48 resultados para Evisceração orbitária
Resumo:
Eye loss results on facial asymmetry compromising its aesthetics. Ocular prostheses are important to re-establish aesthetics; protect the anophthalmic cavity; recover function such as the redirection of lachrymatory liquid; and reintegrate the patient to society. The aim of this study was to describe a case report, demonstrating clinical and laboratorial procedures for confection of ocular prostheses and highlighting their advantages. A female patient was afflicted by toxoplasmosis, which led to the loss of her eye. An eye visceration was performed. The patient reported no previous use of ocular prosthesis. A PMMA ocular prosthesis was manufactured restoring patient’s aesthetic and facial contour. The patient was satisfied with the treatment. Therefore the present study has shown that PMMA ocular prosthesis is able to restore facial aesthetics and can be a safe and satisfactory alternative for patients that have lost their eyes due to toxoplasmosis.
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OBJETIVO: Avaliar os adipócitos da gordura orbitária de coelhos após enucleação e evisceração. MÉTODOS: Foram estudados vinte e três espécimes de gordura orbitária, provenientes de 23 coelhos com idade de 42 dias, sendo 11 submetidos à cirurgia de enucleação e 12 à evisceração. Os animais foram sacrificados 30, 90 e 180 dias após a cirurgia, avaliando-se a gordura orbitária ao microscópio óptico (aumento de 200x) e usando o programa IpWin 32. A área média celular foi calculada a partir do número de adipócitos por campo e da área de cada adipócito, tendo sido comparados os resultados dos grupos (enucleação e evisceração) usando teste estatístico não paramétrico para avaliação da área dos adipócitos. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre a área média dos adipócitos quando considerado o procedimento cirúrgico (enucleação e evisceração), ou quando considerado o momento de sacrifício. CONCLUSÃO: Tendo em vista que a área dos adipócitos foi semelhante e não variou significativamente após a enucleação ou a evisceração, em período de observação de até 180 dias, a diminuição de volume orbitário que ocorre nas cavidades anoftálmicas deve ser conseqüência de outros mecanismos, como mudanças na distribuição espacial da gordura da órbita.
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OBJETIVO: Avaliar o volume orbitário de coelhos recém-nascidos, enucleados ou eviscerados, sem ou com reposição do volume orbitário por esferas de polietileno poroso de 10 mm, usando a tomografia computadorizada, o teste de deslocamento de água e a medida da abertura orbitária por Image-J. MÉTODOS: Estudo experimental, usando 48 coelhos albinos, com idade de 42 dias, submetidos à evisceração ou enucleação, com implante de esfera de polietileno poroso de 10 mm de diâmetro ou sem implante. O lado esquerdo não foi submetido à cirurgia e foi usado como controle. Após 1, 3 e 6 meses, foram sacrificados quatro animais de cada grupo. Os crânios foram preparados para estudo do osso seco por maceração da peça, e analisados em relação ao volume orbitário por tomografia computadorizada, teste de deslocamento de água e avaliação da abertura orbitária usando o software Image-J. RESULTADOS: O volume das órbitas enucleadas ou evisceradas, com ou sem o uso do implante não apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) entre si, quando avaliadas por tomografia computadorizada, pelo teste de deslocamento de água e pelo Image-J. CONCLUSÃO: O desenvolvimento orbitário de coelhos com idade superior a 42 dias de vida não se altera quando se opta pela enucleação ou pela evisceração, ou quando se utiliza ou não implantes orbitários. O teste de deslocamento de água apresentou resultados semelhantes aos fornecidos pela tomografia, sugerindo-se sua utilização em experimentação científica.
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São apresentados três raros casos de osteoma do etmóide, com extensão para o quadrante medial da órbita e que apresentavam algumas particularidades que os tornavam ainda mais inusitados, como terem acontecido em mulheres, em faixa etária não usual e com queixa de epífora. Os achados radiográficos foram típicos da afecção e os casos foram operados, com resolução do problema.
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The purpose of this paper is to report a recidivate basal cell carcinoma of the eyelid with orbital invasion located in the inner canthus of the left eye. A 79 year old, male, Caucasian patient had a basal cell carcinoma removed from the left inner eyelid canthus 8 years ago and the edges of the resection were compromised by the lesion. The patient had recurrence of the lesion and orbital invasion. He was submitted to orbital exenteration and the ethmoid bone was removed too. The authors call attention to the necessity of correct diagnosis and followup to have success in the management of the patient.
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Purpose: The present study aimed to evaluate an injectable extended-release formulation of prednisolone acetate (PA) for orbital administration. Methods: Microspheres (MEs) of poly-ε-caprolactone (PCL) containing PA were developed by the method of solvent evaporation. The MEs obtained were characterized by scanning electron microscopy (SEM), differential scanning calorimetry (DSC), encapsulation efficiency and in vitro release profile. The in vivo release profile was evaluated in rabbits after periocular injection of an aqueous suspension of MEs. The local biocompatibility of the system was verified by histopathologic analysis of the deployment region. Results: After MEs preparation, morphological analysis by SEM showed the feasibility of the employed method. The content of PA encapsulated was 43 ± 7% and can be considered as satisfactory. The system characterization by DSC technique, in addition to confirm the system stability, did not indicate the existence of interaction between the drug and the polymer. The in vitro release study showed the prolonged-release features of the developed system. Preliminary in vivo study showed the absence of local toxicity and confirmed the prolonged release profile of PA from MEs, suggesting the viability of the developed system for the treatment of orbital inflammatory diseases. Conclusion: The results obtained in this work are relevant and accredit the system developed as a possible alternative to the treatment of inflammatory orbitopathy.
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Para a recuperação da estética facial,há necessidade de reposição do volume orbitário perdido em decorrência de eviscerações ou enucleações. Este estudo foi realizado com os objetivos de avaliar comparativamente a biocompatibilidade e a manutenção do volume orbitário com o uso de esferas de hidroxiapatita sintética e de polietileno poroso, na reconstrução de cavidades evisceradas de coelhos. Métodos: Para isso foram utilizados 56 coelhos albinos, submetidos à evisceração do olho direito, com colocação de esferas de hidroxiapatita sintética (G1 – 28 animais) ou polietileno poroso (G2 – 28 animais).Quatro coelhos de cada grupo foram sacrificados em 7 momentos experimentais: 7, 15, 30, 60, 90, 120 e 180 dias após a evisceração. Após o sacrifício, o conteúdo da cavidade orbitária direita foi removido e seccionado na porção central em duas hemi-metades,uma das quais foi preparada para exame histopatológico; exame ultra-estrutural em microscópio eletrônico de varredura foi feito em dois animais de 7, 60 e 180 dias, de ambos os grupos experimentais. Resumo 118 Resultados: Observou-se aos 7 dias, tecido conjuntivo frouxo, constituído de células inflamatórias e hemáceas, em meio à rede de fibrina, principalmente na periferia da esfera de hidroxiapatita e chegando até ao centro da esfera de polietileno; a reação tecidual tornou-se mais densa com o passar do tempo. Decorridos 60 dias, observou-se em G1, início de metaplasia óssea que se acentuou ao longo do experimento. Em todos os momentos experimentais, a inflamação,predominantemente macrofágica, foi muito mais acentuada em G1.O volume da cavidade esclero-corneana foi melhor mantido em G2. Conclusão: a esfera de hidroxiapatita sintética provoca mais inflamação que a de polietileno poroso e é menos eficiente na manutenção do volume orbitário... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
Resumo:
O mucocelo é uma lesão quística, benigna, expansiva dos seios perinasais. A sobreinfecção deste, designada de mucopiocelo, pode levar a um período de crescimento rápido, com maior risco de complicações. Relata-se o caso clínico de uma doente do sexo feminino, 59 anos, que recorreu ao Serviço de Urgência após crise inaugural de convulsão tónico-clónica generalizada, com queixas de aumento de volume periorbitário direito e febre desde há 1 semana. Apresentava à direita celulite orbitária e proptose ínfero-externa, com área de flutuação na parte medial da pálpebra superior, oftalmoplegia e quemose do olho direito acompanhada de rinorreia mucopurulenta. Realizou TC que demonstrou volumoso abcesso subperiosteal direito, ao nível da parede medial da órbita, tendo como ponto de partida aparente as células etmoidais anteriores homolaterais e seio frontal direito. Colocou-se a hipótese de mucopiocelo fronto-etmoidal. Foi submetida a drenagem de urgência do abcesso e a cirurgia endoscópica nasal com marsupialização da lesão fronto-etmoidal. Verificou-se resolução completa do quadro clínico. Apesar de consideradas lesões benignas, os mucocelos, apresentam potencial destrutivo, principalmente se infectados, necessitando, por vezes, de intervenção cirúrgica de urgência. A abordagem endoscópica destas lesões reafirma-se como tratamento de eleição.
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São descritos dois novos táxons de Crocodyliformes do Cretáceo do Mato Grosso, que apresentam: crânios curtos; dentição heterodonte composta por dentes com lado labial mais convexo que o lado lingual e serrilhados; dentes anteriores do dentário procumbentes; presença de uma superfície distintamente lisa, acima da margem alveolar, na superfície lateral da maxila, acima da qual ocorrem forames neurovasculares; e vértebras anficélicas. Estes novos materiais foram informalmente chamados Crocodilo I e Crocodilo II. O Crocodilo I apresenta as seguintes características: fenestra pré-orbitária pequena; barra palatina posterolateral em forma de bastão; dente caniniforme hipertrofiado na pré-maxila; 6 dentes maxilares; dentes anteriores do dentário levemente voltados para trás; junta quadrado-articular localizada ventralmente à fileira dentária. O Crocodilo II, por sua vez, apresenta: focinho tubular em seção; amplo palato secundário; espleniais fusionados; 5 dentes maxilares; mandíbula com região sinfiseal alongada e espatulada. Em ambos os casos, a morfologia geral aponta muitas semelhanças com os “notossúquios”: postura elevada, regiões diferenciadas na coluna, dentição heterodonte, palato secundário relativamente amplo e cavidade nasal relativamente ampla. Para testar as relações filogenéticas dos dois táxons, bem como o próprio monofiletismo dos “notossúquios”, foi construída uma matriz de dados com 27 táxons (incluindo, tanto quanto possível, todos aqueles que já foram ou são considerados “notossúquios”) e 60 caracteres. Com base nos mesmos, foi efetuada uma análise de parcimônia utilizando Paup 3.1.1 (“stepwise addition” - “random”, com 100 repetições e “tree-bisection-reconnection”) e Nona 2.0 (algoritmo heurístico, com 10 replicações e TBR - mult*max*) que apontou uma relação dos dois novos táxons como grupos irmão sucessivos de Notosuchus e Mariliasuchus (Crocodilo II (Crocodilo I (Notosuchus, Mariliasuchus))). Em comparação com outros crocodiliformes do Cretáceo da América do Sul, África, Madagascar e China, é possível assumir que ambos são notossúquios (sensu Pol & Apesteguia, 2005). Em nossa análise, os notossúquios formam um grupo, à exceção de A. buitreraensis, mais proximamente relacionado aos Eusuchia. Na análise ordenada, A. buitreraensis, A. patagonicus e Anatosuchus aparecem mais proximamente relacionados a Eusuchia e Lybicosuchus aloca-se junto a Baurusuchus e Sebecus. Paralelamente, são discutidas análises filogenéticas prévias envolvendo notossúquios, nas quais foram introduzidas modificações, levando a diferentes topologias. A partir disso, propõe-se uma discussão acerca da influência das escolhas e procedimentos de cada autor no resultado final de análises filogenéticas.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Foram utilizadas doze codornas domésticas, divididas em três grupos de quatro aves cada. As aves receberam rações padronizadas contendo 16%, 20% e 24% de proteína, sendo alimentadas por um período de quinze semanas, quando foram pesadas e sacrificadas imediatamente. Após a abertura da cavidade abdominal e evisceração do trato gastrointestinal, os ovários e ovidutos foram dissecados e pesados. Com o auxílio de um paquímetro mediu-se o comprimento das partes do oviduto: infundíbulo, magno, istmo, útero e vagina e avaliou-se o número de pregas do magno e do istmo. Foram realizados cortes histológicos do magno, istmo e útero onde se obteve medidas das espessuras das camadas epitelial e glandular. Os dados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e observou-se que não houve diferenças significativas no peso corporal, peso do ovário, do oviduto e nos comprimentos das partes do oviduto bem como no número de pregas do magno e ístmo. Verificou-se diferenças significavas na espessura da camada epitelial do istmo de aves alimentadas com 20% de proteína na ração. Além disso, houve diferenças significativas na espessura da camada glandular do magno, istmo e útero das aves alimentadas com 24% de proteína na ração em relação às aves que receberam 16% e 20% de proteína. O nível de 24% de proteína aumentou a espessura da camada glandular do magno, ístmo e útero o que poderia resultar em melhoria no peso dos ovos e na espessura da casca.
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A composição química da carne e o rendimento de carcaça de perdizes (Rhynchotus rufescens) adultas, com 12 meses, criadas em cativeiro com rações balanceadas, foram determinadas neste trabalho. Para rendimento de carcaça, após o abate e evisceração, foram feitos dois cortes: peito e coxa+sobrecoxa+dorso. Para análise química, foram retiradas três amostras de cada corte para determinação da composição centesimal da umidade, proteínas totais, lipídeos totais, cinzas e colesterol. Os valores observados mostraram um rendimento médio de carcaça de 74,4% com 36,6% de carne de peito. Os componentes químicos apresentaram para os cortes de coxa-sobrecoxa e peito, respectivamente, umidade 62,4 e 55,9%; proteínas 25,2 e 29,1%; lipídeos 1,6 e 5,6%; cinzas 1,4 e 1,2% e colesterol 234 e 70mg/100g. O excelente rendimento de carcaça, somado à composição química de sua carne, mostra o potencial desta espécie para a produção de carnes especiais.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar o método de pendura da carcaça quanto à qualidade da carne ovina. Foram utilizadas 10 ovelhas de descarte com aproximadamente 62 kg de peso corporal. Após abate, esfola, evisceração e retirada da cabeça e das patas, as carcaças foram divididas longitudinalmente em duas partes. Lados alternados das meias carcaças foram pendurados pelo tendão do gastrocnêmico, tratamento 1 (T1) e suspensos pelo osso pélvico (T2) por um período de 24 horas em câmara frigorífica. Posteriormente retirou-se o músculo Semimembranosus de todas as meias carcaças para as análises de qualidade da carne. Os músculos Semimembranosus das carcaças pendurados pelo método de suspensão da pelve apresentou maior maciez que os mesmos músculos das carcaças pendurados pelo tendão do gastrocnêmico, com valores de 1,99 kgf.cm-2 e 3,15 kgf.cm-2, respectivamente. O tratamento 2 obteve menores perdas por cocção da carne que o tratamento 1, com valores médios de 32,14 e 33,44%, respectivamente. Os demais parâmetros de qualidade de carne avaliados não foram influenciados pelo método de suspensão da carcaça. Concluiu-se que o método de suspensão da carcaça, influenciou a maciez e as perdas por cocção da carne, sendo os melhores resultados para as carcaças penduras pelo osso pélvico.
Resumo:
Foram eviscerados os globos oculares esquerdos de 32 ratos, linhagem Wistar, divididos em quatro grupos (A, B, C, D) constituídos, cada um, de cinco testemunhas e três controles. Nos animais-testemunha introduziu-se, dentro da capa córneo-escleral, uma esfera de resina acrílica (metilmetacrilato), previamente confeccionada e esterilizada por autoclavagem, ao passo que nos controles a cavidade eviscerada foi mantida sem prótese. Os ratos dos grupos A, B, C e D foram sacrificados respectivamente aos 7, 15, 30 e 90 dias de pós-operatório, quando os conteúdos orbitários esquerdos foram exenterados e preparados para o exame histopatológico. Observou-se que os animais-testemunha tiveram resposta inflamatória do tipo tecido de granulação ao redor da prótese de cavidade, com edema inflamatório da córnea especialmente nos grupos A e B, quando se iniciou a regressão da inflamação aguda. A cavidade orbitária manteve o tamanho em todos os grupos nos animais-testemunha e houve contração significativa nos animais-controle. Com estas observações, foi possível concluir que a esfera de resina acrílica é uma opção, de baixo custo e fácil confecção, para correção de defeito estético causado pela perda do globo ocular.