95 resultados para Erythrina cristagalli
Resumo:
We report herein the synthesis of some beta-D-galactopyranosylamine and beta-lactosylamine amides and sulfonamides. The interactions of these compounds with lectins from the seeds of Erythrina cristagalli (LEC) and Ricinus communis (RCA120) were evaluated in a hemagglutination inhibitory activity assay. D-Galactose and lactose were used as reference compounds. The beta-lactosylamine amides and sulfonamides were nearly as active as lactose in inhibiting LEC mediated hemagglutination and were less active against RCA120 agglutinin. The beta-D-galactopyranosylamine amides and sulfonamides were, with one exception, considerably less active than D-galactose in the assay with both lectins.
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The synthesis of two new D-galactose-based dimers having a 1,4-butanediamine spacer is reported aiming at the evaluation of their interaction with the Erythrina cristagalli lectin. The title compounds were prepared in four and five steps from 2,3,4,6-tetra-O-acetyl-β-D-galactopyranoside bromide, in 20 % and 15 % overall yield, respectively, using the Doebner modification of the Koenavenagel reaction as the key sep. The lectin-carbohydrate interaction could be evaluated for only one dimer, due to solubility problems. A twofold enhancement of affinity was observed, compared to the corresponding monovalent ligand.
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Neural mechanisms underlying the onset and maintenance of epileptic seizures involve alterations in inhibitory and/or excitatory neurotransmitter pathways. Thus, the prospecting of novel molecules from natural products that target both inhibition and excitation systems has deserved interest in the rational design of new anticonvulsants. We isolated the alkaloids (+)-erythravine and ( +)-11-alpha-hydroxyerythravine from the flowers of Erythrina mulungu and evaluated the action of these compounds against chemically induced seizures in rats. Our results showed that the administration of different doses of (+)-erythravine inhibited seizures evoked by bicuculline, pentylenetetrazole, and kainic acid at maximum of 80, 100, and 100%, respectively, whereas different doses of (+)-11-alpha-hydroxy-erythravine inhibited seizures at a maximum of 100% when induced by bicuculline, NMDA, and kainic acid, and, to a lesser extent, PTZ (60%). The analysis of mean latency to seizure onset of nonprotected animals, for specific doses of alkaloids, showed that (+)-erythravine increased latencies to seizures induced by bicuculline. Although (+)-erythravine exhibited very weak anticonvulsant action against seizures induced by NMDA, this alkaloid increased the latency in this assay. The increase in latency to onset of seizures promoted by (+)-11-alpha-hydroxy-erythravine reached a maximum of threefold in the bicuculline test. All animals were protected against death when treated with different doses of (+)-11-alpha-hydroxy-erythravine in the tests using the four chemical convulsants. Identical results were obtained when using (+)-erythravine in the tests of bicuculline, NMDA, and VIZ, and, to a lesser extent, kainic acid. Therefore, these data validate the anticonvulsant properties of the tested alkaloids, which is of relevance in consideration of the ethnopharmacological/biotechnological potential of E. mulungu. (C) 2010 Elsevier Inc. All rights reserved.
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O cultivo in vitro de embriões zigóticos é uma técnica promissora para se avançar no estudo do desenvolvimento embrionário e da quebra da dormência de sementes. Diante do exposto, objetivou-se, com este trabalho, avaliar o efeito dos reguladores vegetais 6-benzilaminopurina (BAP) e ácido naftalenoacético (ANA) no potencial morfogenético, in vitro, de embriões zigóticos de mulungu. Embriões zigóticos maduros, oriundos de sementes foram utilizados inteiros, ou seccionados em plúmula, região intermediária e radícula, sendo posteriormente inoculados em meio de cultura WPM, suplementado com combinações de BAP (0,0; 2,0; 4,0; 8,0; 12,0 e 16,0 µM) e ANA (0,0; 1,0 e 2,0 µM), acrescido de 87,64 mM de sacarose e solidificado com 0,7% de ágar. Após 30 dias, avaliaram-se a percentagem de regeneração dos embriões e ápice plumular, o número de brotos, o número de folhas, o comprimento da parte aérea dos brotos, o número de raízes e a percentagem de formação de calos oriundos da região intermediária e da radícula. É possível a regeneração in vitro de mulungu, a partir dos explantes plúmula e embriões zigóticos inteiros, cultivados em meio de cultura WPM, suplementado com 4,0 µM de BAP. Regiões intermediárias e da radícula promoveram a formação de calos compactos (96,06%), na combinação de 10,63 µM BAP e 2,0 µM de ANA.
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Flores são consideradas um importante recurso na alimentação de aves em épocas secas. A interação entre aves e árvores do gênero Erythrina (E. falcata e E. verna) foi estudada em quatro regiões do Estado do Rio de Janeiro: Serra dos Órgãos, Serra da Mantiqueira, Vale do Paraíba e região litorânea da Costa Verde. A amostragem foi realizada na época mais seca do ano. Objetivou-se listar as espécies de aves que utilizam recursos florais e descrever os comportamentos associados. Ao todo, 27 espécies de aves foram observadas alimentando-se de néctar ou outros recursos florais e 16 apenas predando artrópodes atraídos pelas flores. A presença de um número elevado de espécies e o tempo despendido por elas nas árvores corroboram a relevância do néctar e das florações como recursos alimentares para a comunidade de aves na época mais seca do ano. É discutido também o papel exercido pelas aves na polinização.
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Estudos recentes têm evidenciado a importância de flores como recurso alimentar de diversas espécies de aves neotropicais. Este estudo teve o objetivo de listar espécies e descrever o comportamento das aves que se alimentaram de recursos florais de Erythrina fusca (Fabaceae) no Pantanal Mato-Grossense. Para isso, foram acompanhadas aves que se alimentaram em 14 árvores floridas dessa espécie em um total de cerca de 25 horas de observação. Como resultados, 20 espécies de aves pertencentes a sete famílias taxonômicas foram observadas alimentando-se de recursos florais de E. fusca. Apesar de várias espécies de aves terem apresentado comportamentos destrutivos em maior proporção, algumas espécies, sobretudo das famílias Trochilidae e Icteridae, apresentaram estratégias alimentares compatíveis com o transporte de pólen. O cruzamento dos dados obtidos neste estudo com os da literatura indicam que a família Icteridae pode ter relevante papel na polinização dessa espécie vegetal.
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Sardinia is the second largest island in the Mediterranean and, together with Corsica and nearby mainland areas, one of the top biodiversity hotspots in the region. The origin of Sardinia traces back to the opening of the western Mediterranean in the late Oligocene. This geological event and the subsequent Messinian Salinity Crisis and Pleistocene glacial cycles have had a major impact on local biodiversity. The Dysdera woodlouse hunter spiders are one of the most diverse ground-dweller groups in the Mediterranean. Here we describe the first two species of this genus endemic to Sardinia: Dysdera jana sp. n. and Dysdera shardana sp. n. The two species show contrasting allopatric distribution: D. jana sp. n. is a narrow endemic while D. shardana sp. n. is distributed throughout most of the island. A multi-gene DNA sequence phylogenetic analys based on mitochondrial and nuclear genes supports the close relationships of the new species to the type species of the genus Dysdera erythrina. Age estimates reject Oligocene origin of the new Dysdera species and identify the Messinian Salinity Crises as the most plausible period for the split between Sardinian endemics and their closest relatives. Phylogeographic analysis reveals deep genetic divergences and population structure in Dysdera shardana sp. n., suggesting that restriction to gene flow probably due to environmental factors could explain local speciation events. Taxonomy, phylogeny, DNA sequencing, Mediterranean biogeography, phylogeography
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In vitro bioassays with leave extracts of Erythrina speciosa showed promising activity against Trypanosoma cruzi. From the flowers of E. speciosa two alkaloids were isolated: erysotrine and erythartine. The leaves furnished one alkaloid, nororientaline. The structures were determined on the basis of spectroscopic evidence. This is the first report about the investigation of alkaloids in flowers and leaves of this species, as well the first report of nororientaline occurrence in this plant.
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Two alkaloids, erysodine (1) and erysothrine (2) were isolated from the flowers of a Pakistani medicinal plant, Erythrina suberosa. These compounds were investigated for anxiolytic properties, and the results showed significant effect, in an acute oral treatment with 1-2, which were suspended in saline (NaCl 0.9%) plus DMSO 1%, and evaluated in 122 Swiss male mice exposed to two tests of anxiety - the elevated plus-maze (EPM) and the light/dark transition model (LDTM).
Propagação da corticeira do banhado (Erythrina crista-galli L.) (FABACEAE) pelo processo de estaquia
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A corticeira-do-banhado é uma árvore nativa com uso ornamental no paisagismo urbano e possui potencial de utilização em áreas desprotegidas e degradadas, devido a sua rusticidade. Entretanto, tendo em vista a dificuldade de obtenção de sementes, pela baixa produção e qualidade destas com a conseqüente desuniformidade da germinação, torna-se necessário aprofundar o estudo de outras formas de propagação dessa espécie. Desse modo, conduziu-se este trabalho na Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo, com o objetivo de estudar a formação de mudas de Erythrina crista-galli L. pela técnica da estaquia. Em quatro experimentos foram testadas doses do fitorregulador ácido indolbutírico (AIB), em diferentes tipos de estacas (lenhosas, semilenhosas, herbáceas e foliares) e substratos. Os resultados indicaram que mini-estacas herbáceas, coletadas de plantas jovens, com menos de 1 ano de idade, são as mais indicadas (75% a 100% de enraizamento), e o uso do AIB diminuiu a mortalidade, ao favorecer o processo do enraizamento. Em razão do ataque de insetos (brocas) às plantas no seu hábitat, recomenda-se a técnica de jardim clonal, com a formação de matrizeiros no viveiro, fornecendo material juvenil e sadio em maior escala para a propagação dessa espécie por miniestacas.
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O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes embalagens e ambientes de armazenamento na manutenção da qualidade fisiológica de sementes de Erythrina velutina Willd.. O experimento foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA-UFPB), localizado no município de Areia (PB). As sementes de Erythrina velutina Willd. foram coletadas embaixo de árvores matrizes, no mesmo município e levadas para o laboratório, onde se realizou a homogeneização e acondicionamento em embalagens de papel, pano e vidro e, posterior armazenamento em condições não controladas de laboratório (±25ºC), geladeira (6 ± 2ºC) e câmara fria (4 ± 2ºC), por um período de 225 dias. Antes e após os intervalos de 45 dias foram retiradas amostras de cada embalagem e ambiente de armazenamento para avaliação das seguintes características: teor de água, emergência (porcentagem e índice de velocidade), comprimento e massa seca de epicótilo, hipocótilo e raiz das plântulas normais. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso com quatro repetições de 25 sementes para cada teste. As sementes de mulungu são ortodoxas e acondicionando-as nas embalagens de papel, pano ou vidro podem ser armazenadas nos ambientes de laboratório, geladeira e câmara fria, durante 225 dias sem perdas significativas na emergência das plântulas.
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O objetivo deste trabalho foi comparar a biometria de frutos e sementes, a embebição e germinação de duas populações de Erythrina velutina coletadas na região semiárida do Estado de Pernambuco, nas áreas de caatinga (Alagoinha) e no brejo de altitude (Poção). Os frutos e as sementes foram avaliados quanto ao comprimento, largura, espessura (cm) e peso (g). Com relação às sementes, foram analisados o número por fruto, o volume (cm³) e a embebição, bem como a germinação com e sem escarificação mecânica, na presença constante de luz a 25 ºC. Os frutos e sementes do brejo apresentaram os valores assim discriminados: 9,65 x 1,57 x 1,22 cm, 1,43 g e 1,34 x 0,92 x 0,78 cm, 0,46 g; e na caatinga: 6,85 x 1,19 x 1,03 cm, 0,21 g e 1,06 x 0,63 x 0,63 cm e 0,26 g. O número de sementes e o volume no brejo e caatinga foram de 2,33 e 1,38 cm³ e 1,40 e 0,23 cm³, respectivamente. Todas as sementes escarificadas apresentaram maiores valores de embebição e porcentagem de germinação. Quanto à velocidade de germinação, foi maior na caatinga. Esses resultados indicam que as condições ambientais do brejo de altitude favorecem o desenvolvimento dos frutos e das sementes.
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Um dos grandes desafios para o sistema agropecuário é estabelecer a produção agrícola aliada à conservação dos recursos genéticos, principalmente visando à proteção de Áreas de Preservação Permanente. Nesse contexto, mulungu (Erythrina velutina Willd), entre outras espécies nativas, vem sofrendo com as pressões antrópicas nos mais diversos ecossistemas, o que causa reduções em sua base genética. Este trabalho foi realizado com o objetivo de utilizar parâmetros ecológicos e genéticos populacionais como indicadores de sustentabilidade em duas populações naturais de mulungu, situadas em áreas de floresta ciliar, no Estado de Sergipe, bem como avaliar a tendência à sustentabilidade delas, visando à conservação genética da espécie. Utilizou-se a matriz de Pressão-Estado-Impacto/Efeito-Resposta (PEI/ER) com a seleção de 13 indicadores, a partir do uso de marcadores moleculares RAPD e bioquímicos (enzimas) nas populações, de modo a apresentá-los como informações relevantes para medir o progresso quanto à sustentabilidade e conservação de mulungu. As populações estudadas apresentaram baixa tendência à sustentabilidade, necessitando de estratégias para mudança desse status.
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We investigated the effect of acute oral treatment with a water-alcohol extract of the inflorescence of Erythrina mulungu (EM, Leguminosae-Papilionaceae) (100, 200 and 400 mg/kg) on rats submitted to different anxiety models: the elevated T-maze (for inhibitory avoidance and escape measurements), the light/dark transition, and the cat odor test. These models were selected for their presumed capacity to demonstrate specific subtypes of anxiety disorders as recognized in clinical practice. Treatment with 200 mg/kg EM impaired avoidance latencies (avoidance 1 - 200 mg/kg EM: 18 ± 7 s, control group: 40 ± 9 s; avoidance 2 - 200 mg/kg EM: 15 ± 4 s, control group: 110.33 ± 38 s) in a way similar to the reference drug diazepam (avoidance 1: 3 ± 0.79 s; avoidance 2: 3 ± 0.76 s), without altering escape. Additionally, the same treatments increased the number of transitions (200 mg/kg EM: 6.33 ± 0.90, diazepam: 10 ± 1.54, control group: 2.78 ± 0.60) between the two compartments and the time spent in the lighted compartment in the light/dark transition model (200 mg/kg EM: 39 ± 7 s; diazepam: 61 ± 9 s; control group: 14 ± 4 s). The dose of 400 mg/kg EM also increased this last measurement (38 ± 8 s). These results were not due to motor alterations since no significant effects were detected in the number of crossings or rearings in the arena. Furthermore, neither EM nor diazepam altered the behavioral responses of rats to a cloth impregnated with cat odor. These observations suggest that EM exerts anxiolytic-like effects on a specific subset of defensive behaviors, particularly those that have been shown to be sensitive to low doses of benzodiazepines.
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Erythrina velutina (EV) and Erythrina mulungu (EM), popularly used in Brazil as tranquilizing agents, were studied. The effects of acute and chronic oral treatment with a water:alcohol extract of EV (7:3, plant grounded stem bark; acute = 100, 200, 400 mg/kg; chronic = 50, 100, 200 mg/kg) were evaluated in rats (N = 11-12) submitted to the elevated T-maze (for avoidance and escape measurements) model of anxiety. This model was selected for its presumed capacity to elicit specific subtypes of anxiety disorders recognized in clinical practice: avoidance has been related to generalized anxiety and escape to panic. Additionally, animals were treated with the same doses of EV and EM (water:alcohol 7:3, inflorescence extract) and submitted to the forced swim test for the evaluation of antidepressant activity (N = 7-10). Both treatment regimens with EV impaired elevated T-maze avoidance latencies, without altering escape, in a way similar to the reference drug diazepam (avoidance 1, mean ± SEM, acute study: 131.1 ± 45.5 (control), 9.0 ± 3.3 (diazepam), 12.7 ± 2.9 (200 mg/kg), 28.8 ± 15.3 (400 mg/kg); chronic study: 131.7 ± 46.9 (control), 35.8 ± 29.7 (diazepam), 24.4 ± 10.4 (50 mg/kg), 29.7 ± 11.5 (200 mg/kg)). Neither EV nor EM altered measurements performed in the forced swim test, in contrast to the reference drug imipramine that significantly decreased immobility time after chronic treatment. These results were not due to motor alterations since no significant effects were detected in an open field. These observations suggest that EV exerts anxiolytic-like effects on a specific subset of defensive behaviors which have been associated with generalized anxiety disorder.