares avistados, enquanto a quantificação da disponibilidade foi realizada em 50 quadrats de 20x20cm (400cm2) ao longo dos mesmos 50m onde foi realizada a observação sub-aquática. A análise do conteúdo estomacal de 651 exemplares foi realizada sob microscópio estereoscópico de acordo com métodos qualitativos e quantitativos (Freqüência de Ocorrência e Volumétrica). A participação relativa de cada item registrado nos estômagos em relação à totalidade da dieta foi analisada através do Índice Alimentar (IAi). Para verificar possíveis diferenças entre as proporções dos itens de origem animal e vegetal, autóctone e alóctone, os valores proporcionais foram testados pelo 2 de contingência. A partir dos dados de comprimento padrão e comprimento do intestino, foi calculado o valor do quociente intestinal. Os itens de origem vegetal tiveram maior contribuição na dieta da espécie para as localidades com maior altitude, enquanto os itens animais tiveram maior contribuição na localidade baixa. A diferença na contribuição dos itens de origem autóctone e alóctone também foi significativa. Na dieta de jovens e adultos, houve diferença significativa na contribuição de itens de origem vegetal e animal somente na localidade mais alta, onde os adultos consumiram maior quantidade de matéria vegetal. Os valores médios de quociente intestinal em jovens e adultos foram significativamente diferentes nas localidades de maior altitude, com valores maiores para indivíduos adultos. Observamos 52% dos indivíduos em profundidades entre 30 e 45 cm, 72% em áreas de rápido, 72% em velocidades entre 0 e 0,5km/h, 66% encontravam-se distantes da margem entre 40 e 120 cm, 37,6% em substrato do tipo areia e 34,4% em substrato do tipo pedra. De todos os padrões comportamentais observados, aquele que mais se destacou foi o forrageamento, onde 70,91% dos indivíduos estavam forrageando no meio da coluna dágua. Os resultados da dieta reforçam a idéia de as espécies de Astyanax têm hábito alimentar onívoro e oportunista, onde a espécie alimentou-se dos recursos disponíveis no ambiente evidenciando sua alta plasticidade alimentar ao longo do riacho. Espécies do gênero Astyanax são consideradas generalistas em relação ao uso do habitat e altamente ativas, corroborando com os resultados do presente estudo.

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This study investigated the influence of intrinsic and extrinsic factors on the feeding ecology and foraging behavior of the whiptail lizard Ameivula aff. ocellifera, a new species widely distributed in the Brazilian Caatinga, and that is in process of description. In attendance to the objectives, the Dissertation was structured in two chapters, which correspond to scientific articles, one already published and the other to be submitted for publication. In Chapter 1 were analyzed the general diet composition, the relationship between lizard size and prey size, and the occurrence of sexual and ontogenetic differences in the diet. Chapter 2 contemplates a seasonal analysis of diet composition during two rainy seasons interspersed with a dry season, and the quantitative analysis of foraging behavior during two distinct periods. The diet composition was determined through stomach analysis of lizards (N = 111) collected monthly by active search, between September 2008 and August 2010, in the Estação Ecológica do Seridó (ESEC Seridó), state of Rio Grande do Norte. Foraging behavior was investigated during a rainy and a dry month of 2012 also in ESEC Seridó, by determining percent of time moving (PTM), number of movements per minute (MPM) and prey capture rate by the lizards (N = 28) during foraging. The main prey category in the diet of Ameivula aff. ocellifera was Insect larvae, followed by Orthoptera, Coleoptera and Araneae. Termites (Isoptera) were important only in numeric terms, having negligible volumetric contribution (<2%) and low frequency of occurrence, an uncommon feature among whiptail lizards. Males and females did not differ neither in diet composition nor in foraging behavior. Adults and juveniles ingested similar prey types, but differed in prey size. Maximum and minimum prey sizes were positively correlated with lizard body size, suggesting that in this population individuals experience an ontogenetic change in diet, eating larger prey items while growing, and at the same time excluding smaller ones. The diet showed significant seasonal differences; during the two rainy seasons (2009 and 2010), the predominant prey in diet were Insect larvae, Coleoptera and Orthoptera, while in the dry season the predominant prey were Insect larvae, Hemiptera, Araneae and Orthoptera. The degree of mobility of consumed prey during the rainy seasons was lower, mainly due to a greater consumption of larvae (highly sedentary prey) during these periods. Population niche breadth was higher in the dry season, confirming the theoretical prediction that when food is scarce, the diets tend to be more generalized. Considering the entire sample, Ameivula aff. ocellifera showed 61,0 ± 15,0% PTM, 2,03 ± 0,30 MPM, and captured 0,13 ± 0,14 per minute. Foraging mode was similar to that found for other whiptail lizards regarding PTM, but MPM was relatively superior. Seasonal differences were verified for PTM, which was significantly higher in the rainy season (66,4 ± 12,1) than in the dry season (51,5 ± 15,6). It is possible that this difference represents a behavioral adjustment in response to seasonal variation in the abundance and types of prey available in the environment in each season

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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O joão-porca (Lochmias nematura) é uma ave pertencente à família Furnariidae. Tem coloração predominantemente marrom, com pintas brancas em seu peito e ventre, sua cauda é preta e apresenta o supercílio branco. Habita a margem de córregos e riachos, evitando áreas com maior intensidade de luz. Seu canto é um trinado agudo e forte, que tende a suplantar o ruído gerado pela movimentação da água nesses ambientes. Seu nome popular é decorrente de seus hábitos alimentares: caça artrópodes na margem dos corpos d’água e em poças lamacentas e lodosas. Sua dieta e seu comportamento de caça são pouco conhecidos, o que impulsionou a realização deste estudo. Para tanto realizamos buscas ativas por indivíduos desta espécie ao longo de leitos na Serra do Japi, município de Jundiaí, no entorno da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade e no Sítio Esperança, município de Rio Claro. Estes locais foram escolhidos devido à facilidade de detecção da espécie. Para tornar as anotações em campo mais rápidas foram utilizadas planilhas com os parâmetros a serem analisados. Os parâmetros analisados foram manobra de captura, manipulação, item alimentar, tamanho em relação ao bicho da ave, distância da margem ao local de captura, substrato de captura e as características principais do substrato e do corpo d’água. Somando-se a isso foram levantadas todas as fotografias postadas no site WikiAves (www.wikiaves.com.br) que mostrassem Lochmias nematura com presas em seu bico, obtendo-se uma dieta mais completa. Isto mostrou que a dieta da espécie é muito mais diversificada do que o previsto pela literatura aferido através da dissecção estomacal. Seus principais itens alimentares são aranhas, oligoquetos, decápodes, larvas de tricópteros, larvas de odonatos, coleópteros, formigas, girinos e até mesmo anuros adultos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Nas regiões tropicais muitas espécies de vertebrados são frugívoras e entre 50-90% das espécies de plantas arbóreas e herbáceas dependem destes animais para dispersar suas sementes. A alta diversidade de frugívoros nesses ecossistemas sugere que possa haver mecanismos entre as espécies para evitar competição inter-específica. Uma das estratégias que as espécies de frugívoros podem ter para reduzir ou evitar a competição por recursos é não sobrepor suas dietas ou diferir no horário de forrageamento. Esses mecanismos podem ser afetados pela introdução de espécies exóticas. Nesse trabalho comparamos, por meio de amostragem por armadilhas fotográficas, a sobreposição na dieta entre frugívoros e testarmos se os padrões de atividade de forrageamento dos frugívoros é um dos mecanismos para evitar sobreposição no nicho alimentar. Nossas principais hipóteses foram (1) Espécies de mamíferos frugívoros solitários e pequenos forrageiam em horários distintos de espécies de mamíferos gregárias e grandes, (2) Espécies solitárias forrageiam em horários distintos dos seus predadores, (3) Espécies filogeneticamente aparentadas diferem no período de forrageamento. Os dados foram coletados de 2002 a 2010 em duas áreas no Pantanal sendo que as câmeras foram dispostas embaixo de 35 espécies arbóreas com frutos carnosos. As análises foram realizadas com estatística circular para detectar os períodos de maior atividade de cada espécie de frugívoros em cada espécie de planta. Nossos resultados indicam que frugívoros solitários e pequenos não diferem em seu período de forrageamento com animais de grande porte, espécies solitárias forrageiam em horários distintos de seus predadores e espécies aparentadas diferem seus horários de atividades quando coexistem

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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O conhecimento de como os mamíferos carnívoros de médio e grande porte Neotropicais capturam e manipulam suas presas é incipiente, e algumas espécies podem somente ser investigadas por análises das fezes, e certos presupostos teóricos sobre forrageo podem ser aplicados e testados a partir da análise da dieta. Lontra longicaudis é um mamífero aquático cuja as fezes podem ser facilmente reconhecidas e coletadas para fornecer informação básica referentes a ecologia de forrageamento da espécie. Com base nessa situação, foram desenvolvidas duas questões relacionadas a dieta, como: (I) Se a 30 composição de presas na dieta varia entre as estações ao longo do ano? E qual o tamanho da magnitude do efeito deste fator? (II) Se a amplitude da dieta varia entre as estações? Nós respondemos estas questões por meio da análise das fezes. Foram realizadas 12 expedições mensais para as coletas, em um trecho de 13 quilômetros do baixo curso do Arroio Grande. Cada fezes foi coletada individualmente, e dados como data e posição geografica anotados. As presas foram classificadas por categorias alimentares (peixes, mamíferos, aves, anfíbios, serpentes, crustaceos e insetos) e em nível de família. A alimentação de L. longicaudis foi a baseada em peixes, com uma amplitude de dieta estreita. As famílias Cichlidae e Callichthyidae predominaram na dieta ao longo do ano. A composição de peixes na dieta variou sazonalmente, porém, a amplitude da dieta não variou. Assim Lontra longicaudis caça presas e mantém certo grau de felxibilidade alimentar ao longo do ano.

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El presente trabajo experimental "Inclusión de harina de Larva de Mosca Doméstica (Musca domestica) en la dieta de pollos de engorde, es un estudio que se efectuó en El Instituto Politécnico Agroindustrial del Norte (IPADEN) "Naciones Unidas", ubicado en el kilómetro 114 1/2 carretera panamericana, (San Isidro, Matagalpa) por un periodo de siete meses. Este se desarrollo en dos etapas: 1. Producción de larva de mosca doméstica, donde se obtuvo una producción d 13.202 Kg de harina de larva de mosca seca, obtenida de una producción aproximada de 24.23 g de harina de larva de mosca seca (promedio) por Kg de estiércol de cerdo, aportando el 60.93% de proteína bruta. 2- inclusión de la harina de larva de mosca doméstica seca en la dieta de pollos, llevándose a cabo por un periodo de seis semanas. En el estudio se evaluaron dos tratamientos TI 16.34% de inclusión de HMLS y T2 0% de inclusión de HMLS, donde le utilizaron 56 pollos de engorde, sin sexar ( Mixtos ) ,de la línea Petter Hubbard de un día de edad y con un promedio de 60 g. Cada tratamiento estuvo conformado por cuatro repeticiones y 7 Pollos por cada repetición. El análisis estadístico empleado fue el Diseño Completamente al Azar (DCA) donde se evaluaron las variables, Consumo, ganancia media diaria, conversión alimenticia y peso vivo final, obteniendo una GMD de 31.63 g y 23.96 g. no encontrando diferencia significativa al P>0.05 respectivamente, además se constató una utilidad económica de los tratamientos donde el T2 obtuvo la mejor utilidad con respecto al Tl.

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El presente estudio se realizó en la granja porcina de la Universidad Nacional Agraria (U.N.A), ubicada en el Km. 13 a los 86°. 09' 36" longitud oeste y los 12° 08'15" latitud norte de la comunidad de Sabana Grande, Municipio de Managua con un elevación de 56 m sobre el nivel del mar (INETER, 1987). La fase de campo fue realizada de Julio a Octubre de 1999, con el objetivo de evaluar el comportamiento productivo de cerdos en crecimiento, desarrollo y engorde alimentados con tres raciones diferentes: (T1) Desperdicio de Galleta 100%, (T2) Desperdicio de Galleta 75% + Desperdicio de cocina 25%, (T3) Desperdicio de cocina 100%. Se utilizaron 18 cerdos comerciales de ambos sexos, con peso promedio de inicio de 54.86 kg, que fueron distribuidos en tres tratamientos con seis repeticiones con los datos levantados de pesaje de los diferentes tratamientos, se efectúo el análisis estadístico correspondiente al diseño experimental completamente al Azar (DCA) y su correspondiente análisis para las variables en estudio, G.M D. y C.A. Los cerdos que presentaron una ganancia de peso más alta, fueron los que se alimentaron con la ración l00 % de desperdicio de cocina teniendo una ganancia media diaria de 0.758 kg. los cerdos alimentados 75 % DDG, + 25 % DDC, alcanzaron una ganancia de peso promedio de 0.578 kg. mientras que el tratamiento 100% DDG alcanzo una ganancia media de peso promedio de 0.17 kg. El análisis de la ganancia media diaria se demostró con una alfa de 5 %. El análisis estadístico mostró que las diferencias en conversión alimenticia fueron significativas entre tratamientos con un Alfa al 5 %. Al comparar las utilidades generadas entre el T t y T2, estos resultaron financieramente aceptables, de forma similar se comportaron el T1 y T3., no obstante, desde el punto de vista nutricional, estos no cumplieron los requerimientos de la categoría, por lo que el T2, se presentó finalmente como el más aceptable nutricionalmente.

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El presente estudio se realizó en la finca “Santa Rosa” propiedad de la Universidad Nacional Agraria, localizada geográficamente a los 12°08’15’’ latitud Norte y a los 86°09’36’’ longitud Este, en el departamento de Managua, con el objetivo de evaluar el comportamiento productivo de ovinos alimentados con una dieta basal de pasto guinea (Panicum máximum Jacq) y suplementados con diferentes niveles de Moringa oleífera. Se utilizaron 18 corderos mestizos (Pelibuey x Blackbelly) con pesos iníciales promedio de 20 ± 2 kg, los cuales fueron desparasitados, vitaminados y distribuidos en un Diseño Completamente Aleatorio con tres tratamientos: TI Panicum máximumad-libitum, TII P. máximum ad-libitum + 0.35 kg MSM. oleífera, TIII P. máximum ad-libitum + 0.50 kg MSM. oleífera. Las variables estudiadas fueron: consumo diario de MS, ganancia media diaria y conversión alimenticia. Se realizó análisis de varianza y comparaciones de medias con la Prueba de Tukey utilizando MINITAB, versión 12.0. Los resultados de los análisis de varianza (P<0,05) mostraron que el m ayor consumo total de MS, ganancia media diaria y conversión alimenticia se obtiene con el TIII (0.8 kg MS/animal/día, 117.97 g/animal/día y 6.78) el que difiere e stadísticamente (P< 0.01) del TI (0.57 kg MS/animal/día, 30.85 g/animal/día y 18.47) pero no difiere significativamente (P> 0.05)del TII (0.73 kg MS/animal/día, 90.91 g/animal/día y 8.02).En conclusión el forraje de M. oleífera como suplemento proteico para ovinos consumiendo una dieta basal de P.máximum incrementa la ganancia de peso y mejora el consumo total de MS y la conversión alimenticia.

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El objetivo del experimento fue evaluar el efecto del Hidroxicolecalciferol [HyD (25 –OH- D3)] en pollos de engorde, atraves de porcentajes de ceniza, calcio, fosforo y diagnostico de síndrome de hueso negro, se evaluaron dos tratamientos ( HyD y Testigo) con seis repeticiones para cada uno en dos tiempos a los 21 y 35 días de edad en análisis de ceniza, calcio y fosforo para lo cual se extrajo una tibia por pollo, dichos análisis resultaron con diferencias no significativas en ambas edades, las evaluaciones dieron como resultado que de los 21 día a los 35 días disminuyen su valor, ceniza baja de 43.8% a 36.8% en el testigo y de 42.4% a 37.7% en HyD, calcio de 15.6% a 13.4% para el testigo y de 16% a 14.5% para HyD de igual manera para los porcentaje de fosforo de 21 a 35 días con 7.6% a 6.5% para testigo y 7.5% a 6.7% para HyD. A los 35 días los resultados son mayores en el grupo HyD, 37.7% HyD,36.8% testigo en ceniza, calcio 14.5% HyD, testigo 13.4% y fosforo 6.7% HyD , 6.5% para testigo, las diferencias de 21 a 35 días son notorias y conservan la parte proporcional en que los porcentajes estan en ceniza calcio y fosforo, pero estas disminuyen para una misma variable de los 21 días de edad a los 35, sin encontrar diferencia significativas. A los 35 días se realizo análisis de síndrome de hueso negro con un total de 22 repeticiones por tratamiento, la extracción de dicha muestra (tibia) se realizo en planta de proceso, el análisis determino diferencias entre las aves muestreadas dando los mejores resultados aquellas que fueron alimentadas con Hidroxicolecalciferol [HyD (25 –OH- D3)], se observo en los resultados que en el grupo con HyD alcanzo un 91% de individuos sanos superando significativamente al testigo que solo llego a un 77% de individuos sanos, empleando un grado de libertad y 0.05 de significancia, lo que indica diminución de la presencia del síndrome de hueso negro, producto del HyD, empleando la línea genética Cobb 500, y alimentando los pollos del día cero al día 21 con diferencias de tratamiento e igual alimento del día 22 al día 35.

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En el presente trabajo se evaluaron y caracterizaron 8 accesiones de batatas Ipomoea batatas L. Los que fueron facilitados por el Programa de Recursos Genéticos Nicaragüense de la Universidad Nacional Agraria. Este ensayo se estableció en la Cooperativa Vicente Rodríguez, ubicada en el Empalme de Las Flores de Masaya, IV región, distante a 33 kilómetros de Managua. Fue establecido en un diseño de Bloques Completos al Azar, con 3 repeticiones entre junio de 1994 a febrero de 1995. Los objetivos planteados fueron: estudio de las propiedades culinarias de 8 accesiones de camote, en la dieta alimenticia del sector campesino de Masaya; caracterizar y evaluar preliminarmente 8 accesiones de camote lpomoea batatas L. bajo las condiciones agroclimáticas de Quebrada Honda, Masaya. Los caracteres del follaje: diámetro, longitud de entrenudo del tallo, forma y longitud de las hojas son muy similares. Mediante la caracterización morfológica para la identificación de duplicados, se llegó a la conclusión que ninguna de las 8 accesiones están duplicadas. La cobertura del suelo fue tomada a los 130 días después de la siembra, cuando el cultivo cubrió con el follaje los espacios entre surcos. En el estudio sobresalieron por su rendimiento las accesiones 2123, 176 y 1384. El diámetro de las raíces reservantes, el peso del follaje y el número de raíces por planta, puede tomarse como parámetros para buscar accesiones rendidoras. El resultado de la evaluación de la calidad culinaria realizada en las raíces reservantes fueron las accesiones: la más simple y amarga en cuanto al sabor de la raíz fue la accesión 2855, la más dulce 176, la más fibrosa 1437 y la accesión 1384 sin ninguna fibra, la que presentó mejor sabor fue la accesión 176 y respecto al tiempo de cocción las más rápidas de cocinar con leña a fuego moderado fueron las accesiones 176 con 21 minutos y 1437 con 22 minutos.

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El estudio se realizo en tres comunidades rurales del Municipio del Sauce. León, Nicaragua, con el objetivo de determinar de manera preliminar, los principales alimentos que de manera espontánea consumen las gallinas criadas en libertad por los campesinos. A través de análisis estereoscópicos de las heces, se determinaron las principales clases de plantas y ordenes de insectos consumidos. El estudio se realizó en dos fases, una de observación de muestras recolectadas en el campo y otra consistente en la revisión de excretas procedentes de pruebas de alimentación controladas. Esto último se realizo para fijar patrones de comparación y obtener valores a ser utilizados en la determinación de factores de ajustes que se emplearon en las determinaciones de las proporciones de peso seco de los alimentos en la dieta. Lo anterior se apoyo con observaciones in situ y observaciones de los contenidos de los buches de individuos que fueron sacrificados para la identificación de las principales especies de plantas que las aves consumen durante el pastoreo. Con los porcentajes de fragmentos cuantificados por comarca y época del año, de los alimentos que se encontraron constantes en la dieta de las gallinas, se realizo un análisis de varianza. Se encontró que las gallinas consumen unas 20 especies de plantas dicotiledóneas, y 10 especies de monocotiledóneas .Referente a los insectos se identificaron seis ordenes y dentro de ellos 24 especies, siendo los ordenes Coleópteros y Himenópteros, los que permanente mente forman parte de la dieta de las gallinas. Se registro también el consumo por parte de las gallinas, de otros animales como arácnidos, moluscos y mamíferos. En las proporciones de peso seco dentro de la dieta, correspondió a las monocotiledóneas el mayor porcentaje relativo por año con 1.9%, (dentro de los cuatro alimentos principales identificados), que por comarcas alcanzo 3.07 % en Los Panales y por época 2.8 % en el periodo de lluvias. Tales porcentajes en los insectos fueron mayores en los formícidos (Himenóptera), los cuales, en la comarca El Guayabo, llegaron a 0.25 %, por época alcanzaron en el verano 0.32 % y durante el año en promedio 0.14 %. No se encontraron diferencias estadísticas significativas por época, y por comarca en cuanto a la presencia de fragmentos de plantas monocotiledóneas y dicotiledóneas, al igual que insectos del orden Coleóptero. En el caso de Formícidos del orden Himenóptera, se encontraron diferencias altamente significativas entre épocas, ( α = 0.0.1). La prueba de separación de medias de Tukey indico que estos insectos tienen mayor presencia en la época de verano.