9 resultados para Extirpação das idolatrias


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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"Autores consultados": v. 2, p. 269-276.

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Este estudo constrói figurações do desamparo contemporâneo a partir da obra de Kafka. O interesse pelo tema veio da intensificação do uso da palavra desamparo na clínica e na teoria psicanalítica. Baseados em Wittgenstein, Foucault e outros neo-pragmáticos, optou-se por considerar um desamparo historicizado, emoção que aparece como efeito performativo da linguagem na intersubjetividade e, numa dada cultura. Além disso, tomou-se como hipótese a de que escritos Iiterários e pessoais podem ser estudados para aprofundar conceitos psicanalíticos. Isto pressupõe que o discurso cotidiano e literário possa ser tomado como uma dentre as possíveis construções da realidade. Escolheu-se Kafka para, a partir de seus escritos, aprofundar nossas descrições da subjetividade e do desamparo. Neles, ele esmiúça os laços narcísicos e perversos que permeiam o processo de subjetivação contemporânea. A fragilidade narcísica é descrita em suas diferentes faces que vão do sentimento de nulidade de minhoca esmagada, a submissão vivida como um castelo de prazeres até a necessidade constante de confirmação. A partir dos escritos de Kafka, pode-se analisar figurações do desamparo contemporâneo através de três óticas distintas. Inicialmente, apontou-se, na própria obra de Kafka, figurações do desamparo advindas da luta com o instituído e do enfrentamento das metamorfoses na lacuna temporal entre o passado e o futuro. Depois, tomou-se figurações geradas num dialogo de Kafka com Freud. O desamparo como face da inquietante estranheza freudiana que se presentifica, recorrentemente, aponta para a pervasividade do desamparo na contemporaneidade. Por fim, considerou-se Kafka enquanto precursor de cientistas sociais e psicanalistas contemporâneos num diálogo que aborda o fim das certezas constituídas, a generalização da fragilidade narcísica, a prevalência dos laços sociais e narcísicos como fragilidades. Contempla-se, ainda, as formas de enfrentamento dessas situações. Malabarismos que vão desde os agarramentos incondicionais e as idolatrias até as possibilidades de metamorfosear-se afirmando a luta constante na lacuna temporal entre o passado e o futuro como postura concreta de vida.

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Um Labrador Retriever macho com 6 anos de idade foi submetido a uma cirurgia para extirpação de um nódulo localizado na região posterior do cotovelo, que mimetizava clinicamente um higroma. Microscopicamente o nódulo caracteriza-se por apresentar uma neoformação multinodular não capsulada que apresenta uma proliferação de células fusiformes intimamente ligadas aos vasos sanguíneos e que dão a percepção de ter origem na camada muscular da túnica média. Foi feita a caracterização imunohistoquímica e houve imunomarcação positiva das células neoplásicas para a vimentina e α-actina e negativas para desmina e S100. A imagem microscópica e a imunohistoquímica são compatíveis com o diagnóstico de angioleiomiossarcoma cutâneo.

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Esta pesquisa aponta alguns dos efeitos subjetivos e estratégias singulares de resistência frente à desigualdade racial no nosso país, abordando as vicissitudes de inscrição no laço social de mulheres negras e pobres. É fruto de uma intervenção clínico-política com um grupo de adolescentes em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental de São Paulo na qual foi se evidenciando, para nós, a necessidade de cada um desses adolescentes de defender intransigentemente a honra e o valor de suas mães frente aos outros membros do grupo. Tanto pelo seu excesso como pela sua repetição, essa situação nos sugeria um mal-estar e um não dito referido às configurações familiares e à posição destas mulheres nesta comunidade escolar, que nos levou a escutá-las. Tomando a indicação freudiana de que a psicologia individual seria também psicologia social e a formulação lacaniana de que podemos considerar o Inconsciente como sendo a Política, acreditamos ser indispensável escutar o sujeito levando em consideração o Outro, entendido tanto do ponto de vista sócio-histórico, como libidinal. Isso significa que não poderíamos escutar estas mulheres sem considerar o campo de desigualdades sociais e raciais no qual estavam inscritas discursivamente, o que nos exigiu uma interlocução fundamental tanto com pesquisas da antropologia social e da sociologia, como da história. A fala destas mulheres foi nos revelando que, além de outras identificações contingentes, o fato de serem reconhecidas e se reconhecerem como mulheres negras era um elemento fundamental nas suas vivências cotidianas. Uma vez que nosso passado escravista não teria sido suficientemente lembrado e admitido, alguns traços se fariam presentes através de uma transmissão simbólica, pelos subterrâneos da cultura, de uma posição de servidão a elas atribuída. Permaneceria de uma forma atualizada e insidiosa uma divisão racializada da nossa sociedade, ancorada na herança de uma cisão entre a mulher mundana cujo corpo seria visto como um corpo de gozo, mas sem valor social, a mucama, e a que seria valorizada socialmente à custa de um corpo assexuado, casta e educada, esposa do senhor de escravos. Apesar de tantos avanços, as conquistas femininas das últimas décadas não seriam totalmente estendidas a essas mulheres, negras e pobres, que seguiriam, frequentemente, apresentando no imaginário social um corpo ao qual se atribuiria a capacidade de satisfazer os desejos mais inconfessáveis de um homem à custa de ser visto como propriedade e domínio deste. A atitude racista se faria presente em relação a elas, entendida como o ato de segregação do gozo inadmitido de um sujeito no corpo de um outro, ou ainda, como Lacan apontou, impondo a um outro, seu modo de gozo. Mais do que uma identidade das mulheres negras, consideramos fundamental conceber a particularidade de um laço que se estabeleceria na relação com elas, na medida em que seu corpo seria capaz de despertar e revelar a relação do sujeito com o mais íntimo e insuportável de si mesmo: ela seria a estrangeira frente a um homem, por ser mulher; e seria estrangeira frente a uma mulher ou homem branco, por ser negra. A sua condição de estrangeira a deixaria assim como figura paradigmática de um Outro sexo, um sexo Outro, um gozo Outro, recaindo sobre ela as reações mais violentas de extirpação desse gozo. As estratégias de como manter o que seria próprio do gozo feminino não balizado pelo gozo fálico, posto que seria suplementar a ele frente a essa injunção de segregação e depreciação, seriam sempre singulares. Apresentamos um caso clínico, Silvana, apontando suas estratégias de resistência frente a um discurso social que a desqualificaria tentando lhe impor um estreitamento de sua vida erótica e sua redução a um modo único de gozo

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Published in fascicles between 1892 and 1899.

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This work has as object of study a social practice: modern slavery of workers in the sugar cane, and aims to present a reflection on maintenance, eradication or modification of this practice. This reflection bases itself upon the concepts of discourse advocated by Critical Discourse Analysis (Fairclough, 2001, 2003, 2006 and Chouliaraki; Fairclough, 1999) associated with Sociodiscursive Interactionism (Bronckart, 1999, 2006, 2008), and the concept of action figures, proposed by Bulea (2010). We follow the five steps outlined in Chouliaraki and Fairclough (1999): a) emphasis on a social problem, b) introduction and discussion of obstacles to tackle the problem, c) considerations concern the problem in practice d) identifying possible ways to past the obstacles, and e) reflection about the analyst role within the problem. In order to achieve step (b) in its discourse materiality axis, it has been identified the thematic content, discourse types, enunciative mechanisms and action figures of testimonials of sugar cane workers and other subjects involved with the problem in the documentaries Bagaço (2006, and Tabuleiro de Cana, Xadrez de Cativeiro (2006). These documentaries bring to the screen a little of sugar cane workers reality within an overexploitation, human rights disrespects and forced work. The analysis of textual/discursive aspects of testimonials has shown the ways in which the (de)construction of the representation of sugar cane action allows understanding of how the problem emerges and how it is rooted in the organization of social life. The general result of this reflection point to the internalization of social practices deep-rooted in evaluations of the sugar cane worker subjective world and from social world values, opinions and rules. The results also show that, in their discourse, workers assume their slavery sometimes consciously, sometimes unconsciously, but only suggest a reaction against the oppression imposed on them because they have internalized and naturalized their enslavement.

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This work has as object of study a social practice: modern slavery of workers in the sugar cane, and aims to present a reflection on maintenance, eradication or modification of this practice. This reflection bases itself upon the concepts of discourse advocated by Critical Discourse Analysis (Fairclough, 2001, 2003, 2006 and Chouliaraki; Fairclough, 1999) associated with Sociodiscursive Interactionism (Bronckart, 1999, 2006, 2008), and the concept of action figures, proposed by Bulea (2010). We follow the five steps outlined in Chouliaraki and Fairclough (1999): a) emphasis on a social problem, b) introduction and discussion of obstacles to tackle the problem, c) considerations concern the problem in practice d) identifying possible ways to past the obstacles, and e) reflection about the analyst role within the problem. In order to achieve step (b) in its discourse materiality axis, it has been identified the thematic content, discourse types, enunciative mechanisms and action figures of testimonials of sugar cane workers and other subjects involved with the problem in the documentaries Bagaço (2006, and Tabuleiro de Cana, Xadrez de Cativeiro (2006). These documentaries bring to the screen a little of sugar cane workers reality within an overexploitation, human rights disrespects and forced work. The analysis of textual/discursive aspects of testimonials has shown the ways in which the (de)construction of the representation of sugar cane action allows understanding of how the problem emerges and how it is rooted in the organization of social life. The general result of this reflection point to the internalization of social practices deep-rooted in evaluations of the sugar cane worker subjective world and from social world values, opinions and rules. The results also show that, in their discourse, workers assume their slavery sometimes consciously, sometimes unconsciously, but only suggest a reaction against the oppression imposed on them because they have internalized and naturalized their enslavement.