18 resultados para Epibiont


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The effects of time averaging on the fossil record of soft-substrate marine faunas have been investigated in great detail, but the temporal resolution of epibiont assemblages has been inferred only from limited-duration deployment experiments. Individually dated shells provide insight into the temporal resolution of epibiont assemblages and the taphonomic history of their hosts over decades to centuries. Epibiont abundance and richness were evaluated for 86 dated valves of the rhynchonelliform brachiopod Bouchardia rosea collected from the inner shelf. Maximum abundance occurred on shells less than 400 yr old, and maximum diversity was attained within a century. Taphonomic evidence does not support models of live-host colonization, net accumulation, or erasure of epibionts over time. Encrustation appears to have occurred during a brief interval between host death and burial, with no evidence of significant recolonization of exhumed shells. Epibiont assemblages of individually dated shells preserve ecological snapshots, despite host-shell time averaging, and may record long-term ecological changes or anthropogenic environmental changes. Unless the ages of individual shells are directly estimated, however, pooling shells of different ages artificially reduces the temporal resolution of their encrusting assemblages to that of their hosts, an artifact of analytical time averaging. © 2006 by The University of Chicago. All rights reserved.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Rimicaris exoculata is a deep-sea hydrothermal vent shrimp which enlarged gill chamber houses a complex trophic epibiotic community. Its gut harbours an autochthonous and distinct microbial community. This species dominates hydrothermal ecosystems megafauna along the Mid-Atlantic Ridge, regardless of contrasted geochemical conditions prevailing in them. Here, the resident gut epibiont community at four contrasted hydrothermal vent sites (Rainbow/TAG/Logatchev/Ashadze) was analysed and compiled with previous data to evaluate the possible influence of site location, using 16S rRNA surveys and microscopic observations (TEM, SEM and FISH analyses). Filamentous epibionts inserted between the epithelial cells microvilli were observed on all examined samples. Results confirmed resident gut community affiliation to Deferribacteres, Mollicutes, Epsilonproteobacteria and to a lesser extent Gammaproteobacteria lineages. Still a single Deferribacteres phylotype was retrieved at all sites. Four Mollicutes-related OTUs were distinguished, one being only identified on Rainbow specimens. The topology of ribotypes median-joining networks illustrated a community diversification possibly following demographic expansions, suggesting a more ancient evolutionary history and/or a larger effective population size at Rainbow. Finally, the gill chamber community distribution was also analysed through ribotypes networks based on sequences from R. exoculata collected at Rainbow/Snake Pit/TAG/Logatchev/Ashadze sites. Results allow refining hypotheses on the epibiont role and transmission pathways.

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Epibiotic foraminifers selectively settle on the most food-rich area of the host substrate, even when the species acts as a facultative ectoparasite in later life stages. In 398 specimens examined of the deep-sea chiton Leptochiton arcticus from Iceland, 46% show evidence of infestation by foraminifers, with many showing extensive shell damage from present and past bioeroding epibionts. Disturbances to the inner layer of the host shell are indicative of parasitism, as evidenced both by wound healing calcification and protrusions of the foraminiferan tubules. The epibionts employ different feeding strategies at different stages of their life cycle, taking advantage of nutrient availability from the posterior respiration currents and excrement of the chitons as juveniles, and feeding parasitically as adults. Epibiont persistence on individual hosts-through successive generations, or long-term continuous bioerosion by epibionts-allow larger adult parasitic foraminifers of Hyrrokkin sarcophaga to penetrate the thick tail valve of a chiton and feed parasitically on the host tissue. The proportion of chitons infested increases with host size, indicating that epibionts are accumulated through a chiton's life, seemingly without major detriment to host survivorship.

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O papel ecológico das gorgónias (Octocorallia: Alcyonacea) nos fundos marinhos rochosos é mundialmente reconhecido. Contudo, a informação acerca da ecologia e biologia das espécies de gorgónias nas zonas temperadas do NE Atlântico é manifestamente escassa, especialmente tendo em consideração as actuais perturbações globais, regionais e locais. Nos fundos rochosos da costa algarvia até aos 30 m, verificouse que várias espécies de gorgónias são abundantes e frequentes, nomeadamente Eunicella labiata, Eunicella gazella, Eunicella verrucosa, Leptogorgia lusitanica e Leptogorgia sarmentosa. As populações de gorgónias são co-dominadas por diferentes espécies que apresentaram elevados índices de associação, indicando reduzidos níveis de competição entre elas. Em todo o caso, a estrutura dos povoamentos diferiu com as condições locais. Todas as espécies evidenciaram padrões de distribuição semelhantes ao longo do gradiente de profundidade, i.e. a abundância aumenta significamente com a profundidade após os 15 m. A profundidades mais baixas (até aos 15 m), a distribuição das gorgónias parece ser condicionada por factores abióticos e pela competição com algas. Com efeito, os padrões de distribuição espacial das espécies de gorgónias na costa algarvia são determinados pela interacção de pressões naturais e antropogénicas (ex. pesca). Ainda que as colónias de maior tamanho não tenham sido restritas a áreas menos pescadas, em áreas mais perturbadas pela pesca, a distribuição dos tamanhos das colónias estava maioritariamente desviada para tamanhos mais pequenos. Os efeitos das perturbações naturais nas populações de gorgónias foram evidenciados pela ocorrência de padrões demográficos distintos em áreas vizinhas sujeitas a níveis semelhantes de pressões antropogénicas. Estes estudos demonstraram, ainda, que os efeitos na distribuição de frequências de tamanho das colónias são dependentes das espécies de gorgónias em causa: Eunicella labiata não parece ser afectada; Leptogorgia sarmentosa é tendencialmente afectada por pressões antropogénicas; Eunicella gazella e Leptogorgia lusitanica aparentam ser afectadas, quer por pressões naturais, quer por pressões antropogénicas. Os efeitos verificados nos padrões da distribuição de frequências de tamanho, particularmente a tendência para o desvio destas frequências para tamanhos mais pequenos em áreas sujeitas a perturbações, poderão ter consequências para a biodiversidade dos fundos sublitorais rochosos na costa algarvia. Com efeito, o presente estudo apoia o paradigma geral de que os corais são habitats que suportam comunidades de elevada biodiversidade e abundância. Num dos poucos estudos que examinam a relação entre as gorgónias e as suas comunidades de invertebrados epibentónicos, foi verificado que as gorgónias (Eunicella gazella e Leptogorgia lusitanica) sustentam comunidades ricas (11 phyla, 181 taxa) e abundantes (7284 indivíduos). Estas comunidades são dominadas por anfípodes, mas os poliquetas tiveram um grande contributo para os níveis elevados de biodiversidade. Verificou-se, igualmente, que o tamanho da colónia desempenha um papel fundamental na biodiversidade, na medida em que as colónias de menor tamanho apresentaram um contributo mais baixo, comparativamente às médias e grandes. Ainda que ambas as gorgónias partilhem a maioria das espécies amostradas, 11 e 18 taxa foram exclusivos de Eunicella gazella e Leptogorgia lusitanica, respectivamente (excluindo indivíduos com presenças únicas). No entanto, a maioria destes taxa eram ou pouco abundantes ou pouco frequentes. A excepção foi a presença de planárias (Turbellaria) de coloração branca nas colónias de Eunicella gazella, provavelmente beneficiando do efeito de camuflagem proporcionado pelos ramos com a mesma coloração. Com efeito, a complementaridade entre as comunidades epibentónicas associadas a ambas as gorgónias diminuiu quando usados os dados de presença/ausência, sugerindo que os padrões de biodiversidade são mais afectados pelas alterações na abundância relativa das espécies dominantes do que pela composição faunística. As comunidades de epifauna bentónica associadas a estas gorgónias não só apresentaram valores elevados de ®-diversidade, como de ¯- diversidade, resultantes de padrões intrincados de variabilidade na sua composição e estrutura. Ainda que o conjunto de espécies disponíveis para colonização seja, na generalidade, o mesmo para ambos os locais, cada colónia apresenta uma parte deste conjunto. Na sua totalidade, as colónias de gorgónias poderão funcionar como uma metacomunidade, mas a estrutura das comunidades associadas a cada colónia (ex. número total de espécies e abundância) parecem depender dos atributos da colónia, nomeadamente superfície disponível para colonização (altura, largura e área), complexidade e heterogeneidade (dimensão fractal e lacunaridade, respectivamente) e cobertura epibentónica “colonial” (ex. fauna colonial e algas macroscópicas; CEC). Numa primeira tentativa para quantificar a relação entre as gorgónias e os invertebrados epibentónicos a elas associados (em termos de abundância e riqueza específica), verificou-se que a natureza e a intensidade destas relações dependem da espécie hospedeira e variam para os grupos taxonómicos principais. No entanto, independentemente do grupo taxonómico, a riqueza específica e a abundância estão significativamente correlacionadas com a CEC. Com efeito, a CEC provavelmente devido a um efeito trófico (aumento da disponibilidade alimentar directo ou indirecto), combinado com a superfície disponível para colonização (efeito espécies-área) foram as variáveis mais relacionadas com os padrões de abundância e riqueza específica. Por outro lado, ainda que a complexidade estrutural seja frequentemente indicada como um dos factores responsáveis pela elevada diversidade e abundância das comunidades bentónicas associadas a corais, a dimensão fractal e a lacunaridade apenas foram relevantes nas comunidades associadas a Leptogorgia lusitanica. A validade do paradigma que defende que a complexidade estrutural promove a biodiversidade poderá ser, então, dependente da escala a que se realizam os estudos. No caso das gorgónias, o efeito da complexidade ao nível dos agregados de gorgónias poderá ser muito mais relevante do que ao nível da colónia individual, reforçando a importância da sua conservação como um todo, por forma a preservar a diversidade de espécies hospedeiras, o seu tamanho e estrutura. Actividades antropogénicas como a pesca, podem, ainda, ter efeitos negativos ao nível da reprodução de espécies marinhas. Analogamente ao verificado para os padrões de distribuição espacial das populações de gorgónias na costa algarvia, a informação relativa à sua reprodução é igualmente escassa. Os estudos realizados em populações de Eunicella gazella a 16m de profundidade, demonstraram que o desenvolvimento anual das estruturas reprodutivas é altamente sincronizado entre os sexos. A razão entre sexos na população foi de 1.09 (F:M), encontrando-se perto da paridade. A espermatogénese estende-se por 6 a 8 meses, enquanto que a oogénese é mais demorada, levando mais de um ano para que os oócitos se desenvolvam até estarem maduros. Antes da libertação dos gâmetas, foi observada uma elevada fecundidade nas fêmeas (27.30§13.24 oócitos pólipo−1) e nos machos (49.30§31.14 sacos espermáticos pólipo−1). Estes valores encontram-se entre os mais elevados reportados à data para zonas temperadas. A libertação dos gâmetas (não há evidência de desenvolvimento larvar, nem à superfície da colónia, nem no seu interior) occorre em Setembro/ Outubro, após um período de elevada temperatura da água do mar. As fêmeas emitem oócitos maduros de elevadas dimensões, retendo, todavia, os oócitos imaturos que se desenvolvem apenas na época seguinte. Ainda que o efeito da pesca nas populações de gorgónias da costa do Algarve seja perceptível, às taxas actuais, o mergulho recreativo não aparenta afectar seriamente estas populações. Contudo, sendo uma indústria em expansão e conhecendo-se a preferência de mergulhadores por áreas rochosas naturais ricas em espécies bentónicas, futuramente poderá vir a afectar estes habitats. A monitorização de mergulhadores na costa algarvia mostrou que a sua maioria (88.6 %) apresenta comportamentos que podem impactar o habitat, com uma taxa média de contactos de 0.340§0.028 contactos min−1. Esta taxa foi mais elevada em mergulhadores com moderada experiência e na fase inicial do mergulho (0–10 min). Os contactos com as barbatanas e mãos foram comuns, resultando, maioritariamente, na resuspensão do sedimento, mas geralmente apresentando um impacto reduzido. Todavia, a fauna também foi afectada, quer por danos físicos, quer pela interacção com os mergulhadores, e num cenário de expansão significativa desta actividade, os impactos na fauna local poderão aumentar, com consequências para os ecossistemas de fundos rochosos da costa sul de Portugal. Na sua globalidade, a informação recolhida nos estudos que contemplam esta tese, por ser em grande parte totalmente nova para a região, espera-se que contribua para a gestão da zona costeira do Algarve.

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Dissertação de mest., Biologia Marinha, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2010

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The encrustation of Paleozoic rhynchonelliform brachiopods has been studied for decades, but modern brachiopods have not received similar scrutiny. The discovery of abundant subtropical brachiopods from the Southeast Brazilian Bight provides an unprecedented opportunity to assess epibiont abundance, diversity, and encrustation patterns in modern brachiopod assemblages. Across the outer shelf, encrustation frequencies vary among taxa, from mean values of 0.45% for Platidia to 9.3% for Argyrotheca. Encrustation frequencies for Bouchardia increase from 1.6% on the outer shelf to 84% on the inner shelf Larger valves are encrusted more frequently, and epibionts preferentially colonize valve interiors. Increased encrustation on the inner shelf may reflect the greater surface area of larger hosts, longer exposure of dead shells, water-mass characteristics, sedimentation rates, productivity, or other factors that vary with depth. Inner-shelf brachiopods exhibit encrustation frequencies comparable to those reported for epifaunal bivalves. The epibiont fauna is dominated by bryozoans and serpulids, with minor roles played by spirorbids, bivalves, barnacles, foraminifera, algae, and other taxa. Epibiont abundance at each site is highly variable, but sites are similar in rank importance of epibiont taxa. A different suite of epibionts colonized Paleozoic brachiopods, but similar patterns of encrustation have been observed, including preferential settlement according to valve morphology. These results provide a baseline for evaluating the encrustation of modern bivalves and ancient brachiopods, and may elucidate the macroevolutionary history of epibionts and their relationship to their hosts.

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Stalked barnacles Octolasmis lowei Darwin, 1851 are frequently found attached to decapod crustaceans. Their epibiotic association depends on many factors, which are mainly related to characteristics of the host's biology. This study evaluated the infestation and distribution of stalked barnacles in the branchial chambers of crabs, and analyzed the data with respect to the host's sex, maturity stage, molt cycle and size. The crab species Arenaeus cribrarius Lamarck, 1818, Callinectes danae Smith, 1869, Callinectes ornatus Ordway, 1863, Hepatus pudibundus Herbst, 1785, Libinia ferreirae Brito Capello, 1871, and Persephona punctata Linnaeus, 1758 were sampled and found to be infested by O. lowei. No juvenile crabs were infested. The prevalence of infestation by O. lowei was significantly different among C. danae, C. ornatus, and H. pudibundus males and females. All infested hosts were in the intermolt period. The mean size of infested crabs was larger than that observed for non-infested individuals. Internally, stalked barnacles were concentrated on the central gills or walls and floor of branchial chambers, suggesting that these gills provide more favorable conditions for the settlement and development of these epibionts. These results highlight the relationship between epibiont infestation and host biology, as well as the role of decapod crustaceans as a suitable substrate for the development of stalked barnacle O. lowei. © 2013 Sociedade Brasileira de Zoologia All rights reserved.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Programa de doctorado: Ecología y gestión de recursos vivos marinos

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After detachment from benthic habitats, the epibiont assemblages on floating seaweeds undergo substantial changes, but little is known regarding whether succession varies among different seaweed species. Given that floating algae may represent a limiting habitat in many regions, rafting organisms may be unselective and colonize any available seaweed patch at the sea surface. This process may homogenize rafting assemblages on different seaweed species, which our study examined by comparing the assemblages on benthic and floating individuals of the fucoid seaweeds Fucus vesiculosus and Sargassum muticum in the northern Wadden Sea (North Sea). Species richness was about twice as high on S. muticum as on F. vesiculosus, both on benthic and floating individuals. In both seaweed species benthic samples were more diverse than floating samples. However, the species composition differed significantly only between benthic thalli, but not between floating thalli of the two seaweed species. Separate analyses of sessile and mobile epibionts showed that the homogenization of rafting assemblages was mainly caused by mobile species. Among these, grazing isopods from the genus Idotea reached extraordinarily high densities on the floating samples from the northern Wadden Sea, suggesting that the availability of seaweed rafts was indeed limiting. Enhanced break-up of algal rafts associated with intense feeding by abundant herbivores might force rafters to recolonize benthic habitats. These colonization processes may enhance successful dispersal of rafting organisms and thereby contribute to population connectivity between sink populations in the Wadden Sea and source populations from up-current regions.

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Coastal zones of the Humboldt Current Upwelling System (HCUS) are composed both of rocky and sandy beaches inhabited by macrozoobenthic communities. These show oscillating changes in the dominance of species; the abundance of the sand crab Emerita analoga is linked to phases of the El Niño Southern Oscillation (ENSO). The biogenic surfaces of these crabs serve as substrate for opportunistic colonizers. This study is the first record of an epibiosis between E. analoga and the rock mussel Semimytilus algosus, detected at a southern Peruvian sandy beach. Mussels fouled a wide size-range of adult E. analoga (7.3%) but they themselves belonged to small-size classes. The largest S. algosus was 17.4 mm in length. Highest permanence of epibionts was found on larger sand crabs (maximum between 24 and 27 mm). Significantly more mussels were found on the ventral surface (39.4%) compared to 10 other surface areas of the sand crab. Possible benefits and disadvantages of the observed epibiosis for both the basibiont and the epibiont are discussed.