Crimes em comum: escravidão e liberdade sob a pena do Estado imperial brasileiro (1830-1888)

Funda����o de Amparo �� Pesquisa do Estado de S��o Paulo (FAPESP)

O tr��fico de escravos nas rela����es externas de Brasil e de Portugal: 1822 a 1850

P��s-gradua����o em Hist��ria - FCLAS

A era negra do Vale: caf��, escravos e senhores em Pira��

O presente trabalho analisa cinco invent��rios dos maiores produtores de caf�� no munic��pio de Pira��, no Vale do Para��ba, entre os anos de 1839 e 1848, totalizando quase dois mil escravos. A partir de uma perspectiva de historia econ��mica pretende-se mostrar que a produ����o cafeeira permitia o ac��mulo de capital e seu reinvestimento na expans��o da monocultura. O estudo dos cativeiros tamb��m busca evidenciar que os cativos, africanos em sua maioria, eram agentes na forma����o de suas fam��lias, mantendo um espa��o de sociabilidade baseado na mem��ria e na constru����o de uma nova identidade afro-brasileira.

As rela����es de trabalho e a resist��ncia escrava em Sant'Ana de Parana��ba: prov��ncia de Mato Grosso (1828- 1888)

P��s-gradua����o em Hist��ria - FCLAS

Escravidão "suave" no Brasil: Gilberto Freyre tinha raz��o?

This article examines the question of the supposedly benign character of Brazilian slavery in contrast with North America slavery. In economic analyses of slavery, coercion toward slaves is viewed as a means to achieve maximum output, especially in large-scale agriculture. In small slave holdings, however, coercion was generally inefficient for that purpose, and positive incentives tended to be preferred. It is argued that, as recent evidence on Brazil has shown that small slave holdings prevailed in various regions and periods, this may lend empirical support to the notion of a relatively benign slavery, using more incentives than coercion.

Os jesu��tas e a escravidão africana no Brasil colonial: um estudo sobre os escritos de Antonio Vieira, Andr�� Jo��o Antonil e Jorge Benci: s��cs. XVII e s��c. XVIII

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

Id��ias fora do lugar na aula de Hist��ria: historiografia e conceitos dos alunos sobre escravidão no Brasil

This article makes a historiography discussion about slavery, indicates the advances in combats for an afro-brasilian history and, in view of cultural re-sense shows a need to consider the student���s prior knowledge and content of teaching History. These knowledges are essential to move beyond the denunciation of the violence of slavery and lead to the classroom buildings of the recent historiography on slavery in Brazil in view of breaking of stereotypes and changing attitudes.

[Decreto de extin����o da escravidão no Brasil] [manuscrito]

Vers��o digitalizada do decreto que aboliu a escravatura no Brasil, dando origem �� Lei ��urea. O documento �� assinado pela Princesa Imperial Regente Isabel (Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragan��a e Bourbon, 1846 - 1921), pelos senadores Primeiro Vice-Presidente Ant��nio Candido da Cruz Machado (1820 - 1905), Primeiro Secret��rio Bar��o de Mamanguape (Fl��vio Clementino da Silva Freire,1816 - 1900) e pelo Segundo Secret��rio do Joaquim Floriano de Godoi (1826 ��� 1907). O manuscrito original faz parte do acervo do Arquivo do Senado Federal.

ELEMENTOS PARA DISCUSS��O DA ESCRAVID��O CONTEMPOR��NEA COMO PR��TICA DE GEST��O

O trabalho escravo contempor��neo est�� inserido nas rela����es de mercado entre organiza����es globais e seus fornecedores, e envolve pr��ticas de gest��o de pessoas que ferem os direitos humanos, como o cerceamento da liberdade, as condi����es degradantes de trabalho e a jornada exaustiva. O artigo analisa o trabalho escravo no Brasil e prov�� sustenta����o emp��rica para uma teoria da escravidão contempor��nea como pr��tica de gest��o. Dois aspectos principais justificam esta contribui����o. Em primeiro lugar, o debate chama a aten����o �� din��mica da responsabilidade social e ao impacto das atividades empresariais nos pa��ses emergentes. Em segundo, p��e-se em evid��ncia a discuss��o do contexto da pobreza e suas inter-rela����es com o sistema de produ����o-consumo. O artigo sugere que o campo da Administra����o n��o det��m a compreens��o dos fundamentos da pobreza e de como pr��ticas de gest��o estariam implicadas na sua reprodu����o e no seu al��vio. A agenda de pesquisa enfatiza a insustentabilidade de aspectos da globaliza����o da produ����o e do consumo, e prioriza o problema.

Ensaiando interpreta����es e estrat��gias para o campo da administra����o p��blica no Brasil

Este ensaio objetiva refletir sobre a administra����o p��blica como campo de conhecimento; especificamente, interpretar o campo no seu est��gio atual e indicar estrat��gias para seu desenvolvimento no Brasil. Esta reflex��o �� baseada no conceito de campo de conhecimento de Bourdieu (2004); evidencia as caracter��sticas mais marcantes do campo da administra����o p��blica, destacando a necessidade de libertar-se da an��lise dos movimentos ocorridos no panorama p��blico nacional, para compreender teoricamente o que justifica esses movimentos, explic��-los �� luz das teorias existentes ou desenvolver teorias que os expliquem; indica a necessidade de repensar a pesquisa e sua condi����o de submiss��o ou escravidão a esses movimentos; e sugere a necessidade de se estabelecerem mais claramente os limites disciplinares, procurando a determina����o do objeto e dos temas, e a coer��ncia te��rica e metodol��gica de sua abordagem.

As desventuras de um conceito: capitalismo hist��rico e a historiografia sobre a escravidão brasileira

O artigo explora os meios pelos quais a historiografia sobre a escravidão brasileira tem lidado com o tema do capitalismo nos ��ltimos tempos. Se, entre as d��cadas de 1930 e 1970, o conceito esteve no centro das preocupa����es de historiadores e cientistas sociais, a partir de fins da d��cada de 1980, ele desapareceu do horizonte anal��tico das escolas historiogr��ficas que se firmaram no campo. O artigo avalia as perdas produzidas por tal escolha, apontando a necessidade de operarmos com defini����es renovadas de capitalismo hist��rico para avan��armos na compreens��o do nosso passado escravista.