18 resultados para Famennian
Resumo:
In this study the conodont multielement apparatus of Late Devonian (Famennian) Icriodus altematus is described which has been reconstructed from clustered group findings and separated elements. This apparatus is markedly different from classical ozarkodinid apparatuses and needs further consideration of its functional morphology. Since bedding plane assemblages of Icriodus altematus are yet unknown, a spatial reconstruction of this apparatus and a feeding mechanism are proposed which are based on the oropharyngal apparatus of recent lampreys. Though the extant representatives of petromyzontoids are not close phylogenetic relatives of extinct conodonts, there exist intriguing analogies concerning the morphology of the tooth types and the presumed spatial distribution within the oral cavity of both taxa.
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A new genus Ibergirhynchia, a member of the rhynchonellide superfamily Dimerelloidea, is described for the species Terebratula contraria Roemer, 1850, from Early Carboniferous deposits of the Harz Mountains, Germany. Ibergirhynchia contraria is from a monospecific brachiopod limestone that formed on top of the drowned Devonian Iberg Reef which persisted as a seamount during Famennian and Early Carboniferous times. Ibergirhynchia contraria is considered a cold seep-related brachiopod based on this locality. Such seep associations have been observed for Mesozoic representatives of the rhynchonellide superfamily Dimerelloidea. Ibergirhynchia is considered the first Paleozoic representative of the family Rhynchonellinidae. Ibergirhynchia resembles Dzieduszyckia externally and may be derived from this dimerelloid.
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O histórico de prospecção de hidrocarbonetos da Bacia Paleozoica do Parnaíba, situada no norte-nordeste do Brasil, sempre foi considerado desfavorável quando comparado aos super-reservatórios estimados do Pré-Sal das bacias da Margem Atlântica e até mesmo interiores, como a Bacia do Solimões. No entanto, a descoberta de gás natural em depósitos da superseqüência mesodevoniana-eocarbonífera do Grupo Canindé, que incluem as formações Pimenteiras, Cabeças e Longá, impulsionou novas pesquisas no intuito de refinar a caracterização paleoambiental, paleogeográfica, bem como, entender o sistema petrolífero, os possíveis plays e a potencialidade do reservatório Cabeças. A avaliação faciológica e estratigráfica com ênfase no registro da tectônica glacial, em combinação com a geocronologia de zircão detrítico permitiu interpretar o paleoambiente e a proveniência do reservatório Cabeças. Seis associações de fácies agrupadas em sucessões aflorantes, com espessura máxima de até 60m registram a evolução de um sistema deltaico Devoniano influenciado por processos glaciais principalmente no topo da unidade. 1) frente deltaica distal, composta por argilito maciço, conglomerado maciço, arenito com acamamento maciço, laminação plana e estratificação cruzada sigmoidal 2) frente deltaica proximal, representada pelas fácies arenito maciço, arenito com laminação plana, arenito com estratificação cruzada sigmoidal e conglomerado maciço; 3) planície deltaica, representada pelas fácies argilito laminado, arenito maciço, arenito com estratificação cruzada acanalada e conglomerado maciço; 4) shoreface glacial, composta pelas fácies arenito com marcas onduladas e arenito com estratificação cruzada hummocky; 5) depósitos subglaciais, que englobam as fácies diamictito maciço, diamictito com pods de arenito e brecha intraformacional; e 6) frente deltaica de degelo, constituída pelas fácies arenito maciço, arenito deformado, arenito com laminação plana, arenito com laminação cruzada cavalgante e arenito com estratificação cruzada sigmoidal. Durante o Fammeniano (374-359 Ma) uma frente deltaica dominada por processos fluviais progradava para NW (borda leste) e para NE (borda oeste) sobre uma plataforma influenciada por ondas de tempestade (Formação Pimenteiras). Na borda leste da bacia, o padrão de paleocorrente e o espectro de idades U-Pb em zircão detrítico indicam que o delta Cabeças foi alimentado por áreas fonte situadas a sudeste da Bacia do Parnaíba, provavelmente da Província Borborema. Grãos de zircão com idade mesoproterozóica (~ 1.039 – 1.009 Ma) e neoproterozóica (~ 654 Ma) são os mais populosos ao contrário dos grãos com idade arqueana (~ 2.508 – 2.678 Ma) e paleoproterozóica (~ 2.054 – 1.992 Ma). O grão de zircão concordante mais novo forneceu idade 206Pb/238U de 501,20 ± 6,35 Ma (95% concordante) indicando idades de áreas-fonte cambrianas. As principais fontes de sedimentos do delta Cabeças na borda leste são produto de rochas do Domínio Zona Transversal e de plútons Brasilianos encontrados no embasamento a sudeste da Bacia do Parnaíba, com pequena contribuição de sedimentos oriundos de rochas do Domínio Ceará Central e da porção ocidental do Domínio Rio Grande do Norte. No Famenniano, a movimentação do supercontinente Gondwana para o polo sul culminou na implantação de condições glaciais concomitantemente com o rebaixamento do nível do mar e exposição da região costeira. O avanço das geleiras sobre o embasamento e depósitos deltaicos gerou erosão, deposição de diamictons com clastos exóticos e facetados, além de estruturas glaciotectônicas tais como plano de descolamento, foliação, boudins, dobras, duplex, falhas e fraturas que refletem um cisalhamento tangencial em regime rúptil-dúctil. O substrato apresentava-se inconsolidado e saturados em água com temperatura levemente abaixo do ponto de fusão do gelo (permafrost quente). Corpos podiformes de arenito imersos em corpos lenticulares de diamicton foram formados pela ruptura de camadas pelo cisalhamento subglacial. Lentes de conglomerados esporádicas (dump structures) nos depósitos de shoreface sugere queda de detritos ligados a icebergs em fases de recuo da geleira. A elevação da temperatura no final do Famenniano reflete a rotação destral do Gondwana e migração do polo sul da porção ocidental da América do Sul e para o oeste da África. Esta nova configuração paleogeográfica posicionou a Bacia do Parnaíba em regiões subtropicais iniciando o recuo de geleiras e a influência do rebound isostático. O alívio de pressão é indicado pela geração de sills e diques clásticos, estruturas ball-and-pillow, rompimento de camadas e brechas. Falhas de cavalgamento associadas à diamictitos com foliação na borda oeste da bacia sugerem que as geleiras migravam para NNE. O contínuo aumento do nível do mar relativo propiciou a instalação de sedimentação deltaica durante o degelo e posteriormente a implantação de uma plataforma transgressiva (Formação Longá). Diamictitos interdigitados com depósitos de frente deltaica na porção superior da Formação Cabeças correspondem a intervalos com baixo volume de poros e podem representar trapas estratigráficas secundárias no reservatório. As anisotropias primárias subglaciais do topo da sucessão Cabeças, em ambas as bordas da Bacia do Parnaíba, estende a influência glacial e abre uma nova perspectiva sobre a potencialidade efetiva do reservatório Cabeças do sistema petrolífero Mesodevoniano-Eocarbonífero da referida bacia.
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Ferromanganese nodules (equivalent to Recent manganese nodules) are described from the Upper Devonian griotte (red pelagic limestone) of the Montagne Noire (S. France) and the Cephalopodenkalk of the Rheinisches Schiefergebirge, West Germany. They occur as encrustations, commonly exhibiting colloform structures, around skeletal material and limestone clasts. The nodules are associated with encrusting foraminifera and a development in the sublittoral environment is envisaged. Chemically, the ferromanganese nodules are depleted in manganese relative to iron, compared with Recent nodules, a loss which is attributed to diagenetic migration of manganese. Electron probe studies show that manganese covaries positively with calcium, but negatively with iron and silicon. Diagenetic enrichment of hematite occurs in the griotte at hardground horizons where two periods of mineralization can be established. The Devonian ferromanganese nodules show that solution of nodules has not occurred on burial.
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Famennian Stromatoporoidea from the Quasiendothyra communis Foraminiferal Zone and slightly younger strata from the Debnik anticline, southern Poland, form a succession of three consecutive assemblages. Assemblages 1 and 3 consist of representatives of the order Clathrodictyida, while assemblage 2 is dominated by the order Labechiida. The clathrodictyids are represented by the genus Gerronostroma, and labechiids are represented by the genus Stylostroma. Species assigned here to the genus Gerronostroma show a network of amalgamated pillars in the central part of the columns, a feature regarded by previous authors as typical of the genus Clavidictyon. Two new species, Stylostroma multiformis sp. nov. and Gerronostroma raclaviense sp. nov., are described. Stromatoporoids from southern Poland differ from the Famennian fauna of western Europe, showing affinity to eastern European and Siberian Stromatoporoidea.