765 resultados para Estadiamento clínico
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The purpose of this study was to assess the immunohistochemical expression of CD105 and FvW antibodies in the angiogenesis of oral epidermoid carcinoma (OEC), correlating it with the TNM clinical staging system, seeking a better understanding of its biological behavior and use as an indicator of prognosis.The sample consisted of 30 epidermoid carcinoma (EC) cases, 10 of the floor of the mouth, 10 of the retromolar region and 10 of the tongue, in addition to 10 cases of pyogenic granuloma, which made up the control group. The results showed that mean microvessel counts (MVC) were correspondingly higher in the pyogenic granuloma group (CD105 = 57.26 vessels and FvW = 39.64) than in the EC group (CD105 = 10.09 and FvW = 12.20) and that the differences were statistically significant between the groups for each of the angiogenic biomarkers (p = 0.002 for CD105 and p< 0.001 for FvW). CD105 had better positivity in the pyogenic granuloma group (mean = 57.26 vessels) and for EC, FvW had the highest expression (mean = 12.20 vessels). With respect to EC, the most affected age group was between 51 and 70 years (n = 14; 46.7%), with a representative MVC for both markers. No statistically significant difference was found between the sexes for any of the markers (p = 0.967 for CD105 and p = 0.744 for FvW). Mean CD105 levels were much higher in patients with stage T3 and T4 (17.13) and lower in those with stage N+ (6.36). Mean FvW levels were higher in the patients with stage T1 and T2 (12.23) and lower in patients with T3 and T4 (12.10), but without a statistically significant difference. In regard to anatomic location, a statistically significant difference was observed between FvW sites, with a statistically significant difference between floor of the mouth cases and those located in the retromolar region (p =0.013). Therefore, this study suggests that CD105 expression in OEC angiogenesis, in contrast to other types of malignant neoplasias, may not be correlated with prognosis and tumor aggressiveness, whereas FvW was a more effective antibody for staining this lesion
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O aumento exponencial dos gastos em saúde demanda estudos econômicos que subsidiem as decisões de agentes públicos ou privados quanto à incorporação de novas tecnologias aos sistemas de saúde. A tomografia de emissão de pósitrons (PET) é uma tecnologia de imagem da área de medicina nuclear, de alto custo e difusão ainda recente no país. O nível de evidência científica acumulada em relação a seu uso no câncer pulmonar de células não pequenas (CPCNP) é significativo, com a tecnologia mostrando acurácia superior às técnicas de imagem convencionais no estadiamento mediastinal e à distância. Avaliação econômica realizada em 2013 aponta para seu custo-efetividade no estadiamento do CPCNP em comparação à estratégia atual de manejo baseada no uso da tomografia computadorizada, na perspectiva do SUS. Sua incorporação ao rol de procedimentos disponibilizados pelo SUS pelo Ministério da Saúde (MS) ocorreu em abril de 2014, mas ainda se desconhecem os impactos econômico-financeiros decorrentes desta decisão. Este estudo buscou estimar o impacto orçamentário (IO) da incorporação da tecnologia PET no estadiamento do CPCNP para os anos de 2014 a 2018, a partir da perspectiva do SUS como financiador da assistência à saúde. As estimativas foram calculadas pelo método epidemiológico e usaram como base modelo de decisão do estudo de custo-efetividade previamente realizado. Foram utilizados dados nacionais de incidência; de distribuição de doença e acurácia das tecnologias procedentes da literatura e de custos, de estudo de microcustos e das bases de dados do SUS. Duas estratégias de uso da nova tecnologia foram analisadas: (a) oferta da PET-TC a todos os pacientes; e (b) oferta restrita àqueles que apresentem resultados de TC prévia negativos. Adicionalmente, foram realizadas análises de sensibilidade univariadas e por cenários extremos, para avaliar a influência nos resultados de possíveis fontes de incertezas nos parâmetros utilizados. A incorporação da PET-TC ao SUS implicaria a necessidade de recursos adicionais de R$ 158,1 (oferta restrita) a 202,7 milhões (oferta abrangente) em cinco anos, e a diferença entre as duas estratégias de oferta é de R$ 44,6 milhões no período. Em termos absolutos, o IO total seria de R$ 555 milhões (PET-TC para TC negativa) e R$ 600 milhões (PET-TC para todos) no período. O custo do procedimento PET-TC foi o parâmetro de maior influência sobre as estimativas de gastos relacionados à nova tecnologia, seguido da proporção de pacientes submetidos à mediastinoscopia. No cenário por extremos mais otimista, os IOs incrementais reduzir-se-iam para R$ 86,9 (PET-TC para TC negativa) e R$ 103,9 milhões (PET-TC para todos), enquanto no mais pessimista os mesmos aumentariam para R$ 194,0 e R$ 242,2 milhões, respectivamente. Resultados sobre IO, aliados às evidências de custo-efetividade da tecnologia, conferem maior racionalidade às decisões finais dos gestores. A incorporação da PET no estadiamento clínico do CPCNP parece ser financeiramente factível frente à magnitude do orçamento do MS, e potencial redução no número de cirurgias desnecessárias pode levar à maior eficiência na alocação dos recursos disponíveis e melhores desfechos para os pacientes com estratégias terapêuticas mais bem indicadas.
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The Epidermoid Carcinoma (EC) is the most common lesions located in the region of the head and neck and, despite advances in treatment modalities, the prognosis is still poor. The malignant cells show an increase in glucose uptake, process mediated by glucose transporters (GLUTs). Increased expression of GLUT 1 and GLUT 3 is related to the aggressive behavior of this lesion. The aim of this study was to evaluate, through immunohistochemistry, the expression of GLUTs 1 and 3 in EC of the lower lip. The sample consisted of 40 cases of EC of the lower lip, of which 20 had regional lymph node metastasis and the remaining 20 with absence of metastasis. The percentages of immunostained cells in front of tumor invasion and in the center of tumor were evaluated. These results were related to the presence and absence of lymph node metastasis, TNM classification and histological grading. The percentage of cytoplasmic/membranous expression of GLUT 1 ranged from 77.35% to 100%, while for GLUT 3 this value ranged from 0.79% to 100%. As for nuclear staining for GLUT 1, this percentage ranged from 0 to 0.42%, however. GLUT 3 showed only one case with nuclear staining. Despite the significant expression of tumor cells related to the proteins studied, we observed no statistically significant relationship between the variables and the antibodies analyzed, regardless of the region evaluated. However, there was a moderate positive correlation between cytoplasmic/membranous immunoexpressions of GLUT 1 in invasion front and in the tumor center (r = 0.679, p <0.001). Similarly, moderate positive correlation was found between the nuclear immunoexpressions of GLUT 1 in the invasion front and in the tumor center (r = 0.547, p <0.001). For GLUT 3, was also observed a moderate statistically significant positive correlation between cytoplasmic/membranous expression in tumor invasion front and in tumor center (r = 0.589, p <0.001). We also observed that the immunoreactivity for GLUT 1 was higher than GLUT 3 expression in invasion front (p <0.001) and tumor center (p <0.001). From these results, this study suggests that tumor hypoxia is a remarkable characteristic of the EC of the lower lip and GLUT 1 may be primarily responsible for glucose uptake into the interior of the malignant cells
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Pós-graduação em Pesquisa e Desenvolvimento (Biotecnologia Médica) - FMB
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Squamous cell carcinoma (SCC ) is the most common malignancy of the oral cavity (OSCC), with a high mortality rate. Due to this, the discovery of biomarkers that facilitate the understanding of the biological behavior of the tumor and improve treatment is necessary. Urokinase type plasminogen activator (uPA) and its receptor, uPAR, are responsible for the proteolysis of structures of the basement membrana and extracellular matrix, facilitating tumor invasion. This study aims to assess the immuno expression of these proteins in 46 cases of squamous cell carcinoma of the oral tongue (OTSCC). These results were related to the presence of metastasis, clinical TNM staging, locoregional recurrence, outcome of the lesion and histological grading. Immunostaining of each case was evaluated semiquantitatively, in the front of invasion and center of the tumor, in which scores were assigned: 0 (0% of positive cells), 1 (1-10% of positive cells), 2 (11 -50% positive cells) and 3 (more than 50% positive cells). The expression of uPA was observed in 93.5% (n=43) of the cases in the front of invasion, with predominance of score 2 (n=16; 34.8%) and in 67.9% (n=31) of the cases in the center of the tumor, with predominance of score 1 (n=15; 32.6%). Overall, the immunoexpression of uPA was not associated with clinical parameters. Regarding the malignant histological grading, a higher expression of uPA was observed in cases of high-grade malignancy comp ared to low-grade malignancy (p=0.05). Regarding the morphological parameters, increased expression of uPA was observed in the worst mode of invasion (p=0.03 ). The expression of uPAR was observed in 73.9% of cases in the front of invasion, with a predominance of score 1 (n=21; 45.6 %), and in 47.5% (n=21) of the cases in the center of the tumor, with a predominance of score 0 (n=25; 54.4%). Although no statistical differences were observed in relation to lymph node metastasis, clinical TNM staging, outcome, and histological grading, there was a higher expression of uPAR in cases with locoregional recurrence (p=0.04). Regarding the tumor intra -localization, it was observed an increased expression of uPA and uPAR at the front of invasion in relation to the center of the tumor (p<0.001). Regarding the correlation between uPA and uPAR, there was no statistical sign ificance. Based on these results, it is suggested that uPA and uPAR are involved in the progression of CELO, mainly in the deeper region of the tumor.
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Squamous cell carcinoma (SCC ) is the most common malignancy of the oral cavity (OSCC), with a high mortality rate. Due to this, the discovery of biomarkers that facilitate the understanding of the biological behavior of the tumor and improve treatment is necessary. Urokinase type plasminogen activator (uPA) and its receptor, uPAR, are responsible for the proteolysis of structures of the basement membrana and extracellular matrix, facilitating tumor invasion. This study aims to assess the immuno expression of these proteins in 46 cases of squamous cell carcinoma of the oral tongue (OTSCC). These results were related to the presence of metastasis, clinical TNM staging, locoregional recurrence, outcome of the lesion and histological grading. Immunostaining of each case was evaluated semiquantitatively, in the front of invasion and center of the tumor, in which scores were assigned: 0 (0% of positive cells), 1 (1-10% of positive cells), 2 (11 -50% positive cells) and 3 (more than 50% positive cells). The expression of uPA was observed in 93.5% (n=43) of the cases in the front of invasion, with predominance of score 2 (n=16; 34.8%) and in 67.9% (n=31) of the cases in the center of the tumor, with predominance of score 1 (n=15; 32.6%). Overall, the immunoexpression of uPA was not associated with clinical parameters. Regarding the malignant histological grading, a higher expression of uPA was observed in cases of high-grade malignancy comp ared to low-grade malignancy (p=0.05). Regarding the morphological parameters, increased expression of uPA was observed in the worst mode of invasion (p=0.03 ). The expression of uPAR was observed in 73.9% of cases in the front of invasion, with a predominance of score 1 (n=21; 45.6 %), and in 47.5% (n=21) of the cases in the center of the tumor, with a predominance of score 0 (n=25; 54.4%). Although no statistical differences were observed in relation to lymph node metastasis, clinical TNM staging, outcome, and histological grading, there was a higher expression of uPAR in cases with locoregional recurrence (p=0.04). Regarding the tumor intra -localization, it was observed an increased expression of uPA and uPAR at the front of invasion in relation to the center of the tumor (p<0.001). Regarding the correlation between uPA and uPAR, there was no statistical sign ificance. Based on these results, it is suggested that uPA and uPAR are involved in the progression of CELO, mainly in the deeper region of the tumor.
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O câncer de pulmão é atualmente a neoplasia mais frequentemente diagnosticada, considerando ambos os sexos, e a principal causa de óbito por câncer em todo o mundo. A incidência e a mortalidade do câncer de pulmão vêm sendo influenciadas ao longo do tempo pela história do tabagismo e seus aspectos sócio-demográficos. Este estudo tem como objetivo analisar a sobrevida e fatores prognósticos em mulheres com câncer de pulmão assistidas em uma clínica especializada no Rio de Janeiro no período de 2000 a 2009. Foram analisadas 193 mulheres com diagnóstico de câncer de pulmão confirmado por exame histopatológico. Os dados foram obtidos diretamente do sistema informatizado de registros médicos do referido serviço. A idade do diagnóstico foi categorizada em quatro faixas etárias: até 49 anos, 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e maior de 70anos. O tabagismo foi categorizado como não fumante, ex-fumante, fumante e fumante passiva. O estado nutricional foi avaliado pelo Índice de Massa Corpórea (IMC). A classificação histológica seguiu a divisão entre tumores de células não-pequenas (CPCNP) e tumores de pequenas células (CPCP). O estadiamento clínico se baseou na classificação do American Joint Committee on Cancer (AJCC) e Veterans Administration Lung Cancer Study Group (VALCSG) para os tumores de células não-pequenas e tumores de células pequenas, respectivamente. A modalidade de tratamento foi categorizada pela intenção da abordagem terapêutica em quatro grupos: controle, neoadjuvância, adjuvância e paliativa. Foram calculadas funções de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier. Para os fatores prognósticos de risco, foram calculados os hazards ratios brutos e ajustados com intervalos de confiança de 95%, através do modelo de riscos proporcionais de Cox. A idade média das pacientes foi de 63 anos. Destas, 47,7% eram fumantes, 26,9% não fumantes, 19,7% ex-fumantes e 3,6% fumantes passivas. Em relação ao estado nutricional, 2,6% das pacientes apresentavam IMC baixo peso, 52,8% normal, 29,5% sobrepeso e 15% obesidade. A maioria dos casos, 169 (87,6%) pacientes, foi classificado como câncer de pulmão de células não-pequenas (CPCNP). Apenas 24 casos (12,4%) foram de câncer de pequenas células (CPCP). Durante o período estudado ocorreram 132 óbitos; 114 por CPCNP e 18 por CPCP. O tempo mediano de sobrevida para toda a coorte foi de 23,2 meses (IC95%: 16,9-33,5). Quando os dados foram estratificados por classificação tumoral, a sobrevida mediana nas pacientes com diagnóstico de CPCNP foi de 18,2 meses (IC95%: 15,6-25,5) e para aquelas com CPCP foi de 10,3 meses (IC95%: 8,4-19,3). A sobrevida encontrada em 24 meses foi de 49% (IC95%: 42,25-56,9), sendo 22,95 (IC95%: 0,6-49,3) para os tumores de pequenas células e 50,29% (IC95%: 43,1-58,7) para os tumores de células não- pequenas. Para o total das pacientes, as curvas de sobrevida estratificadas pelas variáveis selecionadas mostraram diferenças em relação à idade do diagnóstico (p=0,0023) nas faixas etárias intermediárias de 50-59 anos e 60-69 anos, se comparadas com os limites extremos (as mais idosas e as mais jovens). Não houve diferenças para o status de tabagismo (p=0,1484) nem para o IMC (p=0,6230). Na análise multivariada para todos os tumores, nenhum fator prognóstico influenciou no risco de morte. A idade nas categorias intermediárias (50-59 anos e 60-69 anos) e o IMC na categoria sobrepeso mostraram uma tendência à proteção, porém, não houve significância estatística. Para o grupo de mulheres com CPCNP, o modelo de riscos proporcionais apontou diferença em relação ao estadiamento clínico, especificamente o estádio IV (HR=3,36, IC95%: 1,66-6,8; p=0,001). As pacientes com idade entre 50-59 anos e sobrepeso mostraram uma tendência à diminuição do risco, embora sem significância estatística. Esses resultados mostram a necessidade de conhecer melhor o perfil das mulheres que desenvolvem câncer de pulmão e de realizar pesquisas que investiguem de forma mais aprofundada as condições que influenciam a evolução clínica dos casos e assim contribuir para o aprimoramento da abordagem terapêutica.
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O câncer de próstata é a neoplasia mais incidente entre os homens brasileiros. Atualmente, grande parte destes tumores é confinada à próstata no momento do diagnóstico. No entanto, muitos tumores clinicamente classificados como localizados não o são de fato, levando a indicações terapêuticas curativas não efetivas. Por outro lado, muitos pacientes com câncer sem significância clínica são tratados desnecessariamente em função da limitação prognóstica do estadiamento clínicos (pré-tratamento) de pacientes com diagnóstico histológico de adenocarcinoma de próstata localizado (estágios I e II), em coorte hospitalar composta por pacientes tratados no Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, matriculados entre 1990 a 1999. As funções de sobrevida foram calculadas empregando-se o estimados de Kaplan-Meier tomando-se como início a data do diagnóstico histológico e como eventos os óbitos cuja causa básica foi o câncer de próstata. Para avaliação dos fatores prognósticos clínicos foram calculadas as hazard ratios (HR), com intervalos de confiança de 95%, seguindo-se o modelo de riscos proporcionais de Cox. Foram analisadas como fatores prognósticos independentes as variáveis: idade, cor, grau de instrução, data do primeiro tratamento, grau de diferenciação celular d o tumor primário biopsiado (Gleason), estadiamento clínico e PSA total pré-tratamento. O pressuposto dos riscos proporcionais foi avaliado pela análise dos resíduos de Schoenfeld e a influência de valores aberrantes pelos resíduos martingale e escore. Foram selecionados 258 pacientes pelos critérios de elegibilidade do estudo, dos quais 46 foram a óbito durante o período de seguimento. A sobrevida global foi de 88% em 5 anos e de 71% em 10 anos. Idade maior que 80 anos, classificação de Gleason maior que 6, PSA maior que 40ng/ml, estádio B2 e cor branca foram marcadores independentes de pior prognóstico. Fatores prognósticos clássicos na literatura foram úteis na estimativa do prognóstico nesta coorte hospitalar. Os resultados mostram que para pacientes diagnosticados em fases iniciais, os fatores sócio-econômico analisados, não influenciaram o prognóstico. Outros estudos devem ser conduzidos no país para investigar as diferenças no prognóstico em relação à etnia.
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Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária
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O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores sólidos mais prevalentes no mundo, ocupando a terceira posição em ambos os sexos, precedido pelo carcinoma de pulmão e estômago em homens, e pelo carcinoma de mama e cérvix em mulheres. No Brasil, o adenocarcinoma colorretal está entre as cinco neoplasias mais freqüentes, ocupando a quinta posição em mortalidade. A sobrevida global dos pacientes está em torno de 40% em 5 anos, tendo havido pequena elevação deste índice nas últimas quatro décadas. O estadiamento clínico-patológico permanece como o mais importante indicador prognóstico para o adenocarcinoma colorretal, sendo a sobrevida em 5 anos dos pacientes portadores de metástases à distância menor que 5%. Estas lesões são encontradas em 75% dos indivíduos que morrem da doença e representam, na maioria das vezes, um evento terminal. O processo de metastatização segue uma série de etapas interligadas que devem ser completadas pela célula tumoral para que se produza uma lesão clinicamente evidente. O primeiro passo desta seqüência se dá através de um fenômeno conhecido como angiogênese. Este consiste na proliferação endotelial acelerada com formação de novos vasos, que irão permitir que o tumor cresça e envie células neoplásicas à circulação. Esta neovascularização leva à maior produção de uma glicoproteína plasmática essencial para o processo de hemostasia primária, o fator de von Willebrand. Esta proteína é liberada pelas células endoteliais e pelas plaquetas e seus níveis estão elevados em situações clínicas em que há proliferação ou dano endotelial. Nos pacientes com câncer, o fator de von Willebrand, além de servir como potencial marcador da angiogênese, contribui diretamente para a formação das metástases, promovendo a ligação das células tumorais às plaquetas. Esta interação faz com que se formem agregados celulares heterotípicos que não são reconhecidos pelo sistema imunológico e têm maior capacidade de adesão aos leitos capilares dos órgãos alcançados. A associação entre aumento nos níveis plasmáticos do fator de von Willebrand e a progressão neoplásica foi demonstrada em pacientes com tumores de cabeça e pescoço e colo uterino, não havendo dados na literatura sobre a correlação deste fator com o câncer colorretal. No presente estudo foram comparados as concentrações desta proteína em 75 pacientes com adenocarcinoma colorretal e em 88 controles saudáveis, sendo estes valores correlacionados com os principais indicadores prognósticos da doença. Este é o primeiro estudo a ser publicado que documenta o comportamento do fator de von Willebrand em pacientes com adenocarcinoma colorretal. Os resultados deste estudo demonstraram que os pacientes com câncer colorretal apresentaram níveis de fator de von Willebrand significativamente superiores aos controles (P < 0.0001). Houve associação significativa entre as concentrações do fator de von Willebrand e o estadiamento tumoral (P < 0.0001), a invasão de estruturas anatômicas adjacentes (P < 0.009) e a presença de metástases à distância (P < 0.02). Os dados aqui apresentados sugerem que os níveis plasmáticos do fator de von Willebrand nos pacientes com adenocarcinoma colorretal possam ser indicadores do comportamento biológico deste tumor. Portanto, a definição do papel desta proteína no processo de disseminação neoplásica merece estudos complementares.
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Oral squamous cell carcinoma is the most common malignant neoplasm in oral cavity. Several studies have been carried out to establish biologic behaviour criteria of this neoplasm. Thus, the purpose of this experiment was to performe a clinic, morphologic and immunohistochemical analysis, by the expression of cytokeratins 7, 10, 13, 14, 16 and 19 in 30 cases of tongue squamous cell carcinoma from the files of Dr. Luiz Antônio Hospital (Natal-RN). It was verifeid of the immunoexpression the correlation clinic estadiament and histologic gradation system proposed by Bryne (1998), in order to investigate the use of these intermediate filaments as an indicator of tumour progression. Data was collected from the patients file and it was observed that information regarding sex, age and race was resemble to the literature. Data obtained from disease evolution, clinic estadiament, metastasis and expression of cytokeratins 7, 10, 13, 14, 16 and 19 was submited to statistical analysis (Test K2), which showed that only the histologic gradation didn t demonstrated significant correlation to the clinic variables. The expression the cytokeratins presented variation in the analysed tumours. CK 10 expression showed significant correlation to metastasis, and the presence of CK 16 was related to disease evolution (obit/remission) and also with the T3 and T4 of TNM. These results evidenced that metastasis and TNM showed a good efficacy as a prognostic indicator. The histologic gradation proposed by Bryne (1998) didn t reflect the biologic behaviour of the studied tongue squamous cell carcinoma, and the analysis of some intermediate filaments of cytokeratins seems to reflect the biologic behaviour and agressivity of some oral squamous cell carcinoma
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The presence of inflammatory cells within the tumor microenvironment plays a dual role that may contribute both to the progression and for inhibition of tumor growth. Recent studies suggest that the quality, not the quantity, of the inflammatory infiltrate is the most important determinant for prognosis. Therefore, TCD8 cells and natural killer cells are the main effector cells in combating cancer. The aim of this study was to assess, through the immunohistochemical study, the expression of TCD8 lymphocytes and NK cells in epidermoid carcinoma (EC) of the lower lip. The sample consisted of 32 specimens of EC of the lower lip, of which 16 had regional lymph node metastasis, and the 16 remaining, free of metastases. The total number of positive cells at the front of invasion were evaluated quantitatively and the results were related to clinical TNM staging, histological grade of malignancy and prognostic factors. It was observed for the group with metastasis, prevalence of stages III and IV (p<0.0001). Most patients with metastasis, had a high grade of malignancy (p=0.006). Most cases classified as high grade of malignancy had stages III and IV (p=0.032). Of the total sample, there were three cases of recurrence and five with death, however these variables were not statistically significant when associated with clinicopathological parameters. The immunostaining of CD8 and CD57, respectively, showed no statistically significant association with any of the clinicopathological parameters studied, metastasis (p=0.346, p=0.622), TNM classification (p=0.146, p=0.576), histological grade of malignancy (p=0.936, p=936), recurrence (p=0.075, p=0.075) and death (p=0.897, p=0.856). Believing in the function of the immunological system against malignant cells, it is concluded that the TD8 lymphocytes and NK cells, would be acting in the control of the progression of malignant neoplasms, but not in isolated manner
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Th17 cells have been strongly associated to the pathogenesis of inflammatory and autoimmune diseases, although their influence on the carcinogenesis is still little known, there are reports of anti-tumor and protumoral actions. The objective of this study is to research the presence of Th17 lineage in lip and tongue SCC, using the analysis of the immunoexpression of IL-17 and RORγt, relating this immunoexpression with clinical and morphological findings in the attempt to better comprehend the role of these cells on the tumoral immunity of OSCCs. The results were submitted to non-parametric statistical tests with significance level of 5%. On the histomorphological analysis, it was observed the predominance of low level lesions on lip and high level lesions on tongue (p=0,024). It was not observed statistical significance between clinical stage and histological gradation of malignancy (p=0,644). For the immunohistochemical study, 5 random fields with greater immunoreactivity of the peritumoral inflammatory infiltrate were photomicrographed on the 400x magnification. It was done the count of lymphocytes which showed cytoplasmic and pericytoplasmic staining for the IL-17 cytokine as well as nuclear and cytoplasmic staining for RORγt. It was observed statistical significance difference on the quantity of immunopositive lymphocytes to IL-17 between the groups of SCC of lip and tongue (p=0,028). For the RORγt it was not observed statistical significance difference between the groups of SCC of lip and tongue (p=0,915). It was not observed statistical difference between the immunostaining of IL-17 and RORγt with histological gradation of malignancy and clinical staging. The findings of this research suggest a possible anti-tumor role of IL-17 for cases of lip. The results of the analysis of the RORγt are possibly due to the wide duality of the anti-tumor and protumoral role of the Th17 cells and their plasticity which, in the presence of different cytokines expressed on the tumor microenvironment, can alter its phenotype.
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Several studies are carried out with aim to establish parameters to determine biologic behavior of oral squamous cell carcinoma, in order this neoplasm presents high rates of morbidity and mortality. The purpose of present research was to performe a clinic, morphologic and immunohistochemical analysis by the expression of galectins 1, 3, 4 and 7 in 65 cases of tongue squamous cell carcinoma, correlating this expression with clinics (outcome of the disease, metastasis and clinical staging) and morphologic parameters (malignancy histologic gradation system). The clinical and morphologic parameters analysed and expression of galectins 1, 3, 4 and 7 were submitted to statistical analysis (Qui2 test), observing that can be utilized as indicators of the biological behavior of the tongue squamous cell carcinoma. The galectin 1 was expressed in 87,7% of cases studied and it exhibit statistically significant correlation with metastasis (p=0,033) and clinical staging (p=0,016), it is located mostly in the citoplasm of the stomal cells. The immunoexpression of galectin 3 in 87,7% of cases was correlated with the presence of metastasis (p=0,033) and malignancy histological gradation system (p=0,031), observed, mostly of cases, in tongue squamous cell carcinoma of malignancy high grading. The galectin 4 showed no statistical significance to any of the parameters evaluated. The expression of galectin 7 in 73,8% of cases showed statistically significant correlation with the malignancy histologic grading (p=0,005), which is marking exclusively found in neoplastic epithelial cells, in the mostly of cases, it is found in cytoplasm and membrane (50%). The expressive immunopositivy of the galectins 1, 3 and 7, observed in this research, leads us to suggest a broad participation of these proteins in oral carcinogenesis, and its possible use as markers of biological behavior and tumor progression in cases of squamous cell carcinoma of the tongue