972 resultados para Ewers, Hanns Heinz, 1871-1943 Crítica e interpretação
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Esta dissertao se prope a estudar o tema do duplo a partir da produo flmica de Hanns Heinz Ewers, O estudante de Praga, e o conto de Mrio de S-Carneiro, A confisso de Lcio, ambos de 1913. Asduas narrativas se organizam em torno de um tringulo amoroso e compartilham o mesmo destino trgico. Tomando como suporte, inicial, de leitura os textos de Freud e Rank, de 1914, Sobre o narcisismo: uma introduo e O duplo, respectivamente, o artigo de Lacan, O estdio do espelho como formador da funo do eu (1949) e seu seminrio sobre a angstia, pretende-se estabelecer um dilogo entre literatura e psicanlise, considerando a questo do desdobramento do eu e suas variantes, a ciso do eu em mltiplos eus e o desaparecimento da imagem. A imagem no espelho, a princpio fonte de jbilo, escamoteia um drama: o drama de um sujeito que se constitui a partir de uma fico
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Mode of access: Internet.
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La forme humaine de la racine de la mandragore est sans doute lorigine de la fascination que cette plante exerce depuis des millnaires. On lui attribue des qualits surnaturelles : entre autres, elle rendrait son propritaire infiniment riche. Les dtails lugubres se rapportant au mythe de la mandragore font delle un thme de prdilection pour la littrature fantastique. Le but de ce travail est danalyser la lgende de la mandragore dans trois uvres de la littrature fantastique allemande (Isabelle dgypte (1812) dAchim von Arnim, Petit Zacharie surnomm Cinabre (1819) dE.T.A. Hoffmann et Mandragore (1911) de Hanns Heinz Ewers), dans lesquelles ce motif est combin avec un thme aussi trs pris du genre fantastique : lhomme artificiel. Dans une perspective intertextuelle, janalyserai comment chaque auteur sapproprie le mythe de la mandragore et reprsente le personnage-mandragore. Je me concentrerai ensuite sur les nouvelles qualits cres par son statut de crature artificielle et sur la relation de cette dernire avec son crateur. Puis, jexaminerai le rle du personnage-mandragore dans chacune des uvres dans son contexte historique. Ainsi, je montrerai que les personnages-mandragores possdent bel et bien des caractristiques qui se rfrent la lgende de la mandragore, mais que leur nature de crature artificielle leur fait endosser dans leur rcit un rle dantagoniste qui sapparente celui du trickster. Finalement, jexpliquerai comment les auteurs utilisent le motif de la mandragore et la littrature fantastique pour dnoncer la corruption, critiquer les partisans des Lumires et crer une atmosphre de dcadence qui justifie lutilisation du thme de la femme fatale.
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Tese de doutoramento, Estudos de Literatura e de Cultura (Teoria da Literatura), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2015
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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The present monography consists in a translation of the play Il signor Pirandello desiderato al telefono, by the Italian writer Antonio Tabucchi. This translation is still unpublished in Brazil. The introduction emphasizes the relevance of this translation in the Brazilian literary context, due to its goal of dissemination of a piece that, besides presenting the contemporary authors characteristics, shows the aspects of two important writers in the 20th century, Fernando Pessoa and Luigi Pirandello. The introduction also brings some biographical and bibliographical data about the involved authors. In the development section, before the translation itself, there is a selection of comments about the translated play, with the objective of contributing to the constitution of the Brazilian readers context. In our conclusion, there are the last comments about the translation and the importance of the monography to its writer
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von Hanns Heinz Ewers. Musik von Eugen d'Albert
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von Hanns Heinz Ewers und Marc Henry. Musik von Eugen d'Albert
A fortuna crítica de Vestido de Noiva e lbum de Famlia, de Nelson Rodrigues: casamento e/ou divrcio?
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Ps-graduao em Letras - IBILCE
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O presente estudo constitui-se em uma leitura fincada nos moldes esttico-recepcionais do romance Grande serto: veredas, do escritor Joo Guimares Rosa (1908-1967). Aps um estudo histrico-artstico das categorias de heris apresentadas no decorrer da histria literria universal e analisadas pela crítica, tais como na epopia (heri pico), no medievo (heri medieval), na tragdia (heri trgico) e no romance (heri romanesco), incluindo a categoria de heri formulada por Georg Lukcs: o heri demonaco, bem como o heri na modernidade (heri moderno), apresentar-se- um exame diferenciado da figura da persona baseado na tipologia terico-crítica jaussiana de heri, que, por sua vez, ser utilizado para considerao de um estudo interpretativo e de recepo crítica sobre a personagem na obra rosiana, sobretudo a partir de 1956. Dessa forma, demonstrar-se- que a atualidade do tema sustentada pelas obras literrias, que se oferecem como objetos de interrogao para o pensamento crtico, renovando os princpios tericos de cada poca. Para tanto, a anlise volta-se para o estudo de importantes nomes da crítica literria no Brasil e no exterior, cuja seleo se deu em funo da categoria do heri, tais como Manuel Cavalcanti Proena (1958), Mario Vargas Llosa (1966), Antonio Candido (1969), Walnice Nogueira Galvo (1972), Benedito Nunes (1982), Davi Arrigucci Jr (1994), Jos Antonio Pasta Jr (1999) e Ettore Finazzi-Agr (2004), com a finalidade de compreender e explicitar a importncia da reconstruo do horizonte de expectativa a partir da trade hermenutica que permite ao leitor participar da gnese do objeto esttico, expandindo seu contexto e significaes.
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A presente tese representa um esforo no sentido de contextualizar a caminhada do ensaio de interpretação do Brasil, durante o sculo XIX, com base em trs aspectos: a construo do tema nacional, em Varnhagen; a aquisio de uma linguagem de corte subjetivo, em Joaquim Nabuco; e o relacionamento entre cincia e literatura, em Euclides da Cunha. Na introduo, ocorrem aproximaes de natureza conceitual acerca das caractersticas mais salientes do ensaio como gnero na literatura e da noo de identidade nacional. No primeiro captulo, os objetivos se transferem para a investigao dos antecedentes da interpretação do Brasil, principalmente aqueles localizados nos textos de no fico, a exemplo da carta de Pero Vaz Caminha e dos relatos de viagem durante o perodo colonial. O segundo captulo descreve os esforos para a criao de uma lngua literria correspondente ao novo estatuto de independncia poltica, tendncias inventariadas pela prosa e poesia do perodo, em textos como a Histria Geral do Brasil, de Francisco Adolfo de Varnhagen. O influxo de uma nova subjetividade sobre a linguagem constitui o escopo do terceiro captulo que tambm reproduz parte da fortuna crítica do ensaio O Abolicionismo, de Joaquim Nabuco. Em quarto, o dilogo entre cincias sociais e a interpretação do Brasil servem de contraponto ao levantamento de obras que j aproximam a questo social (o caso de Os Sertes, de Euclides da Cunha). No quinto captulo, uma breve reconstituio da passagem do ensaio de interpretação do Brasil no sculo XX. Por ltimo, na coda, a trajetria do ensaio de interpretação do Brasil, at meados de 1900
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Esta tese visa a analisar trs perspectivas nacionalistas oferecidas pela obra crítica de Machado de Assis. Buscamos, inicialmente, a feio intelectual do jovem Machado no interior do projeto romntico-nacionalista, com o qual estava alinhado e do qual se afastaria paulatinamente. Para tanto, foi cotejado, inicialmente, com dois militantes daquele nacionalismo defensivo: Santiago Nunes Ribeiro e Joaquim Norberto de Sousa Silva. Esse lugar de onde falava Machado ganha em definio num segundo momento, quando empreendemos a anlise comparativa de seus textos com os de Macedo Soares e Jos de Alencar. Sobretudo entre 1859 e 1872, Machado de Assis construiria sua crítica teatral, tornando-se um paladino da comdia realista francesa. A primeira face nacionalista de sua crítica afirma-se nesse profundo envolvimento de Machado com o projeto de um teatro brasileiro pautado no potencial pedaggico da alta comdia. A segunda perspectiva nacionalista define-se medida que se define o classicismo moderno de Machado, uma articulao muito pessoal de sua viso universalista com a j instaurada modernidade literria. Para a anlise desse vis, usamos o corpus de sua crítica literria construda como gnero autnomo, oferecida convencionalmente ao pblico, por via da qual escritores e leitores se habilitariam a intervir na sociedade, cumprindo, patrioticamente, a misso para a qual a literatura os preparara. A partir de 1883, depois de quase cinco anos afastado da crnica, Machado a retoma, usando-a para exercitar, mais franca e assiduamente, uma particular teoria da cultura brasileira e, paralelamente, uma espcie de busca de nosso carter nacional. Dessa forma, seu nacionalismo, numa terceira angulao, orienta-se para a experincia humana, que, entre incorporar o fundamento externo e resistir a ele, acaba por formar algo irremediavelmente brasileiro; essa crnica, portanto, carrega uma crítica de feio cultural, no sentido de Machado ter-se comprometido com significaes e valores de nossa vida social. Ao examin-lo como escritor que, inicialmente, se postou contra o colonialismo cultural; que, a seguir, se engajou num projeto civilizatrio conduzido pelo teatro e pela literatura e que, por fim, investigou a sensibilidade coletiva brasileira a partir de suas representaes culturais, esta tese faculta uma apreenso mais criteriosa das intersees entre os temas nacionalismo e Machado de Assis
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A presente dissertao pretende analisar a viso do autor irlands Oscar Wilde sobre diferentes expresses artsticas, e discutir como ele relacionava tais formas de arte com a vida cotidiana. Para tanto, o primeiro captulo dedicado vida de Wilde por entendermos que a sua vida foi, igualmente com os seus textos, uma obra de arte. No segundo captulo, foram analisadas as conferncias proferidas pelo escritor em uma turn que ele fez pelos Estados Unidos e Canad no ano de 1882. No terceiro, e ltimo captulo, foram selecionados trs ensaios nos quais os temas debatidos sempre convergem para a discusso sobre a arte e sua relao com a vida
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A tese focaliza alguns dos principais poemas de Joo Cabral de Melo Neto desenvolvidos como crítica potica. O mote da investigao a construo de uma lrica crtico-discursiva, uma produo artstica que avalia a arte com os termos, os instrumentos da prpria arte. Esta perspectiva analtica deflagrada pelos primeiros romnticos (Schlegel e Novalis) e expande-se em duas direes: tanto o poema escrito a partir de uma reflexo sobre a arte ou a natureza (crtico em sua gnese), quanto a crítica, transmutada em poesia. A abordagem comparativa de estncias do poeta com obras picturais nelas referenciadas evidencia o constante dilogo do poeta com as poticas da visualidade e com as concepes estticas da modernidade, mormente com a potica de Joan Mir. Atravs da abordagem comparativa, materializam-se dois caminhos privilegiados de experimentao esttica: o percurso do potico ao plstico, em Joo Cabral; o caminho inverso, na obra do pintor catalo do plstico ao potico. Para ambos os artistas, os processos de explorao das linguagens artsticas ocasionam, como consequncia extrema, a dissoluo do plstico e do potico, rumo ao inefvel na pintura e na poesia. Para Mir, os signos plsticos so poticos, porque guardam em si um universo de possibilidades significativas que transcendem a ordem da prpria coisa em si. E o alcance das transformaes que a sua potica empreende afetar a poesia de modo anlogo: os signos poticos mostram-se plenamente poticos, ao transcenderem a forma e o sentido, no mbito da plasticidade da palavra. Se a palavra pode se tornar matria (passar da abstrao para a concreo), a matria pintada pode ser poesia. Integram a constelao terica desta investigao os principais filsofos que discutem o carter crtico da poesia, desde os filsofos do primeiro romantismo (Schlegel e Novalis), at aqueles cujo pensamento est relacionado modernidade ou ps-modernidade (Benjamin, Adorno, Lyotard, Blumenberg e Agamben)
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Esta tese tem como objetivo descrever o desenvolvimento da crítica da vida cotidiana elaborada pelo filsofo francs Henri Lefebvre. Analisamos os fundamentos tericos e o contexto histrico no qual foi formulada a teoria crítica do cotidiano e seu contato com as experincias estticas e polticas da primeira metade do sculo XX. Tambm analisamos a maneira pela qual, a partir da apreciao do tema da cotidianidade, Lefebvre faz uma crítica das leituras dogmticas do marxismo, apreendendo o movimento de reestruturao da sociedade capitalista depois da Segunda Guerra Mundial e formulando, juntamente com as novas vanguardas do ps-guerra, um conjunto de idias sobre a experincia social moderna que antecipa aspectos importantes dos eventos de 1968.