748 resultados para Feminist movement


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En tant qu'acteur important de la vie politique québécoise, le mouvement des femmes a réussi à garantir de nouveaux droits pour les femmes et a fortement contribué à améliorer leurs conditions de vie. Cependant, son incapacité à reconnaître et à prendre en compte les expériences particulières des femmes qui vivent de multiple discriminations a été critiquée entre autres par les femmes autochtones, les femmes de couleur, les femmes immigrantes, les lesbiennes et les femmes handicapées. Par exemple, dans les 40 dernières années, un nombre croissant de femmes immigrantes et racisées se sont organisées en parallèle au mouvement pour défendre leurs intérêts spécifiques. Dans ce mémoire, je me penche sur la façon dont le mouvement des femmes québécois a répondu à leurs demandes de reconnaissance et adapté ses pratiques pour inclure les femmes de groupes ethniques et raciaux minoritaires. Bien que la littérature sur l'intersectionalité ait fourni de nombreuses critiques des tentatives des mouvements sociaux d'inclure la diversité, seulement quelques recherches se sont penchées sur la façon dont les organisations tiennent compte, dans leurs pratiques et discours, des identités et intérêts particuliers des groupes qui sont intersectionnellement marginalisés. En me basant sur la littérature sur l'instersectionnalité et les mouvements sociaux, j'analyse un corpus de 24 entretiens effectués auprès d'activistes travaillant dans des associations de femmes au Québec afin d'observer comment elles comprennent et conceptualisent les différences ethniques et raciales et comment cela influence en retour leurs stratégies d'inclusion. Je constate que la façon dont les activistes conceptualisent l'interconnexion des rapports de genre et de race/ethnicité en tant qu'axes d'oppression des femmes a un impact sur les plateformes politiques des organisations, sur les stratégies qu'elles mettent de l'avant pour favoriser l'inclusion et l'intégration des femmes immigrantes et racisées et sur leur capacité à travailler en coalition.

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This paper will explore how white privilege has been intertwined with the women's liberation movement in the United States. Feminism and its goals are described briefly and linked to an evaluation of white privilege within the movement. The feminist movement is explored throughout its three waves, including a class and race analysis of each separate period. In addition, this analysis focuses on how Black and Chicana women have been excluded from the mainstream, White, middle-class movement. Through the use of Social Dominance Theory (Sidanius & Pratto, 1999), the prevalence and impact of oppression and hierarchy are explored. The implications of oppression and exclusion in the current political climate are followed by suggestions for aligning the goals and direction of feminism with social justice.

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Traditionally, big media corporations have contributed to hiding the women’s movement itself, as well as its main claims and topics of discussion (Marx, Myra y Hess, 1995; Rhode, 1995; Mendes, 2011). This has led the feminist movement to develop its own media generally print publications, usually, with a very specialized character and reduced audience. This is similar to what has occurred with quality main stream media, asthese publications have had to adapt themselves to a new communicatiion context, because of the financial crisis and  technological evolution. Feminist media has found in the Internet an excellent opportunity to access citizens and communicate their messages. , In view of this scene of change and renovation,  this article offers the results of a qualitative analysis focused on the experiences of four feminist online media sites edited in Spain: Pikaramagazine.com, Proyecto-kahlo.com, Mujeresenred.net and Laindependent.cat. Besides exploring the characteristics and content of these sites, the article pays attention to the virality of their contents spread through Facebook and Twitter. The onclusion estimates their social impact, insofar as they symbolize the specialization, diversification and dialogue promoted by the Web.

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This work analyses texts on indigenous women´s participation in the Mexican Zapatista Army, Ejército Zapatista de Liberación Nacional. The EZLN came to public attention after ten years of clandestine organization in 1994 in Chiapas, a southern state of Mexico neighboring Guatemala. Along the invasion of various municipalities in Chiapas, the Zapatista Army published their own Revolutionary Laws, directed to the Mexican government that included a section on women´s own laws. The indigenous women´s participation in a guerrilla movement in the economically poorest area of Mexico raised many questions among Mexican feminists and some of them fiercely criticized the laws for not being liberating or feminist at all. The question is, did the indigenous women want the laws to be feminist? To answer the main research question How is the position of women constructed in the Zapatista discourse? I analyze texts by various actors in the discourse within the theoretical framework of critical discourse analysis and the feminist theories of intersectionality. The connecting point in this interdisciplinary framework is the question of power and hegemony. The actors in the discourse are the women commanders themselves, the men commanders, the Zapatista spokesperson, subcomandante Marcos and the Mexican feminists. The texts analyzed are the letters of the EZLN to the media and discourses in public reunions, first published in Mexican newspapers and international discussion lists on the Internet and after 2005, on the Zapatista´s own webpage. The results show that instead of discussing whether the Zapatista women´s participation is feminist or not, the action itself provoked such wide discussion of the diversity within the feminist movement that it is a contribution itself. The work also shows that the use of language can be one tool in the quite recent paradigm of intersectionality in feminist theories.

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O livro Contos de amor rasgados, de Marina Colasanti, foi publicado em 1986, década de consolidação das conquistas do movimento feminista (Pinto, 2003). O feminismo almejava uma mudança de mentalidade, mudança nas práticas sociais e nos discursos sobre a mulher (ibid.). Entretanto, a mulher nos contos é representada de forma peculiar, frustrando as expectativas de uma imagem positiva esperada de uma literatura produzida por uma autora feminista. Este estudo propõe a análise dos contos de Marina Colasanti, destacando algumas questões acerca da representação dos atores sociais em textos-contos que pretendem veicular um discurso de liberação da mulher. Para tanto, dez contos representativos do todo foram selecionados para compor o corpus e utilizou-se o sistema sociossemântico para a representação dos atores sociais proposto por van Leeuwen (1997) e a Linguística Sistêmico Funcional de Halliday (2004) como ferramentas de análise. Nosso enfoque é o da Análise Crítica do Discurso de Fairclough (1995), que tem dedicado seus estudos às mudanças sociais através dos discursos. Consideramos que o movimento feminista se inscreve em algumas mudanças. Nessa perspectiva, Bourdieu (2005) afirma que, apesar do movimento feminista, muito pouco mudou, prevalecendo, ainda, a dominação masculina e a violência simbólica. As categorias de van Leeuwen (op. cit.) da exclusão e inclusão dos atores sociais no discurso servem de instrumental para uma análise mais detalhada das relações homem-mulher, permitindo desvelar algumas questões feministas tematizadas nos contos, questões descritas por Pinto (op. cit.) e apontadas por Bourdieu (op. cit.). Os resultados da análise dos contos demonstram que a mulher ora está totalmente excluída, ora é representada como um pano de fundo (encobrimento), ora é enfraquecida (apassivada) em favor de seu marido/amante. Assim, os conflitos gerados a partir das ações do homem sobre a mulher nos contos confirmam certas preocupações do discurso feminista

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Compreendido como um fenômeno da contemporaneidade, a partir da década de 80 o movimento feminista é um exemplo do que se convencionou denominar por novos movimentos sociais. A partir desse momento, verifica-se uma tendência de as demandas dos movimentos expandirem-se para lutas estruturadas em torno de opressões sofridas, principalmente identitárias, no lugar de militâncias da esfera estritamente econômica. Neste contexto é que o presente estudo insere-se. Este trabalho tem como objetivo verificar as motivações de jovens brasileiras, de origens pobres, moradoras em áreas de favelas ou bairros populares, em movimentos feministas no Rio de Janeiro. Foram analisadas suas motivações iniciais e as que as manteriam militando, observando-se algumas tensões existentes nessas participações políticas. Visando ao mapeamento da ambientação histórica e política dos movimentos sociais que se abriam como possibilidades a estas jovens, buscamos traçar um breve histórico dos movimentos sociais na contemporaneidade e, em especial, nos contextos latino-americano e brasileiro, a partir da bibliografia disponível sobre o tema. Para o caso específico dos movimentos no Rio de Janeiro, foram realizadas entrevistas com antigas militantes. Tendo em vista que as entrevistadas advinham de famílias pobres, consideramos importante enveredar nas discussões sobre as exclusões sociais, a partir de uma literatura crítica ao conceito, e procurando verificar os rebatimentos das teorias à situação especial em estudo. A pesquisa de campo contou com entrevistas semi-estruturadas realizadas com cinco jovens, com idades entre 19 e 29 anos. Para efeitos analíticos, compreendemos suas histórias a partir da metodologia da História Oral, a qual visa evidenciar a multiplicidade de vozes outrora desprezadas pelo saber científico, sublinhando o caráter militante do entrevistador. Buscando conhecer as histórias de vida das entrevistadas, foram focalizados aspectos tais como: suas origens familiares, suas condições de jovens; situação de moradia e circulações pela cidade; percursos escolares e trajetórias de trabalho. A partir desses dados abordarmos suas trajetórias militantes.

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Esta dissertação tem como objetivo a investigação sobre a criação da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres em 2003. Este organismo institucional surgiu a partir da vitória do Partido dos Trabalhadores para a Presidência da República através da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva. Os atores envolvidos na concretização desta iniciativa e os fatores que levaram este governo a colocar em sua agenda central o combate às desigualdades sociais entre homens e mulheres é o interesse central tratado. A existência desta experiência é precedida por outra modalidade institucional, o Conselho Nacional de Direitos da Mulher, criado em 1985. As duas iniciativas são diferentes e são elaboradas em contextos e épocas diversas. Estas variações de propostas de institucionalização via Estado de políticas públicas para mulheres retrata uma característica do movimento feminista brasileiro que é seu caráter amplo e diverso. Com a convivência de setores com pautas e demandas diferenciadas, este movimento também mostra sua diversidade através das propostas institucionais. Do ponto de vista metodológico, foi utilizada a técnica das entrevistas semi-estruturadas com feministas que participaram da elaboração da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres. Também foram utilizados livros, artigos e documentos considerados relevantes a partir do material das entrevistas. O perfil destas mulheres era de militantes ligadas ao Partido dos Trabalhadores, visto que foi a vitória deste partido para a Presidência da República que permitiu a concretização desta instituição. Todas as entrevistadas participaram historicamente da luta feminista desde aproximadamente as décadas de 1970 e 1980, sempre inseridas e dialogando com as propostas de governo do PT. Este estudo contribui para o esclarecimento deste episódio da história da institucionalização estatal das demandas do movimento feminista e para o fornecimento de mais ferramentas para o debate da importância que as políticas públicas e o Estado possuem no combate às desigualdades sociais entre homens e mulheres. A ideia de que a igualdade de gênero deve ser promovida dentro do Estado, a partir de suas ações e seus profissionais e, assim, trabalhada na sociedade como um todo é fundamental para que situações de inequidade sejam combatidas.

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A formação da consciência na sociedade capitalista é atravessada por relações de alienação e pela ideologia dominante que dificultam o desenvolvimento da consciência revolucionária, desenvolvida na militância coletiva voltada para a transformação social. Na particularidade das mulheres, esse processo é mais difícil por estarem envolvidas em relações patriarcais de dominação, apropriação e exploração advindas, fundamentalmente, da divisão sexual do trabalho que, associadas a uma ideologia de uma suposta natureza feminina, as constitui como submissas, subservientes, passivas e apolíticas. Por isso, partimos da pergunta: como ocorre o processo de formação da consciência militante feminista em uma sociedade patriarcal e capitalista? O sentido geral desta tese é compreender a formação da consciência militante feminista e seus principais desdobramentos na luta de classes no Governo Lula. A delimitação do estudo no Governo Lula é motivada pela necessidade de compreensão do feminismo na contemporaneidade, mas, também, pela inquietação de analisar a capacidade de envolvimento político desse governo no campo dos movimentos feministas. A apreensão da lógica transformista que preside esse governo é fundamental para análise das lutas feministas, pois, se por um lado o Brasil presenciou a institucionalização de políticas sociais para as mulheres; por outro, muitos entraves ocorreram para a efetivação das mesmas, desde a falta de orçamento até a dificuldade da incorporação de uma perspectiva verdadeiramente feminista por parte do projeto de governo petista. A tese busca apreender a consciência militante feminista e a sua relação com a luta de classes no governo Lula, em uma perspectiva de totalidade, com o esforço de ir além da sua aparência fenomênica, mas, no seio das relações sociais de classe, raça e sexo inseridas na dinâmica dos projetos societários em disputa: o patriarcal-capitalista e o feminista-socialista. Realizamos uma pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Essa última foi desenvolvida por meio de entrevistas com 7 militantes orgânicas de cada um dos seguintes movimentos feministas: Articulação de Mulheres Brasileiras; Marcha Mundial de Mulheres e o Movimento de Mulheres Camponesas. Totalizamos, portanto, 21 entrevistas que articuladas à pesquisa documental de materiais produzidos por esses movimentos, bem como com a base teórica adquirida na pesquisa bibliográfica, obtivemos como principais conclusões: 1. O processo de formação da consciência militante feminista envolve como elementos indispensáveis às mulheres: (a) a apropriação de si e a ruptura com a naturalização do sexo; (b) o sair de casa; (c) a identificação na outra da sua condição de mulher; (d) a importância do grupo e da militância política em um movimento social; (e) a formação política associada às lutas concretas de reivindicação e de enfrentamento; 2. O feminismo contribui com a radicalização da democracia e com o tensionamento das relações de hierarquia presentes, inclusive, no interior de organizações de esquerda; 3. As políticas públicas para as mulheres no governo Lula, não corresponderam a uma perspectiva feminista, pois, não romperam com a responsabilização da mulher pela reprodução social antroponômica, tendo em vista o caráter familista das mesmas; 4. A autonomia política e financeira é o principal desafio para os movimentos feministas no Brasil.

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A humanização tem sido um termo frequentemente utilizado em relação às práticas de saúde no SUS, tornado-se uma bandeira de luta levantada sempre que se pensa em políticas de saúde. A polissemia do termo chama a atenção para a possibilidade de sua utilização em diferentes contextos, direcionados a diferentes auditórios. Esse trabalho tem pode objetivo analisar os usos e sentidos da noção de humanização nas propostas de ações voltadas à saúde da mulher. A história das práticas e saberes construídos em torno da saúde da mulher, com ênfase no movimento feminista, no planejamento familiar e na constituição do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher foi resgatada no sentido contextualizar a discussão proposta. Diversas propostas de ações de saúde foram analisadas, assim como os projetos selecionados pelo Prêmio David Capistrano da Política Nacional de Humanização, visando a identificação de núcleos de sentidos no discurso oficial sobre humanização, e a forma como esse discurso está sendo percebido pelos profissionais. Foram identificados e discutidos quatro núcleos de sentidos: humanização enquanto atributo das relações interpessoais; humanização e redução da mortalidade materna; humanização e otimização de recursos; e humanização e processos de organização de trabalho. Concluímos que a manutenção do processo de formulação e implantação de ações de forma verticalizada, fragmentada, sem que as modificação propostas sejam pactuadas com os profissionais que deveriam implantá-las e os usuários que deveriam se beneficiar delas, acaba por promover a perpetuação do modelo assistencial vigente.

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Research on women’s political representation in post-socialist Europe has highlighted the role of cultural and political factors in obstructing women’s access to legislative power, such as the prevalence of traditional gender stereotypes, electoral systems, and the absence of a feminist movement. Yet the role of women political elites in enhancing or hindering women’s access to political power in the region has so far remained uncharted. This article seeks to fill some of the existing gaps in this literature by examining the views of women politicians with regard to women’s political underrepresentation and their assessments of strategies for redressing this imbalance. Findings from the analysis reveal that although women politicians recognize gender inequalities in representation as a problem requiring intervention, how the problem is perceived, and the preferred measures to deal with it, is largely shaped by the social and cultural context in which these actors are embedded.

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6.00 pm. If people like watching T.V. while they are eating their evening meal, space for a low table is needed (Ministry of Housing and Local Government, Space in the Home, 1963, p. 4).

This paper re-examines the 1961 Parker Morris report on housing standards in Britain. It explores the origins, scope, text and iconography of the report and suggests that these not only express a particularly modernist conception of space but one which presupposed very specific economic conditions and geographies.

Also known as Homes for Today and Tomorrow Parker Morris attempted, through the application of scientific principles, to define the minimum living space standards needed to accommodate household activities. But while early modernist research into notions of existenzminimum were the work of avant-garde architects and thinkers, Homes for Today and Tomorrow and its sister design manual Space in the Home were commissioned by the British State. This normalization of scientific enquiry into space can be considered not only as a response to new conditions in the mass production of housing – economies of scale, prefabrication, system-building and modular coordination – but also to the post-war boom in consumer goods. In this, it is suggested that the domestic interior was assigned a key role as a privileged site of mass consumption as the production and micro-management of space in Britain became integral to the development of a planned national economy underpinned by Fordist principles. Parker Morris, therefore, sought to accommodate activities which were pre-determined not so much by traditional social or familial ties but rather by recently introduced commodities such as the television set, white goods, table tennis tables and train sets. This relationship between the domestic interior and the national economy are emblematized by the series of placeless and scale-less diagrams executed by Gordon Cullen in Space in the Home. Here, walls dissolve as space flows from inside to outside in a homogenized and ephemeral landscape whose limits are perhaps only the boundaries of the nation state and the circuits of capital.

In Britain, Parker Morris was the last explicit State-sponsored attempt to prescribe a normative spatial programme for national living. The calm neutral efficiency of family-life expressed in its diagrams was almost immediately problematised by the rise of 1960s counter-culture, the feminist movement and the oil crisis of 1972 which altered perhaps forever the spatial, temporal and economic conditions it had taken for granted. The debate on space-standards, however, continues.

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When the scribes of ancient Mesopotamia rewrote the Epic of Gilgamesh over a period of over two thousand years, the modifications made reflected the social transformations occurring during the same era. The dethroning of the goddess Inanna-Ishtar and the devaluation of other female characters in the evolving Epic of Gilgamesh coincided with the declining status of women in society. Since the 1960s, translations into modern languages have been readily available. The Mesopotamian myth has been reused in a wide variety of mythic and mythological texts by Quebecois, Canadian and American authors. Our analysis of the first group of mythic texts, written in the 1960s and 1970s, shows a reversal of the tendency of the Mesopotamian texts. Written at a time when the feminist movement was transforming North American society, these retellings feature a goddess with her high status restored and her ancient attributes re-established. Another group of writers, publishing in the 1980s and 1990s, makes a radical shift away from these feminist tendencies while still basically rewriting the Epic. In this group of mythic texts, the goddess and other female characters find their roles reduced while the male gods and characters have expanded and glorified roles. The third group of texts analysed does not rewrite the Epic. The Epic is reused here intertextually to give depth to mythological works set in the twentieth century or later. The dialogue created between the contemporary text and the Epic emphasises the role that the individual has in society. A large-scale comparative mythotextual study of texts that share a common hypotext can, especially when socio-historical factors are considered, provide a window onto the relationship between text and society. A comparative study of how the Epic of Gilgamesh is rewritten and referred to intertextually through time can help us relativize the understanding of our own time and culture.

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In this thesis, I explore how the folk-rock music of Ani DiFranco has influenced the activist commitments, sensibilities, and activities of reproductive rights activists. My interest in the relation of popular music to social movements is informed by the work of Simon Frith (1987, 1996a, 1996b), Rob Rosenthal (2001), and Ann Savage (2003). Frith argues that popular music is an important contributor to personal identity and the ways that listeners see the world. Savage (2003) writes that fans develop a unique relationship with feminist/political music, and Rosenthal (2001) argues that popular music can be an important factor in building social movements. I use these arguments to ask what the influence of Ani DiFranco's music has been for reproductive rights activists who are her fans. I conducted in-depth interviews with ten reproductive rights activists who are fans of Ani DiFranco's music. All ten are women in their twenties and thirties living in Ontario or New York. Each has been listening to DiFranco's music for between two and fifteen years, and has considered herself a reproductive rights activist for between eighteen months and twenty years. I examine these women's narratives of their relationships with Ani DiFranco's music and their activist experience through the interconnected lenses of identity, consciousness, and practice. Listening to Ani DiFranco's music affects the fluid ways these women understand their identities as women, as feminists, and in solidarity with others. I draw on Freire's (1970) understanding of conscientization to consider the role that Ani's music has played in heightening women's awareness about reproductive rights issues. The feeling of solidarity with other (both real and perceived) activist fans gives them more confidence that they can make a difference in overcoming social injustice. They believe that Ani's music encourages productive anger, which in turn fuels their passion to take action to make change. Women use Ani's music deliberately for energy and encouragement in their continued activism, and find that it continues to resonate with their evolving identities as women, feminists, and activists. My study builds on those of Rosenthal (2001) and Savage (2003) by focusing on one artist and activists in one social movement. The characteristics of Ani DiFranco, her fan base, and the reproductive rights movement allow new understanding of the ways that female fans who are members of a female-dominated feminist movement interact with the music of a popular independent female artist.

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Cette thèse documente, répertorie et analyse les relations entre les femmes auteures en France, en Italie, et entre Françaises et Italiennes, de 1770 à 1840, à partir de l’étude des correspondances et des ouvrages publiés de douze écrivaines (Anne-Marie de Beaufort d’Hautpoul, Sophie Gay, Félicité de Genlis, Marie-Émilie de Montanclos, Constance Pipelet Salm, Germaine de Staël, Teresa Bandettini, Elisabetta Caminer, Carolina Lattanzi, Diodata Saluzzo, Fortunata Sulgher Fantastici et Isabella Teotochi Albrizzi). Au cours d’une période caractérisée par le développement de l’imprimé, par l’importante participation féminine à la querelle des femmes, par le bouleversement politique international issu de la Révolution française et de l’époque napoléonienne, ainsi que par la présence affirmée des auteures, ces dernières font face à une réactivation des attaques contre l’autorat féminin. Dans ce contexte, les relations entre écrivaines illustrent le défi de « l’action commune » conçue dans une optique de défense d’une cause (celle des auteures) avant l’émergence du mouvement féministe. Les écrivaines étant souvent présentées soit comme « sœurs, » soit comme « rivales », notre étude démontre que la nature des relations féminines est infiniment plus complexe dans les faits. D’un côté, les relations entre femmes auteures témoignent d’une certaine cohésion au sein de la communauté : les contacts sont nombreux, celles-ci s’épaulent en temps de crise, construisent des généalogies littéraires féminines, et déconstruisent les discours portant sur la soi-disant « exceptionnalité » et la « rivalité » des femmes de lettres. De l’autre côté, d’importantes divisions traversent leurs réseaux, notamment liées à l’appartenance nationale, aux opinions politiques et au positionnement de chacune dans le milieu littéraire. Outre les divisions sociales et politiques, cette thèse illustre la difficulté éprouvée par les auteures à arrimer leurs intérêts individuels (promotion de leur propre carrière, identités multiples interférant avec l’appartenance de sexe/genre) aux intérêts collectifs (légitimer l’autorat féminin). Ainsi, les écrivaines reconnaissent l’importance de la communauté des femmes auteures, tout en étant confrontées au défi d’en maintenir la cohésion, à une époque où non seulement l’activité littéraire, mais également le contexte culturel et politique, sont en pleine transformation.