877 resultados para Feedback corretivo
Resumo:
Partindo do pressuposto de que foco na forma pode beneficiar o processo de aprendizagem, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de verificar o efeito de dois tipos de feedback corretivo, recast e elicitação, no desempenho de alunos de inglês como língua estrangeira. O estudo foi realizado com duas turmas de nível intermediário em um curso particular de idiomas que segue os princípios da abordagem comunicativa. É uma investigação experimental na qual o desempenho dos alunos foi testado antes e depois de receberem feedback corretivo durante a realização de tarefas ministradas pelos seus professores dentro de suas próprias salas de aula, sendo que uma turma recebeu feedback corretivo através de recast e a outra através de elicitação. A hipótese norteadora deste estudo foi que feedback corretivo fornecido ao aluno através de elicitação gera melhor desempenho do aluno do que recast, devido à exigência de que o aluno reformule seus próprios enunciados utilizando, para este fim, seus próprios recursos lingüísticos. Por outro lado, devido à natureza reformuladora de recast, este comportamento corretivo, no qual o professor faz a correção, não estimula o aprendiz a focalizar sua produção errônea com o intuito de corrigí-la. Os dados obtidos apontam que utilizar feedback corretivo na forma de elicitação é benéfico à aprendizagem.
Resumo:
O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de investigar, através de uma perspectiva sociocultural, o que norteia a escolha de diferentes tipos de feedback corretivo por professores de língua estrangeira (LE) ao corrigir a fala de seus alunos. A pesquisa foi realizada em um curso particular de idiomas no sul do Brasil que segue os princípios da abordagem comunicativa, tendo cinco professores como participantes. Este trabalho foi realizado através da observação do comportamento corretivo dos professores atuando com seus próprios alunos durante atividades com foco na forma. Tais atividades foram gravadas em vídeo e, logo após a gravação, foram comentadas pelos professores durante entrevistas com a pesquisadora, as quais também foram gravadas em vídeo. Houve uma terceira gravação que consistiu em uma entrevista entre a pesquisadora e cada professor participante para conversarem sobre as percepções dos professores a respeito de tratamento corretivo e diferentes tipos de feedback. A análise das transcrições das gravações resultou em um levantamento e uma descrição das escolhas corretivas de cada professor individualmente e uma descrição do padrão de comportamento quanto à opção por feedback reformulador e/ou feedback elicitativo. Verifiquei que os cinco professores estudados - mesmo tendo experiências, tempo de prática e formação diferentes - consideram principalmente os seguintes fatores quando decidem optar por tipos de feedback: como julgam que o aluno está se sentindo no momento, como vêem a personalidade do aluno e como julgam ser a capacidade lingüística e a capacidade emocional do aluno.
Resumo:
I - As minhas expectativas eram elevadas pois este regresso à Escola Superior de Música de Lisboa permitia-me voltar a trabalhar com os professores que me formaram como músico e professor e com eles poder actualizar-me sobre vários temas ligados à pedagogia. Este aspecto é muito importante pois chego à conclusão que o tempo por vezes provoca-nos excesso de confiança que parece “cegar-nos” não nos deixando ver erros pedagógicos muitas vezes evitáveis. Quando ingressei neste estágio sentia-me confiante e seguro quanto às minhas capacidades como professor. O momento de viragem na minha perspectiva do estágio dá-se quando surgem as observações/gravações e respectivas análises e reflexões das aulas. Procurei trabalhar nessas aulas da forma mais natural possível pois o meu objectivo era observar o meu trabalho diário. A primeira observação das aulas permitiu-me anotar algumas coisas menos boas. Contudo, quando essa observação foi feita com o professor de didática os aspectos menos positivos ganharam uma enorme proporção: (1) falhas ao nível da instrução: demasiado longo, (2) feedback de pouca qualidade ou eficácia , (3) pouca percentagem de alunos que atingiam os objectivos., (4) ritmo de aula por vezes baixo devido a períodos longos de instrução ou devido a uma má gestão do espaço. Todos estes problemas eram mais visíveis quando as turmas eram maiores. Ao longo do estágio, e após a detecção destas falhas, fui procurando evitar estas práticas em todas as turmas onde leccionava. Senti que o ritmo de aula aumentou substancialmente não apenas à custa da energia do professor e de boas estratégias mas porque sobretudo se “falava menos e trabalhava-se mais”. Os erros dos alunos passaram a ser corrigos enquanto trabalhavam (feedback corretivo próximo do momento positivo ou negativo), o feedback positivo passou a ser mais destacado, a disposição da sala alterou-se de forma aos alunos estarem mais perto do professor, e este procurou ser menos “criativo” no momento de alterar o plano de aula devido a ideias momentâneas o que provocou mais tempo para cada estratégia e para que mais alunos fossem atingindo os objectivos. Apesar da evolução no sentido de proporcionar aos alunos aulas mais rentáveis e de ainda melhor qualidade, existe a consciência que alguns dos erros cometidos eram hábitos e como tal poderão levar algum tempo a ser corrigidos. Contudo, existe a consciência e a vontade em debelá-los da minha prática docente.
Resumo:
Este estudo preliminar descreve uma proposta de correção de erros nas produções escritas de doze (12) alunos de nível básico de língua inglesa da Universidade de Caxias do Sul (UCS). O objetivo é investigar a relevância da reescrita como estratégia de conscientização, de acordo com a Hipótese do Noticing de Schmidt (1990), buscando promover a correção gramatical e o aprimoramento da produção textual. Nesse contexto, a correção passa a ser uma aliada e não inimiga do aprendiz. O feedback corretivo fornecido através do uso de uma Tabela de Marcação, a conscientização dos erros através da reescrita e o envolvimento dos aprendizes no processo de auto-análise de seus textos revelaram-se condições facilitadoras na busca das formas corretas e na prevenção do erro. A análise dos dados demonstrou uma possível ruptura com a previsibilidade implícita na Hipótese do Noticing, que propõe que prestar atenção a determinados aspectos lingüísticos possibilita sua melhor assimilação e a não recorrência de erros. Os trabalhos evidenciaram uma melhoria progressiva na qualidade da produção escrita apesar do aumento do número de erros, possivelmente devido a uma desinibição por parte dos aprendizes em escrever e a sua opção em assumir riscos na produção de estruturas lingüísticas mais complexas, o que não inviabiliza a proposta da reescrita como estratégia de conscientização.
Resumo:
Esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de verificar como os professores de Inglês como Língua Estrangeira (LE) corrigem as composições dos seus aprendizes de nível intermediário e como o feedback avaliativo e corretivo são fornecidos. Os dados dessa pesquisa foram coletados em quatro cursos livres de inglês localizados em Porto Alegre, RS (Brasil). Todos os onze professores participantes são falantes do Português como língua materna. Os dados incluem como amostra a coleta de 79 composições de diferentes aprendizes já corrigidas pelos professores, bem como um questionário aplicado aos mesmos e aos seus respectivos aprendizes. As informações provenientes dos questionários objetivaram caracterizar esses participantes mostrando suas opiniões a respeito do erro e correção na escrita. Além disso, o modelo avaliativo de Gaudiani (Gaudiani, 1981 apud Hadley, 1993) foi utilizado para verificarmos a homogeneidade em termos de notas ou conceitos a serem atribuídos ao mesmo conjunto de composições quando avaliadas pelos onze professores. Alguns dos nossos resultados indicaram que: a) os professores não têm critérios claros de correção; b) os professores corrigem mais erros gramaticais em detrimento aos demais erros; c) os professores não corrigem erros relativos à organização; d) os professores fornecem a resposta correta ao erro do aprendiz; não havendo espaço para a auto-correção; e) a grande maioria dos professores atribuiu a mesma nota ou conceito quando utilizado o modelo avaliativo de Gaudiani. Esses resultados sugerem a riqueza desta área bem como destacam a necessidade de trabalhar de modo mais intenso a questão do tratamento do erro e feedback na escrita. Na parte final do trabalho são apresentadas sugestões práticas para os professores de língua estrangeira para que, desta forma, esses profissionais estejam melhor preparados para oferecer um feedback mais eficaz na escrita dos aprendizes.
Resumo:
A model predictive controller (MPC) is proposed, which is robustly stable for some classes of model uncertainty and to unknown disturbances. It is considered as the case of open-loop stable systems, where only the inputs and controlled outputs are measured. It is assumed that the controller will work in a scenario where target tracking is also required. Here, it is extended to the nominal infinite horizon MPC with output feedback. The method considers an extended cost function that can be made globally convergent for any finite input horizon considered for the uncertain system. The method is based on the explicit inclusion of cost contracting constraints in the control problem. The controller considers the output feedback case through a non-minimal state-space model that is built using past output measurements and past input increments. The application of the robust output feedback MPC is illustrated through the simulation of a low-order multivariable system.
Resumo:
In the MPC literature, stability is usually assured under the assumption that the state is measured. Since the closed-loop system may be nonlinear because of the constraints, it is not possible to apply the separation principle to prove global stability for the Output feedback case. It is well known that, a nonlinear closed-loop system with the state estimated via an exponentially converging observer combined with a state feedback controller can be unstable even when the controller is stable. One alternative to overcome the state estimation problem is to adopt a non-minimal state space model, in which the states are represented by measured past inputs and outputs [P.C. Young, M.A. Behzadi, C.L. Wang, A. Chotai, Direct digital and adaptative control by input-output, state variable feedback pole assignment, International journal of Control 46 (1987) 1867-1881; C. Wang, P.C. Young, Direct digital control by input-output, state variable feedback: theoretical background, International journal of Control 47 (1988) 97-109]. In this case, no observer is needed since the state variables can be directly measured. However, an important disadvantage of this approach is that the realigned model is not of minimal order, which makes the infinite horizon approach to obtain nominal stability difficult to apply. Here, we propose a method to properly formulate an infinite horizon MPC based on the output-realigned model, which avoids the use of an observer and guarantees the closed loop stability. The simulation results show that, besides providing closed-loop stability for systems with integrating and stable modes, the proposed controller may have a better performance than those MPC controllers that make use of an observer to estimate the current states. (C) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
This paper analyzes the convergence of the constant modulus algorithm (CMA) in a decision feedback equalizer using only a feedback filter. Several works had already observed that the CMA presented a better performance than decision directed algorithm in the adaptation of the decision feedback equalizer, but theoretical analysis always showed to be difficult specially due to the analytical difficulties presented by the constant modulus criterion. In this paper, we surmount such obstacle by using a recent result concerning the CM analysis, first obtained in a linear finite impulse response context with the objective of comparing its solutions to the ones obtained through the Wiener criterion. The theoretical analysis presented here confirms the robustness of the CMA when applied to the adaptation of the decision feedback equalizer and also defines a class of channels for which the algorithm will suffer from ill-convergence when initialized at the origin.
Resumo:
This paper considers two aspects of the nonlinear H(infinity) control problem: the use of weighting functions for performance and robustness improvement, as in the linear case, and the development of a successive Galerkin approximation method for the solution of the Hamilton-Jacobi-Isaacs equation that arises in the output-feedback case. Design of nonlinear H(infinity) controllers obtained by the well-established Taylor approximation and by the proposed Galerkin approximation method applied to a magnetic levitation system are presented for comparison purposes.
Resumo:
Although the formulation of the nonlinear theory of H(infinity) control has been well developed, solving the Hamilton-Jacobi-Isaacs equation remains a challenge and is the major bottleneck for practical application of the theory. Several numerical methods have been proposed for its solution. In this paper, results on convergence and stability for a successive Galerkin approximation approach for nonlinear H(infinity) control via output feedback are presented. An example is presented illustrating the application of the algorithm.
Resumo:
This work summarizes some results about static state feedback linearization for time-varying systems. Three different necessary and sufficient conditions are stated in this paper. The first condition is the one by [Sluis, W. M. (1993). A necessary condition for dynamic feedback linearization. Systems & Control Letters, 21, 277-283]. The second and the third are the generalizations of known results due respectively to [Aranda-Bricaire, E., Moog, C. H., Pomet, J. B. (1995). A linear algebraic framework for dynamic feedback linearization. IEEE Transactions on Automatic Control, 40, 127-132] and to [Jakubczyk, B., Respondek, W. (1980). On linearization of control systems. Bulletin del` Academie Polonaise des Sciences. Serie des Sciences Mathematiques, 28, 517-522]. The proofs of the second and third conditions are established by showing the equivalence between these three conditions. The results are re-stated in the infinite dimensional geometric approach of [Fliess, M., Levine J., Martin, P., Rouchon, P. (1999). A Lie-Backlund approach to equivalence and flatness of nonlinear systems. IEEE Transactions on Automatic Control, 44(5), 922-937]. (C) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Some motor tasks can be completed, quite literally, with our eyes shut. Most people can touch their nose without looking or reach for an object after only a brief glance at its location. This distinction leads to one of the defining questions of movement control: is information gleaned prior to starting the movement sufficient to complete the task (open loop), or is feedback about the progress of the movement required (closed loop)? One task that has commanded considerable interest in the literature over the years is that of steering a vehicle, in particular lane-correction and lane-changing tasks. Recent work has suggested that this type of task can proceed in a fundamentally open loop manner [1 and 2], with feedback mainly serving to correct minor, accumulating errors. This paper reevaluates the conclusions of these studies by conducting a new set of experiments in a driving simulator. We demonstrate that, in fact, drivers rely on regular visual feedback, even during the well-practiced steering task of lane changing. Without feedback, drivers fail to initiate the return phase of the maneuver, resulting in systematic errors in final heading. The results provide new insight into the control of vehicle heading, suggesting that drivers employ a simple policy of “turn and see,” with only limited understanding of the relationship between steering angle and vehicle heading.
Resumo:
Control of chaos in the single-mode optically pumped far-infrared (NH3)-N-15 laser is experimentally demonstrated using continuous time-delay control. Both the Lorenz spiral chaos and the detuned period-doubling chaos exhibited by the laser have been controlled. While the laser is in the Lorenz spiral chaos regime the chaos has been controlled both such that the laser output is cw, with corrections of only a fraction of a percent necessary to keep it there, and to period one. The laser has also been controlled while in the period-doubling chaos regime, to both the period-one and -two states.
Resumo:
The free running linewidth of an external cavity grating feedback diode laser is on the order of a few megahertz and is limited by the mechanical and acoustic vibrations of the external cavity. Such frequency fluctuations can be removed by electronic feedback. We present a hybrid stabilisation technique that uses both a Fabry-Perot confocal cavity and an atomic resonance to achieve excellent short and long term frequency stability. The system has been shown to reduce the laser linewidth of an external cavity diode laser by an order of magnitude to 140 kHz, while limiting frequency excursions to 60 kHz relative to an absolute reference over periods of several hours. The scheme also presents a simple way to frequency offset two lasers many gigahertz apart which should find a use in atom cooling experiments, where hyperfine ground-state frequency separations are often required.