853 resultados para Esfregaço vaginal


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O câncer do colo do útero corresponde a cerca de 15% de todos os tipos de câncer em mulheres, no mundo. No Brasil, em 2002, o câncer de colo do útero foi responsável por 7,1% de todas as mortes por câncer em mulheres, ocupando a quarta posição entre os demais. Para o mesmo ano, a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero ajustada por idade, pela população padrão mundial, foi de 5,03/100.000. Já as taxas de incidência ajustadas por idade variaram entre 14,3 por 100.000 mulheres em Salvador e 50,7 por 100.000 mulheres no Distrito Federal, para o período compreendido entre 1991 e 2001. O câncer do colo do útero inicia-se a partir de uma lesão pré-invasiva, curável em até 100% dos casos, que geralmente progride lentamente, por anos, antes de atingir o estágio invasor da doença, quando a cura se torna mais difícil, quando não impossível. A abordagem mais efetiva para o controle do câncer do colo do útero continua sendo o rastreamento por meio do exame preventivo de Papanicolaou. O objetivo deste estudo foi identificar fatores associados à não realização do exame de Papanicolaou em mulheres de 25 a 59 anos nos três anos anteriores à pesquisa, nos municípios de Fortaleza e Rio de Janeiro. Para cada localidade foi utilizado o delineamento transversal, de base populacional com amostragem por conglomerados com dois estágios de seleção e auto-ponderada. Os dados foram analisados por regressão de Poisson obedecendo a um modelo hierárquico previamente determinado. O percentual de mulheres não submetidas ao exame de Papanicolaou nos três anos anteriores à pesquisa, em Fortaleza e no Rio de Janeiro, foi de 19,1% (IC95%: 16,1-22,1) e 16,5% (IC95%: 14,1-18,9), respectivamente. Mulheres de baixa escolaridade, de menor renda per capita, de maior idade, não casadas, não submetidas a mamografia, ao exame clínico das mamas, aos exames de glicemia e colesterolemia foram as que apresentaram as maiores de razões de prevalências para a não realização do exame de Papanicolaou, em ambas as localidades. As fumantes foram menos submetidas ao exame em relação às demais mulheres, sendo essa diferença estatisticamente significativa somente no Rio de Janeiro. Finalmente, as informações aqui apresentadas apontam para a necessidade de intervenção em um grupo específico de mulheres. Deve-se priorizar atividades de educação para o diagnóstico precoce e rastreamento em mulheres sintomáticas e assintomáticas, respectivamente, além da garantia de acesso aos métodos de diagnóstico e tratamento adequados.

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O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência da não realização do exame de Papanicolaou segundo variáveis sócio-econômicas, demográficas e de comportamentos relacionados à saúde, em mulheres com 40 anos ou mais de idade, residentes no Município Campinas, São Paulo, Brasil. O estudo foi do tipo transversal, de base populacional em uma amostra de 290 mulheres. Os fatores associados à não realização do Papanicolaou, encontrados na análise multivariada, foram: ter de 40 a 59 anos, ser preta/parda, ter escolaridade de até 4 anos. Entre os motivos alegados por quem nunca realizou o Papanicolaou destacam-se: achar desnecessário (43,5%), sentir vergonha (28,1%) e 13,7% por dificuldades relacionadas aos serviços. O SUS foi responsável por 43,2% dos exames de Papanicolaou realizados. Verificou-se a existência de discriminação racial e social na realização do exame, o que enfatiza a necessidade de intervenções que garantam melhor cobertura e atenção às mulheres mais vulneráveis à incidência e mortalidade por câncer do colo do útero.

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O tapir ou anta, descrito como o maior mamífero terrestre brasileiro, pertence à ordem Perissodactila, subordem Hippomorfa, superfamília Tapiroidea e família Tapiridae. Na floresta úmida está envolvido com a dispersão de sementes em função das características do tubo digestivo. O acompanhamento do ciclo estral permite avaliar e compreender a atividade reprodutiva nas espécies animais. Nos animais silvestres, o estresse da contenção pode interferir na própria ciclicidade gonadal, uma das alternativas é o acompanhamento dos hormônios gonadais nas excretas. Buscamos neste trabalho o acompanhamento periódico da atividade gonadal através da quantificação de progesterona no leite. Utilizamos uma fêmea recém-parida no Zoológico de Araçatuba, da qual colhemos leite, esfregaço vaginal e temperatura retal. A progesterona foi quantificada por radioimunoensaio de fase sólida (Coat-a-Count, DPC®) com curva padrão fornecida pela F.A.O. O ensaio mostrou sensibilidade de 1,25 nmol/l com coeficiente de variação intra-ensaio de 15,36%. Durante a fase de lactação, a fêmea não apresentou níveis detectáveis de progesterona por 158 dias (de novembro a abril). O primeiro pico de produção foi de 2,3 nmol/l e apresentou duração de 5 dias. O segundo pico de 3,54 nmol/l teve uma duração de 23 dias. Setenta e quatro dias após o aparecimento da progesterona no leite a lactação cessou. Podemos concluir que a fêmea de tapir apresentou um período de anestro lactacional de aproximadamente 5 meses e voltou a ciclar no outono (abril) sugerindo pouca influência do fotoperíodo. A quantificação da progesterona no leite mostrou-se útil para o acompanhamento do ciclo estral na espécie, porém a variação da citologia vaginal e temperatura retal não apresentaram correlação com os níveis hormonais.

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O objetivo deste estudo foi analisar os motivos que influenciaram um grupo de mulheres a nunca ter realizado o exame de Papanicolaou mesmo após iniciarem a atividade sexual. É uma pesquisa qualitativa. Utilizou-se a entrevista a partir da questão norteadora: Por que você nunca tinha realizado o exame preventivo anteriormente? A técnica da análise de conteúdo proposta por Bardin foi utilizada para a análise das descrições. As mulheres demonstraram desconhecimento do câncer, da técnica e da importância do preventivo. Revelaram ainda medo na realização e resultado do exame. A vergonha e o constrangimento foram sentimentos expressados por elas pela exposição da intimidade a que se submetem. Expressaram ainda possuírem valores culturais que dificultam mudança de atitude. O acesso ao serviço, ter emprego e filhos também foram relatados como impedimento. Os resultados mostram a importância de ações educativas sobre a necessidade do preventivo ao iniciar as atividades sexuais e desmistificar a técnica e resultado.

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Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Esta pesquisa teve como objetivos identificar as representações sociais de mulheres sobre o câncer do colo do útero, e descrever a relação dessas representações sociais para o cuidado preventivo. A abordagem utilizada foi do tipo qualitativo-exploratório, adotando a teoria das representações sociais como suporte teórico-conceitual. Duas técnicas de coleta foram utilizadas para obtenção dos dados: a livre associação de palavras e a entrevista semidirigida com perguntas abertas. Para a interpretação dos dados foi utilizada a técnica de análise temática. A pesquisa teve como resultado duas unidades temáticas: câncer cérvico-uterino - uma ferida tratável e o preventivo - o fazer por temer. Observou-se que as mulheres temem muito o câncer cérvico-uterino e, por esse motivo, admitem a importância da realização do exame preventivo, considerando-o como um ato de cuidado com a própria saúde.

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O Papilomavírus humano infecta as células basais do epitélio estratificado, induzindo o desenvolvimento de lesões proliferativas benignas na pele ou mucosas. As infecções apresentam distribuição universal. Muitos estudos têm demonstrado a forte associação da infecção por espécies de alto risco com casos de câncer cervical. Sendo assim, o presente estudo visou determinar a prevalência da infecção pelo HPV em um grupo de mulheres investigadas para o câncer cervical. No período de janeiro de 2008 a dezembro de 2009 foram coletadas amostras cervicais de 180 mulheres atendidas no Laboratório de Citopatologia da UFPA, sendo 162 elegíveis para o estudo. De cada participante foi coletada duas amostras, uma destinada à confecção do esfregaço para posterior análise citológica, através do Método de Papanicolaou e a outra destinada à análise por biologia molecular a fim de se investigar a presença do HPV, na qual utilizou-se os iniciadores MY09 e MY11. As espécies de HPV foram identificadas através da técnica de seqüenciamento de bases nucelotídicas da ORF L1 do HPV. A análise do perfil epidemiológico do grupo estudado demonstrou que a média de idade correspondia a 37,5 anos. A maioria (49,38%) era casada, 37,65% havia iniciado a atividade sexual entre 13 e 17 anos de idade e 58,64% não usava preservativos durante as relações sexuais. A prevalência global do HPV encontrada foi de 18,52%. Treze espécies diferentes foram identificadas, sendo que a maioria (66,67%) pertencia ao grupo de baixo risco, no qual o HPV-11 foi mais freqüente. Dentre o grupo de alto risco (30%) o HPV-31 foi encontrado em quatro casos. A distribuição das espécies de HPV de acordo com o resultado citológico demonstrou que a ocorrência da infecção foi maior no grupo de mulheres cujo esfregaço era livre de alterações citológicas (43,33%). No grupo de mulheres com alterações pré-malignas só observou-se infecções por espécies de baixo risco (10%). A infecção pelo HPV mostrou associação estatisticamente significativa com a atividade sexual e com a freqüência na realização do exame preventivo. A prevalência encontrada no estudo corrobora com outros achados descritos na literatura. A predominância da infecção em mulheres com citologia normal reforça a idéia de que a infecção é, em sua maioria, assintomática e que o método de Papanicolaou é menos eficiente na detecção da infecção em relação às técnicas de biologia molecular. Entretanto, ao se tratar de detecção de doença pré-maligna ou maligna, a biologia molecular não se aplica e, portanto não deve substituir o PCCU.

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Esta pesquisa tem como objetivos descrever as representações sociais de mulheres amazônidas sobre o exame Papanicolau e analisar as implicações desta para o cuidado de si mesmas. Trata-se de um estudo qualitativo-exploratório com o uso da Teoria das representações sociais. A coleta de dados foi realizada no período de janeiro a dezembro de 2007, com o emprego de duas técnicas: a entrevista semi-estruturada com perguntas abertas e a observação livre. Para a interpretação desses dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo temático. A pesquisa teve como resultado três unidades temáticas, assim denominadas: O exame Papanicolau - um cuidado com a saúde da mulher; Tabus e crenças sobre o exame Papanicolau; e Uma prática de cuidado de si mesma: o exame Papanicolau. No estudo observamos que as mulheres temem muito ter câncer cérvico-uterino e, por esse motivo, representam o exame Papanicolau como uma prática de cuidado de si mesma.

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This study investigates the cyclic changes in innate immunity in the female reproductive tract (FRT) of mice during the estrous cycle. By examining uterine and vaginal tissues and secretions we show that innate immunity varies with the stage of the estrous cycle and site in the FRT. Secretions from the uterine lumen contained cytokines and chemokines that were significantly higher at proestrus and estrus relative to that measured at diestrus. In contrast, analysis of vaginal secretions indicated that only IL-1β and CXCL1/mouse KC changed during the cycle, with highest levels measured at diestrus and estrus. In contrast, vaginal α-defensin 2 and β-defensins 1-4 mRNA levels peaked at proestrus and estrus and are expressed 1-4 logs greater than that seen in the uterus. These studies further indicate that TLR5 and TLR12 in the uterus, and TLR1, TLR2, TLR5 and TLR13 in the vagina varies with stage of the estrous cycle, with some peaking at proestrus/estrus and others at diestrus. Overall, these studies indicate that innate immune parameters in the uterus and vagina are separate and discrete, and regulated precisely during the estrous cycle.

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The aim of this study was to investigate the effects on follicle stimulating hormone (FSH) secretion and dominant follicle (OF) growth, of treatment of Bos indicus heifers with different combinations of intra-vaginal progesterone releasing devices (IPRD), oestradiol benzoate (ODB), PGF(2 alpha), and eCG. Two-year-old Brahman (BN; n=30) and Brahman-cross (BNX; n=34) heifers were randomly allocated to three IPRD-treatments: (i) standard-dose IPRD [CM 1.56 g; 1.56 g progesterone (P-4); n = 17]; (ii) half-dose IPRD (CM 0.78 g; 0.78 g p(4); n=15); (iii) half-dose IPRD + 300 IU eCG at IPRD removal (CM 0.78 g+G; n=14); and, (iv) non-IPRD control (2 x PGF(2 alpha); n=18) 500 mu g cloprostenol on Days -16 and -2. IPRD-treated heifers received 250 mu g PGF(2 alpha) at IPRD insertion (Day 10) and IPRD removal (Day -2) and 1 mg ODB on Day -10 and Day -1. Follicular dynamics were monitored daily by trans-rectal ultrasonography from Day -10 to Day 1. Blood samples for determination of P-4 were collected daily and samples for FSH determination were collected at 12 h intervals from Day -9 to Day -2. A significant surge in concentrations of FSH was observed in the 2 x PGF(2 alpha), treatment 12 h prior and 48 h after follicular wave emergence, but not in the IPRD-treated heifers. Estimated mean concentrations of total plasma P-4 during the 8 days of IPRD insertion was greater (P<0.001) in the CM 1.56 g P-4 treated heifers compared to the CM 0.78 g P-4 treated heifers (18.38 ng/ml compared with 11.09 ng/ml, respectively). A treatment by genotype interaction (P=0.036) was observed in the mean plasma P4 concentration in heifers with no CL during IPRD insertion, whereby BN heifers in the CM 1.56 g treatment had greater plasma P-4 than the BNX heifers on Days-9, -7, -6, -5, and -4. However, there was no genotype effect in the CM 0.78 g +/- G or the 2 x PGF(2 alpha) treatment. Treatment had no effect on the DF growth from either day of wave emergence (P=0.378) or day of IPRD removal (P=0.780) to ovulation. This study demonstrates that FSH secretion in B. indicus heifers treated with a combination of IPRD's and ODB to synchronise ovulation was suppressed during the period of IPRD insertion but no significant effect on growth of the DF was observed. (C) 2013 Elsevier B.V. All rights reserved.