114 resultados para FISSURA LÁBIOPALATINA


Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa buscou investigar estudos voltados à imagem corporal e relacioná-los a crianças com fissura lábiopalatina a fim de elaborar um material pedagógico que sirva de recurso para o professor do nível básico, na compreensão, na integração escolar e na aprendizagem de crianças com tal deformidade. A pesquisa realizada é de natureza Qualitativa, do tipo exploratória. Através da revisão da literatura constatamos que a imagem que a criança tem de si é muito importante para seu desenvolvimento; as crianças portadoras de fissura lábiopalatina necessitam do olhar atento dos educadores em relação a sua imagem corporal, pois isso pode influenciar na sua vida escolar e no seu desenvolvimento. Para isto, problematiza-se a imagem corporal como influência nas relações, cognitivas e pessoais, de crianças na escola, principalmente as nascidas com essa malformação. A cartilha foi construída contendo temas como: O que é a fissura lábiopalatina, Etiologia, Tratamento, Prevalência, Problemas decorrentes, A Imagem Corporal dessas crianças, o significado do ambiente escolar e o professor para elas, aspectos cognitivos que as envolvem, Locais de Tratamento da fissura, entre outros.

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

A técnica de Fixação Zigomática serve como um meio alternativo para pacientes que apresentam grande perda de estrutura maxilar decorrentes de atrofia maxilar severa, traumas, cirurgias ressectivas tumorais ou defeitos congênitos. Pacientes portadores de fissura de lábio e palato podem ser beneficiados com esta técnica, pois apresentam baixo desenvolvimento de seus maxilares devido às cirurgias primárias de queiloplastia e palatoplastia. O implante zigomático de titânio que possui em média 30 mm a 52,5 mm de comprimento, se insere no rebordo alveolar remanescente em direção ao corpo do zigoma. Por meio dessa técnica, é possível ancorar uma prótese fixa utilizando carga precoce. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi de relatar um caso ocorrido no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Bauru, São Paulo, com resolução protética de um paciente portador de fissura labiopalatina através da ancoragem zigomática. Relato Clínico: Em 2008, paciente do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, portadora de fissura labiopalatina, foi realizado um planejamento criterioso e a opção mais adequada foi a resolução protética através de uma ancoragem em zigoma. Foi utilizado implante zigomático do lado direito e implantes unitários na região dos dos elementos dentários 13 e 11, após exodontia do elemento 11. Assim, confeccionada uma prótese sobre implantes e placa miorrelaxante com controle de 45 dias. Conclusão: Esta alternativa possibilita ao paciente uma menor morbidade, sem a necessidade de cirurgias de reconstrução óssea, apresenta um tempo menor de tratamento e consequentemente integrando o paciente à sociedade.

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

O tratamento endodôntico de dentes com forame apical amplo requer consideração especial, devido ao risco de extravasamento do material obturador nos tecidos periapicais durante a obturação, de maneira relevante em áreas próximas às fissuras labiopalatinas. A criação de uma barreira apical é indicada em casos de difícil travamento do cone principal e consequente deficiência do selamento apical. O MTA em decorrência de suas excelentes propriedades biológicas, é o material de escolha para permanecer em contato com tecidos periodontais e periapicais, fazendo parte do arsenal endodôntico especificamente nestes casos de ápice aberto para a confecção de plug apical. Relato clínico: Indivíduo do gênero feminino, com fissura labiopalatina bilateral transforame, a distal dos dentes 11 e 21; compareceu no setor de endodontia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC-USP), apresentando necrose pulpar do dente 21. Na primeira sessão foi realizado o acesso cirúrgico, neutralização do conteúdo séptico/tóxico em sentido corono-apical, odontometria, biomecânica, curativo intracanal (pasta Calen) selamento provisório com cimento de ionômero de vidro. Na segunda sessão, foi realizada a obturação onde ocorreu extravasamento de material obturador, verificado através da radiografia comprobatória; justificando sua remoção e nova obturação, com prévia confecção de plug apical com MTA. Foi realizada proservação aos 6 meses pós tratamento endodôntico. Conclusão: neste caso, o plug apical com MTA possibilitou a obturação final do canal radicular com segurança, pela confecção de um anteparo apical, evitando extravasamento de material obturador e preservando a área de fissura labiopalatina.

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: Esse trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de irrupção dentária estimulada após a realização de enxerto ósseo alveolar num paciente com fissura transforame unilateral. Relato clínico: Paciente DMS de 8 anos de idade compareceu ao setor de Ortodontia para dar início ao tratamento. Verificou-se a presença de fissura transforame unilateral direita, padrão esquelético Classe I, mordida cruzada posterior unilateral direita e presença de dentes supranumerários na região da fissura. Após o planejamento, foi realizada a Expansão Rápida da Maxila com HAAS borboleta seguida da instalação de contenção fixa. O Enxerto Ósseo Alveolar foi realizado posteriormente, a fim de corrigir o defeito ósseo causado pela fissura e favorecer a irrupção dos dentes adjacentes a essa região, possibilitando uma adequada finalização ortodôntica. Resultados obtidos: Após a realização do Enxerto Ósseo Alveolar e reanatomização dos dentes satisfatoriamente irrompidos na região da fissura, verificou-se uma adequada harmonia funcional e estética, também favorecida pela ortodontia corretiva. Conclusões: A presença de dentes na região da fissura constitui um fator que ocorre comumente e deve ser ponderado a fim de possibilitar melhores resultados no tratamento destes pacientes.

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: Crianças com fissura labiopalatina apresentam diversos fatores de risco à cárie dentária e algumas necessidades diferenciadas quanto ao tratamento odontológico. Este trabalho descreverá as etapas de um tratamento odontológico definitivo previamente a cirurgia primária de queiloplastia, com o objetivo de adequação do meio bucal de um paciente com fissura labiopalatina. Material e métodos: Será apresentada revisão da literatura, com ênfase para as particularidades odontológicas e fatores de risco, incluindo a apresentação de um caso para ilustrar o tratamento odontológico pré-operatório necessário antes das cirurgias reparadoras primárias. Resultados e discussão: Paciente do gênero masculino, negro, compareceu ao HRAC-USP aos oito anos de idade, sem tratamento prévio, apresentando fissura transforame incisivo unilateral direita. O exame clínico intrabucal revelou a presença de várias lesões cariosas e necessidade de exodontias. O plano de tratamento odontológico envolveu várias sessões e foi iniciado por condicionamento odontopediátrico, seguido por restaurações com amálgama e cimento de ionômero de vidro e exodontias, iniciando por regiões com lesões menores e onde a anestesia local causa menor desconforto. A extração dos dentes anteriores, próximos à região da fissura, foi feita sob anestesia geral no centro cirúrgico antes da queiloplastia. Conclusão: O tratamento odontológico pré-cirúrgico definitivo e com remoção completa do tecido cariado é fundamental para pacientes com fissuras labiopalatinas, pois a cárie é uma doença infecciosa e, se presente, pode contaminar a cirurgia primária, podendo inclusive comprometer seus resultados.

Relevância:

70.00% 70.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivo: Identificar a correlação do desempenho intelectual e dos sinais preditivos de ansiedade e depressão em cuidadores de crianças com fissura labiopalatina no período transoperatório de cirurgias primárias. Métodos: Participaram 20 mães de crianças com fissura labiopalatina submetidas à queiloplastia e palatoplastia, com média de idade de 27 anos e grau de instrução de ensino médio. Os instrumentos utilizados foram: Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), Inventário de Depressão de Beck (BDI) e o Teste Não-Verbal de Inteligência G36. Os dados foram submetidos à análise estatística pelo Teste Exato de Fisher. Resultados: A correlação dos resultados obtidos através dos instrumentos demonstraram que, em relação à ansiedade, 35% dos sujeitos apresentaram ansiedade mínima e nível intelectual deficiente (V), 25% ansiedade mínima e nível intelectual inferior a média (IV) e 25% ansiedade leve e nível intelectual deficiente (V); na análise estatística obteve-se p:0,38. Em relação à depressão, 35% obtiveram nível mínimo e nível intelectual deficiente (V) e 30% nível leve e nível intelectual inferior a média (IV), estatisticamente p:0,50. Conclusão: Estatisticamente não houve significância nos resultados obtidos, justificado pelo número reduzido da amostra. No entanto, qualitativamente, os resultados demonstraram que quanto menor o nível intelectual dos sujeitos, menor os níveis de ansiedade e depressão. Quanto maior a capacidade cognitiva do cuidador, maior foram as suas expectativas referentes ao procedimento cirúrgico e a antecipação dos resultados, o que pode acarretar ao aumento de sintomas de ansiedade e depressão.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

This study investigated the prevalence of oral habits in children with clefts aged three to six years, compared to a control group of children without clefts in the same age range, and compared the oral habits between children with clefts with and without palatal fistulae. The sample was composed of 110 children aged 3 to 6 years with complete unilateral cleft lip and palate and 110 children without alterations. The prevalence of oral habits and the correlation between habits and presence of fistulae (for children with clefts) were analyzed by questionnaires applied to the children caretakers. The cleft influenced the prevalence of oral habits, with lower prevalence of pacifier sucking for children with cleft lip and palate and higher prevalence for all other habits, with significant association (P < 0.05). There was no significant association between oral habits and presence of fistulae (P > 0.05). The lower prevalence of pacifier sucking and higher prevalence of other oral habits agreed with the postoperative counseling to remove the pacifier sucking habit when the child is submitted to palatoplasty, possibly representing a substitution of habits. There was no causal relationship between habits and presence of palatal fistulae

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Objectives: To evaluate the effects of folic acid supplementation on isolated oral cleft recurrence and fetal growth. Patients and Methods: The study included 2,508 women who were at-risk for oral cleft recurrence and randomized into two folic acid supplementation groups: 0.4 and 4 mg per day before pregnancy and throughout the first trimester. The infant outcome data were based on 234 live births. In addition to oral cleft recurrence, several secondary outcomes were compared between the two folic acid groups. Cleft recurrence rates were also compared to historic recurrence rates. Results: The oral cleft recurrence rates were 2.9% and 2.5% in the 0.4 and 4 mg groups, respectively. The recurrence rates in the two folic acid groups both separately and combined were significantly different from the 6.3% historic recurrence rate post the folic acid fortification program for this population (p = 0.0009 when combining the two folic acid groups). The rate of cleft lip with palate recurrence was 2.9% in the 0.4 mg group and 0.8% in the 4 mg group. There were no elevated fetal growth complications in the 4 mg group compared to the 0.4 mg group. Conclusions: The study is the first double-blinded randomized clinical trial (RCT) to study the effect of high dosage folic acid supplementation on isolated oral cleft recurrence. The recurrence rates were similar between the two folic acid groups. However, the results are suggestive of a decrease in oral cleft recurrence compared to the historic recurrence rate. A RCT is still needed to identify the effect of folic acid on oral cleft recurrence given these suggestive results and the supportive results from previous interventional and observational studies, and the study offers suggestions for such future studies. The results also suggest that high dosage folic acid does not compromise fetal growth

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Objectives. The aim of this study was to evaluate the facial esthetics of White-Brazilian adults with complete unilateral cleft lip and palate (UCLP) rehabilitated at a single center. Design. 30 patients (13 females; 17 males; mean age of 24.0 years), rehabilitated at a single center, were photographed and evaluated by 25 examiners, 5 orthodontists, and 5 plastic surgeons dealing with oral clefts, 5 orthodontists and 5 plastic surgeons with no experience in the cleft treatment, and 5 laymen. Their facial profiles were classified into esthetically unpleasant, esthetically acceptable, and esthetically pleasant. Results. Orthodontists dealing with oral clefts classified the majority of the sample as esthetically pleasant. Plastic surgeons dealing with oral cleft, orthodontists, and plastic surgeons without experience with oral clefts classified most of the sample as esthetically acceptable. Laymen evaluation also considered the majority of the sample as esthetically acceptable. Conclusions. The facial profiles of rehabilitated adults with UCLP were classified mostly as esthetically acceptable, with variations among the categories of examiners. The examiners dealing with oral clefts gave higher scores to the facial esthetics when compared to professionals without experience in oral clefts and laypersons, probably due to their knowledge of the limitations involved in the rehabilitation process

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Introduction: At the initial consultation, the speech-language pathologist and audiologist may consider possible diagnostic hypotheses based on the child's history and the parents' complaint. Aim: To investigate the association of hearing complaints with the findings obtained in the conventional audiologic assessment in children with cleft lip and palate. Retrospective study. Methods: We analyzed medical charts of 1000 patients with cleft lip and palate who underwent surgical repair between 1988 and 1995 at a mean age of 6 years 8 months. We excluded charts with records of inconsistent audiological responses and charts with missing data for any of the audiologic evaluations considered. Thus, the sample consisted of 393 records. Results: Two hundred thirty-nine patients presented hearing loss in one or both ears, but only 3.8% reported hearing complaints. The most frequent were otorrhea followed by otalgia. There was no statistical significance between the complaint and gender (p = 0.26) nor between the complaint and hearing loss (p = 0.83). Conclusion: This study showed no association between the hearing complaint and the conventional audiologic assessment

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

We report the case of a 9-year-old girl who presented with a complaint of a malodorous bloody discharge from the left naris. The patient had previously undergone a complete repair of left-sided cleft lip and palate. Clinical examination revealed hyperplasia of the nasal mucosa on the left side. X-ray examination of the nasal cavity demonstrated a radiopaque structure that resembled a tooth and a radiopaque mass similar to an odontoma that was adherent to the root of the suspected tooth. With the patient under general anesthesia, the structure was removed. On gross inspection, the structure was identified as a tooth with a rhinolith attached to the surface of its root. Microscopic examination revealed normal dentin and pulp tissue. A nonspecific inflammatory infiltrate was observed around the rhinolith, and areas of regular and irregular mineralization were seen. Some mineralized areas exhibited melanin-like brownish pigmentation. Areas of mucus with deposits of mineral salts were also observed. Rare cases of an intranasal tooth associated with a rhinolith have been described in the literature. We believe that this case represents only the second published report of an intranasal tooth associated with a rhinolith in a patient with cleft lip and palate

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

As fissuras labiopalatinas são defeitos congênitos comuns entre as malformações que atingem a face e a prevalência varia entre 1 e 2 indivíduos brancos para cada 1000 nascimentos e no Brasil os dados estatísticos oscilam em torno de 1:650. Essas malformações são estabelecidas precocemente na vida IU (intra-uterina) e a formação da face ocorre da diferenciação dos processos maxilares, frontal, nasais mediais, nasais laterais e mandibulares e da 4ª semana de vida IU até o final da 8ª semana as estruturas se fusionam adquirindo feições humanas e no final da 12ª semana os processos palatinos tem a sua completa coalescência. A falta de fusão dos processos faciais levam a diferentes tipos de fissuras labiais, faciais e palatinas. A meta terapêutica é a reabilitação integral do paciente que envolve uma equipe multi e interdisciplinar, reconstruindo o defeito anatômico, devolvendo a estética, a função e sobretudo a integração psicossocial com a sociedade. As fissuras labiopalatinas englobam uma ampla variedade de malformações com extensões e amplitudes que determinam protocolos e prognósticos de tratamento distintos. Portanto é fundamental uma proposta simples e prática para o diagnóstico e classificação das fissuras, calcado na embriologia, identificando sua anatomia e priorizando as abordagens terapêuticas. A reabilitação envolve procedimentos cirúrgicos e extracirurgicos em épocas oportunas, envolvendo as especialidades quase todas médicas, odontológicas, fonoaudiológicas e psicossociais. Serão abordados as características morfológicas e funcionais dos diferentes tipos de fissuras, sua etiologia, as variáveis que interferem no crescimento maxilar e facial e as etapas e condutas terapêuticas que levam à reabilitação de excelência