1000 resultados para Enfermeiro de Família


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Introdução: As Perturbações do Espetro do Autismo (PEA), perturbações globais do desenvolvimento, têm incidência de 4-5 por cada 10000 nascimentos, predominantes no sexo masculino (razão de 4:1), apresentam-se em três níveis de gravidade que interferem na vida da criança, com impacto na dinâmica e funcionamento familiar. Os enfermeiros na consulta de enfermagem lidam com a criança com PEA e sua família. Na prestação de cuidados de enfermagem todos os membros da família devem ser reconhecidos como foco de cuidados pelo que cuidar da família é um compromisso do enfermeiro. Objetivos: Conhecer como se desenvolve a consulta de enfermagem junto da família da criança com PEA, identificar o que avaliam e que planos de cuidados os enfermeiros desenvolvem quando assistem a família da criança; compreender as dificuldades dos enfermeiros na consulta de enfermagem e a relação que estabelecem com a família da criança. Metodologia: Revisão Integrativa da Literatura, para responder à questão "A que aspetos estão atentos os enfermeiros quando assistem a família da criança com PEA na consulta de enfermagem?". Pesquisa bibliográfica no portal EBSCO, B-On acedendo às bases de dados Psychology and Behavioral Sciences Collection; MEDLINE; CINAHL Plus; MedicLatina, ERIC, Science Citation Index Expanded, SciVerse ScienceDirect e PMC, base de dados SCielo e Google Académico, selecionando estudos de 2009 a Maio de 2015 em português, inglês e espanhol. Utilizaram-se os descritores "nurse"; "nursing"; "family"; "autism"; "autismo spectrum disorder"; "knowledge" e correspondentes em português. Incluíram-se sete artigos. Resultados: Os enfermeiros centram a atuação na criança, realizam avaliação do desenvolvimento infantil e conhecimento da família sobre a perturbação, identificando necessidades da família. O plano de cuidados é realizado com foco na criança relativamente às rotinas e atividades ritualizadas, sem especificidade para a família. As dificuldades dos enfermeiros centram-se na falta de conhecimento sobre a perturbação e abordagem à família. A relação do enfermeiro e família baseia-se na confiança, compreensão e aceitação. O enfermeiro adota papel socializador e educador. Conclusões: Os enfermeiros não se sentem preparados para lidar com a família da criança, necessitam formação. Têm de direcionar a prática para as necessidades dos pais e irmãos.

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A comunicação é uma das maneiras pelas quais os homens se ligam uns aos outros. Existe comunicação cada vez que um organismo qualquer, e particularmente um ser vivo pode afetar outro organismo modificando-o ou modificando a sua ação, a partir da transmissão de uma informação. A família como unidade de pesquisa e cuidado, tem recebido crescente interesse por parte da enfermagem, mais ainda é pouco explorada. Os fundamentos da abordagem do cuidado centrado na família enfatizam o papel integral que os membros da família têm de realizar na vida e no bem estar do paciente. Transformar a principal meta a criação de um clima de colaboração entre enfermeiras e famílias, os dois lados podem tentar a confiança mútua, comunicação eficaz e uma cooperação no encontro das demandas de cuidados. O exercício de uma nova prática se enquadra, com base em outra racionalidade, partindo de uma premissa solidária e construída de forma democrática e participativa, capaz de transformar os indivíduos em verdadeiros atores sociais e sujeitos do próprio conhecimento. O cuidado complexo envolve as necessidades espirituais e afetivas bio-psico-sócio e que está diretamente relacionada ao processo de comunicação entre os homens e enfermeiro-cliente-família. Para se ter um atendimento eficaz, tanto indivíduos quanto enfermeiros precisam entender os sinais que determinam os relacionamentos interpessoais, sejam para os gestos, expressões ou palavras. A comunicação é um aspecto importante para se estabelecer o cuidado de enfermagem que visa um atendimento de qualidade e comprometida com os usuários de saúde e sua satisfação.

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O interesse em trabalhar sobre os problemas ligados às puérperas ocorreu diante do trabalho cotidiano da autora como enfermeira da Equipe de Saúde da Família do município de Santo Antônio do Monte, onde era percebido que a falta de atendimento às puérperas em tempo hábil trazia problemas à mulher e principalmente ao recém-nascido. Teve como objetivos conhecer os principais aspectos que rodeiam a vida da puérpera, levando em consideração o âmbito emocional e cultural, além de levantar as principais dificuldades encontradas pelo enfermeiro da Família na assistência à puérpera. Foi realizada uma revisão bibliográfica, com a finalidade de enumerar os principais problemas encontrados no momento da assistência à puérpera no segmento da Equipe da Saúde da Família, visando apontar meios para abordá-los e solucioná-los na conduta profissional. Por meio de consultas eletrônicas em bases de dados, foram selecionados manuais e cadernos de saúde do Ministério da Saúde, artigos científicos, teses, dentre outros. Os aspectos mais relevantes encontrados na assistência a puérpera foram as alterações emocionais, a alimentação, o planejamento familiar e a consulta de enfermagem. Diante desses aspectos foi possível concluir a complexidade e a necessidade de conhecimentos e habilidades para a abordagem compreensiva e resolutiva da mulher-puérpera. Foi também possível evidenciar que o enfermeiro da Equipe de Saúde da Família possui um papel primordial para o atendimento às puérperas, pois, além de assumir para si a responsabilidade de dar ouvidos, de acolher e de cuidar, localiza-se num ponto ótimo de atenção da rede de serviços de saúde para acompanhamento dessas mulheres e suas famílias. Assim, o enfermeiro da Equipe de Saúde da Família torna-se um profissional acessível, competente e apto nesse campo da assistência.

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Projeto de Graduação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de licenciado em Enfermagem

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Resumo As alterações à sensibilidade do pé tornam o diabético mais vulnerável a traumatismos que tendem a evoluir para lesões por vezes, com consequências graves, influenciando negativamente o bem-estar e a qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a implicação da úlcera no pé diabético, na qualidade de vida. Métodos: Estudo de caso. Recorreu-se à entrevista informal e esquema de Cardiff de Impacto da Ferida. Resultados: Através dos dados qualitativos identificaram-se quatro categorias: Preocupação com o futuro, Tranquilidade perante a doença, Recursos e Conhecimento sobre os riscos. Dos dados do questionário, percebeu-se que a mobilidade foi a atividade de vida mais afetada. Conclusões: Tem havido uma preocupação em empoderar e informar a cliente, o que ajuda a melhor se adaptar às transformações pelas quais passa no decurso da sua doença. Seria vantajoso o acompanhamento da utente nos cuidados de saúde primários com vigilância do enfermeiro de família.

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Devido a dificuldade cada vez maior de atendimento de pacientes na urgência e emergência, as UBS vem acolhendo casos agudos a cada dia com maior gravidade. Com o aumento dessa demanda faz-se necessário uma reorganização do atendimento para uma maior equidade no acesso. Nesse sentido o Ministério da Saúde propõe a classificação de risco como forma de diminuir a sobrecarga da urgência e emergência. O atendimento com prioridade de risco garante que os princípios da equidade sejam colocados em prática. O presente estudo teve como proposta relatar experiência da implantação de risco do protocolo de Manchester no centro de saúde Marivanda Baleeiro, em Belo Horizonte, no período de Agosto de 2011 e Janeiro de 2012, levando em consideração dificuldades e desafios para implantação do mesmo. Foram utilizados na construção deste trabalho 28 fontes, dentre as quais quatro fontes são publicações e cartilhas do Ministério da Saúde sobre as políticas de humanização e o acolhimento. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a eficiência do protocolo de Manchester nas unidades básicas de saúde, propor discussões para adaptações e atualizações do protocolo de Manchester voltadas para classificação de risco na UBS. Verificou-se a grande necessidade de estudos voltados para a UBS e uma adaptação ao protocolo que contemple os casos mais atendidos na unidade básica. Uma equipe de apoio direcionada para atendimento da demanda espontânea deveria ser uma realidade dentro da UBS, permitindo que o médico e enfermeiro de família e comunidade se direcionasse mais para o cuidado voltado para promoção e prevenção em saúde, atendimento compartilhado, realização de grupos operativos, visitas domiciliares dentre outros.

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Habitualmente ninguém gosta de ser portador de más notícias... especialmente notícias de falecimento, não só pelo que elas representam para quem as recebe, mas também para quem as transmite. Os profissionais que comunicam estas notícias à família, sentem, na maioria das vezes, dificuldade em adequar o modo de as expressar, e em gerir todos os sentimentos que estes momentos podem desencadear. Esta dificuldade poderá estar relacionada com a falta de formação dos profissionais nesta área, sendo importante o desenvolvimento de competências que lhes permitam lidar com estas situações.

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O presente artigo descreve um estudo realizado com o objectivo de identificar as dificuldades e necessidades de formação e informação por parte de cuidadores informais na prestação de cuidados, no domicílio, à pessoa idosa com dependência funcional na mobilidade. Pretendeu-se também conhecer a percepção destes cuidadores acerca da (in)formação proporcionada pelo enfermeiro durante o internamento da pessoa idosa, assim como medidas sugeridas para melhorar a preparação da alta hospitalar. Este trabalho foi elaborado no âmbito da Monografia do Seminário de Reflexão Final de Curso, 4º ano do 6º Curso de Licenciatura em Enfermagem, na Escola Superior de Enfermagem de Lisboa Pólo Calouste Gulbenkian - Julho de 2008. Foi utilizada uma metodologia qualitativa com aplicação prévia do Índice de Barthel (Mahoney e Barthel, 1965) para a classificação da capacidade funcional ao nível das Actividades Básicas de Vida Diária (ABVD)de pessoas idosas internadas no serviço de Medicina de um Hospital Central. Este procedimento possibilitou a selecção indirecta dos quatro cuidadores, sujeitos empíricos, aos quais foram realizadas entrevistas semidirectivas. Da análise dos discursos produzidos, verifica-se que o cuidador informal evidencia algumas dificuldades na prestação de cuidados à pessoa idosa com dependência funcional, o que se traduz em necessidades de ensino no apoio às ABVD sobretudo ao nível da Alimentação, Posicionamento, Transferência e Higiene corporal. O cuidador refere ter uma melhor preparação para a alta no que concerne à execução de procedimentos técnicos aliado ao estabelecimento de uma relação de parceria com o enfermeiro. A experiência prévia como cuidador revelou-se como uma mais-valia na gestão dos cuidados e mobilização de recursos, embora não aparente ser suficiente perante o agravamento e novas situações.

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Com a adolescência chega a altura em que se esqueceu a infância e o "quando eu for grande..." é remetido para um plano longínquo... Ser do contra é um dos pressupostso da adolescência! Num período de vida tão atribulado, caracterizado por uma multiplicidade de aventuras individuais, como reagirá o adolescente/familia numa situação de hospitalização? Qual a percepção que ambos têm deste fenómeno? Quais os sentimentos que dái advém? E qual a conduta mais adequada, por parte dos enfermeiros para minimizar os efeitos adversos da hospitalização no adolescente? Estas e muitas outras questões se levantam quando se reflecte sobre as incertezas típicas da adolescência, as quais tomam novas dimensões numa situação de doença e hospitalização. Esta reflexão surgiu de uma necessidade sentida em diferentes contextos de trabalho, decorrente do contacto com o adolescente/familia em meio hospitalar. Para tal, estabelecemos como objectivo reflectir sobre o papel do enfermeiro junto do adolescente e familia hospitalizado. Como forma de enriquecer este artigo, realizámos conversas informais a adolescentes internados, com o intuito de obtermos a percepção destes sobre o conceito de saúde/doença e os sentimentos que vivem durante a hospitalização na Unidade de Adolescentes do Hospital Dona Estefânia.

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O Programa de Saúde da Família (PSF) propõe-se a atender a família integralmente em seu espaço social o que requer uma nova postura profissional. Este estudo tem como objetivo conhecer a prática do trabalho realizado com famílias pelos enfermeiros que atuam no PSF em Maringá, Paraná. Foi realizado um estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa, utilizando, para a coleta de dados, entrevistas, observação e análise documental. Os dados foram analisados, segundo o referencial teórico de Bardin. Os resultados revelaram três categorias: atividades com indivíduos, atividades na comunidade e atividades no domicílio. Concluiu-se que, apesar de os enfermeiros considerarem a família em seu espaço domiciliar, por meio de visitas domiciliares, de coleta de dados e da educação em saúde, ainda centralizam a doença e o indivíduo, e a sua postura não tem estimulado a participação e a autonomia das famílias no que se refere à assistência e ao serviço.

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Pesquisa qualitativa e fenomenológica que teve como proposta compreender o fenômeno: Enfermeiros que atuam no PSF e o cuidado, em domicilio, à família que vivencia, nele, ao término de um dos seus membros. O estudo foi realizado com enfermeiros que atuam na Região Sudeste do município de São Paulo, SP. Utilizou-se como referencial teórico a fenomenologia existencial. Com este estudo foi possível desvelar que essa vivência significou para os enfermeiros um momento para estar-com-a-família em uma situação existencial de perda e morte, construindo no domicílio uma rede de proteção para que o processo de terminalidade de um de seus membros fosse o mais ameno possível. Apesar de ter sido permeada por um cuidado de enfermagem repleto de humanidade, significando uma vivência única e singular, foi também uma experiência difícil, desgastante, representando situações geradoras de agravos a sua saúde enquanto trabalhador.

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Este estudo objetivou descrever a consulta de enfermagem ao idoso realizada na ESF; identificar possíveis dificuldades na atenção à saúde do idoso, bem como os cursos de qualificação profissional realizados e as necessidades de aprendizagem. Os dados foram coletados por meio da entrevista semiestruturada e submetidos à análise descritiva e temática. Foram entrevistadas 12 enfermeiras, a maioria estando na faixa etária de anos de formada (41%) em instituição particular (75%). Emergiram duas categorias temáticas: consulta de enfermagem ao idoso na ESF e qualificação profissional para a atenção à saúde do idoso. Foi considerado como desafio na realização da consulta de enfermagem a obtenção de dados fidedignos, a resolutividade e o apoio familiar. Os cursos para qualificar a atenção ao idoso ocorreram durante o período de graduação, destacando a falta de oportunidade, a pouca oferta e a necessidade de se aprofundar sobre o processo de envelhecimento.

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Este estudo objetivou compreender o significado atribuído à consulta de enfermagem em puericultura, pelo enfermeiro que atua na Estratégia Saúde da Família. O referencial teórico foi o Interacionismo Simbólico e o metodológico, a Teoria Fundamentada nos Dados. A coleta de dados foi realizada com sete enfermeiros, por meio de entrevista semi-estruturada e observação participante. A análise comparativa dos dados identificou a categoria conceitual Promovendo mudanças individuais e coletivas por meio de uma assistência abrangente revelando que o enfermeiro valoriza a consulta de enfermagem em puericultura, considera-a importante e reconhece sua potencialidade ao promover mudanças abrangentes significativas em relação às crianças, às suas famílias e no contexto da comunidade, tanto no aspecto preventivo como no curativo, sentindo-se gratificado. Porém, interage com dificuldades pessoais, estruturais, com a influência de crenças, valores e condições sociais da população assistida, e reconhece a necessidade de maior preparo para o desempenho dessa atividade.

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O estudo visa identificar a concepção dos enfermeiros sobre a temática do uso problemático de álcool e as formas de manejo utilizado, em um contexto amazônico. Utilizaram-se grupo focal e entrevistas individuais com todos os enfermeiros das doze equipes de saúde da família de um município do interior da Amazônia, Brasil. Observou-se falta de formação universitária, de educação permanente e de suporte/referência - contra - referência na atenção à dimensão do uso de álcool na população adscrita. Há necessidade de reformulação da estrutura curricular dos cursos de graduação em enfermagem, assim como educação permanente para as Equipes de Saúde da Família e suporte nesta importante temática e suas conseqüências, tanto para o indivíduo e para as famílias, como para a sociedade em geral.

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Questiona-se de que forma o enfermeiro pode contribuir para a consolidação da Estratégia Saúde da Família (ESF), no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), na busca da autonomia profissional. Discutem-se os limites e as possibilidades do trabalho do enfermeiro na ESF para a consolidação do SUS; avalia-se a oferta de consultas de enfermagem realizadas pela ESF de Belo Horizonte (BH); reflete-se sobre a face política da autonomia nos posicionamentos dos enfermeiros. Estudo de caso de natureza quanti-qualitativa. Foi avaliada a oferta de consultas de enfermagem em Unidades Básicas de Saúde (UBS) a partir de dados secundários e parâmetros oficiais, como indicativos de autonomia. Em seguida, analisou-se a autonomia no trabalho da ESF por meio de grupos focais. O enfermeiro pode fortalecer a ESF para a consolidação do SUS, se melhor compreender o contexto sócio-histórico, a ambiguidade das relações de poder e a prática social da profissão, aperfeiçoando-a crítica, coletiva e criativamente.