125 resultados para FREUDIAN METAPSYCHOLOGY
Resumo:
After years of reciprocal lack of interest, if not opposition, neuroscience and psychoanalysis are poised for a renewed dialogue. This article discusses some aspects of the Freudian metapsychology and its link with specific biological mechanisms. It highlights in particular how the physiological concept of homeostasis resonates with certain fundamental concepts of psychoanalysis. Similarly, the authors underline how the Freud and Damasio theories of brain functioning display remarkable complementarities, especially through their common reference to Meynert and James. Furthermore, the Freudian theory of drives is discussed in the light of current neurobiological evidences of neural plasticity and trace formation and of their relationships with the processes of homeostasis. The ensuing dynamics between traces and homeostasis opens novel avenues to consider inner life in reference to the establishment of fantasies unique to each subject. The lack of determinism, within a context of determinism, implied by plasticity and reconsolidation participates in the emergence of singularity, the creation of uniqueness and the unpredictable future of the subject. There is a gap in determinism inherent to biology itself. Uniqueness and discontinuity: this should today be the focus of the questions raised in neuroscience. Neuroscience needs to establish the new bases of a "discontinuous" biology. Psychoanalysis can offer to neuroscience the possibility to think of discontinuity. Neuroscience and psychoanalysis meet thus in an unexpected way with regard to discontinuity and this is a new point of convergence between them.
Resumo:
NOTES ON THE FREUDIAN CONCEPTION OF ANXIETY This article belongs to the field of history and epistemology of psychoanalysis, specifically to research on the conceptual genealogy pertaining to the construction of Freudian metapsychology of anguish. It aims to present the main arguments that allow us to discuss that theories contained in Freud's work on anxiety are not exclusive and may be considered, as a whole, a single explanatory model that would encompass the various stages of production on anxiety This paper intends to examine the barriers that can be seized in the Freudian formulations, under what is conceived, since Freud, as a "second theory of anxiety".
Resumo:
Iniciando-se por uma descrição longitudinal, seguida de interpretação "a posteriori", obteve-se categorias relativas a cada dimensão do psiquismo. Estas, em seu caráter de transversalidade, foram tomadas como esteios para as explicações acerca da passagem do sujeito da condição biológica à condição de sujeito falante. O norteamento dessa análise teve como ponto de partida a postulação acerca dessas dimensões, dos aspectos relativos as mesmas, e dos efetores referentes por essa passagem, cujo início tem a esses aspectos que respondem lugar quando a mãe se dispõe a apontar para o sujeito o limite entre o núcleo filogenético e as transformações sócio-histórica. A partir dessa delimitação, ocorre a assimilação de características, tipicamente humanas para, enfim, serem fixados pela lei paterna, os limites do “tornar-se humano”. Nesse ínterim, são observadas ocorrências relativas as dimensões mencionadas. Tratando-se de permanência de conteúdos mantidos fora do campo da simbolização, e excluídos da matriz imaginária, tem-se então a caracterização do real ~elo seu mecanismo específico: a foraclusão. Ainda se situa a pulsão no seu caráter impensável e inominável. Já as ações resultantes do recalcamento originário concorrem para a formação de marcas não-simbolizáveis que, como faceta do imaginário, se vinculam às informações do núcleo filogenético referentes aos protofantasmas, aqui considerado corno outra faceta desta dimensão. No que concerne ao simbólico, registra-se a significação como fundante da condição humana, resultante do recalcamento propriamente dito. Sendo assim, a humanização enquanto explicada pelo conceito de recalcamento, conforme evidencia a metapsicologia freudiana, não açambarça todas as nuances relativas ao humano; visto englobar apenas aquilo que é imaginado corno fantasma ou aquilo que e apresentado simbolicamente. Por isso, a utilização do conceito de foraclusão, da perspectiva lacaniana, justifica-se pelo fato de oferecer uma visão mais completa dessa dinâmica. Desse modo, se pode incluir no escopo do "tornar-se humano", aqueles elementos não passíveis de simbolização, bem como aqueles da realidade pulsional que não se apresentam no texto do fantasma; mas que, ao se constituírem como um "pano-de-fundo", possibilitam que a conteúdos simbólicos e imaginários viabilizem a socialização. De resto, a socialização é um processo que, originado do simbólico, se assenta no imaginário tomado como base. Para isto, o real, em seu efeito marginal, possibilita o retorno ao simbólico. A partir daí, se verifica a utilização dos elementos culturais, que são descobertos em função daquilo que a atividade fantasmática suscita.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
This article approaches the definition of sexual drive proposed by Freud in the Three Essays and how the psychoanalytic conception of human sexuality has been theoretically presented from this first exposition: both as a construct of the species and as an individual construct. It seeks to show how the very metapsychological definition of drive (Trieb) – in 1905 and also in Freud’s 1915 Instincts and their Vicissitudes – interlaced biological contributions and the psychoanalytic clinic in the formulation of an original concept of the human sexuality. The paper also discusses how, because of this duplicity, there is sometimes a developmental interpretation of sexuality in the Three Essays. In the first two of the Three essays, Freud tried to expand the possibilities of sexual behavior, analyzing the drives in the diversity of perversions and in children’s sexuality, while in the third essay the focus was on the adult sexual drive from the moment it organizes itself around an object (hence being no longer auto-erotic) and the reproduction function. Certain experts have occasionally questioned whether the 1905 article attributed a biological teleology to the human sexuality by assigning reproduction as the eventual purpose of the sexual drive – that is, a reproductive goal achieved through the sexual intercourse (coitus). Our study seeks to show how the physiological point of view proposed by Freud in his 1915 article on Instincts sheds some light on how the very biological origin of the drives denies this supposed exclusive reproductive purpose of sexuality. The duplicity of Freud’s concept of drive – as expressed in the enigmatic sentence where he states that this is a concept situated on the border between the psychical and the physical – is then discussed taking into account this intercrossing between the biological and the psychical presented in the Three Essays. The points of view proposed by Freud in 1915 for the definition of the concept of drive – the physiological and the biological points of view – are suggested as conceptual tools to the understanding of this twofold character of human sexuality, according to psychoanalysis.
Resumo:
A motivação principal deste artigo é demonstrar que a metapsicologia do humor se oferece, na obra freudiana, como o paradigma a partir do qual se podem compreender as operações em jogo no processo da sublimação. Percebe-se, assim, que a associação entre duas problemáticas sombreadas pela tradição psicanalítica - o humor e a sublimação - contribui para o esclarecimento de ambas. Ao longo do texto são enfatizados o trabalho de desidealização promovido pelo humor, a modalidade identificatória envolvida na sua produção, a referência do humor negro à condição de orfandade que caracteriza o sujeito moderno, bem como a política que acompanha a anunciação do dito humorístico e, mesmo, do Witz (espirituosidade) de modo geral. Finalmente, demonstra-se a filiação do humor ao realismo grotesco, amplamente analisado por Mikhail Bakhtin, indicando como, na enunciação humorística, é preciso considerar a participação da alegria, sua força motriz.
Resumo:
Este artigo visa explicitar as concepções freudiana e husserliana de “vivência” (Erlebnis). Por “vivência” entende-se genericamente um tipo fundamental de experiência do mundo. Esse tema, ainda que não diretamente explorado por Freud, tornou-se necessário em sua teoria desde a descoberta da etiologia da histeria no início dos anos 1890 à luz do método catártico: a da vivência traumática. Por outro lado, Husserl, a partir do problema filosófico de garantir a possibilidade do conhecimento universal e necessário, se viu obrigado a combater o naturalismo das ideias, em 1900, e o naturalismo da consciência, em 1913, em ambos os casos partindo de uma análise das vivências (intencionais). Mostrarei que a abordagem freudiana (natural-científica) visa explicar metapsicologicamente a vivência, ao passo que a abordagem husserliana pretende descrever a estrutura da vivência (intencional). Por fim, apontarei para algumas das grandes diferenças entre ambas as abordagens desse tema.
Resumo:
"Simmel and Freudian Philosophy" (GS 5, S. 396-405); 1. Nachruf, verlesen beim Memorial Meeting for Ernst Simmel; datiert: 13.12.1947; veröffentlicht in: International Journal of Psychoanalysis, 29. Jahrgang, 1948, S. 110-113; 2. Abschrift aus Werken und Briefen Siegmund Freuds; Typoskript, 9 Blatt; 3. Freeman, Burriel: 1 Brief mit Unterschirft an Max Horkheimer, Chicago, 10.06.1949; 1 Brief von Max Horkheimer, Los Angeles, 15.06.1949, 2 Blatt; "Authoritarianism and the Family Today" (GS 5, S. 377-395); 1. Aufsatz, datiert 1947, veröffentlicht in: Ruth Nanda Anshen (editor), "The Family: Its Function and Distiny", New York 1949. a) Typsokript, 20 Blatt b) Typoskript mit handschriftlichen Korrekturen, 20 Blatt c) Typoskript mit eigenhändigen Korrekturen, 20 Blatt d)-f) deutsche Fassung mit dem Titel "Autorität und Familie", übersetzt vom Institut für Sozialforschung, 1960; veröffentlicht in : "Erkenntnis und Verantwortung. Festschrift für Theodor Litt", Düsseldorft, 1960 d) Typoskript, 20 Blatt e) Typoskript, 20 Blatt f) Korrekturfahnen aus der Litt- Festschrift, mit dem Titel "Autorität und Familie in der Gegenwart"; 6 Blatt; 2. Schönbach, Peter: 1 Brief mit Unterschrift an Max Horkheier, ohne Ort, 23.06.1960; 1 Blatt; 3. Schönbach, Peter: 1 Brief mit Unterschrift an Friedrich Pollock, ohne Ort, 22.06.1960; 1 Blatt; "The Chances of Democracy in Germany" (GS 12, S. 184-194); 1947 [?] a) Typoskript, 10 Blatt b) Typoskript mit eigenhändigen Korrekturen, 11 Blatt c) Typoskript mit eigenhändigen Korrekturen ,11 Blatt;
Resumo:
Este trabajo es una revisión de literatura que abarca una serie de artículos disponibles en la base de datos de la Universidad del Rosario, publicados entre los años 2006- 2016. En total se revisaron 52 artículos. Se presenta el concepto de sublimación según el psicoanálisis, el cual ha sido investigado en áreas como la religión, la filosofía, el arte, la cultura y en algunos casos en donde este se evidencia; finalmente se presentan conclusiones sobre dicho concepto durante últimos 10 años.
Resumo:
Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
Resumo:
Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
Resumo:
O objetivo deste ensaio é refletir acerca da relação entre o primado da forma em nossa sociedade, que se expressa também nos âmbitos políticos e educacionais, e a formação de indivíduos pouco diferençados, no que se refere à sua sensibilidade, percepção e pensamento; tem como hipótese que a ênfase na forma, em diversos domínios sociais, em detrimento do conteúdo específico ao qual deveria se vincular contribui com a formação de indivíduos que têm dificuldades de se identificarem entre si e, por isso, de se desenvolver, sendo propensos à frieza, a uma ausência de percepção das contradições e conflitos sociais e a um pensamento basicamente adaptativo. Essa reflexão é desenvolvida tendo como referência obras de pensadores que constituíram a denominada Escola de Frankfurt, tais como T. W. Adorno, M. Horkheimer e H. Marcuse, e a Psicanálise Freudiana.
Resumo:
O presente estudo hipotetiza que as diferentes matrizes clínicas que Freud encontrava em sua prática, e que lhe possibilitavam acréscimos teóricos, direcionaram seus distintos olhares sobre a cultura, fazendo-o privilegiar alguns elementos éticos em detrimento de outros. Desse modo, indicaremos: (1) como a histeria gerou a questão do conflito entre sexualidade e moral na civilização; (2) como a neurose obsessiva possibilitou a entrada dos temas da agressividade e do ódio como entraves contra os quais a cultura se esforça por lutar, assim como a presença marcante no psiquismo da consciência moral e do sentimento de culpa; (3) por fim, como as ditas afecções narcísicas trouxeram a Freud o papel do egoísmo e da destrutividade como inimigos da cultura. Nesse percurso nos aproximaremos das questões ligadas à problematização ética na "psicologia" freudiana e, a partir daí, do destaque que terá a dimensão moral na concepção freudiana do sujeito.