951 resultados para Exercícios aeróbicos Teses
Resumo:
A obesidade atinge proporções epidêmicas em paÃses industrializados e está relacionada a uma série de doenças metabólicas e circulatórias. Nesse contexto, a atividade fÃsica, tratamento não farmacológico da obesidade, acessÃvel a diversas populações e está relacionada com a redução do risco cardiovasvascular mesmo. O objetivo deste trabalho foi avaliar, após mudança ou não da dieta, associação ou não a um programa de treinamento aeróbico (PTA) durante 8 semanas, a possÃvel reversibilidade dos danos causados por uma dieta hiperlipÃdica por 12 semanas. Para tal, 120 hamsters machos da espécie Mesocricetus auratus, com massa corporal de 60 g, foram distribuÃdos em quatro grupos, cada um subdividido em três subgrupos, com dez animais para diferentes análises. Os grupos Obeso Controle (OBC) e Obeso Exercitado (OBEX) receberam a ração hiperlipÃdica por 20 semanas, com adição do PTA ao grupo OBEX nas últimas 8 semanas. Os Obeso Ração Padrão (OBRP) e Obeso Ração Padrão/ExercÃcio (OBRP/EX) tiveram a ração modificada para comercial padrão e adição do PTA ao grupo OBRP/EX após as 12 semanas iniciais. Para as análises microcirculatórias, a bolsa da bochecha foi usada para determinação do número máximo de extravasamentos induzidos por 30 min de isquemia seguida de reperfusão e da reatividade microvascular após a aplicação tópica de acetilcolina e nitroprussiato de sódio. No sangue coletado foi avaliado o perfil lipÃdico, glicemias quinzenais e leptina. As expressões de eNOS e iNOS foram determinadas na aorta por imunoblotting e a composição corporal avaliada nos tecidos adiposos visceral, urogenital e retroperitoneal, retirados no dia do experimento. Os resultados foram analisados com os métodos o teste estatÃstico de análise de variância (One Way ANOVA - Teste de Kruskal-Wallis), seguido pelo pós-teste de Dunn. Resultados mostram que a modificação dietética, associada ou não ao PTA, reduziu significativamente a massa corporal (p<0,0001), comprimento naso-anal (p=0,0011) e tecido adiposo (visceral [p<0,0001], urogenital [p=0.0004] e retroperitoneal [p= 0,0083]). Nas análises sanguÃneas não foram encontradas diferenças com relação ao perfil lipÃdico e glicemia, já na leptina houve uma redução significativa (p=0,0039). A análise da reatividade microvascular mostrou melhora significativa na vasodilatação endotélio-dependente nos grupos submetidos à modificação dietética associada ou não ao PTA. Nas medidas de permeabilidade a macromoléculas houve redução significativa no número de extravasamentos nos grupos submetidos à modificação dietética associada ou não ao PTA, (5 min [p= 0,0207] e 10 min [p= 0,0057]). Houve um aumento na expressão de eNOS nos grupos submetidos à modificação dietética associada ou não ao PTA, em comparação ao grupo OBC (p=0,0352). Os resultados mostraram que a modificação dietética, associada ao protocolo de treinamento aeróbico melhora a vasodilatação endotélio-dependente, aumenta a expressão da óxido nÃtrico sintase endotelial e reduz o número de extravasamentos induzidos por isquemia e reperfusão, mesmo sem melhoras nos marcadores bioquÃmicos tradicionais como glicemia e perfil lipÃdico.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Existem diversas recomendações de treinamento aeróbio. Contudo, exercÃcios auto-ajustados têm sido indicados sob a premissa de gerar melhor resposta afetiva (ex.: prazer) gerando possivelmente maior chance de adesão. Diante da baixa adesão ao exercÃcio e considerando seus benefÃcios, é necessário verificar que atividade gera melhor resposta afetiva. Esta dissertação investiga esta questão e é composta por dois estudos. Comparar as respostas fisiológicas e afetivas geradas por duas recomendações de treinamento aeróbio. Vinte e quatro participantes realizaram 3 sessões em esteira rolante. Foram determinados o nÃvel de atividade fÃsica (questionário IPAQ) e o VO2Max. Nas visitas 2 e 3 foram aplicadas as recomendações aeróbias, uma baseada no nÃvel de atividade fÃsica (PBPA) e outra baseada no VO2Max (PBVO2Max). Os dados foram divididos em quartis (Q). A PBPA gerou risco 150% maior de abandono da sessão de treino. O tamanho do efeito (TE) mostrou maior resposta afetiva (escala de sensações) para a PBVO2Max no Q4 (TE 0,41) e menor FC na PBVO2Max (TE médio dos quartis -0,85). Comparar as respostas fisiológicas e afetivas de atividades impostas e auto-ajustadas. Catorze participantes realizaram 3 sessões em cicloergômetro. O VO2Max foi determinado na visita 1. Na visita 2 foi realizada uma atividade AA e na visita 3 uma atividade imposta. Não foram encontradas diferenças significativas entre as atividades AA e imposta nas variáveis fisiológicas (FC, VO2, e lactato; p>0,05), na potência (p>0,05) e nas variáveis perceptivas (esforço percebido, escala de sensações e escala de ativação; p>0,05). Prescrições baseadas no VO2Max parecem proporcionar melhor resposta afetiva. O tipo de prescrição realizada (auto-ajustada ou imposta) parece não influenciar a resposta afetiva dos indivÃduos. Os achados sugerem que um ajuste adequado do treino pode gerar melhores respostas afetivas
Resumo:
O objetivo desta tese é avaliar o impacto do estilo de vida materno no ganho de peso durante a gestação e na sua evolução durante o pós-parto. Inicialmente, foi realizada uma revisão da literatura sobre os indicadores utilizados para computar as mudanças de peso ocorridas durante a gestação e o pós-parto (artigo I). Posteriormente, utilizou-se o modelo de regressão logÃstica para avaliar a associação entre a abstinência ao fumo durante o pré-natal e o ganho de peso gestacional (GPG) excessivo, segundo as recomendações do Institute of Medicine (IOM), em 1.249 mulheres que deram à luz a recém-nascidos vivos a termo em 1984/85 em Estocolmo, Suécia (artigo II). Em seguida, foi utilizado o modelo de regressão linear múltipla para avaliar o efeito do GPG excessivo no Ãndice de massa corporal (IMC) materno 15 anos após o parto. A população elegÃvel para análise foi constituÃda de 483 mulheres suecas, que foram acompanhadas desde o nascimento da criança Ãndice em 1984/85 até 1999/2000 (artigo III). Por último, uma revisão sistemática com a utilização de metanálise foi realizada para apreciar o efeito da dieta, exercÃcio ou ambos na perda de peso no pós-parto (artigo IV). A diversidade de indicadores utilizada para computar o GPG e a retenção de peso no pós-parto dificulta a interpretação e comparação dos resultados de pesquisas sobre o tema. A baixa qualidade dos registros obstétricos e a escolha inadequada do indicador são consideradas as possÃveis causas da não associação entre o ganho de peso materno e os desfechos gestacionais encontrada em alguns estudos (artigo I). Ex-fumantes apresentam 1,8 vezes mais chance de GPG excessivo em relação à s mulheres não fumantes, mesmo após o ajuste pelas variáveis de confusão, como o consumo de álcool, atividade fÃsica, entre outras (artigo II). Mulheres que tiveram GPG excessivo apresentaram maior retenção de peso 15 anos após parto (10,0 kg) do que as mulheres que ganharam peso conforme os limites recomendados pelo IOM (6,7 kg). Mesmo após o controle pelas variáveis de confusão, o GPG excessivo provocou um aumento significativo de 0,72 kg/m2 no IMC materno (artigo III). Mulheres aconselhadas a praticarem exercÃcios aeróbicos durante o pós-parto não perderam, significativamente, mais peso que as mulheres alocadas no grupo controle (diferença de média ponderada (DMP): 0,00; IC 95%: -8,63/ 8,63). Mulheres alocadas no grupo dieta (DMP: -1,70; IC 95%: -2,08/ -1,32) ou dieta e exercÃcio (DMP: -2,89; IC 95%: -4,83/ -0,95) perderam, significativamente, mais peso que as mulheres alocadas no grupo controle. Nenhuma das estratégias de intervenção para perda de peso no pós-parto (exercÃcio; dieta; dieta e exercÃcio) provocou efeitos adversos à saúde materno-infantil (artigo IV). Os achados apontam para a importância da identificação precoce de mulheres sob-risco GPG excessivo. Os profissionais de saúde devem fornecer aconselhamento adequado durante o pré-natal para o controle do GPG e motivar as mulheres a perderem o peso retido durante o pós-parto. Assinala-se também que os profissionais de saúde devem recomendar programas de modificação do estilo de vida relacionados à dieta combinada ao exercÃcio fÃsico para perda de peso durante o pós-parto e, consequentemente, para a prevenção da obesidade associada ao ciclo reprodutivo.
Resumo:
As melhorias funcionais após uma rotina regular de exercÃcios fÃsicos nem sempre se traduzem em uma idêntica melhoria da condição aeróbica (AER). O objetivo foi identificar se uma rotina regular de exercÃcios é capaz de manter ou atenuar a queda do condicionamento aeróbico e funcional, bem como se a diferença nas melhorias nestas variáveis, em indivÃduos idosos, pode ser explicada por variações em flexibilidade e força/potência muscular. No primeiro estudo, 176 jogadores profissionais de futebol foram divididos em tercis em relação à idade. Obtivemos o consumo de oxigênio (VO2) e frequência cardÃaca (FC), além do perfil de flexibilidade global utilizando o Flexiteste (FLX). Dados de pré-temporada (2005-2011) dos tercis extremos (n=54), mais jovem (17-22 anos) e mais velhos (27-36 anos), foram comparados. Os efeitos do envelhecimento foram avaliados pela comparação do VO2, da FC e de regressões lineares de FLX versus valores previstos para a idade. Os resultados foram semelhantes para VO2max, 62,76,1 vs 63,26,2 mL.(kg.min)-1, (p=0,67), e para FLX, 435,9 vs 416,0, respectivamente (p=0,11), o tercil mais jovem apresentou valores mais altos de FCmáx, 1948,1 vs 1898,8 bpm, (p<0,01). Os jogadores não apresentaram a diminuição prevista no VO2max, enquanto FCmax e FLX diminuiram. No segundo estudo utilizou-se dados de 144 pacientes com idade de 6212 anos submetidos a testes de FLX, força/potência muscular e cardiopulmonar de exercÃcio máximo em cicloergômetro de membros inferiores, após pelo menos 3 meses de participação em um programa de exercÃcio supervisionado (PES). A correlação de Pearson foi calculada para avaliar as associações entre a diferença nas melhorias funcional e aeróbica (DEMFA) e as variações de FLX, força de preensão manual (FPM) e potência muscular (POT) e também entre os valores da primeira avaliação de AER e capacidade funcional (FUN) e as respectivas melhorias e o DEMFA. Após uma média de 32 meses de PES, houve aumento da FLX em 11,6% (p<0,01) e da POT em 14,7% (p<0,01), ajustadas para a idade, com preservação da FPM (p=0,47). Houve uma relação inversa entre os resultados da primeira avaliação e a melhoria AER (r=-0,28; p<0,01). Considerando os valores previstos, a AER aumentou menos do que a FUN - 21% versus 25% (p<0,01). A melhoria na FLX associou-se ao DEMFA (r=0,24; p<0,01). Assim, os estudos mostraram: a) ao manter uma rotina regular de exercÃcios, principalmente aeróbicos, o VO2 não reduz com a idade em futebolistas entre os 16 e 36 anos, apesar de uma redução na FCmax. b) a participação regular em um PES proporciona melhorias de componentes da aptidão fÃsica de pacientes promovendo a restauração dos resultados para equivalentes aos previstos para indivÃduos saudáveis. c) uma melhoria da FLX contribui para uma maior melhoria da FUN do que da AER
Resumo:
A sÃndrome metabólica é caracterizada por um conjunto de fatores de riscos cardiovasculares, que usualmente está relacionada a deposiçao central de gordura corporal e resistência à insulina. Este estudo tem como objetivo investigar o efeito de um programa de exercÃcios fÃsicos na reduçao do Indice de Massa Corporal (IMC) e Circunferência da Cintura (CC) em pessoas com sÃndrome metabólica. Participaram do estudo sete adultos voluntários, de ambos os sexos, com média de idades de 49 anos, que apresentavam sÃndrome metabólica segundo os critérios de NCEP-ATP III (2001). Foram coletados dados antropométricos de peso, altura e CC. Foi realizado o cálculo do IMC (IMC=peso/altura2). As coletas foram realizadas no inÃcio do estudo e após 16 semanas de intervençao. O grupo de estudos foi submetido a um programa de exercÃcios fÃsicos durante 16 semanas, com frequência semanal de três sessoes, com duraçao de 60 minutos cada. As sessoes compreendiam em: exercÃcios aeróbicos, alongamento, exercÃcios resistidos e alongamento. A intensidade foi adaptada de acordo com as caracterÃsticas individuais. Os resultados foram analisados estatisticamente por meio do teste "t" Student pareado. Como resultados tivemos uma média inicial de IMC de 33Kg m2 e final de 32Kg/m2, e de CC 106 e 104cm respectivamente. Houve uma discreta reduçao tanto nos valores de IMC como CC, porém nao significativas. Desta maneira, o programa de exercÃcios fÃsicos foi capaz de reduzir modestamente os valores de IMC e CC de pessoas com SÃndrome Metabólica. Acredita-se que um tempo maior de intervençao seja necessário para a obtençao de resultados significativos
Resumo:
A sÃndrome metabólica é caracterizada por um conjunto de fatores de riscos cardiovasculares, que usualmente está relacionada a deposiçao central de gordura corporal e resistência à insulina. Este estudo tem como objetivo investigar o efeito de um programa de exercÃcios fÃsicos na reduçao do Indice de Massa Corporal (IMC) e Circunferência da Cintura (CC) em pessoas com sÃndrome metabólica. Participaram do estudo sete adultos voluntários, de ambos os sexos, com média de idades de 49 anos, que apresentavam sÃndrome metabólica segundo os critérios de NCEP-ATP III (2001). Foram coletados dados antropométricos de peso, altura e CC. Foi realizado o cálculo do IMC (IMC=peso/altura2). As coletas foram realizadas no inÃcio do estudo e após 16 semanas de intervençao. O grupo de estudos foi submetido a um programa de exercÃcios fÃsicos durante 16 semanas, com frequência semanal de três sessoes, com duraçao de 60 minutos cada. As sessoes compreendiam em: exercÃcios aeróbicos, alongamento, exercÃcios resistidos e alongamento. A intensidade foi adaptada de acordo com as caracterÃsticas individuais. Os resultados foram analisados estatisticamente por meio do teste "t" Student pareado. Como resultados tivemos uma média inicial de IMC de 33Kg m2 e final de 32Kg/m2, e de CC 106 e 104cm respectivamente. Houve uma discreta reduçao tanto nos valores de IMC como CC, porém nao significativas. Desta maneira, o programa de exercÃcios fÃsicos foi capaz de reduzir modestamente os valores de IMC e CC de pessoas com SÃndrome Metabólica. Acredita-se que um tempo maior de intervençao seja necessário para a obtençao de resultados significativos
Resumo:
A sÃndrome metabólica é caracterizada por um conjunto de fatores de riscos cardiovasculares, que usualmente está relacionada a deposiçao central de gordura corporal e resistência à insulina. Este estudo tem como objetivo investigar o efeito de um programa de exercÃcios fÃsicos na reduçao do Indice de Massa Corporal (IMC) e Circunferência da Cintura (CC) em pessoas com sÃndrome metabólica. Participaram do estudo sete adultos voluntários, de ambos os sexos, com média de idades de 49 anos, que apresentavam sÃndrome metabólica segundo os critérios de NCEP-ATP III (2001). Foram coletados dados antropométricos de peso, altura e CC. Foi realizado o cálculo do IMC (IMC=peso/altura2). As coletas foram realizadas no inÃcio do estudo e após 16 semanas de intervençao. O grupo de estudos foi submetido a um programa de exercÃcios fÃsicos durante 16 semanas, com frequência semanal de três sessoes, com duraçao de 60 minutos cada. As sessoes compreendiam em: exercÃcios aeróbicos, alongamento, exercÃcios resistidos e alongamento. A intensidade foi adaptada de acordo com as caracterÃsticas individuais. Os resultados foram analisados estatisticamente por meio do teste "t" Student pareado. Como resultados tivemos uma média inicial de IMC de 33Kg m2 e final de 32Kg/m2, e de CC 106 e 104cm respectivamente. Houve uma discreta reduçao tanto nos valores de IMC como CC, porém nao significativas. Desta maneira, o programa de exercÃcios fÃsicos foi capaz de reduzir modestamente os valores de IMC e CC de pessoas com SÃndrome Metabólica. Acredita-se que um tempo maior de intervençao seja necessário para a obtençao de resultados significativos
Resumo:
A presença de ventilação periódica durante o exercÃcio confere pior prognóstico a pacientes com insuficiência cardÃaca. Existem divergências quanto aos critérios para identificação deste fenômeno. Além disso, a interpretação dicotômica (presença ou ausência) quanto a este fenômeno dificulta a estratificação de risco mais detalhada dos pacientes com insuficiência cardÃaca. Desta forma, esta tese avalia a utilização de técnicas estabelecidas para análise de variabilidade de sinais para quantificar as oscilações ventilatórias que ocorrem durante o teste cardiopulmonar de exercÃcio, em indivÃduos saudáveis, atletas e com insuficiência cardÃaca. Um protocolo mais curto para realização de teste cardiopulmonar de exercÃcio em cicloergômetro de braço foi proposto e validado. Tal protocolo foi utilizado em estudo posterior, onde se comprovou que, apesar dos tempos respiratórios não serem influenciados pelo tipo de exercÃcio realizado, a variabilidade ventilatória é maior durante a realização de exercÃcio dinâmico com membros superiores do que com membros inferiores. A capacidade aeróbica de indivÃduos sadios também influencia a variabilidade ventilatória durante o teste cardiopulmonar de exercÃcio. Isto foi comprovado pela menor variabilidade ventilatória no domÃnio do tempo em atletas do que sedentários durante exercÃcio. A análise destes voluntários com o método da análise dos componentes principais revelou que em atletas a variabilidade do volume corrente é a principal responsável pela variabilidade da ventilação-minuto durante o exercÃcio, ao passo que em sedentários a variabilidade da freqüência respiratória apresenta-se como principal responsável por tais variações. Em estudo randomizado e controlado comprovamos que, mesmo indivÃduos sadios apresentam redução da variabilidade ventilatória ao exercÃcio após 12 semanas de treinamento fÃsico. Comprovamos que a reabilitação cardÃaca reverteu a ocorrência de ventilação periódica em um paciente com insuficiência cardÃaca e, finalmente, encontramos que a variabilidade ventilatória correlaciona-se inversamente com a fração de ejeção ventricular esquerda em pacientes com insuficiência cardÃaca. Estudos futuros deverão analisar o poder prognóstico da variabilidade ventilatória nestes pacientes.
Resumo:
Evidências crescentes têm demonstrado que o exercÃcio prejudica a estrutura da membrana eritrocitária, como consequência do aumento do estresse fÃsico e quÃmico. O óxido nÃtrico (NO) derivado dos eritrócitos afeta a fluidez da membrana e a sua biodisponibilidade depende do equilÃbrio entre a sua sÃntese e eliminação por espécies reativas de oxigênio. Nós investigamos se o exercÃcio realizado em diferentes intensidades afetaria biodisponibilidade do NO eritrocitário e se levaria a um quadro de estresse oxidativo. Dez homens (26 4 anos, VO2pico 44,1 4,3 mL.kg-1.min-1) realizaram um teste cardiopulmonar máximo em esteira e um teste de exercÃcio submáximo a 70% VO2pico durante 30 min. O sangue foi coletado em repouso e imediatamente após os exercÃcios para isolamento dos eritrócitos. O exercÃcio máximo aumentou a contagem de eritrócitos, hemoglobina e hematócrito, sem levar a qualquer alteração na massa corporal que pudesse sugerir hemoconcentração devido a uma redução do volume plasmático. Observou-se uma diminuição do influxo de L-arginina depois do teste submáximo, mas não no teste máximo. No entanto, a atividade da óxido nÃtrico sintase, ou seja, a produção de NO, foi aumentada após o teste máximo. Os nÃveis de GMPc não se alteraram após ambos os teste de exercÃcio. Em relação aos biomarcadores de estresse oxidativo, o exercÃcio submáximo reduziu a oxidação proteica e aumentou a atividade da catalase e a expressão da glutationa peroxidase, enquanto que o exercÃcio máximo levou a uma maior peroxidação lipÃdica e diminuição da atividade da SOD. Nem a atividade glutationa peroxidase ou a expressão NADPH oxidase foram afetadas pelo exercÃcio. Estes resultados sugerem que o exercÃcio induziu alterações no estresse oxidativo de eritrócitos, que parecem estar mais associadas com a intensidade do que a duração do execicio. Além disso, nas intensidades recomendadas para a promoção da saúde, o exercÃcio mostrou ser protetor, aumentando a atividade e a expressão de enzimas antioxidantes importantes e reduzindo os danos oxidativos.
Resumo:
Há um crescente conjunto de evidências que têm indicado associações significativas entre os nÃveis de coordenação motora e outros atributos relacionados à saúde, tais como os nÃveis de adiposidade corporal e atividade fÃsica. Entretanto, as associações entre os nÃveis de coordenação motora, adiposidade e atividade fÃsica têm sido analisadas de forma bivariada, sem considerar a influência recÃproca que essas variáveis exercem entre si, o que pode ser a causa da produção de dados enviesados. Assim sendo, o objetivo geral do presente estudo foi analisar o inter-relacionamento entre os nÃveis de coordenação motora, adiposidade e atividade fÃsica de crianças entre 12 e 14 anos de idade. Cento e dezenove participantes (51 meninos e 68 meninas) foram recrutados. O questionário Physical Activity Questionnaire for Older Children, o teste de coordenação motora Körperkoordinationstest für Kinder e um plicômetro clÃnico foram utilizados para estimar, respectivamente, os nÃveis de atividade fÃsica, coordenação motora e adiposidade corporal dos participantes. Coeficientes de Correlação de Pearson foram usados para examinar as associações bivariadas entre nÃveis de atividade fÃsica e coordenação motora e entre nÃveis de adiposidade corporal e coordenação motora. Correlações parciais foram usadas para analisar as associações entre os nÃveis de atividade fÃsica e coordenação motora, controlando pelos nÃveis de adiposidade corporal, e entre os nÃveis de adiposidade corporal e coordenação motora, controlando pelos nÃveis de atividade fÃsica. O teste de Análise de Covariância Multivariada (MANCOVA) foi utilizado para testar diferenças entre os grupos formados de acordo com o status de adiposidade e atividade fÃsica com o intuito de examinar a influência combinada dessas variáveis sobre os nÃveis de coordenação motora. De um modo geral, os resultados deste estudo indicaram que as associações dos nÃveis de coordenação motora com os nÃveis de adiposidade corporal e atividade fÃsica podem sofrer alterações de acordo com as covariáveis consideradas nas análises em meninos, mas não em meninas. O fato de tal fenômeno não ter sido observado em meninas pode estar relacionado aos baixos nÃveis de atividade fÃsica apresentados por elas. Foram sugeridas pesquisas adicionais nas quais sejam recrutadas meninas com maiores nÃveis de atividade fÃsica com o intuito de testar a hipótese acima aludida. Por fim, embora nesta oportunidade não se tenha estabelecido qualquer relação de causalidade entre as variáveis estudadas, não temos dúvidas de que crianças devem ser encorajadas a desenvolverem adequados nÃveis de coordenação motora, pois tal variável está associada com atributos relacionados ao estado de saúde.
Resumo:
Fibromyalgia (FM) is a chronic rheumatic syndrome characterized by diffuse muscle-skeletal pain, and aerobic exercises represent a fundamental portion in therapeutic approach. Objective of this study was to evaluate the effectiveness of aerobic exercises accomplished in the water of the sea (thalassotherapy) for women with FM and to compare with exercises accomplished in the swimming pool, involving a multidisciplinary team, composed by rheumatologists, physical therapists, students of physical therapy and students of physical education. Forty six (46) women with age between 18 and 60 years with FM were randomized in 2 groups: a swimming pool group (23 patients) and a sea group (23 patients). 80th groups trained a week with the same program of aerobic conditioning 3 times (60 minutes each) for 12 weeks. Ali the patients were evaluated, before and immediately after treatment, with Visual Analogical Scale (VAS) for pain and fatigue, number of tending points, Fibromyalgia Impact Ouestionnaire (FIO), Short Form 36 Health Survey (SF-36), Pittsburgh Sleep Ouality Index (PSOI) and Beck Oepression Inventory (BOI). For statistical analysis, it was used paired-t test for analysis intra-group and non-paired test for inter-groups analysis, significance levei of p <0,05. Four patients, of each group, didn't complete the training programo Groups were homogeneous and they were compared in initial evaluation, except for BOI (p <0,05). Both groups presented statistically significant improvement for ali appraised parameters in the post-treatment compared with initial evaluation, there were reduction of intensity of pain and fatigue, number of tending points, better functional capacity (FIO), life quality (SF-36), quality of sleep (PSQI) and depression indexes (BOI). However, in comparison among the groups, group of sea (thalassotherapy) presented better results for ali parameters, however with statistically significant difference just only for depression indexes (BOI). At the end, it was observed that accomplishment of aerobic exercises in sea water or swimming pool was effective as part of treatment for patients with FM. However, exercise programs with thalassotherapy seems to bring more benefits, mainly related to emotional aspects, could be a therapeutic option of low cost for patients with FM in our area
Resumo:
Pulmonary Rehabilitation, especially due to aerobic exercise, positive impact in reducing morbidity/mortality of patients with COPD, however the economic impact with costs of implementing simple programs of aerobic exercise are scarce. This is a blind randomized clinical trials, which aimed to evaluate the costs and benefits of a simple program of aerobic exercise in individuals with COPD, considering the financial costs of the Public Health System and its secondary endpoints. We evaluated lung function, the distance walked during six minutes of walking, the respiratory and peripheral muscle strength, quality of life related to health (QLRH), body composition and level of activity of daily living (ADL) before and after eight weeks of an aerobic exercise program consisting of educational guidance for both groups, control and intervention and supervised walks to the intervention group. The health costs generated in both groups were calculated following table Brazilian Public Health System. The sample consisted of forty patients, two being excluded in the initial phase of desaturation during the walk test six minutes. Were randomized into control and intervention group thirty-eight patients, three were excluded from the control group and one was excluded from the intervention group. At the end, thirty-four COPD comprised the sample, 16 in the control group and 18 in the intervention group (FEV1: 50.9 ± 14% pred and FEV1: 56 ± 0.5% pred, respectively). After for intervention, the intervention group showed improvement in meters walked, the sensation of dyspnea and fatigue at work, BODE index (p <0.01) in QLRH, ADL level (p <0.001) as well as increased strength lower limbs (p <0.05). The final cost of the program for the intervention group was R $ 148.75, including: assessments, hiking supervised by a physiotherapist and reassessments. No patient had exacerbation of IG, while 2 patients in the CG exacerbated, generating an average individual cost of R $ 689.15. The aerobic exercises in the form of walking showed significant clinical benefits and economic feasibility of its implementation, due to low cost and easy accessibility for patients, allowing them to add their daily practice of aerobic exercises
Resumo:
Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
Resumo:
Pós-graduação em Fisioterapia - FCT