1000 resultados para Enfermagem : Estresse profissional
Resumo:
Estudo qualitativo, cujos objetivos foram verificar a existência de características definidoras do diagnóstico de enfermagem, Desgaste do Papel de Cuidador, entre ou auxiliares de enfermagem, e conhecer a percepção dos enfermeiros quanto ao uso deste diagnóstico como uma possibilidade de avaliar o desgaste entre estes profissionais. A coleta de dados deu-se em um hospital geral localizado em Porto Alegre, Brasil. Os participantes foram nove enfermeiros e nove auxiliares de enfermagem que trabalham no setor de emergência deste hospital. Os dados foram coletados em duas etapas. Primeiramente, cada um dos enfermeiros aplicou um formulário a um auxiliar de enfermagem. O formulário constou de vinte questões baseadas em manifestações do diagnóstico Desgaste do Papel de Cuidador, e do estresse relacionado ao trabalho. Após a aplicação dos formulários os enfermeiros foram entrevistados. Da análise dos dados, observou-se que dos nove auxiliares de enfermagem, seis admitiram estar desgastados em seu papel de cuidador, enquanto três não confirmaram a presença do diagnóstico. Tanto os que confirmaram como os que não confirmaram a presença do diagnóstico assinalaram pelo menos quatro das manifestações de desgaste. Não houve um quantitativo mínimo ou máximo que determinasse ou refutasse a presença do diagnóstico, sendo esta determinação feita pelo próprio respondente. As características definidoras assinaladas como existentes em todos os formulários foram: falta de tempo para prestar cuidados adequados e fica apreensivo em relação ao trabalho de algum colega da equipe. O excesso de carga horária foi apontado como fator relacionado a seis diferentes características definidoras e o número excessivo de pacientes foi citado em quatro das vinte manifestações de desgaste. Os dados das entrevistas originaram três categorias: uso do formulário para diagnosticar Desgaste do Papel de Cuidador entre os cuidadores profissionais; uso diagnóstico de enfermagem Desgaste do Papel de Cuidador como um processo auxiliar de avaliação funcional, e dificuldades dos enfermeiros para fazer diagnóstico de enfermagem. O formulário foi percebido, pelos enfermeiros, como adequado e revelador. As dificuldades referenciadas advieram do pouco conhecimento, dos enfermeiros, em relação ao tema e da complexidade do próprio diagnóstico de enfermagem Desgaste do Papel de Cuidador. A aplicação do formulário foi associada pelos enfermeiros aos momentos de avaliação funcional e percebido como um espaço propiciador para o estabelecimento de vínculos afetivos entre os membros da equipe, reduzindo o caráter negativo das avaliações.
Resumo:
Este estudo propôs-se a investigar o impacto das percepções de conflito intragrupal e de bases de poder do médico sobre o estresse de profissionais de enfermagem. Para tanto, foram aplicados em 124 técnicos e auxiliares de enfermagem de um hospital universitário as Escalas de Estresse no Trabalho, de Percepção de Bases de Poder do Supervisor e de Percepção de Conflitos Intragrupais e um formulário de dados sóciodemográficos. A maioria apresentou baixos níveis de estresse (58%), percebeu conflito intragrupal numa gradação média e o poder legítimo como o mais utilizado pelos médicos. Resultados de análises de regressão stepwise revelaram que conflito de tarefa e poder de coerção são preditores diretos de estresse, enquanto idade revelou-se preditor inverso. Destacam-se a importância do papel do médico responsável pela percepção de estresse na equipe de enfermagem e a necessidade de buscar soluções para os conflitos de tarefa e, consequentemente, reduzir o estresse nesses profissionais.
Resumo:
This study aimed to analyze stress on nursing staff of intensive care at the Teaching Hospital Onofre Lopes. The study sample consisted of thirty-eight (38) nursing professionals, including technicians and nurses working in the ICU of the hospital Data were collected between September to November 2011 in two stages.The first was the application of the Lipp Stress Symptoms Inventory (LSSI), which allowed us to measure the stress phase in which each team member was. After that, data were tabulated in Microsoft Excel spreadsheets and analyzed according to the 2010 inventory guidelines proposed by the author. After this analysis it was possible to complete the second phase of the research, which consisted of a semi-structured interview designed for those workers who were in the second phase of stress, resistance. Data analysis was based on Bardin 2004 content analysis, enabling the creation of categories based on grouping the ideas present in the interviewees' statements. It was found that the study population was mostly female (78.9%) aged from 30 to 39 years (50%), married (52.3%) and with dual-employment (65.7%). The most predominant phase, according to the Lipp inventory, was the stress resistance, present in 44.7% of the team and having as most predominant physical symptoms the constant feeling of physical exhaustion, verified in 16.8% of the participants, and psychological, the excessive irritability and emotional sensitivity in 26.3%. Regarding the qualitative data it was possible to establish three categories and four subcategories, with the following categories: the stressors of the workplace, overwork and the interpersonal relationships of the nursing staff in the ICU. And as subcategories: Routine care in the ICU; Pressures and Individual Charges; double journey: professional reflections on daily life, the night shift nursing staff and the body suffers, the manifestations of stress; deficient communication between team members. Thus, this study allowed the visualization of the stress phenomenon on nursing staff of the Teaching Hospital Onofre Lopes as a kaleidoscope of thoughts, feelings and experiences perceived by these professionals in different areas of their lives. It was also verified that the strengthening of the stress theme among nursing professionals need to be exploited and stimulated in several nursing areas of discussion so these workers are encouraged to take better care of themselves so they can take care of others health
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OBJETIVO: Avaliar condições de trabalho associadas à qualidade de vida relacionada à saúde entre profissionais de enfermagem. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em um hospital universitário de São Paulo, SP, em 2004-2005. A população estudada foi de 696 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, predominantemente feminina (87,8 por cento) e que trabalhava em turnos diurnos e/ou noturnos. Os dados sociodemográficos, de condições de trabalho e de vida, hábitos de vida e sintomas de saúde auto-referidos foram obtidos por meio de questionários auto-aplicados: Resultados de Estudos de Saúde - versão reduzida, Escala de Estresse no Trabalho e Desequilíbrio Esforço-Recompensa. Valores do coeficiente 1,01 significam mais esforços do que recompensas no trabalho. Modelos de regressão logística ordinal de chances proporcionais foram ajustados para cada dimensão do SF-36. RESULTADOS: Aproximadamente 22 por cento da população foi classificada como trabalhando em condições de alto desgaste e 8 por cento com mais esforços do que recompensas no trabalho. As dimensões com piores escores médios no SF-36 foram vitalidade, dor e saúde mental. Alto desgaste no trabalho, ter mais esforços que recompensas e ser enfermeira associaram-se de maneira independente aos baixos escores da dimensão de aspectos emocionais. As dimensões relacionadas à saúde mental foram as que mais sofreram influência dos fatores psicossociais do trabalho. CONCLUSÕES: Apresentar mais esforços do que recompensas no trabalho foi mais significativo para a qualidade de vida associada à saúde do que o alto desgaste no trabalho (altas demandas e baixo controle). Os resultados indicam que a análise conjunta dos fatores psicossociais de desequilíbrio esforço-recompensa e demanda-controle contribuiu para a discussão sobre os papéis profissionais, condições de trabalho e qualidade de vida relacionada à saúde de profissionais de enfermagem
Resumo:
Em termos profissionais, a satisfação no trabalho é sem dúvida um tema bastante debatido e atual. Neste sentido, este estudo teve como objetivo analisar a satisfação profissional dos enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação e também averiguar se o local de trabalho ou o exercício de cuidados de especialidade influenciam a satisfação profissional deste grupo de enfermeiros. A satisfação profissional foi avaliada através da aplicação da “Escala de Avaliação da Satisfação no Trabalho dos Enfermeiros”, construída e validada por Frederico & Loureiro (2009) a 306 profissionais de Enfermagem, especialistas em enfermagem de reabilitação. O Alpha de Cronbach foi de 0,85, refletindo um bom nível de consistência interna. Foram analisadas seis dimensões da satisfação: satisfação com as chefias; satisfação com benefícios e recompensas; satisfação com a natureza do trabalho; satisfação com a comunicação; satisfação com a equipa e satisfação com os requisitos do trabalho. Foi realizado um estudo transversal analítico. Na análise estatística dos dados, recorreu-se à análise fatorial, ao coeficiente de correlação de Spearman, a testes paramétricos t-student para amostras independentes e One-Way ANOVA. Os resultados mostram que os enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação encontram-se ligeiramente insatisfeitos. Os fatores de insatisfação estão relacionados com benefícios e recompensas, requisitos do trabalho e com a comunicação. A natureza do trabalho e o relacionamento com a equipa são fatores com os quais obtêm maior satisfação. Em relação às chefias existe uma aproximação à satisfação. Relativamente à avaliação do grau de satisfação profissional global, concluiu-se que os enfermeiros que exercem funções nos Cuidados de Saúde Primários encontram-se mais insatisfeitos profissionalmente, do que os que exercem a sua atividade profissional ao nível hospitalar. Os enfermeiros que exercem cuidados gerais apresentam-se mais insatisfeitos do que os que exercem cuidados de especialidade. Também a idade e a remuneração pelo cargo desempenhado são fatores determinantes. Os enfermeiros mais jovens são os que se apresentam mais insatisfeitos. Os enfermeiros que não são remunerados pelo cargo desempenhado demonstram maior insatisfação profissional.
Resumo:
Buscou-se analisar a estrutura da representação social da autonomia profissional construída por enfermeiros na cidade de Petrópolis. Adotou-se como referencial a Teoria das Representações Sociais, de acordo com a abordagem estrutural. A coleta de dados foi realizada através da técnica de evocação livre ao termo autonomia profissional com 83 enfermeiros, 42 da rede básica e 41 da rede hospitalar. Os dados foram analisados através da construção do quadro de quatro casas. Os resultados indicam como possíveis elementos centrais da representação os termos conhecimento, conquista e responsabilidade e como elementos periféricos limitada, pouca e utopia.
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Os objetivos deste estudo foram: identificar as representações acerca dos fatores desencadeadores do estresse, atribuídos pelos profissionais de enfermagem, na atividade laboral; e discutir a influência destes na sua atividade laboral. Optou-se por um estudo descritivo com abordagem qualitativa, para o qual foram utilizadas as premissas das Representações Sociais, tendo os estudos realizados como referencial de análise. Para coleta utilizou-se como instrumento entrevista semiestruturada e individual. A análise foi através da técnica de análise de conteúdo, a fim de buscar elementos para a compreensão das imagens como representações dos profissionais de enfermagem, o significado dos fatores estressantes, e sua influência na atividade laboral. A população estudada vive e convive com a falta de condições de trabalho, escassez de recursos materiais e humanos, e ainda com pessoal não treinado; o trabalhador sente-se insatisfeito, com fadiga mental e física - situações que podem propiciar o aparecimento do estresse no desempenho das atividades laborais.
Resumo:
O estudo objetivou reconhecer a autonomia e a vulnerabilidade do enfermeiro no processo de implantação e implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), através de revisão bibliográfica integrativa, mediante análise de conteúdo. Dentre os artigos pesquisados, selecionaram-se 40 em conformidade com o foco, publicados entre 1998 e 2008. Os resultados apresentaram duas categorias de significados principais: Benéficos Associados à Prática da SAE (ao paciente, para a profissão e para a instituição) e Fatores Determinantes para a Implantação/Implementação da SAE (competência do enfermeiro, formação e ensino, registro-instrumentos, infra-estrutura e compartilhamento-construção coletivos). Na integração de ambas, destacou-se a autonomia no agir com liberdade e responsabilidade, na tomada de decisão com base científica e na conquista do valor de seu trabalho social, bem como a vulnerabilidade expressa pelas relações interpessoais, no desgaste gerado pelo estresse profissional e no risco inerente à assistência.
Resumo:
Estudo quantitativo com o objetivo de identificar estressores, nível de estresse dos enfermeiros, estado geral de saúde e formas de enfrentamento utilizadas pelos enfermeiros no ambiente de trabalho. Os dados foram coletados utilizando-se três instrumentos: formulário para levantamento de atividades diárias; inventário de estratégias de coping; inventário sobre o estado geral de saúde. A população deste estudo foi composta de 143 enfermeiros e a maioria encontra-se com baixo nível de estresse (55,25%) e com estado regular de saúde (50,35%). Em relação às formas de enfrentamento, identificou-se resolução de problemas como o fator de maior média. Concluindo, ações educativas devem ser incentivadas, a fim de disponibilizar ferramentas para que o profissional desenvolva estratégias de coping resolutivas em seu dia a dia, minimizando o efeito do estresse no seu estado de saúde e no seu trabalho.
Resumo:
A trajetória profissional dos egressos permite analisar, compreender e refletir sobre o ensino superior e as características inerentes ao mercado de trabalho. Os objetivos deste estudo foram: apreender e analisar percepções de egressos de curso de graduação em Enfermagem de instituição privada em relação ao processo de formação, frente às condições de inserção no mercado de trabalho e às demandas vivenciadas no cotidiano profissional. O método utilizado foi o Discurso do Sujeito Coletivo. Os 104 egressos foram divididos em três grupos de acordo com a atuação após a graduação. A análise dos discursos possibilitou uma reflexão aprofundada dessa formação, indicando a necessidade de revisão do projeto pedagógico, destacando o ensino voltado para o desenvolvimento de competências nas quatro dimensões do processo de cuidar: gerência, assistência, educação e pesquisa.
Resumo:
Objetivando conhecer a percepção do sofrimento moral vivenciado, relacionando frequência e intensidade, realizou-se pesquisa Survey, utilizando escala Likert variando de 0 a 6 pontos, com 124 enfermeiras em hospitais do sul do Brasil, no ano de 2008. Mediante questionário autoaplicável e análise fatorial, foram identificados e validados quatro constructos. Os resultados finais foram obtidos através de três diferentes análises: 1) estatística descritiva; 2) análises de variância 3) regressão múltipla. O constructo que apresentou maior intensidade de percepção de vivência do sofrimento moral foi a falta de competência na equipe de trabalho (4,55), seguido pela negação do papel da enfermeira como advogada do paciente (4,30), obstinação terapêutica (3,60) e desrespeito à autonomia do paciente (3,57). Em relação à percepção da frequência do sofrimento moral, destacou-se, novamente, o constructo falta de competência na equipe de trabalho (2,42), seguido da obstinação terapêutica (2,26), negação do papel da enfermeira como advogada do paciente (1,71) e desrespeito à autonomia do paciente (1,42).
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A trajetória profissional dos egressos permite analisar, compreender e refletir sobre o ensino superior e as características inerentes ao mercado de trabalho. Os objetivos deste estudo foram: apreender e analisar percepções de egressos de curso de graduação em Enfermagem de instituição privada em relação ao processo de formação, frente às condições de inserção no mercado de trabalho e às demandas vivenciadas no cotidiano profissional. O método utilizado foi o Discurso do Sujeito Coletivo. Os 104 egressos foram divididos em três grupos de acordo com a atuação após a graduação. A análise dos discursos possibilitou uma reflexão aprofundada dessa formação, indicando a necessidade de revisão do projeto pedagógico, destacando o ensino voltado para o desenvolvimento de competências nas quatro dimensões do processo de cuidar: gerência, assistência, educação e pesquisa.
Resumo:
Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB
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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB
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Pós-graduação em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB