Substituição na produção de /ɵ/ e /ð/ por falantes do português: uma análise não linear

Trata o presente estudo da produção das fricativas interdentais da língua inglesa por falantes do português brasileiro (PB), aprendizes de Inglês como língua estrangeira, (English as a Foreign Language – EFL) nos Cursos Livres de Línguas Estrangeiras mantidos pela Universidade Federal do Pará. O objetivo deste estudo é investigar as possibilidades de ocorrência de substituições para as fricativas interdentais surda e sua contraparte sonora em posições de onset e coda silábica, os resultados são analisados com base na Fonologia de Geometria de Traços (Clements e Hume, 1995). A coleta de dados foi realizada junto a um grupo de vinte e dois alunos, sendo 12 alunos do terceiro nível e 10 alunos do sétimo nível. Pretende-se fazer a representação detalhada do processo de substituição que falantes do português brasileiro (PB), aprendizes de inglês como segunda língua (ESL), realizam especificamente para os segmentos fricativos interdentais da língua inglesa em suas versões surda e sonora /Ɵ/ e /ð/, no processo de aquisição da fonologia desta língua. Diferentes tipos de segmentos foram encontrados em nossa pesquisa como resultado das substituições, quais sejam: [t],[tʃ],[d],[f] e [s] para a fricativa interdental surda /Ɵ/ e [t],[d],[s],[f],[v] e [tʃ] para a fricativa interdental sonora /ð/. Os tipos predominantes de processos observados foram: (a) Fortição, (b) Posteriorização (c) Sonorização (d) Palatalização (e) Labialização (f) Epêntese e (g) Ressilabificação. Todos resultando de um processo anterior chamado Nativização.

A influência da língua inglesa na formação de nomes comerciais: questões de identidade linguística e cultural

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

A epêntese vocálica no português brasileiro: regra lexical ou pós-lexical?

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Considerações sobre a não-realização da vogal epentética em corpus poético do Português Arcaico

This study has as main aim to discuss the motivation for the non-occurrence of epenthetic vowel at the beginning of the word in the context of word junction in the first hundred Cantigas de Santa Maria (CSM – Afonso X, 1221-1284). Through this work and from a non-explored corpus (especially as for linguistic themes - SNOW, 1987, p. 478-480; MASSINI-CAGLIARI, 2005, p. 24-26), we intended to contribute to reaching a deeper knowledge of Portuguese prosody history in the period of its recognition as an “independent” language in relation to Latin.

Epêntese vocálica em encontros consonantais por falantes brasileiros de inglês como língua estrangeira

Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR

A variationist approach to the examination of insertion and deletion of /h/ in Kosraean English

I report on language variation in the unresearched variety of English emerging on Kosrae, Federated States of Micronesia. English is spoken as the inter-island lingua franca throughout Micronesia and has been the official language of FSM since gaining its independence in 1986, though still retaining close ties with the US through and economic “compact” agreement. I present here an analysis of a corpus of over 90 Kosraean English speakers, compiled during a three month fieldwork trip to the island in the Western Pacific. The 45 minute sociolinguistically sensitive recordings are drawn from a corpus of old and young, with varying levels of education and occupations, and off-island experiences. In the paper I analyse two variables. The first variable is the realisation of /h/, often subject to deletion in both L1 and L2 varieties of English. Such occurrences are commonly associated with Cockney English, but also found in Caribbean English and the postcolonial English of Australia. For example:  Male, 31: yeah I build their house their local huts and they pay me /h/ deletion is frequent in Kosraean English, but, perhaps expectedly, occurs slightly less among people with higher contact with American English, through having spent longer periods off island. The second feature under scrutiny is the variable epenthesis of [h] to provide a consonantal onset to vowel-initial syllables.  Male, 31: that guy is really hold now This practice is also found beyond Kosraean English. Previous studies find h-epenthesis arising in L1 varieties including Newfoundland and Tristan de Cunha English, while similar manifestations are identified in Francophone L2 learners of English. My variationist statistical analysis has shown [h] insertion:  to disproportionately occur intervocalically;  to be constrained by both speaker gender and age: older males are much more likely to epenthesis [h] in their speech;  to be more likely in the onset of stressed as opposed to unstressed syllables. In light of the findings of my analysis, I consider the relationship between h-deletion and h-epenthesis, the plausibility of hypercorrection as a motivation for the variation, and the potential influence of the substrate language, alongside sociolinguistic factors such as attitudes towards the US based on mobility. The analysis sheds light on the extent to which different varieties share this characteristic and the comparability of them in terms of linguistic constraints and attributes. Clarke, S. (2010). Newfoundland and Labrador English. Edinburgh: Edinburgh University Press Hackert, S. (2004). Urban Bahamian Creole: System and Variation. Varieties of English Around the World G32. Amsterdam: Benjamins Milroy, J. (1983). On the Sociolinguistic History of H-dropping in English in Current topics in English historical linguistics: Odense UP