1000 resultados para Estresse psicológico em cuidadores de idosos


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A transição demográfica é um fenômeno global, que possui como características uma série de eventos que resultam em baixas taxas de mortalidade, baixas taxas de fecundidade, redução do tamanho da população e aumento da população de idosos. A alta frequência de doenças crônicas e a longevidade da população brasileira são apontadas como as principais causas de aumento de idosos com incapacidade funcional, o que pode levá-los à condição de dependência. A experiência de assumir a responsabilidade por idosos dependentes tem sido colocada pelos cuidadores familiares como uma tarefa exaustiva e estressante. Neste trabalho de revisão da literatura, cujo objetivo é verificar o perfil dos cuidadores de idosos acometidos pelo estresse e depressão, conclui-se que os fatores biopsicossociais, econômicos, histórico-culturais do cuidador do idoso podem determinar a tensão desse cuidador. Além disso, é possível concluir também que tal tensão é precedente da ansiedade ou da depressão; que quanto maior o tempo que o cuidador se dedica ao idoso, maiores serão o isolamento do cuidador e a sua tensão e esses são fatores associados significativamente aos índices de depressão; que cuidadores de idosos com faixa etária maior apresentam menores índices de sintomas de depressão; que depressão está associada aos cuidadores de idosos iniciantes; que a idade avançada do idoso dependente possui associação com sintomas de estresse de seu cuidador; que cuidadores de idosos que apresentaram maiores índices do fator otimismo demonstraram menores índices de depressão; que cuidadores de idosos dependentes que relataram ressentimento ao cuidar de seu parente frágil foram mais susceptíveis aos sintomas de ansiedade e de depressão.

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A finalidade deste estudo foi descrever a sobrecarga e o desconforto emocional dos cuidadores de idosos. Estudo epidemiológico e transversal conduzido em 2009 com 124 cuidadores residentes na comunidade de Ribeirão Preto-SP, por meio dos instrumentos: Escala de Sobrecarga de Zarit e Self-Reporting Questionaire (SRQ-20) para o cuidador. A análise dos dados foi realizada no aplicativo SPSS, 15.0, de forma descritiva, univariada (tabelas de frequência) e bivariada (tabelas de contingência para variáveis qualitativas). Os cuidadores, 85,6% do sexo feminino, média de 56,5 anos, utilizaram, em média, 12,4 horas diárias para o cuidar e 57,6% dos cuidadores apresentaram de leve a moderada sobrecarga. Dependência funcional do idoso, sexo do cuidador e tempo em horas para o cuidado, foram preditores da sobrecarga (p<0,05). Encontrou-se, também, que a sobrecarga é fator de risco para desconforto emocional (p<0,05). Cabe aos enfermeiros utilizarem protocolos de avaliação, com base nos fatores de risco, para prevenir a sobrecarga.

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A finalidade deste estudo foi descrever a sobrecarga e o desconforto emocional dos cuidadores de idosos. Estudo epidemiológico e transversal conduzido em 2009 com 124 cuidadores residentes na comunidade de Ribeirão Preto-SP, por meio dos instrumentos: Escala de Sobrecarga de Zarit e Self-Reporting Questionaire (SRQ-20) para o cuidador. A análise dos dados foi realizada no aplicativo SPSS, 15.0, de forma descritiva, univariada (tabelas de frequência) e bivariada (tabelas de contingência para variáveis qualitativas). Os cuidadores, 85,6% do sexo feminino, média de 56,5 anos, utilizaram, em média, 12,4 horas diárias para o cuidar e 57,6% dos cuidadores apresentaram de leve a moderada sobrecarga. Dependência funcional do idoso, sexo do cuidador e tempo em horas para o cuidado, foram preditores da sobrecarga (p<0,05). Encontrou-se, também, que a sobrecarga é fator de risco para desconforto emocional (p<0,05). Cabe aos enfermeiros utilizarem protocolos de avaliação, com base nos fatores de risco, para prevenir a sobrecarga.

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OBJETIVO: Identificar modelos de intervenções psicoeducacionais e os seus efeitos em cuidadores de idosos com demência. MÉTODOS: Levantamento de estudos publicados entre janeiro de 2000 e abril de 2012 nas bases de dados PubMed, Web of Knowledge, Lilacs e SciELO, utilizando as seguintes palavras-chave "psychoeducational and caregiver", "cuidador e demência e psicoeducação" e "cuidador e intervenção". Apenas os artigos que denominavam a intervenção estudada como psicoeducação fazem parte do presente estudo. RESULTADOS: Foram encontrados 27 artigos com relatos acerca do impacto de intervenções psicoeducacionais em cuidadores de idosos com demência. Os resultados mais prevalentes desses estudos são: melhora do bem-estar dos cuidadores (37% dos estudos); aumento do uso de estratégias de enfrentamento (30%); diminuição de pensamentos disfuncionais (30%); aumento do conhecimento sobre os serviços disponíveis (19%); melhora da autoeficácia (15%); e aumento de habilidades para o cuidado (11%). A abordagem psicoeducacional descrita nos estudos é do âmbito informativo, cognitivo-comportamental, com técnicas de gerenciamento de estresse e de emoções; técnicas de resolução de problemas e apoio emocional. CONCLUSÃO: A intervenção psicoeducacional contribui significativamente para a melhora do bem-estar do cuidador, contudo ainda é necessária uma padronização dessa abordagem, em termos de estrutura, duração e conteúdos ministrados, para que haja evidências mais precisas do efeito desse tipo de intervenção.

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Cuidar de um idoso com doença crônica pode representar uma ameaça e resultar em estresse. O sucesso em lidar com esta situação dependerá do coping, definido como um processo utilizado para controlar as demandas da relação indivíduo-ambiente. Neste trabalho, o objetivo foi detectar as estratégias de coping utilizadas por cuidadores de idosos. Foi realizado um estudo qualitativo, com base na análise de discurso. A amostra foi composta por 16 indivíduos. As estratégias de coping mais utilizadas pelos cuidadores foram centradas na emoção e a tarefa de cuidar implica em mudanças em suas vidas, desempenhando as atividades sem auxílio, com sobrecarga, perda da liberdade e frustração. O estresse maior está relacionado à falta de ajuda por parte dos familiares e não à divisão das responsabilidades. Estimular o envolvimento da família, educar e fornecer orientações básicas, que possam minimizar as dificuldades do processo de cuidar, poderão contribuir para o bem-estar dos cuidadores.

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A finalidade deste estudo foi identificar a dependência funcional de idosos e a sobrecarga do cuidador. Trata-se de estudo epidemiológico e transversal realizado em 2009 com 574 idosos e 124 cuidadores em Ribeirão Preto-SP, por meio dos instrumentos MIF e Escala de Sobrecarga de Zarit. Entre os idosos, a maioria era do sexo feminino (67,8%), com média de 76,6 anos, baixa escolaridade (54,7%) e renda individual mensal de R$ 942,20. Apenas 15,7% foram identificados como dependentes. Dos cuidadores, 85,6% era do sexo feminino, com média de 56,5 anos e 90,3% eram familiares (filhas ou esposas). A média de sobrecarga dos cuidadores foi de 27,8 (±17,5). A dependência do idoso foi fator de risco para sobrecarga do cuidador (p<0,05). A abordagem preventiva e a intervenção precoce devem ser prioritárias para essa população. São necessárias a vigilância de uma equipe multidisciplinar de saúde, a aplicação de instrumentos de avaliação do comprometimento da funcionalidade e a intervenção para prevenção da sobrecarga dos cuidadores.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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OBJETIVO: Identificar modelos de intervenções psicoeducacionais e os seus efeitos em cuidadores de idosos com demência. MÉTODOS: Levantamento de estudos publicados entre janeiro de 2000 e abril de 2012 nas bases de dados PubMed, Web of Knowledge, Lilacs e SciELO, utilizando as seguintes palavras-chave "psychoeducational and caregiver", "cuidador e demência e psicoeducação" e "cuidador e intervenção". Apenas os artigos que denominavam a intervenção estudada como psicoeducação fazem parte do presente estudo. RESULTADOS: Foram encontrados 27 artigos com relatos acerca do impacto de intervenções psicoeducacionais em cuidadores de idosos com demência. Os resultados mais prevalentes desses estudos são: melhora do bem-estar dos cuidadores (37% dos estudos); aumento do uso de estratégias de enfrentamento (30%); diminuição de pensamentos disfuncionais (30%); aumento do conhecimento sobre os serviços disponíveis (19%); melhora da autoeficácia (15%); e aumento de habilidades para o cuidado (11%). A abordagem psicoeducacional descrita nos estudos é do âmbito informativo, cognitivo-comportamental, com técnicas de gerenciamento de estresse e de emoções; técnicas de resolução de problemas e apoio emocional. CONCLUSÃO: A intervenção psicoeducacional contribui significativamente para a melhora do bem-estar do cuidador, contudo ainda é necessária uma padronização dessa abordagem, em termos de estrutura, duração e conteúdos ministrados, para que haja evidências mais precisas do efeito desse tipo de intervenção.

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O objetivo do presente estudo foi investigar se o comportamento da qualidade de vida (QV) de cuidadores de idosos em assistência domiciliária pode ser influenciado por características sociodemográficas, pela rede de suporte oferecida ao cuidador e por variáveis relacionadas ao ato de cuidar. Foram entrevistados 40 cuidadores de idosos de um Programa de Assistência Domiciliária da cidade de São Paulo. A QV foi mensurada utilizando-se a versão brasileira do Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey (SF-36). Características sociodemográficas, as variáveis relacionadas à rede de suporte oferecida ao cuidador e ao ato de cuidar foram obtidas por meio de questionário complementar. A análise de regressão linear mostrou relação independente entre três domínios do SF-36 e o maior número de horas dedicadas ao cuidado: domínios capacidade funcional, aspecto físico e aspecto emocional. Possuir mais de oito anos de escolaridade implicou em melhor pontuação no domínio estado geral de saúde e pior pontuação no domínio aspecto social. Os cuidadores com mais de 60 anos de idade apresentaram pior pontuação no domínio aspecto físico e as mulheres pior pontuação no domínio dor. Os filhos ou cônjuges que prestam cuidado aos seus pais ou parceiros apresentaram pior pontuação no domínio aspecto emocional. Os cuidadores que modificaram sua rotina para prestar os cuidados apresentaram pior pontuação no domínio saúde mental. Tanto fatores sociodemográficos como a rede de suporte oferecida ao cuidador e os fatores relacionados à dinâmica do cuidado são capazes de influenciar negativamente a QV de cuidadores principais de idosos em atendimento domiciliário.

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OBJETIVO: O número de idosos com demência no Brasil está crescendo rapidamente, e há carência de dados empíricos sobre o impacto em cuidadores informais. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto sobre cuidadores informais de pacientes com síndrome demencial. MÉTODOS: Estudo de corte transversal foi conduzido em um serviço psicogeriátrico da cidade de São Paulo, Brasil. Entrevistas estruturadas e semi-estruturadas foram aplicadas em 49 idosos com demência e em seus cuidadores informais. O impacto em cuidadores foi avaliado com a Zarit Burden Interview. RESULTADOS: Os pacientes eram em sua maioria do sexo feminino, apresentavam escore médio no mini exame do estado mental de 12,2 e alta freqüência de transtornos de comportamento. Os cuidadores eram predominantemente mulheres, filhas ou esposas, e co-residiam com seus pacientes. A média de impacto foi de 32,4 (dp: 16,7). As variáveis estatisticamente associadas a níveis de impacto foram o grau de parentesco do cuidador com o paciente (p=0,011), sintomas psiquiátricos do cuidador (p<0,001) e tempo em que o cuidador exercia o papel de cuidar (p=0,001). CONCLUSÕES: Observou-se alta média de impacto em cuidadores de idosos, com demência, que necessitam de atendimento psicogeriátrico. É necessário que os profissionais de saúde estejam aptos a prover suporte adequado a esses cuidadores, com o objetivo de minimizar problemas tanto para pacientes, quanto para cuidadores.

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OBJETIVO: Realizar revisão sistemática da literatura acerca da QV dos cuidadores de idosos com DA. MÉTODOS: Revisão sistemática de literatura por meio do PubMed e da MedLine entre os anos de 1997 e 2008, utilizando os termos quality of life, caregivers, Alzheimer disease. RESULTADOS: Dezesseis estudos entre 274 publicações iniciais e 39 artigos posteriormente incluídos pelas referências bibliográficas foram avaliados. A QV dos cuidadores dos idosos demenciados, na maioria dos estudos, estava comprometida negativamente. Diversos fatores interferem na QV do cuidador, desde a gravidade da doença até alterações comportamentais que esses idosos possam vir a apresentar. CONCLUSÃO: É necessária a realização de mais estudos direcionados a esse tema, a fim de buscar estratégias para melhora da QV desse cuidador.

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O objetivo deste estudo foi identificar as atividades no cuidado do idoso hospitalizado que os cuidadores realizam e as atividades com as quais os membros da equipe de enfermagem esperam que o cuidador auxilie, de acordo com sua freqüência de realização (sempre, quando necessário e nunca). Foram entrevistados 30 familiares de idosos hospitalizados e 30 profissionais de enfermagem. Os resultados apontaram diferença muito significativa nas freqüências: sempre, com respeito às atividades mudança de decúbito, limpar a boca e os dentes, colocar e tirar roupa, sentar, ficar em pé e cuidar da pele; quando necessário para as atividades ficar em pé, usar o banheiro, andar e realizar exercícios; e nunca para a atividade andar.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a sobrecarga dos cuidadores de idosos com acidente vascular cerebral (AVC), assim como correlacioná-la com as horas de cuidado, a idade e a independência funcional dos idosos. Trata-se de estudo transversal feito com 62 idosos com AVC e seus cuidadores. O instrumento continha variáveis sociodemográficas e econômicas, Mini-Exame do Estado Mental, Medida da Independência Funcional (MIF) e a Escala de Zarit. A possível correlação entre os escores da escala de Zarit e as outras variáveis foi avaliada por meio do Coeficiente de Correlação de Pearson. A maioria dos cuidadores era adultos, filhos, casados e do sexo feminino. A média do escore de Zarit foi 34,92 (15,8). A MIF apresentou correlação negativa com a sobrecarga do cuidador, porém, não houve correlação com a idade e as horas de cuidado. A sobrecarga da maioria dos cuidadores variou de moderada a severa e parece estar relacionada ao nível de independência funcional dos idosos.

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Tendo em conta que o envelhecimento é um processo complexo que origina dependência e, por sua vez, necessita de um cuidador para assegurar os cuidados pessoais e personalizados ao idoso dependente, esta pesquisa trata de analisar as perspetivas dos profissionais que trabalham na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) acerca do internamento para descanso do cuidador informal. Esta pesquisa visa compreender de que modo é realizado o descanso do cuidador. Foram efetuadas entrevistas a três profissionais de uma Equipa de Cuidados Continuados (Cascais) e a outros três de uma Unidade de Cuidados Continuados (L-Nostrum, SA). Verificamos que o internamento para descanso do cuidador é um bom objetivo, mas é insuficiente para as reais necessidades deste. Atualmente, apenas é proporcionado o internamento para 30 dias o que torna o apoio muito limitado assim como a intervenção dos profissionais. O tempo para descanso é escasso e após este período o cuidador volta à rotina do cuidado e o cansaço e desgaste podem não ser colmatados. Para além disto, não há um apoio estruturado dirigido aos cuidadores; apenas é substituída a tarefa da prestação de cuidados ao seu familiar. Concluímos que apesar deste tipo de resposta ter a função de descanso do cuidador, este centra-se mais no doente, do que no prestador de cuidados.