926 resultados para Estudantes Atividades políticas
Resumo:
Este estudo tem como propostas pensar os processos formativos que acontecem nos movimentos estudantis e como as experincias vivenciadas neste espaotempo influenciaram e influenciam prticas educacionais que busquem ser mais democrticas. Assim, neste texto, dedicar-me-ei a refletir um pouco mais sobre a noo de democracia que venho assumindo nesta pesquisa e meus caminhos formativos como pesquisadora e professora. Dialogo com Oliveira (2009) e Santos (2007) para pensar a democracia, partindo da noo de que uma sociedade seria realmente democrtica quando as relaes tecidas entre os diferentes conhecimentos, culturas e valores se darem de maneira horizontal, nas quais no sejam estabelecidas formas de inferiorizao e marginalizao entre as diferentes perspectivas de estar no mundo. Este trabalho parte da ideia de que as experincias vividas por ex-militantes/praticantes dos movimentos estudantis ajudam na promoo de subjetividades mais democrticas eo fortalecimento desta premissa se d atravs das narrativas de professores/professoras que tiveram experincias nos espaostempos dos movimentos estudantis. Assim, procuro tecer uma narrativa atravs do compartilhamento de diferentes experincias docentes, no como objetivo de qualificar ou quantificar o grau de democracia desenvolvida nessas prticas, mas sim, de apresentar que so mltiplas as prticas que partilham da noo de solidariedade entre os conhecimentos, valores e sentimentos, ocorrendo elas dentrofora do ambiente escolar.
Resumo:
Ps-graduao em Cincias Sociais - FFC
Resumo:
A presente pesquisa pretendeu discutir a importncia de se oferecer ateno s inventivas redes relacionais discentes construdas no cotidiano da Universidade Federal de Viosa/MG (UFV); sendo essas redes entendidas como produtoras de diferentes currculos e conhecimentos no institucionalizados na universidade. Assim, a partir da anlise da construo de um grupo estudantil de diversidade sexual chamado Primavera nos Dentes, buscou-se cartografar diferentes modos de subjetivao da experincia discente que transversalizava aquele grupo e, por conseguinte, os enovelamentos polticos, sociais e desejantes com os quais o Primavera se cumpliciava. Tais cumplicidades se tornaram indicadoras da existncia de uma vida estudantil plural que estava urdida em universos de sentido que no se restringiam apenas ao estudo das sexualidades. Acompanhado, portanto, a partir de suas intersees e seus contgios com diferentes processos grupais, encontramos que as dinmicas do grupo Primavera nos Dentes construam ramificaes e conflitos que se estendiam ao Movimento Estudantil, a proposies poltico-partidrias, a orientaes religiosas, a movimentos sociais diversos (como o MST, a Marcha Mundial das Mulheres, o Movimentos dos Atingidos por Barragens) que postulavam diferentes propostas revolucionrias para a universidade e para sociedade em geral. Assim, ao acompanhar as dinmicas de um grupo pontual, invisvel e institucionalmente frgil como o Primavera nos Dentes, fomos apresentados a redes de relaes (geralmente ignoradas pela Administrao Superior da universidade) que fomentavam outros conhecimentos e que tambm interferiam nos modos como os estudantes nelas envolvidos praticavam no apenas a UFV, mas tambm suas prprias vidas fora da instituio.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
Resumo:
A pesquisa busca compreender como a lgica e as ferramentas das Tecnologias da Informao e Comunicao atuais so apropriadas socialmente na participao dos assuntos cvicos, com nfase na poltica. Como percurso, so revisitados os conceitos tradicionais da democracia e situa-se a discusso nas maneiras como os valores democrticos so paulatinamente incorporados aos ambientes digitais contemporneos, apresentados como elementos importantes na aquisio cognitiva do pblico. Como recorte demogrfico, estuda-se a juventude eleitora conectada, residente na cidade do Rio de Janeiro. Ao fim do trabalho, aplica-se uma pesquisa de carter quantitativo com amostra representativa do pblico, na busca por compreender a opinio poltica, o posicionamento perante a democracia, os hbitos culturais relacionados aos meios massivos e TIC de comunicao, identificando, por fim, os repertrios de ao reconhecidos como tal na esfera pblica com o suporte da comunicao digital.
Resumo:
Esta pesquisa intitulada: AS CONTRADIES HISTRICAS DOS MOVIMENTOS OPERRIOS: A Complexa Organizao Poltica Pela Emancipao Humana foi motivada pelas relaes econmicas, políticas e sociais vivenciadas em meus primeiros anos como trabalhador assalariado nas obras de construo civil em cidades do Estado Paran, em Curitiba: nas barragens de Salto Santiago, em Laranjeira do Sul e Itaipu Binacional, em Foz do Iguau. Essas relaes impulsionaram inquietaes no que tange s contradies na vida do trabalhador como verdadeiro produtor da existncia humana. Trata-se de observaes que proporcionaram mudanas de rumo na vida e o reingresso aos estudos da educao bsica, at chegar filosofia, motivado pela empiria da explorao do trabalho, o encantamento com a filosofia marxista e, necessariamente conhecendo a filosofia revisionista, anarquista e social democrata, como contradio ao materialismo histrico e dialtico. O primeiro momento da militncia est relacionado ao convvio com o desemprego e as constantes interrogaes sobre a estrutura da sociedade do modo de produo e uma constante interrogao de Que fazer para sair daquelas condies. O convvio com tais situao como o desemprego, o acidente de trabalho, o subemprego, a perseguio e a observao das contradies me conduzira aos estudos os de Marx, Engels, Lenin, ao marxismo e ao materialismo histrico; os estudos sobre a estrutura da sociedade capitalista e as construes das infraestruturas para alavancar o crescimento econmico. Essa condio social proporcionou o conhecimento sobre as contradies entre o movimento operrio nacional e o movimento comunista internacional. Os primeiros estudos ainda na informalidade, em escolas dos movimentos sociais e sindicais foram elementos primordiais para me aprofundar na vida acadmica bem como a problemtica sobre as contradies no movimento operrio, nacional e internacional. Os estudos da filosofia, da moral burguesa, da tica liberal e marxista contriburam para elucidar princpios como horizonte histrico na luta pela emancipao humana. Estes princpios bsicos esto na AIT Associao Internacional dos Trabalhadores, nos primeiros momentos da I.S. Internacional Socialista e da I.C. Internacional Comunista. Por ltimo, esta tese trata da influncia da Revoluo Russa, da Primeira Guerra Mundial e o necessrio Acordo de Paz pela garantia da estabilidade social e impulso do desenvolvimento econmico na Rssia. Os estudos sobre a I.C. trazem dois momentos especiais: o primeiro de 1919 a 1923, quando Lenin ainda vivia e dava direo ao movimento; o segundo foi de 1924 a 1943, depois da morte de Lenin e incio das divergncias entre Stalin e Trotski, culminando com o fim da entidade, talvez por exigncia dos EUA e Inglaterra, em 1943, pice da Segunda Guerra Mundial
Resumo:
A pesquisa tem como objeto as bases tico-políticas da organizao coletiva dos professores pela sua sade e, como objetivo, analisar como a questo da sade dos trabalhadores foi incorporada na pauta sindical dos professores da rede bsica de ensino no Brasil, a fim de desvendar concepes sobre sade que sustentam tais reivindicaes. A pergunta orientadora : a sade dos trabalhadores da educao tem sido incorporada na pauta sindical dos professores nos limites da reproduo da fora de trabalho ou amplia-se para o plano dos direitos? Delimitou-se como campo de pesquisa a Confederao Nacional dos Trabalhadores em Educao (CNTE) por esta entidade sindical ser representativa de mais de dois milhes de trabalhadores da educao da rede bsica e pblica de ensino no pas. Os resultados encontrados possibilitaram reconstruir historicamente o objeto, no sentido de identificar como, quando e por quais meios a entidade sindical iniciou a problematizao da questo sade/adoecimento docente como uma questo coletiva, bem como identificar o papel que a CNTE foi assimilando para si ao longo desse processo e que relaes a entidade sindical percebe entre condies e trabalho dos professores e adoecimento. A classificao dos temas em sade, quanto sua natureza econmico-corporativa ou tico-poltica, apreendeu-se que concepes de sade se fazem presentes nas fontes pesquisadas. Identificou-se que a concepo de sade ampliada se faz presente na pauta sindical, evidenciada por um conjunto de temas considerados como pertinentes a uma natureza tico-poltica, notadamente, aqueles presentes na pauta que esto orientados para a defesa do Sistema nico de Sade e a garantia da sade por meio de políticas pblicas. Contudo, os resultados tambm mostram que, no mbito das necessidades provenientes das bases sindicais, ainda prevalecem reivindicaes pertinentes a uma natureza econmico-corporativa, que necessrias para os trabalhadores da educao, se configuram a partir de concepes de sade restritas, predominantemente baseadas em reivindicaes por assistncia mdica, por meio de instituies prprias ao funcionalismo pblico ou planos de sade. Neste ltimo sentido, embora importantes, no ampliam o debate sindical no sentido de defender a sade como direito social. A tese que se defende que o momento tico-poltico, no qual se insere a luta pelos direitos sociais, tem relaes imediatas com a dimenso ontolgica do ser social, assim, tendo como pressuposto de que o trabalho fundante de todas as determinaes do ser social, considera-se que na dimenso tico-poltica do processo sade-doena que se deve introduzir a discusso poltica da sade, e nela, a sade dos trabalhadores a fim de se construir uma pauta contra o entendimento da sade como uma mercadoria
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A memria militar sobre o perodo de ditadura experimentado pelo Brasil e as condies que propiciaram a abertura poltica e a restaurao de um regime de representao parlamentar pelo voto universal.
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H um consenso histrico de que houve srios problemas disciplinares com as praas das Foras Armadas na dcada de 1960. Diversos historiadores e autoridades militares consideram a questo como uma das principais causas da tomada do poder pelo Exrcito Brasileiro. As anlises, no entanto, no costumam levar em considerao aspectos particulares de cada Fora. No Exrcito, em funo do grande nmero de levantes ocorridos na dcada de 1930, foi adotada uma estrutura de doutrinao nos moldes do que Michel Foucault chama de docilizao dos corpos. As transformaes implementadas durante os anos 40 e 50 permitiram o atingimento de um elevado padro disciplinar, que evitou que seus sargentos participassem mais ativamente daquele cenrio poltico problemtico. Este trabalho pretende demonstrar que a adoo dessa sistemtica contribuiu significativamente para que os sargentos do Exrcito obedecessem a cadeia hierrquica, seguindo as determinaes de seus chefes. Os sargentos foram, na verdade, muito mais colaboradores do que opositores do golpe de estado. A disciplina venceu a poltica.
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Nesta pesquisa estudamos o caso Belo Monte entendido como a disputa judicial sobre o Aproveitamento Hidreltrico Belo Monte, travada no Supremo Tribunal Federal , para saber se existe uma relao entre os discursos de desenvolvimento mobilizados pelas partes litigantes e pelo STF e a interpretao dada por esses atores para o pargrafo 3 do artigo 231 da Constituio Federal de 1988. Partimos da seguinte hiptese: interpretaes que restringem os direitos de participao poltica dos povos e comunidades indgenas e que impem poucas condies para o exerccio da discricionariedade dos Poderes da Unio so acompanhadas por discursos preocupados com o desenvolvimento econmico; interpretaes que reconhecem amplo direito de participao poltica para povos e comunidades indgenas e que impem maiores condies para o exerccio da discricionariedade dos Poderes da Unio no so acompanhados por discursos de desenvolvimento. Confirmando parcialmente nossa hiptese, chegamos seguinte concluso: em primeiro lugar, parece existir uma tendncia para que, quando mobilizados discursos de desenvolvimento, a interpretao dada ao pargrafo 3 do artigo 231 da Constituio Federal imponha menos condies para o exerccio da discricionariedade dos Poderes da Unio e reduza, ou desconsidere, os direitos de participao poltica dos povos e comunidades indgenas; por outro lado, alguns discursos de desenvolvimento foram mobilizados num sentido aposto, e serviram tanto para afirmar os direitos polticos de povos e comunidades indgenas, quanto para impor mais condies para o exerccio da discricionariedade dos Poderes da Unio.
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A presente tese pretende analisar a ao poltica dos trabalhadores rurais e txteis do munic-pio de Mag, Estado do Rio de Janeiro, entre os anos de 1956 e 1973, com destaque para as atuaes dessas duas categorias em parceria, bem como as suas formas de organizao e lutas. Ao considerarmos este municpio como um cenrio privilegiado para se investigar as conexes entre o rural e urbano tendo em vista que a cidade foi uma prdiga produtora de alimentos e tornou-se um polo industrial txtil nosso intuito ser mapear a participao dos diversos partidos polticos, lideranas, grupos e instituies que dialogavam com esses trabalhadores para alm do mito da foice o e martelo. Deste modo, buscamos contribuir com os estudos sobre histria do trabalho, enfatizando a articulao entre as lutas coletivas e as ferramentas de ao poltica utilizadas por esses teceles e lavradores, analisados de forma conjunta nesta pesquisa.
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Ps-graduao em Educao Matemtica - IGCE
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Ps-graduao em Educao - FFC