320 resultados para Enteropatias Parasitárias


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Como parte de estudo populacional sobre condições de saúde na infância, uma amostra representativa das crianças menores de cinco anos residentes no Município de São Paulo, SP (Brasil) (n=695) foi submetida a exames parasitológicos de fezes. Os exames foram realizados através da técnica de sedimentação e, quando as fezes tinham consistência amolecida ou liquefeita, também pela técnica do exame direto. A prevalência de enteroparasitoses em geral foi de 30,9%, sendo de 16,4%, 14,5% e 12,5% as prevalências específicas da ascaridíase, giardíase e tricuríase. Prevalências inferiores foram assinaladas para os enteroparasitas E. histolytica, H. nana e S. stercoralis, respectivamente 2,0%, 0,9% e 0,3%. Em apenas uma criança foram encontrados ovos de ancilostomídeos e em nenhuma delas ovos de Schistosoma mansoni. Das crianças examinadas, 13,1% apresentaram duas ou mais espécies de enteroparasitas e 4,8% três ou mais. As prevalências atuais, comparadas às prevalências encontradas em 1973/74 por outro inquérito populacional realizado no município, indicam queda expressiva da ascaridíase e tricuríase, mas não da giardíase. A estratificação das prevalências segundo faixa etária revelou aumento significativo com a idade da criança, chamando atenção o aumento que ocorre do primeiro para o segundo ano de vida. As enteroparasitoses aumentam também significativamente sua freqüência à medida que piora o nível socioeconômico, chegando a ser de nove vezes a diferença de prevalência existente entre os estratos socioeconômicos extremos da população. No caso específico da giardíase o gradiente socioeconômico foi consideravelmente menor do que o encontrado para as demais enteroparasitoses, o que confirma a maior complexidade epidemiológica do problema.

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Com o objetivo de descrever a prevalência de anemia na população de uma área endêmica de malária - o distrito de Candeias, localidade periurbana do Município de Porto Velho, no Estado de Rondônia, Amazônia Ocidental Brasileira, - uma amostra casual de 1.068 indivíduos (14,1% da população total) de todas as idades submeteu-se à dosagem de hemoglobina e à microscopia em gota espessa para diagnóstico de malária. O diagnóstico de anemia foi positivo em 299 indivíduos (28,0% da amostra), sendo as maiores prevalências encontradas em crianças com idade entre 6 meses e um ano (70,0%) e entre um e 6 anos (38,4%), além de gestantes (41,2%), 7/17) e pacientes com malária (44,4%, 8/18). Realizaram-se exames parasitológicos de fazes em amostra voluntária de 476 indivíduos (44,6% da população amostral), dos quais 118 (26,3%) foram positivos. Nessa amostra voluntária, não houve diferença significante na prevalência de anemia entre indivíduos parasitados e não-parasitados. Acima de 14 anos de idade, a prevalência de anemia foi tanto maior quanto mais recente o último episódio de malária referido pelos pacientes. Nesta faixa etária, economicamente produtiva, destaca-se o papel da malária entre as causas subjacentes à anemia.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência e a distribuição social das parasitoses intestinais na infância, estabelecer a tendência secular dessas enfermidades e analisar sua determinação, com base em dois inquéritos domiciliares, realizados na cidade de São Paulo, SP, em 1984/85 e 1995/96. MÉTODOS: Os inquéritos estudaram amostras probabilísticas da população residente na cidade com idades entre zero e 59 meses (1.016 em 1984/85 e 1.280 em 1995/96). Amostras de fezes foram coletadas nos dois inquéritos e submetidas a exame parasitológico pela técnica de sedimentação, realizando-se leituras de preparações simples e de preparações coradas com lugol para exame de cistos de protozoários. O estudo da distribuição social das parasitoses levou em conta tercis da renda familiar per capita em cada um dos inquéritos. A estratégia analítica para estudar os determinantes da evolução da prevalência das parasitoses na população empregou modelos hierárquicos de causalidade, análises multivariadas de regressão e procedimentos análogos aos utilizados para calcular riscos atribuíveis populacionais. RESULTADOS/CONCLUSÕES: Houve entre os inquéritos reduções expressivas na prevalência das parasitoses em geral (de 30,9% para 10,7%), das helmintoses (22,3% para 4,8%), da giardíase (14,5% para 5,5%) e do poliparasitismo intestinal (13,1% para 0,5%). Embora declínios intensos tenham sido observados em todos os estratos sociais, manteve-se inalterada no período a forte relação inversa entre nível de renda e ocorrência de parasitismo. Mudanças positivas em determinantes distais (renda familiar e escolaridade materna) e intermediários (moradia, saneamento do meio e acesso a serviços de saúde) das helmintoses, justificaram parte substancial da redução de sua prevalência. A redução da giardíase foi atribuída a melhorias na escolaridade materna e nas condições de moradia e saneamento. A duplicação da freqüência a creches refreou o declínio da giardíase.

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OBJETIVO: Analisar o estado parasitológico de famílias de comunidade indígena após instituição de medidas de controle para enteroparasitos. MÉTODOS: Estudo longitudinal realizado entre 2004 e 2006 com 447 pessoas da etnia Kaingáng, no município de Cândido de Abreu, PR. As medidas de controle de enteroparasitos foram: melhorias sanitárias em 2003, tratamentos antiparasitários realizados durante o período de estudo e atividades de educação em saúde iniciadas em 2005. Foram obtidos indicadores parasitológicos de saúde em três inquéritos coproparasitológicos em 2004, 2005 e 2006 quando foram coletadas 250, 147 e 126 amostras de fezes, respectivamente. Foram utilizados os métodos de sedimentação espontânea, centrífugo-flutuação e Kato/Katz. As condições de moradia e higiene foram determinadas utilizando-se questionário aplicado a 69 (2004), 57 (2005) e 38 (2006) das 90 famílias. RESULTADOS: As prevalências totais de enteroparasitos de 2004-06 foram, respectivamente: 91,6%, 94,6% e 87,3%, sem redução significativa. A prevalência de algumas espécies reduziu enquanto que a de outras aumentou significativamente. As infecções de alta intensidade por geoelmintos apresentaram taxas menores de 2% no período do estudo. Houve aumento nas taxas de entrevistados que relataram usar o banheiro (p<0,005) de 38,8% para 71,1% e ter tomado antiparasitário (p=0,001) de 70,2% para 100,0%. CONCLUSÕES: Houve melhora significativa de indicadores parasitológicos de saúde da população como a redução na prevalência de algumas espécies de enteroparasitos, além da manutenção de baixa carga parasitária, mostrando a importância de se associar o tratamento antiparasitário às melhorias sanitárias.

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As parasitoses intestinais, juntamente com a questão nutricional, interferem diretamente na saúde, crescimento e desenvolvimento das crianças observadas no Município de Filadélfia, Tocantins, Distrito de Bielândia, e estão correlacionadas com os hábitos de higiene pessoal, higiene dos alimentos e o consumo de água não filtrada. O objetivo deste trabalho é realizar atividades educativas oferecendo orientações necessárias à comunidade, no sentido de minimizar as infestações parasitárias, principalmente em crianças residentes neste município. Para isso, serão realizados trabalhos educativos em uma unidade básica de saúde do município, nas escolas e em domicílio, onde será distribuído material informativo, com a participação dos agentes de saúde que receberão capacitação. Serão elaboradas cartilhas educativas, além da realização de aconselhamento em filas, consultas das crianças suspeitas identificadas, atividades educativas sobre parasitoses intestinais, higiene pessoal e alimentar e sobre a importância de se consumir água filtrada.

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Enteroparasitoses continuam a ser um importante problema de saúde pública em muitas áreas ao redor do mundo, bem como no Brasil. A intervenção foi realizada com o objetivo de d a ocorrência de parasitos intestinais em população de nova rosa da penha II, município, Cariacica, Espírito Santo assim como combater as parasitoses intestinais em indivíduos, construir um plano de intervenção a fim de combater as parasitoses intestinais e identificar quais dos parasitas tem maior incidência em nossa área de estudo. A Parasitose Intestinal têm uma alta prevalência em nossa unidade básica da saúde e no município. Sua importância atinge níveis mundiais. Entre os helmintos, os mais frequentes foram os ancilostomídeos. Com relação aos protozoários, destacaram-se Entamoeba coli, Entamoeba histolytica/Entamoeba díspar e Endolimax nana ordem de frequência, respectivamente. Apesar de haver saneamento básico na população estudada foi possível observar a presença de parasitoses intestinais que está relacionado à deficiência de higienização e orientação por parte dos indivíduos. A ocorrência de parasitismo por dois parasitos foi verificada em muitos dos participantes do estudo. Conclui-se que a redução dos índices de parasitoses intestinais somente será alcançada com a melhoria das condições de saneamento básico e da qualidade de vida da população

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As parasitoses intestinais constituem um grave problema de saúde pública, especialmente nos municípios com condições precárias de educação sanitária sendo esse problema associado à falta de informação e à hábitos culturais. Esse Plano de ação foi elaborado com finalidade de diminuir a prevalência de parasitoses em crianças e adultos na comunidade atendida na Unidade Básica de Saúde – São Francisco em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Cariacica. Tem por objetivo a capacitação dos profissionais de saúde propondo conhecimento sobre parasitoses e medidas preventivas. O projeto de intervenção tem como público alvo os profissionais da Estratégia de Saúde da Família, mas a comunidade também se beneficiará, pois será atendida por profissionais da saúde mais capacitados. O município será beneficiado também, pois com a diminuição de casos de parasitoses haverá consequentemente redução de casos de anemia e desnutrição, diminuindo assim, custos com medicamentos antiparasitários e anti-anêmicos. As questões relacionadas ao tratamento da água e saneamento básico têm impacto positivo e é de extrema importância quando se refere à prevenção de enteroparasitoses resultando em uma população mais saudável.

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A doença parasitaria constitui importante problema de saúde para o homem, e na época atual é uma questão médico-social que afeta não somente os países do chamado Terceiro Mundo, como também aos mais desenvolvidos (CUETO et al., 2009). Dentro desse contexto e da importância do diagnóstico e prevenção primaria das patologias associadas a parasitas intestinais, e tendo em vista que a missão do médico é a promoção e a prevenção de saúde, o presente trabalho tem como objetivo desenvolver um plano de intervenção que inclua uma estratégia educacional baseada na promoção da saúde para reduzir o parasitismo intestinal na área de abrangência da ESF Ana Rosa, do município Bom Despacho, Minas Gerais. Foi elaborado um projeto de intervenção, utilizando-se do método de Planejamento Estratégico Situacional. Como objeto para intervenção, a educação em saúde sob estas doenças visa reduzir a incidência de parasitismo intestinal na população promovendo uma discussão acerca da associação de medidas educativas e o empenho das políticas públicas de saúde em torno da problemática. Do ponto de vista social e político pretende-se um impacto positivo nos indicadores e na melhoria da qualidade da assistência e assim aumentar o conhecimento de nossa população para diminuir a prevalência das parasitoses intestinais em nossa área da abrangência

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Apresentam-se os resultados da mortalidade e morbidade cansadas por doenças infecciosas e parasitárias (Grupo I da Classificação Internacional de Doenças). Os dados de mortalidade basearam-se em informações da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo; os de morbidade, em estatísticas de egressos hospitalares produzidos pelo Centro de Processamento de Dados Hospitalares, do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e nos resultados de um levantamento de morbidade por entrevistas domiciliárias. Enquanto as estatísticas de mortalidade exibiram, no ano de 1974, uma proporção de 15,2% de doenças desse Grupo, em 1975 as estatísticas hospitalares mostraram 3,3% e as entrevistas domiciliárias 5,2%.

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Depois de analisar, de um modo geral, o problema da grande mobilidade do homem brasileiro, ilustrando com alguns dados o vulto das principais correntes migratórias internas que se verificam em nosso País, o autor discute a influência que êstes deslocamentos humanos têm na epidemiologia de nossas endemias parasitárias. Para isto considera os movimentos migratórios ligados aos seguintes tipos de atividades humanas: 1) deslocamento da fronteira agrícola, quer por expansão de áreas já colonizadas, quer pela instalação de núcleos coloniais com pontos remotos da zona pioneira, criando novas ilhas demográficas nos grandes espaços vazios da população brasileira; 2) cultura itinerante caracterizada pela constante procura de áreas virgens para o plantio, com abandono das áreas velhas já esgotadas; 3) indústria extrativa vegetal e mineral; 4) construção de ferrovias e rodovias de penetração, com estabelecimento e desenvolvimento de núcleos populacionais ao longo delas; 5) construção de Brasília e desenvolvimento do Brasil Centro-Ocidental; 6) mecanização da agricultura e industrialização dos centros urbanos condicionando o êxodo rural.

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Empregando-se 76 espécimenis de fezes examinados velo método de Kato modificiado por Martin e Beaver (4), fêz-se a comparação com a técnica da sedimentação pelo método de Hoffman, Pons e Janer. Excetuando o diagnóstico das infecções pelo T. trichurus, nas quais houve evidentes vantagens do método de Kato, não se pode confirmar a superioridade do método de Kato, pelo menos nas condições do laboratório clínico normal. O autor frisa porém, que por falta de espécimens adequados não foi possível testar o método nas infecções pelo S. mansoni, campo que se ressente da falta de técnicas adequadas para o diagnóstico de infecções discretas e no qual se antecipam maiores virtudes do método de Kato.